RESUMO DO RESUMO DE NEUROANATOMIA

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Anna Clara G Guimarães
RESUMO DO RESUMO DE NEUROANATOMIA – PROVA PRÁTICA – FÉ EM DEUS 
· TRONCO ENCEFÁLICO:
· O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo, ou seja, conecta a medula espinal com as estruturas encefálicas localizadas superiormente. 
· A substância branca do tronco encefálico inclui tratos que recebem e enviam informações motoras e sensitivas para o cérebro e também as provenientes dele.
· A substância cinzenta denominadas núcleos, que exercem efeitos intensos sobre funções como a pressão sanguínea e a respiração.
· Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que por sua vez, se agrupam em feixes denominados tratos, fascículos ou lemniscos.
· Mesencéfalo: identificar FOSSA INTERPEDUNCULAR, TEGUMENTO, BASE, SUBSTANCIA NEGRA, AQUEDUTO DO MESENCÉFALO.
· Localizado entre a ponte e o diencéfalo 
· É responsável pela visão, audição, movimento dos olhos e corpo
· É atravessado por um canal que chama AQUEDUTO CEREBRAL - Esse aqueduto conecta o 3º e o 4º ventrículo, permitindo a passagem de liquido cefalorraquidiano (LCR)
· O teto do mesencéfalo ou seja, na face dorsal é constituído por quatro eminências chamadas colículos. Os superiores, estão relacionados com os órgãos da visão, colículos inferiores, relacionados com a audição
· Caudalmente a cada colículo inferior, emergem o 4º par craniano (troclear) 
· Em um corte secção transversal podemos perceber o aqueduto do mesencéfalo, substância negra e a base do mesencéfalo. 
· Lembrar que o 3º par craniano (oculomotor) emerge também do mesencéfalo, mais especificamente entre a base do mesencéfalo e o pedúnculo cerebral 
· Quarto ventrículo: 
· Localizado posteriormente a ponte/bulbo e anteriormente ao cerebelo
· As bordas laterais são formadas de cada lado do pedúnculo cerebral superior e inferior, tubérculo grácil e cuneiforme 
· O assoalho do 4º ventrículo é chamado de fossa romboide, e é formado pela superfície dorsal da ponte e bulbo 
· É preenchido por liquido cefalorraquidiano 
· O teto do 4º ventrículo faz comunicações entre os espaços ventriculares e subaracnóideo, seu bloqueio pode produzir hidrocefalia 
· Ponte: identificar FACE VENTRAL E LIMITE CAUDAL, SULCO BULBOPONTINO, NERVOS CRANIANOS 6,7,8, ORIGEM DO TRIGEMEO, PEDÚNCULO CEREBELAR MEDIO
· Localizada entre o mesencéfalo e o bulbo, ventralmente ao cerebelo e está apoiada no osso occipital
· Sua função é variada podendo estar relacionada com o sono, respiração, deglutição, audição, equilíbrio etc
· Entre o pedúnculo cerebelar médio e o braço da ponte emerge o 5º par de nervo craniano 
· Sua base situada ventralmente apresenta uma estriação transversal em virtude da presença de numerosos feixes de fibras transversais que a percorrem. Estas fibras convergem de cada lado para formar um volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar médio. O pedúnculo cerebelar médio irá penetrar nos hemisférios cerebelar 
· Entre a ponte e o bulbo, temos a transição chamada de SULCO BULBOPONTÍNEO, é dele que emergem o 6,7,8 pares de nervos cranianos 
· O 9 par craniano emerge no final da ponte com limite as pirâmides bulbares 
· Na região mediana e ventralmente a ponte temos o sulco basilar, recebe esse nome pois aloja a artéria basilar 
· NÚCLEOS DA PONTE: Núcleo Motor do Nervo Trigêmeo, Núcleos Sensitivos do Nervo Trigêmeo, Núcleo do Nervo Abducente, Núcleo do Nervo Facial, Núcleo do Nervo Vestíbulococlear 
· Bulbo: PIRAMIDES, DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES, OLIVA, 4º VENTRÍCULO FÁSCICULOS E TUBERCULOS GRÁCIL/CUNEIFORME, PEDÚNCULO CEREBELAR CAUDAL (INFERIOR)
· O bulbo deriva embrionariamente do mielencéfalo
· Está situado entre a medula espinal e a ponte
· Tem a forma de um cone e não apresenta limites precisos com a medula espinal
· De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência denominada pirâmide, formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula. Pirâmide bulbar: são feixes de fibras descendentes que desce desde até o trato piramidal ou córtico-espinal 
· Na porção inferior do bulbo 75 a 90% dessas fibras cruzam obliquamente o plano mediano e constituem a decussação das pirâmides, obstruindo parcialmente a fissura mediana anterior e formando o trato corticospinal lateral (motricidade volitiva). Essa é a explicação quando falamos que o lado direito controla o esquerdo, por conta do cruzamento de fibras na decussação das pirâmides
