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Primeiros Socorros Primeiros socorros Intervenção imediata e provisória, feita por pessoas sem conhecimento médico, ainda no local do fato, às vítimas de acidente, mal súbito ou enfermidades agudas e imprevistas até a chegada de recursos especializados, ou remoção da vítima para um Serviço de Atendimento Especializado. SAMU, 2013 SOCORRO A VÍTIMA Ausência de profissional ou pessoa com treinamento específico Atuação do leigo Fonte forsale-davi.blogspot.com Primeiros socorros Fonte slideplayer.com.br Manter a calma Garantir segurança pessoal Garantir proteção pessoal SOCORRO A VÍTIMA Agir dentro dos limites com rapidez Fonte sorisomail.com Lei de Omissão de Socorro – Artigo 135 do Código Penal Brasileiro – Decreto Lei 2848/40 Art. 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. SOCORRO A VÍTIMA Fonte forsale-davi.blogspot.com Procedimentos adequados Chamar por socorro especializado já é uma forma de prestação de socorro SOCORRO A VÍTIMA Acionar atendimento especializado Acalmar a vítima Passar informações sobre a cena Passar informações sobre os estado da vítima SOCORRO A VÍTIMA Atendimento inadequado pode agravar o estado da vítima Chamar ajuda Fontewww.jmaratona.com 11 11 Atendimento pré-hospitalar Viaturas do SAMU 12 12 Atendimento pré-hospitalar 13 13 Acidente/Trauma Fonte: teatrocristao.net Fonte: leiautdicas.com Parada cardiorrespiratória A parada cardiorrespiratória (PCR) pode ser definida como uma condição súbita e inesperada de deficiência absoluta de oxigenação tissular, seja por ineficiência circulatória ou por cessação da função respiratória. CAVALCANTE, 2006 Doenças cardiovasculares São responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas Brasil 308 mil pessoas faleceram principalmente de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). 60% dessas vítimas são homens, com média de idade de 56 anos. Brasil está entre os 10 países com maior índice de mortes por doenças cardiovasculares. Fonte: http://www.brasil.gov.br/saude/2011/09/doencas-cardiovasculares-causam-quase-30-das-mortes-no-pais .30/06/2014 . No Brasil, o infarto é responsável por 45% das mortes após os 45 anos de idade Fatores de risco Tabagismo, alimentação (consumo de sal) e sedentarismo. Idade, doenças como diabetes, hipertensão arterial e obesidade. Estimativa de 200.000 PCRs ao ano, sendo metade dos casos ocorrendo em ambiente hospitalar, e a outra metade em ambientes como residências, shopping center, aeroportos, estádios. Fonte: I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2013 Novas diretrizes American Heart Association (AHA) apresentou novas condutas com relação a reanimação cardiopulmonar (RCP). A cadeia de sobrevivência prevê reconhecimento imediato de ausência de resposta, acionamento do serviço médico de emergência e o início RCP e a realização eficaz das manobras o mais rápido possível. Imagem: www.late-ma.com.br Imagem: AHA//2015 RCP aplicada por socorrista leigo Todo socorrista leigo deve no mínimo aplicar compressões torácicas Coração Fonte: http://www.misodor.com/CORACAO.php Coração Fonte: www.manualmerck.net Coração Algoritmo RECONHECIMENTO Verificar se a vítima responde Verificar respiração Falta de resposta Ausência de respiração ou gasping Responsividade Chame o paciente pelo nome Utilize perguntas simples “Você está bem?” “Você consegue me ouvir?” Se não houver respostar bater ou apertar levemente o ombro repetindo as perguntas. Chamar ajuda Fontewww.jmaratona.com Chamar ajuda Se estiver sozinho, sem acesso a telefone celular, deixe a vítima e acione o serviço médico de emergência ou Peça que alguém acione o serviço Compressões cardíacas Fonte: dc406.4shared.com POSIÇÃO DAS MÃOS Localização Fonte: dc406.4shared.com Localização Traçar uma linha imaginária entre os dois mamilos da vítima e posicionar as mãos sobre a linha, ou