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Exame Físico Abdominal

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Exame Físico AbdominalExame Físico Abdominal
ANAMNESEANAMNESE
•Disfagia
•Odinofagia
•Pirose
•Dor abdominal
•Anorexia
•Náuseas/Vômitos
•Perda de peso
•Hematêmese/Melena 
•Enterorragia
•Hematoquezia
•Icterícia
•Polaciúria/Poliúria/Nictúria
•Incontinência Urinária
•Oligúria/Anúria
•Constipação/Diarréia 
No quadrante superior direito (QSD): Maior parte do fígado; vesícula biliar; parte dos intestinos
delgado e grosso, parte do pâncreas e do estômago.
No quadrante superior esquerdo (QSE): Baço, maior parte do estômago, partes dos intestinos
grosso e delgado, parte do pâncreas e do fígado. 
No quadrante inferior esquerdo (QIE): Apêndice, partes dos intestinos grosso e delgado. 
No quadrante inferior direito (QID): Partes dos intestinos delgado e grosso, parte do ovário.
DIVISÕES DO ABdome:DIVISÕES DO ABdome:
@majunamed
Forma do abdome
Simetria
Pele: coloração, edema, estrias
Distribuição de pelôs 
Cicatrizes, abaulamentos e retrações
Circulação colateral (se tem presença de
cabeça de medusa - típico de pacientes etilistas
crônicos)
Localização do umbigo e Herniações
Sinal de Grey Tuner: equimose em região de
flancos
Sinal de Cullen: equimose periumbilical
DIVISÕES anatomicas DO ABdome:DIVISÕES anatomicas DO ABdome:
INSPEÇÃO AUSCULTA PERCUSSÃO PALPAÇÃO
inspeção
INSPEÇÃO ESTÁTICA
Abdome plano - normal ou atípico
Abdome pendular ou ''em avental''-
obesidade de longa duração
Abdome batráquio - ascite
Abdome globoso - obesidade,
pneumoperitônio e ascite.
Abdome escarvado
- distúrbios
alimentares
*Primeiro se deve fazer
a ausculta depois a
percussão
Tipo respiratório (abdominal, torácico, toracoabdominal)
Movimentos peristálticos (raramente são vistos, apenas em pacientes muito
magros, indicam obstrução com hiperperistaltismo)
Pulsações (da aorta abdominal-em região de epigástrio e mesogástrio, visível em
pacientes de abdome plano-essa pulsação é normal mas não vai ser visível em todo
paciente)
Hérnias - Epigástricas, inguinal (pode ser bilateral), umbilical e femoral (pode ser
bilateral).
INSPEÇÃO DINÂMICA
ausculta
*AUSCULTA: avaliar a motilidade intestinal
*Ausculta aorta abdominal, artérias renais e artérias ilíacas
RUÍDOS HIDRO-AÉREOS
Exacerbação - Diarreia e início de obstrução intestinal. � 
Redução - Íleo paralítico e obstrução (fases finais). �
Borborigmo - Gorgotejo alto e prolongado. - Aumento da motilidade intestinal. � 
Gargarejo - Exacerbação do borborigmo (bolhas grossas). 
NORMAL/FISIOLÓGICO
•RHA
•Estalidos e gorgolejos (sons de água)
•Frequência – 5 a 34 por minuto
•avaliar 2 pontos distintos em ambos hemiabdomes, 
por 1 minuto
**DICA: auscultar no quadrante inferior esquerdo
PATOLÓGICOS 
SOPROS
Verificar presença ou ausência de sopros nas atérias aorta abdominal, renais e ilíacas
NORMAL: ausência de sopros
percussão
-Identificar presença de líquido ascítico, massas sólidas, aumento exagerado de ar nas alças
intestinais ou fora delas, determinação do tamanho do fígado e do baço. 
- Na ausência de suspeita de alterações significativas, pesquisar 4 quadrantes (fígado e baço). 
- Começar a percussão nos arcos costais inferiores do mamilo. Em seguida, percutir da região
inferior para superior – quando o som ficar maciço, indica a presença do fígado. 
HEPATIMETRIA
-medição do fígado para investigação de hepatomegalia
-fígado tem som maciço
*deve ser feita de cima pra baixo e depois de baixo para cima
ESPAÇO DE TRAUBE - sinal de traube: ESSE ESPAÇO FICA NOS 2
ÚLTIMOS ESPAÇOS INTERCOSTAIS NA LINHA AXILAR ANTERIOR
ESQUERDA
Espaço de 12cm de largura e 9cm de altura, projeta-se da 6ª a 10ª costela.
�
Percussão do baço “Traube livre”: baço de tamanho normal. 
 Macicez do espaço de traube: 
 esplenomegalia.
