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GUILHERME REZENDE CARDOSO 
R.A.: 2889053 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
GUILHERME REZENDE CARDOSO 
R.A.: 2889053 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
Trabalho entregue por meio do 
sistema “blackboard” para a 
avaliação no Centro Universitário 
das Faculdades Metropolitanas 
Unidas. 
 
 Sala: 3106A04 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
DO CARÁTER EXTRACONCURSAL DOS CRÉDITOS FALIMENTARES 
DECORRENTES DE OBRIGAÇÕES CONTRAÍDAS PELO DEVEDOR 
DURANTE A RECUPERAÇÃO JUDICIAL 
Os créditos extra concursais, são satisfeitos com o produto da liquidação 
dos ativos da Massa Falida com prioridade em relação aos créditos concursais, 
já existentes por ocasião da decretação da falência ou do pedido de recuperação 
judicial convolada em falência. Há uma exceção quando se fala dos créditos 
contraídos durante a recuperação judicial, são créditos que foram constituídos 
em razão da arrecadação, liquidação dos ativos da Massa Falida, e do 
pagamento dos credores. O decreto Lei 7661/1945 prevê que a falência e a 
concordata, tinham como fator preponderante a punição do devedor frente aos 
credores, o que substancialmente inverteu -se com a Constituição Federal de 
1988, e com a Lei 11.101/2005, no qual destaca-se no Art. 47: (...) 
“Promover a preservação da empresa, 
sua função social o estimulo ao 
desenvolvimento econômico ” (...) 
O Artigo 67 da LRF estabelece que “os créditos decorrentes de obrigações 
contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial, inclusive aqueles 
relativos às despesas por exemplo com fornecedores, de bens ou serviços e 
contratos de mútuo, estes serão considerados extraconcursais, em caso de 
decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no art. 
83 desta Lei”. A prioridade no tratamento conferido aos credores que 
continuarem a contratar com empresário, durante a sua recuperação judicial, é 
asseguradora pela legislação de modo a se incentivar que não haja a 
interrupção do fornecimento de mercadoria ou serviços justamente no período 
em que o empresário devedor, mas o necessita, independentemente de qualquer 
garantia, assim, os credores que tiverem contratado serviços e ou o empresário 
tiver contratado neste período, credores extra concursais e serão com prioridade 
em relação aos demais credores. Nesta decisão, o legislador pretendeu, ciente 
de que a majoração do risco experimentada por aqueles que negociam com a 
sociedade empresária em crise poderia contribuir para o insucesso da 
recuperação, assim estimulando o fornecedor/credor a continuar mantendo 
relações comerciais com o devedor. 
 