Percorrer o arco costal com os dedos indicador e médio até a ponta do osso esterno (centro do tórax onde as costelas direita e esquerda se unem), posicionar as mãos acima desta localização. Posicionamento mãos Apoiar a região hipotenar de uma das mãos na metade inferior do esterno. Não comprimir o apêndice xifoide. Posicionar a outra mão por cima e entrelaçar os dedos. Os dedos podem ficar flexionados ou estendidos desde que não pressionem a caixa torácica da vítima, pois podem provocar lesões. Posição mãos Fonte: www.saudenoclique.com.br Braços Fonte: www.cardiominas.com.br Braços Fonte: www.cardiominas.com.br Circulação Para obter 100/120 compressões por minuto é necessário evitar interrupções e manter ritmo adequado. Frequência As compressões devem ser rápidas e fortes Circulação Frequência PERMITR O RETORNO TOTAL DO TORAX APÓS CADA COMPRESSÃO Queimaduras Conceitos Definição As queimaduras são lesões decorrentes de agentes que podem levar à destruição de tecidos corporais com consequente morte celular. 38 38 Queimaduras Etiologia Queimaduras térmicas Fogo, radiação solar, líquidos superaquecidos, substâncias inflamáveis como gasolina, álcool, e gás de cozinha. Queimaduras químicas Ácido muriático, soda caústica. Queimaduras elétricas Corrente elétrica. 39 39 Queimaduras 40 40 Queimaduras Classificação De acordo com o grau de penetração (profundidade) 41 41 Queimaduras Primeiro grau Ocorre lesão da camada superficial da pele (epiderme). Causa: Queimadura de sol. Os sinais são vermelhidão e dor leve. Descamam em 4 a 6 dias. 42 42 Queimaduras Queimadura de primeiro grau 43 43 Queimaduras Segundo grau Ocorre lesão das camadas mais profundas da pele (epiderme e parte da derme). Causas: Escaldadura, chamas, líquidos super aquecidos. Os sinais são vermelhidão, formação de bolhas, desprendimentos de camadas da pele, dor acentuada, hipersensibilidade a corrente de ar. Cicatrização das lesões entre 7 a 21 dias. 44 44 Queimaduras Queimadura de segundo grau 45 45 Queimaduras Terceiro grau Ocorre lesão de todas as camadas da pele e pode comprometer tecidos mais profundos(epiderme, derme, tecido subcutâneo, ossos, tendões). Causas: Chamas, corrente elétrica, substâncias químicas, substâncias inflamáveis (álcool e gasolina). 46 46 Queimaduras Terceiro grau É indolor devido destruição das fibras nervosas. O tecido apresenta-se enegrecido (carbonizado). Causam lesões irreversíveis com cicatrizes, tratamento cirúrgico (enxertia). 47 47 Queimaduras Queimadura terceiro grau 48 48 Queimaduras De acordo com a extensão Quanto maior a área de pele queimada, maior é a gravidade do estado da vítima. Para estimar a extensão de uma queimadura é aplicada a regra dos nove. 49 49 Queimaduras De acordo com a extensão Regra dos nove O corpo humano é dividido em partes e cada uma destas corresponde a um percentual. Quando esse percentual atinge mais de 18% há risco de choque devido a perda líquido, além de risco de infecções. 50 50 Queimaduras Extensão da queimadura 51 51 Queimaduras Ações: Extinguir a fonte de calor. Resfriar a área queimada Lavar as lesões com água limpa em temperatura natural ou com soro fisiológico para resfriamento da área queimada. Proteger a área queimada com pano limpo Não utilizar substâncias como cremes, pomadas, manteiga, pasta de dente, etc. 52 52 Queimaduras Remover roupas, anéis, joias, piercing e próteses. Devido ao edema (inchaço) esses objetos podem ficar presos. Informar se há áreas da face queimada como cílios, sobrancelha, pelos narinas) Substância química nos olhos lavar com água e proteger com gaze ou pano limpo. 53 53 Queimaduras/Choque elétrico Queimaduras de terceiro grau e por choque elétrico. Avaliar segurança do local, extinguir o fogo, utilizar proteção respiratória em caso de fumaça. Em caso de queimaduras elétricas desligar a rede elétrica antes de tocar no paciente. A vítima corre o risco de entrar em choque. Acionar serviço de emergência 54 54 Queimaduras Queimaduras de terceiro grau e por choque elétrico. Observar o rosto (queimaduras faciais, chamusqueamento dos cílios). Rouquidão indica lesão de vias aéreas. 