-o normal é um som timpânico. Se você percurtir e identificar um som
maciço quer dizer que é sinal de traube positivo; isso indica aumento do
baço - espaço semilunar do sexto ao décimo espaço intercostal
SINAL DE JOBERT
-Hipertimpanismo encontrado na percussão da linha hemiclavicular direita, sobre a área hepática
(5º espaço intercostal), ao invés de maciço. 
-Desaparecimento da maciez hepática, quando verificamos um SOM TIMPÂNICO no fígado; 
indica a perfuração de víscera oca em peritônio livre; ex: ulcera peptíca, Pneumoperitônio,�
Perfuração de víscera. 
-NORMAL: ausência do sinal de jobert
SINAL DE TORRES HOMEM
-Paciente sente dor intensa quando o médico percurte o fígado no 5° espaço intercostal na LHD;
-É indicativo de abcesso hepático
BAÇO
- Percussão timpânica: baço de tamanho normal. 
- Percussão maciça: baço hipertrofiado. 
*Percurtir entre a linha axilar anterior e média nos 2 ou 3 ultimos espaços intercostais
-Limite superior: percutir, no nível do 5º espaço intercostal direito, indo de som timpânico do
pulmão no sentido da macicez hepática. 
-Limite inferior: percutir, de baixo para cima, em direção ao rebordo costal, indo do som
timpânico da cavidade abdominal para o som maciço do fígado. � 
Lobo direito: 6-12cm na linha hemiclavicular direita. 
- Quando o som passar de timpânico para maciço, indica o início do lobo direito. � 
Lobo esquerdo: 4-8cm na linha esternal média. 
-Percurtir marcando o ponto em que o som torna-se maciço, realizado de superior para inferior �
encontra-se o tamanho do lobo esquerdo. 
palpação
PALPAÇÃO SUPERFICIAL
-Palpar levemente o abdome no sentindo horário
*olha pro paciente ao palpá-lo para ver se ele faz alguma face de dor 
-Avaliar o grau de resistência da parede abdominal 
- Estabelecer as condições físicas das vísceras; 
- Explorar a sensibilidade dolorosa do abdome; para ver se o paciente sente dor em algum
lugar mesmo com a palpação superficial
- Massas e nódulos. 
*Paciente em decúbito dorsal, confortável, com pernas e braços estendidos.
Localização
Forma
Tamanho
Consistência
Hipersensibilidade
Pulsações
PALPAÇÃO PROFUNDA
-Delimitar massas abdominais:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
FÍGADO
Lemos-Torres: o examinador, com a mão esquerda na região lombar direita do paciente, tenta
evidenciar o fígado para frente e com a mão direita espalmada sobre a parede anterior, tenta
palpar a borda hepática anterior durante a inspiração profunda. 
Mathieu: o examinador deve estar à direita do paciente e apoiar as polpas digitais no rebordo
costal e pede-se para que o paciente inspire, a fim de que ocorra a descida do fígado – mais usada
em pacientes obesos. Fisiológico: bordas hepáticas palpáveis, a 2cm do rebordo costal direito, com
bordas lisas, regulares e maciças. 
PALPAÇÃO EM GARRA: analisar borda, contorno, superfície, tamanho, sensibilidade 
BAÇO: SCHUSTER
O paciente deve estar posicionado em decúbito lateral direito com o membro inferior esquerdo
fletido a 90° e o joelho serve como ponto de apoio sobre a mesa do exame, garantindo equilíbrio
ao paciente. O membro inferior direito deve estar estendido. O membro superior direito fica
estendido enquanto o membro superior esquerdo deve ficar fletido sob a cabeça. � Essa posição
induz a movimentação do baço em direção ao rebordo costal, o que facilita a palpação.
Fisiológico: baço não palpável à posição de Schuster.
A manobra é repetida com o paciente em decúbito lateral direito com os membros inferiores
discretamente flexionados na altura dos quadris e nos joelhos. Nessa posição, a gravidade desloca
o baço para frente e para a direita, passando a ocupar uma localização palpável. 
- Causas de esplenomegalia: hipertensão portal, infecção, anemia hemolítica, linfomas e
esquistossomose � baço palpado abaixo do rebordo costal. 
**geralmente o baço não é palpável, então se você conseguiu palpar ele provavelmente há
aumento do baço
RINS:
Palpação do rim esquerdo: introduzir a mão direita entre o dorso do paciente e o colchão da
maca, logo abaixo e paralelamente à 12ª costela, com a ponta dos dedos tocando o ângulo
costovertebral. Eleve a mão, tentando deslocar o rim para frente. A mão esquerda deve ser
colocada no QSE do abdome. O paciente deve inspirar profundamente.