 
ASPECTOS PROCESSUAIS DA DECRETAÇÃO DE INEFICÁCIA E DA AÇÃO 
REVOCATÓRIA FALIMENTAR 
À luz dos artigos 129 e 130 da LRF, no qual podem os observar que há 
uma tradicional distinção entre atos ineficazes em relação à massa e atos 
revogáveis. A abrangência que o legislador conferiu a essa diferenciação, 
reproduzindo-a em outros dispositivos, poderia levar à conclusão de que nas 
hipóteses indicadas no artigo 129 os atos seriam declarados ineficazes, assim 
ocorreria a nulidade quando houvesse atos fraudulentos entre o devedor e 
aquele que fora contratado, nos termos do artigo 130. “(...) natural é que deem 
denominações que propriamente as individualizam, e a principal diferença de 
suas finalidades. Demasiadamente, não será então que a uma se haja como 
ação revocatória por ineficácia; e a outra se qualifique de ação revocatória, por 
fraude (...)” O que é pretendido nesta ação revocatória falimentar, ação que se 
provém do Direito Falimentar, é subtrair o efeito de determinados atos praticados 
pelo devedor, retirando-os da eficácia, mas somente o que diz respeito à massa 
falida, sem anulá-los totalmente. A doutrina reconhece que estão ressalvadas as 
doações de pequena monta, comumente realizadas em favor de associações de 
assistência ou de cultura, bem como aquelas destinadas à publicidade. As ações 
revocatórias por ineficácia são tidas como natural objetivos, razão pela qual não 
será requerido a presença do “fraudulento”, entre as partes, para a decretação 
de sua ineficácia junto à massa falida, porém não será necessário investiga, se 
o terceiro tinha boa-fé ou não par a com o empresário e devedor, basta que 
ocorra alguma das situações previstas nos incisos do artigo 129 da LRF e tal fato 
tenha ocorrido no lapso temporal do termo legal de falência ou nos dois anos 
anteriores da quebra, a depender do inciso, para a sua admissibilidade. Além do 
mais, a ineficácia destes atos pode ser declarada até mesmo no curso de um 
processo e ofício, pelo Juiz. A Ação Revocatória, poderá ser proposta por 
quaisquer credor, p elo Ministério Público, ou pelo administrador judicial no prazo 
de 3 (três) anos contados da decretação da falência, podendo ter como sujeitos 
passivos, nos termos do artigo 133 da Lei 1.101/2005, todos os que figuraram 
no ato ou que por efeito d ele foram pagos, garantidos, ou beneficiado s, todos 
os terceiros adquirentes, se tiveram conhecimento, da intenção do devedor de 
prejudicar os credores e os herdeiros ou legatários das pessoas acima indica 
das. Como se pode concluir, a ação revocatória tem a finalidade de declarar a 
 
 
ineficácia dos atos praticados com a intenção de frustrar a execução concursal 
do processo de falência, o qual estabelece tratamento igualitário entre o credor 
es referente as classes que pertencerem. Portanto, tais atos estão sendo 
considerado s ineficazes, não irão produzir quaisquer efeitos perante a massa 
falida. 
RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA DE PEQUENAS E MICROEMPRESAS – A LEI 
COMPLEMENTAR N. 147/2014 
Com relação às pequenas empresas (de pequeno porte) e 
microempresas, a Lei nº 11.101/20 05 prevê o instituto da Recuperação Judicial 
especial, o qual possui requisitos e condições de concessão diferenciados em 
relação à recuperação judicial comum ou ordinária. Há um tratamento 
diferenciado nestes casos, pois apesar de sua importância no mercado, as 
microempresas e empresas de pequeno porte dificilmente poderiam competir 
com agentes econômico s poderosos em pé de igualdade se não fosse o 
tratamento diferenciado, mais simplificado no cumprimento de suas obrigações, 
determinado pela constituição. A reforma da Lei nº 11.101/2005, não excluiu o 
benefício de recuperação em modelo especial para as microempresas e 
empresas de pequeno porte. Os aspectos essenciais que fluem da recuperação 
judicial destes tipos de empresas, tornam este plano especial simplificado, sem 
muitas burocracias, princípio da oralidade, direção democrática dos interesses 
em disputa para que se alcance um denominador comum. É discutido 
amplamente, o papel do governo nestes casos, isto porque no direito comparado, 
o próprio Estado, mediante seus agentes de fomento, disponibiliza recursos para 
as empresas em dificuldade. Tendo em vista que, em outros países, o Estado 
concede financiamento, e a grande maioria consegue pagá-lo em alguns anos. 
Isso mostra que, par a “driblar” as crises sociais, provocadas pela famigerada 
extinção da empresa, o procedimento da Recuperação Judicial deve apresentar 
um custo-benefício significativo. 
Pode-se concluir, diante da análise anteriormente feita, que a Falência se 
caracteriza especificamente quando a empresa está enfrentando graves 
desafios financeiros que a impedem de saldas todas as suas obrigações. Já a 
Recuperação Judicial, visa favorecer medidas para que o processo de falência 
seja evitado. O caminho da Recuperação Judicial Econômica é feito de forma 
 
 
lenta e não é um caminho pela qual toda empresa deseja passar, por isso, além 
de demonstrar o que significa falência empresarial e recuperação judicial, é de 
suma importância ressaltar que a empresa deve fazer o máximo para que evite 
chegar a este ponto.