55 55 Queimaduras Observar sinais de inalação de monóxido de carbono (cefaleia, tonturas, náuseas, pele e mucosa de coloração rósea ou cereja, taquicardia, taquidispneia). Não remover a roupa devido ao risco de romper bolhas. A roupa deve ser umedecida mesmo se estiver queimada. 56 56 Queimaduras /Tratamento Sugestão de vídeo: O que fazer quando ocorrem as queimaduras seegravee9 Publicado em 12/10/2011 http://www.youtube.com/watch?v=eZOfz2xZ5Gw Queimaduras /Prevenção Sugestão de vídeo: Filme institucional da Sociedade Brasileira de Queimaduras - Regional São Paulo Luiz Philipe Vana· Enviado em 12/12/2009 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=LBdHuBrRrbU#at=49 Queimaduras /Prevenção Sugestão de vídeo: Campanha para TV - Criança Segura - Tema: Queimadura 30" ONG CRIANÇA SEGURA Safe Kids Brazil Enviado em 22/04/2010 http://www.youtube.com/watch?v=Xjm4yZfLl5I&feature=player_embedded Queimaduras /Prevenção Sugestão de vídeo: Bombeiros Mirim de Joinville - Queimaduras Bombeiros Mirins de Joinville Publicado em 26/09/2012 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=eGU_xmFs7nc Bombeiros Mirins de Joinville - Fogo http://www.youtube.com/watch?v=Le4Jxl513Sk&feature=player_embedded Bombeiros Mirins de Joinville - Produtos Químicos http://www.youtube.com/watch?v=oXNO3Nv3sLE&feature=player_embedded Bombeiros Mirins de Joinville – Gás http://www.youtube.com/watch?v=06XWTl-e4GE&feature=player_embedded Engasgo OVACE significa obstrução de vias aéreas por corpo estranho. Etiologia Ocorre principalmente em crianças e bebês (leite, alimento sólidos, objetos) e em adultos com menor frequência (espinha de peixe, caroços de milho). https://www.youtube.com/watch?v=vnBVZ3DWQZM 61 61 Sinal de asfixia 62 62 Conduta Obstrução parcial (Vítima com tosse forte e consciente) Acalmar e estimular a vítima a continuar tossindo para eliminação do corpo estranho. Tanto em adultos como crianças não “bater” nas costas ou chacoalhar a vítima, esse procedimento pode levar ao deslocamento do corpo estranho para a traqueia. 63 63 Conduta Obstrução parcial (Vítima com tosse forte e consciente) Acompanhar a evolução. Caso a tosse se apresente fraca ou ineficaz, ou na presença de cianose e gemência intervir como obstrução total. 64 64 Conduta Obstrução total com vítima consciente Aplicar a manobra de Heimlich. 65 65 Manobra de Heimlich em adulto em pé ou sentado. Posicionar-se atrás da vítima com os pés afastados (um na frente do outro), formando uma base de apoio. 66 66 Manobra de Heimlich (posição do socorrista) 67 67 Inclinar o tronco da vítima em 45°. Envolver a vítima com os braços e posicionar as mãos contra o abdome da mesma (a altura deve ser a linha intermediária entre apêncide xifoide e cicatriz umbilical). Fechar uma das mãos e colocar contra o abdome da vítima com o polegar fechado. Agarrar o punho da mão fechada com a outra mão. 68 68 Posição das mãos em manobra de Heimlich com vítima consciente 69 69 Aplicar golpes rápidos para dentro e para cima e reavaliar. Essa manobra aplicada na região subdiafragmática aumenta a pressão torácica e favorece a eliminação do corpo estranho. 70 70 Direção do golpe da manobra de Heimlich 71 71 Atenção: Em gestantes e obesos realizar a compressão na porção inferior do tórax. 