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Roteiro exame fisico abdome

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Gabriela	Gomes	Vieira	-	UERJ	
	
	
	
1. Inspeção		
2. Ausculta	
3. Percussão		
4. Palpação	
	
INSPEÇÃO	
Ø Tipo	 de	 abdome:	 plano,	 escavado,	
globoso,	 distendido,	 gravídico,	 batráquio,	
abdome	em	avental,	em	tábua.	
	
Ø Cicatrizes	
	
Ø Herniações:	 devemos	 descrever	 sua	
localização	(linha	Alba,	linha	semilunar..)		
• Manobra	 de	 Valsalva:	 expiração	
forçada.	
• Manobra	de	Smith	Bates:	contrair	
a	musculatura	abdominal	
	
Ø Circulação	colateral:	observar	presença	de	
circulação	 colateral	 e	 identificar	 se	 é	
portal,	veia	cava	inferior	ou	superior.	
	
Ø Alterações	na	pele	e	lesões		
• Telangiectasias		
	
	
	
• Equimose	
• Sinal	 de	 cullen:	 equimose	
periumbilical	 (pancreatite	
necrosante	 e	 gravidez	 ectópica	
rota).	
• Sinal	de	Grey-Turner:	equimose	nos	
flancos	(pancreatite	necrosante).	
• Estrias	 violáceas:	 síndrome	 de	
Cushing.	
	
Ø Posição	do	paciente		
• Posição	antálgica:		
o colecistite	 aguda:	 mãos	 no	
hipocôndrio	direito	
o Gastroenterite:	 mãos	 no	
abdome	(cólica)	
o Apendicite	 aguda:	
flexionado,	 sem	 esticar	 a	
perna		
	
Ø Movimentos	do	abdome	
• Movimentos	respiratórios	
• Movimentos	peristáltico	
• Pulsações		
	
Ø Abaulamentos:	 dizer	 localização	 e	
extensão		
Ø Retrações		
	
AUSCULTA	
Feita	nos	4	quadrantes.	Ausculta	cerca	de	1	minuto	
cada	um.	
	
Ø Peristalse	
Frequência	 normal:	 5-30	
peristalse	por	minuto.	
	
Ouviu	 peristalse?	 Passa	
para	 o	 próximo	
quadrante.	
Não	 ouviu?	 Fica	 de	 2-5	
minutos	para	dizer	que	é	aperistalse.	
	
-	Peristalse	aumentada:	fome,	diarreia,	fase	inicial	
da	obstrução	intestinal.	
-	 Peristalse	 diminuída:	 fase	 tardia	 da	 obstrução	
intestinal.	
Roteiro	Exame	Físico	Abdome	
Gabriela	Gomes	Vieira	-	UERJ	
-	 Peristalse	 abolida:	 íleo	 paralítico,	 pós-
operatório.	
	
Ø Atrito	
Normalmente	 em	 inflamação	 de	 superfície	
peritonial	 de	 fígado	 ou	 baço,	 tumor	 ou	 abcesso	
hepático,	pós	biópsia	hepática,	infarto	ou	abcesso	
esplênico.	
	
Ø Sopros	
Indicam:	aneurisma	ou	estenose	
Ausculta:	artéria	aorta,	renais,	ilíacas	e	femorais.	
	
PERCUSSÃO		
Som	predominante	no	abdome:	timpânico		
Fígado:	som	maciço		
	
Ø Percussão	do	abdome	
Percute	 o	 paciente	 em	 decúbito	 dorsal	 indo	 do	
mesogastro	para	a	periferia.	
	
-	Macicez	móvel	de	decúbito:	Em	decúbito	dorsal	
é	timpânico	no	mesogastro	e	maciço	nos	flancos.		
Em	decúbito	 lateral:	 flanco	oposto	ao	encostado	
na	maca	fica	timpânico	e	no	mesogastro	fica	mais	
maciço.	
	
-	Sinal	do	piparote:	Paciente	com	a	lateral	da	mão	
na	linha	mediana,	você	percute	um	lado	e	sente	a	
onda	do	outro.	Isso	se	tiver	líquido.	
	
-	 Sinal	 da	 poça:	 Posição	 genupalmar	 e	 percute	
região	periumbilical	(região	fica	maciça).	
	
Ø Hepatimetria	
Normal:	6-12	cm	
	
Cima	para	baixo:	Ângulo	de	Louis	->	2°	EICD	e	LHC	
->	inicia	a	percussão	indo	de	um	EI	para	outro	->	
percebe	 transição	 do	 som	 claro	 atimpânico	 do	
pulmão	para	o	maciço	do	fígado	->	marca	o	local.	
	
Baixo	 para	 cima:	 Crista	 ilíaca	 direita	 ->	 inicia	
percussão	 na	 LHC	 ->	 percebe	 a	 transição	 do	
timpânico	para	maciço	->	marca	o	local.	
	
Juntando	os	dois	você	tem	o	tamanho	do	fígado.	
	
• Sinal	de	Torres	Homem:	percussão	
dolorosa	sobre	loja	hepática		
• Sinal	de	Joubert:	timpanismo	onde	
era	 pra	 ser	 maciço.	 Ruptura	 de	
víscera	oca.	
• Sinal	 de	 Chilaiditi:	 timpanismo	
causado	por	flexura	direita	do	colo	
sobre	o	fígado.	
	