Nesse processo, pressione com firmeza a mão esquerda e profundamenteno QSE. Tente
“pegar” o rim entre suas 2 mãos. Solicite ao paciente que expire e, depois, prenda a respiração
por um breve período. Procure sentir o rim voltando para sua posição expiratória. Descreva suas
características, caso palpável. Palpação do rim direito: normalmente pode ser palpável,
especialmente em pessoas magras e com bom relaxamento muscular – exame realizado
com o examinador do lado direito do paciente. Tenta elevar o rim com a mão esquerda sob o
dorso do paciente e com a mão direita palpe profundamente o QSE do abdome. Repita as
manobras anteriores. Os rins podem ser discretamente dolorosos à palpação. O paciente
costuma, no geral, sentir a captura e a liberação do rim. 
Bexiga: não é palpável – a menos que esteja distendida e ultrapasse a sínfise púbica. 
*BEXIGOMA: BEGIGA PALPÁVEL 
Aorta: deve-se comprimir firme e profundamente o epigástrico e identificar as pulsações aórticas.
manobras especiais
BLUMBERG 
-Ponto de Mcburney: união do terço externo com dois
terços internos da linha que une a espinha ilíaca antero-
superior à cicatriz umbilical. � 
-Dor à descompressão brusca nessa região indica
apendicite
ROVSING
-Palpação na fossa ilíaca esquerda (do
outro lado) e dor na região da fossa ilíaca
direita devido ao deslocamento de gases faz
distensão do ceco e o apêndice que já está
inflamado doí mais. 
-Dor indica apendicite. 
PSOAS
-Dor à extensão da coxa direita. 
-Psoas positivo: é indicativo de irritação do músculo
psoas, sendo um dos sinais de apendicite aguda
-Paciente em decúbito lateral esquerdo, fazer
hiperextensão passiva (o examinador faz) e flexão ativa
do membro inferior direito
*Pulsação da aorta abdominal: achado não patológico
OBTURADOR 
-Dor no hipogástrico ao realizar rotação interna e passiva da
coxa direita flexionada com o paciente em decúbito dorsal. 
-Dor=sinal positivo, indica apendicite 
MURPHY
-Murphy +: indica colescistite (inflamação na vesícula biliar) 
-Um aumento acentuado na dor à palpação no ponto cístico
com esforço inspiratório (peça para o paciente inspirar
profubndamente) é um sinal de Murphy positivo
 + OBS: Associar: febre, adinamia, dispepsia e icterícia
-Você faz palpação profunda e pede para o paciente inspirar e
nisso a vesícula inflamada vai tocar na sua mão e o paciente vai
sentir dor e parar de inspirar
GIORDANO
-Realização de uma punho-percussão na região dos
flancos. Se os rins forem dolorosos à palpação, verifique se
a percussão dolorosa nos ângulos costovertebrais. 
-Indica pielonefrite ou infecção urinária alta se o paciente
sentir dor intensa
-Nas últimas costelas (11 e 12) você faz a percussão
VALSALVA
-É uma técnica em que se prende a respiração,
segurando o nariz com os dedos e, em seguida, é
necessário forçar a saída de ar, fazendo pressão –
aumento da pressão intratorácica, diminui o retorno venoso
ao coração e diminui a pressão arterial. 
-Evidencia hérnias abdominais e sopros
CORVOISIER-TERRIER: 
Vesícula biliar palpável e indolor em paciente ictérico. � Pode ser
indicativo de neoplasias.
PIPAROTE 
Firmar a mão em um lado da barriga e dar “petelecos” com a
outra – um impulso percebido através da transmissão pelo
líquido acumulado, através de uma percussão em um dos
flancos.
-Piparote +: Indicativo de ascite; Causas: cirrose hepática,
hipoalbuminemia. 
MACICEZ MÓVEL 
Quando o paciente está em decúbito dorsal o líquido
acumula-se na região lateral do abdome, revelando
timpanismo na região anterior. 
Quando o paciente se posiciona em decúbito lateral, o
líquido desloca-se para o mesmo lado, onde fica maciço e a
região acima fica timpânica(a região onde não se encontra
líquido, é a região de onde o líquido saiu lá será timpânico).
SEMI-CÍRCULO DE SKODA:
Com o paciente em decúbito dorsal, percute-se a região
periumbilical do meio para as extremidades. �Em casos de
ascite, observa-se alteração do timpanismo
Onde houver líquido: maciez
Onde houver gás: timpanismo
**Com o paciente deitado vemos que o líquido escorre
para os lados e para frente (que fica mais elevada) -
percurte a barriga e encontra um semicirculo com líquido
ascitico indicado pela maciez
SINAL DE CULLEN
SINAL DE GREY TUNNER
CIRCULAÇÃO COLATERAL ABDOMINAL
obstrução hepática obstrução na veia cava

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