72 72 Manobra Heimlich Sugestão de vídeo: OVACE/HEIMLICH Socorro Bebe Engasgado 1º Socorros Rede Record Marcos Araujo Enviado em 07/01/2011 http://www.youtube.com/watch?v=18RMi3GQL9Q Acidentes por animais peçonhentos Acidentes por animais peçonhentos 74 74 Acidentes por animais peçonhentos 75 75 Acidentes por animais peçonhentos 76 76 Prevenção de acidentes com Aninhais peçonhentos Sugestão de vídeo: Prevenção de Acidentes com Animais Peçonhentos FUNDACENTRO MTE Publicado em 14/06/2013 https://www.youtube.com/watch?v=d-AaC3tQ864 Hemorragias externas É a perda de sangue que ocorre devido o rompimento dos vasos. Conduta: Estancar a hemorragia, comprimir o ferimento (compressão local) Se não houver fratura, no caso de membros manter elevado Se o sangramento persistir realizar compressão das artérias Não remover a pressão ou ficar olhando para verificar se parou o sangramento. Hemorragias externas Crise convulsiva Conceito É caracterizada por contrações involuntárias dos músculos esqueléticos que são estimulados pelo sistema nervoso central. 80 80 Crise convulsiva Fisiopatologia Tem início e fim bruscos, normalmente é de curta duração. Podem ser generalizadas quando os hemisférios cerebrais estão envolvidos desde o início ou parciais, onde apenas uma parte do hemisfério cerebral é ativada. 81 81 Crise convulsiva Etiologia Epilepsia Lesões neurológicas Medicamentos Traumatismos cranioencefálicos Tumores Tétano Intoxicações 82 82 Crise convulsiva Sintomas Movimentos tônico/clônicos (movimento involuntário dos músculos). Perda da consciência Contração de mandíbula (pode ocorrer mordedura de língua) Incontinência urinária Sialorreia Queda abrupta (risco de ferimentos e fraturas) 83 83 Crise convulsiva Após a crise ocorre estado de sonolência e desorientação. 84 84 Crise convulsiva Crise convulsiva 85 85 Crise convulsiva Tratamento pré-hospitalar Colocar a vítima em local seguro (longe de piscina, fogo) Retirar objetos ao redor que ofereçam riscos Proteger a cabeça sem imobiliza-la (colocar um apoio) Lateralizar a cabeça em caso de sialorreia 86 86 Crise convulsiva Afrouxar as roupas se necessário. Observar a respiração Afastar os curiosos. Não tente introduzir nada na boca do paciente durante a crise. 87 87 Crise convulsiva Atendimento pré-hospitalar 88 88 Crise convulsiva Atendimento pré-hospitalar 89 89 Crise convulsiva Sugestão de vídeo: Epilepsia: como ajudar uma pessoacom convulsão? tvminhavida Publicado em 01/08/2012 http://www.youtube.com/watch?v=eRXYfo_9UGY Síncope/Desmaio Conceito É a perda súbita e temporária da consciência (evento de curta duração). 91 91 Síncope/Desmaio Etiologia É ocasionado por deficiência na circulação cerebral de forma repentina, ocorre hipoperfusão cerebral (diminuição do fluxo sanguíneo cerebral). 92 92 Síncope/Desmaio Etiologia Pode ocorrer em consequência de vários fatores: Jejum prolongado Hipoglicemia Permanência em locais abafados, em multidões. Alterações emocionais (reação a emoções fortes/fatores estressantes) 93 93 Síncope/Desmaio Etiologia Arritmias Infarto agudo do miocárdio Excesso de sol Diabetes A síncope pode ocorrer diante da realização de um procedimento (coleta de sangue ou aplicação de medicamentos via intravenosa). 94 94 Síncope/Desmaio Sinais e sintomas Perda da consciência acompanhada de queda da vítima. Relaxamento muscular Fraqueza Tontura Suor frio Palidez Respiração superficial 95 95 Síncope/Desmaio Queda em consequência de síncope 96 96 Síncope/Desmaio Conduta Posicionar a vítima de barriga para cima com as pernas elevadas Chamar a vítima com toque suave. Lateralizar a cabeça e retirar corpos estranhos se houver. Afrouxar roupas Manter o local livre da circulação de pessoas Manter a vítima em local arejado 97 97 Síncope/Desmaio Posicionamento da vítima 98 98 Síncope/Desmaio Posicionamento da vítima 99 99 Síncope/Desmaio Conduta Atenção: a vítima deve recobrar a consciência em segundos. Observar rigorosamente a respiração e os batimentos cardíacos. Caso algum deles estiver abolido iniciar manobras de suporte básico de vida. Chame ajuda. 100 100 Síncope/Desmaio Prevenção Em alguns casos, sinais antecedem a síncope. Estes sinais se identificados podem evitar sua ocorrência. São eles: Tontura, palidez, escurecimento da visão, dificuldade respiratória, sudorese fria e pele pegajosa, relaxamento muscular com dificuldade para manter-se em pé ou sentado. 