Ø Espaço	de	Traube	
Rebordo	 costal	 esquerdo,	 linha	 axilar	 anterior	
esquerda	e	6°	EICE.	
Pode	colocar	todos	os	dedos	da	mão	e	percutir.	
	
Esplenomegalia,	estômago	cheio,	ascite	volumosa,	
adenocarcinoma	 gástrico,	 aumento	 do	 lobo	
esquerdo	hepático,	derrame	pleural	esquerdo	são	
causas	de	macicez	no	espaço	de	traube.	
	
PALPAÇÃO	
Ø Palpação	superficial		
Avalia	 hipersensibilidade	 ao	 toque,	 herniações,	
massas,	 tensão	 de	 parede,	 visceromegalias	 e	
alteração	no	tecido	muscular	subcutâneo.	
	
É	feita	com	o	2°,	3°	e	4°	dedo	da	mão	em	que	são	
feitos	movimentos	circulares.	
	
Ø Palpação	profunda	
Identificar	vísceras	e	massas.	Importante	observar	
as	seguintes	características:	
• Localização		
• Tamanho	
• Forma	
• Consistência		
• Mobilidade	
• Variação	respiratória	
Som	normal:	timpânico	
Som	anormal:	maciço	
Gabriela	Gomes	Vieira	-	UERJ	
• Superfície		
• Dor	
• Pulsações	
	
É	 feita	 com	 os	 mesmo	 dedos	 das	 palpação	
superficial,	mas	fazendo	movimento	de	vai	e	volta	
de	 forma	 profunda	 (pode	 usar	 outra	 mão	 para	
auxiliar).	
	
Ø Palpação	do	fígado	
Tem	que	descrever:	
• Tamanho:	melhor	é	a	hepatimetria	
• Borda:	fina	ou	romba	
• Superfície:	lisa	ou	irregular	
• Sensibilidade:	doloroso	ou	indolor	
• Consistência:	 fibroblastica/normal,	
firme/aumentada	 ou	
mole/diminuída		
	
Faz	a	palpação	profunda	desde	a	fossa	ilíaca	direita	
em	direção	ao	fígado.	
	
Manobra	de	Methieu	ou	em	garra:	as	duas	mãos	
no	rebordo	costal	direito	como	em	garra	mesmo.	
Pede	 para	 o	 paciente	 inspirar	 profundamente	 e	
sentimos	a	mobilidade	do	fígado.	
	
Hepatomegalia:	aumento	do	tamanho	do	fígado.	
Insuficiência	 ventricular	 direita,	 pericardite	
constritiva,	 malária,	 hemocromatose	 e	
hepatopatia	 agudas	e	 crônicas	por	 vírus	e	álcool	
pode	causa	hepatomegalia.	
	
Refluxo	 hepatojugular:	 compressão	 profunda	
abaixo	do	rebordo	costal	direito,	isso	vai	aumentar	
a	turgência	jugular.	
	
Ø Palpação	do	baço	
Normal:	não	é	palpável		
Palpável	em	esplenomegalia.	
	
Paciente	 em	 decúbito	 dorsal,	 faz	 a	 palpação	
profunda	da	fossa	ilíaca	direita	em	direção	ao	baço	
(na	diagonal),	seguida	da	fossa	ilíaca	esquerda	em	
direção	ao	baço.	
	
Posição	 de	 Schüsller:	 decúbito	 lateral	 direito,	
perna	direita	estivada	e	esquerda	fletida	e	braço	
na	frente	do	tronco.	Faz	a	palpação	profunda	ou	
em	garra.	
	
Esplenomegalia:	aumento	do	tamanho	do	baço.	
o Grau	I:	sob	o	rebordo	costal	esquerdo	-	RCE	
o Grau	II:	entre	o	RCE	e	a	cicatriz	umbilical	
o Grau	III:	abaixo	da	cicatriz	umbilical	
	
Ø Palpação	dos	rins	
Normal:	não	costumam	ser	palpável	
Situações	 em	 que	 são	 palpáveis:	 distopia	 renal,	
rins	policístico,	hidronefrose	e	tumor	renal.	
	
Manobra	de	Israel:	em	decúbito	lateral,	faz	a	mão	
em	pinça	(uma	na	frente	e	outra	na	lombar)	
	
Manobra	de	Guyon:	em	decúbito	dorsal,	uma	mão	
do	dorso	e	outra	na	frente	fazendo	movimento	de	
palpação	profunda.	
	
Manobra	 de	 Goelet:	 paciente	 na	 cadeira	 com	 a	
perna	fletida,	uma	mão	no	dorso	e	outra	palpando	
na	frente.	
	
Ø Palpação	de	massas	pulsáteis		
Pulsar	para	cima:	massa	
Pulsar	para	os	lados:	aneurisma	
	
DESCRIÇÃO	DO	EXAME	NORMAL	
Abdome	 atípico,	 ruídos	 hidroaéreos	 presentes,	
timpânico	 à	 percussão,	 traube	 livre	 (ou	
timpânico),	flácido	a	palpação,	indolor	a	palpação	
superficial	 e	 profunda,	 sem	 massas	 ou	
visceromegalias,	hepatimetria	na	LHCD	de	10cm,	
fígado	impalpável	abaixo	do	rebordo	costal	e	baço	
impalpável.	
	
REFERÊNCIAS:	
1. Livro	Semiologia	médica	–	Rocco	
2. Propedêutica	médica	-Bates	
3. Aulas

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