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Lara camila da silva alves – medicina – 3º semestre 90% DOS CASOS DE HIPOTIREOIDISMO SÃO OCASIONADOS PELA DOENÇA DE HASHIMOTO: Doença autoimune com produções de anticorpos que atacam a tireoide, ocasionando um processo inflamatório na glândula, reduzindo sua função. • No hipotireoidismo subclínico o paciente só tem alteração na produção do TSH. O paciente tem TSH aumentado, mas o T3/T4 está normal, ou seja, o grau de inflamação ainda é suficiente para manter a produção hormonal. Na maioria das vezes, o hipotireoidismo subclínico irá desencadear o hipotireoidismo clínico com redução da produção hormonal. EXAMES LABORATORIAIS Sempre dosar a forma livre do T3 e T4 livres + TSH; TSH aumentado + T3 e T4 livres normais → hipotireoidismo subclínico TSH diminuído + T3 e T4 livres diminuídos → hipotireoidismo central. Dosagem de auto-anticorpos: • Anti-TPO (antitireoperoxidase): reduz ou aumenta a produção de T3 e T4; • Anti-Tg (anticorpos anti-tireoglobulina): tireoglobulina é uma substância precursora dos hormônios da tireoide. • TRAb (anticorpos anti-receptores de TSH) OBS: tanto pacientes que possuem Graves, quanto os que possuem Hashimoto devem apresentar Anti-TPO alterado, entretanto, o TRAb é um marcador principal da doença de Graves. TSH diminuído + T3 e T4 livres diminuídos → hipotireoidismo central. HIPERTIREOIDISMO Definição: síndrome clínica decorrente da síntese/secreção aumentada dos hormônios tireoidianos, que resulta na aceleração generalizada do organismo. Principais causas: • Doença de Graves • Inflamação da tireoide (tireoidite) devido a infecções virais ou outros motivos – como a tireoidite pós-parto; • Bócio multinodular tóxico – a presença dos nódulos aumenta a probabilidade de ter hipertireoidismo; • O consumo de iodo em excesso pode hiperestimular a tireoide, cursando com hipertireoidismo • Neoplasias Fatores de risco: • HF de hipertireoidismo; • É mais comum em mulheres jovens – lembre-se: o hipotireoidismo é mais comum em mulheres mais velhas (> 60 anos); Sintomas: perda de peso repentina (mesmo alimentando-se da mesma forma de sempre), taquicardia, arritmia e palpitações, aumento do apetite, ansiedade, irritabilidade e nervosismo, tremor nas mãos e nos dedos, suor excessivo, mudanças na menstruação, intolerância ao calor, mudanças no funcionamento do intestino (com evacuações frequentes), bócio ou nódulos na tireoide, fadiga e fraqueza muscular, dificuldade para dormir, afilamento da pele, perda de cabelo, inquietação, mixedema pré-tibial etc. A baixa do hormônio da tireoide faz com que os sinais que os outros hormônios recebem fiquem prejudicados, o que altera os ciclos menstruais. EXAMES LABORATORIAIS Sempre dosar a forma livre do T3 e T4 livres + TSH; TSH reduzido + T3 e T4 livres aumentados → hipertireoidismo primário (tireoidites); TSH aumentado + T3 e T4 livres normais → hipertireoidismo subclínico; Principal marcador auto-anticorpo: TRAb: anticorpo presente na doença de Graves, que age no receptor de TSH, estimulando a glândula. Em 95% dos casos de hipertireoidismo, a causa é a doença de Graves. Esses anticorpos não agem com regulação de feedback, ou seja, eles não param de ser produzidos quando há muito T3 e T4. A produção deles é aleatória. OBS: Quando há um aumento difuso da glândula, ou seja, não há um aumento pontual significa que há muita captação de iodo → Bócio difuso → doença de Graves; Importante pedir USG da tireoide: analisa tamanho, forma, hiperfluxo etc. USG com doppler: analisa o sangue circulante. LEMBRAR: bócio atóxico x bócio tóxico (o aumento do bócio está associado ao aumento da produção hormonal); Bócio nodular – bócio + nódulo que pode ser tóxico ou atóxico Bócio difuso –
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