101 101 Síncope/Desmaio Para melhorar a oxigenação cerebral colocar a vítima sentada em uma cadeira, com os braços estendidos entre as pernas separadas. Empurrar a cabeça para baixo segurando na região occipital, solicitar para que a vítima tente elevar a cabeça, realizando assim pressão. Essa manobra auxilia o deslocamento de sangue para a região cerebral. 102 102 Síncope/Desmaio Manobra com a vítima sentada 103 103 Síncope/Desmaio A Histeria tem como sinais tremor de pálpebras e respiração profunda e suspirosa. Neste caso, não melhora com as manobras empregadas para favorecer oxigenação cerebral. 104 104 Síncope/ Desmaio Sugestão de vídeo: Desmaio: saiba como prestar socorro a uma vítima tvminhavida Publicado em 02/08/2012 http://www.youtube.com/watch?v=skp8etS8Nl0 Posição lateral/recuperação Fraturas Conceitos Fratura é a interrupção (lesão/quebra) da continuidade do osso, causada por pancada, queda ou força forte aplicada. 108 108 Fraturas Classificação Fechada: Não há lesão aberta dos tecidos circunvizinhos (solução de continuidade). Aberta: Ocorre lesão de partes moles (pele, mucosa, músculo) levando a comunicação do osso com o meio exterior 109 109 Fraturas Tipos de fratura 110 110 Fraturas Sinais e sintomas Dor (espontânea ou à palpação) Edema Deformidade Perda da função Hematoma Diminuição da perfusão periférica e de pulso distal 111 111 Entorse/Luxação Outras situações que necessitam de imobilização: Entorse: Está associada a uma sobrecarga grave, estiramento ou laceração da cápsula articular, ligamentos e tendões. Aplicação de gelo, imobilizar Luxação: Ocorre uma separação completa das superfícies articulares, perdendo a aproximação. Ocorre com mais frequência nos ombros, cotovelos, mandíbulas e dedos. Imobilizar 112 112 Fraturas Atendimento pré-hospitalar Se o socorrista não possui experiência em imobilização, acalme a vítima, rasgue ou corte a roupa, na presença de sangramento faça compressão direta sem movimentar o membro. Aguarde ajuda. 113 113 Imobilização de fraturas Sugestão de vídeo: Trabalho de fraturas e imobilização.wmv Marcelo Oliveira Enviado em 05/12/2009 http://www.youtube.com/watch?v=901JK8n5jtw Intoxicações e envenenamentos Conceitos Tóxico ou veneno é qualquer substância capaz de levar a alterações (efeitos sistêmicos) se introduzida no organismo. A intoxicação ocorre em pessoas sadias que entram em contato com as substâncias, esse contato pode ocorrer por mau uso, abuso ou acidentalmente (crianças). 115 115 Intoxicações e envenenamentos Conceitos A substância pode ser ingerida, inalada, absorvida ou aplicada a pele. As substâncias podem ser de uso industrial, doméstico, agrícola, automotivo e até mesmo de uso humano (medicamentos). A maioria dos atendimentos em emergência ocorre por tentativa de suicídio e intoxicações acidentais em crianças. 116 116 Intoxicações e envenenamentos Intoxicação acidental 117 117 Intoxicações e envenenamentos Plantas tóxicas 118 118 Intoxicações e envenenamentos Sinais e sintomas Manifestações neurológicas Delírios Alucinações Convulsões (cocaína, cânfora, benzeno) Inconsciência Coma 119 119 Intoxicações e envenenamentos Manifestações gástricas Náuseas e vômitos Diarreia Sialorreia ( amônia, bário, organofosforados) Dor abdominal 120 120 Intoxicações e envenenamentos Manifestações respiratórias (Alterações ritmo, frequência e profundidade). Respiração superficial e até apneia (barbitúricos). 121 121 Intoxicações e envenenamentos Atendimento pré-hospitalar Reconhecer se é caso de envenenamento. Na ausência de informações observar alguns aspectos que sugerem intoxicação: Vidros ou embalagem de drogas em poder da vítima ou perto da pessoa Evidência na boca da vítima de ingestão de folhas ou frutos venenosos 122 122 Intoxicações e envenenamentos Atendimento pré-hospitalar Avaliar responsividade da vítima, respiração. Se necessário realizar reanimação cardiopulmonar. 123 123 Intoxicações e envenenamentos Atendimento pré-hospitalar Entrar em contato com a emergência ou Centro de Assistência toxicológica e passar as seguintes informações: Idade do paciente Peso do paciente 124 124 Intoxicações e envenenamentos Atendimento pré-hospitalar Como foi o contato com o produto Há quanto tempo foi a exposição Os sintomas que o paciente está apresentando Informações sobre o produto – Tenha a embalagem em mãos Um número de telefone para contato 125 125 Intoxicações e envenenamentos Assistência Toxicológica Nacional 0800 722 6001 – Atendimento 24 horas 126 126 Intoxicações e envenenamentos CEATOX/ SP Fone: 0800 014 8110 http://www.ceatox.org.br/ 127 127 Intoxicações e envenenamentos Assistência Toxicológica Nacional 128 128 Intoxicações e envenenamentos Conduta em caso de ingestão: Não provocar vômitos e não dar nada para a vítima beber até receber orientações ou certificar-se da substância ingerida. O vômito está contraindicado em casos de inconsciência, convulsão, ingestão de substâncias caústicas e derivados de petróleo. Em caso de ingestão por água sanitária a ingestão de leite pode aumentar a superfície da lesão. 129 129 Intoxicações e envenenamentos Inalação: Retirar a vítima do local contaminado e colocar em local arejado Observar condições respiratórias e realizar reanimação cardiopulmonar se necessário. Manter o paciente calmo se consciente. Aguardar socorro especializado 130 130 Intoxicações e envenenamentos Contato com a pele Lavar a área com água corrente Retirar a roupa do local afetado sob água corrente. 131 131 Adulto Batimentos cardíacos por minuto Mulher 65 a 80 Homem 60 a 70 Movimentos respiratórios por minuto Mulher 18 a 20 Homem 15 a 20 PORTO, A. Curso didático de enfermagem, 2010. Adulto Batimentos cardíacos por minuto Mulher 65 a 80 Homem60 a 70 Movimentos respiratórios por minuto Mulher 18 a 20 Homem 15 a 20 PORTO, A. Curso didático de enfermagem, 2010. Incidência de queimaduras Grupos Causas Crianças Escaldamento (manipulação de líquidos quentes por curiosidade) Violência doméstica Adulto Homem Ambiente de trabalho Mulher Acidentes na cozinha Acidentes com botijão de gás Geral Utilização de álcool líquido Incidência de queimaduras Grupos Causas Crianças Escaldamento (manipulação de líquidos quentes por curiosidade) Violência doméstica Adulto Homem Ambiente de trabalho Mulher Acidentes na cozinha Acidentes com botijão de gás Geral Utilização de álcool líquido Em caso de acidentes por animais peçonhentos acionar o serviço de emergência imediatamente. Se possível capturar o animal e encaminha -lo junto com a vítima para identificação do mesmo e adequação do tratamento. Primeiros socorros Lavar o local afetado com água ou água e sabão. Manter a vítima deitada com o local afetado abaixo do nível do coração Retirar anéis Em caso de acidentes por animais peçonhentos acionar o serviço de emergência imediatamente. Se possível capturar o animal e encaminha-lo junto com a vítima para identificação do mesmo e adequação do tratamento. Primeiros socorros Lavar o local afetado com água ou água e sabão. Manter a vítima deitada com o local afetado abaixo do nível do coração Retirar anéis Condutas inadequadas Procedimentos como garroteamento, sucção, escarificação para extração do veneno podem levar a edema acentuado e lesões cutâneas. Não corte ou fure o local da picada Não passe substâncias (pó de café, folhas, fumo) Não faça torniquete Condutas inadequadas Procedimentos como garroteamento, sucção, escarificação para extração do veneno podem levar a edema acentuado e lesões cutâneas. Não corte ou fure o local da picada Não passe substâncias (pó de café, folhas, fumo) Não faça torniquete
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