· Na porção ântero-lateral do bulbo, onde se observa uma eminência oval, a oliva, formada por uma grande massa de substância cinzenta. A oliva é composta por núcleos olivares (corpos de neurônios) que são responsáveis pelo controle motor, é uma das maiores fontes de impulsos para o cerebelo. Coordenação, desenvolvimento – automatismo 
· Na parte posterior do bulbo: temos 2 áreas de continuação da medula espinal que são os FÁSCICULOS GRÁCIL E CUNEIFORME , que são divididos pelo sulco intermediário posterior (grácil mais interno, cuneiforme mais externo)
· Os tubérculos (dilatação) são agrupamentos de corpos de neurônios, estão ao final do fascículo, são regiões mais elevadas que estão quase na transição entre bulbo e ponte
· Estes fascículos são constituídos por fibras nervosas ascendentes, provenientes da medula, que terminam em duas massas de substância cinzenta, os núcleos grácil e cuneiforme , situados na parte mais cranial dos fascículos correspondentes
· Fascículo Cuneiforme – ramo de nervo que transmite informações, propriocepção do umbigo ao pescoço, (conduz impulsos originados dos membros superiores e da metade superior do tronco) 
· Fascículo Grácil – ramo de fibras de axônio, transmite informações de toque fino, vibrações, propriocepção consciente da parte inferior do corpo para o tronco cerebral, (conduz impulsos dos membros inferiores e da metade inferior do tronco)
· MEDULA ESPINAL:
Conceitos:
Substância Cinzenta: tecido nervoso constituído de neuroglia, corpos de neurônios e fibras amielínicas. Substância Branca: tecido nervoso constituído de neuroglia e fibras mielínicas. 
Núcleo: massa de substância cinzenta dentro de substância branca.
Córtex: substância cinzenta que se dispõe em uma camada fina na superfície do cérebro e cerebelo. 
Tracto: feixe de fibras nervosas com aproximadamente as mesmas origem, função e destino. 
Fascículo: tracto mais compacto. 
Lemenisco: empregado para alguns feixes de fibras sensitivas que levam impulsos nervosos ao tálamo. Funículo: é usado para a substância branca da medula. Um funículo contém vários tractos ou fascículos. Decussação: formação anatômica constituída por fibras nervosas que cruzam obliquamente o plano mediano e que têm a mesma direção (decussação das pirâmides). 
Comissura: formação anatômica constituída por fibras nervosas que cruzam perpendicularmente o plano mediano e que têm direções opostas (corpo caloso).
Fibras de projeção: fibras de uma determinada área ou órgão do SNC, saem fora dos limites desta área ou órgão. 
Fibras de associação: fibras de uma determinada área ou órgão do SNC, associam pontos mais ou menos distantes desta área ou órgão, sem abandoná-lo
· Medula significa miolo e indica o que está dentro. Assim temos a medula espinhal dentro dos ossos, mais precisamente dentro do canal vertebral
· A medula espinal é o principal centro reflexo e via de condução entre o corpo e o encéfalo
· É protegida pelas vértebras, por seus ligamentos e músculos associados, pelas meninges espinais e pelo LCS.
· Inicia abaixo do bulbo, no forame magno e termina em L1 e L2 
· A medula termina afinando-se para formar um cone, o CONE MEDULAR, que continua com um delgado filamento meníngeo, o FILAMENTO TERMINAL.
· REGRA DE PEELER: entre os níveis C2 e T10, adicionamos o número dois ao processo espinhosoda vértebra e se tem o segmento medular subjacente. (VERTEBRA+2 = SEGMENTO MEDULAR) EX: Vértebra na coluna em T4 está na altura do Segmento medular T6
· Possui duas intumescências, que são regiões um pouco alargadas que estão relacionadas com a inervação dos membros. Intumescência CERVICAL E LOMBAR. Essas intumescências são agrupamentos de corpos de neurônio, formam o plexo braquial e lombossacral, responsável pela inervações dos membros superiores e inferiores 
· A INTUMESCÊNCIA CERVICAL estende-se dos segmentos C4 até T1 da medula espinal 
· A INTUMESCÊNCIA LOMBAR (lombossacral) estende dos segmentos de T11 até L1 da medula espinhal
· Cauda equina – é composta pelas raízes dos últimos nervos 
· Filamento terminal – é um prolongamento final da pia-máter (meninge mais interna que protege a medula)
· Os filamentos radiculares – inserem nos sulcos laterais da medula e fazem a conexão dos nervos espinais com a medula, de maneira indireta, assim, as radículas irão formar raízes ventrais e dorsais dos nervos espinais 
· Os filamentos radiculares são compostos por grupo de axônios que se unem formando unidades maiores (raízes ventrais e dorsais dos nervos espinais)
· Sulco lateral POSTERIOR Raiz DORSAL Neurônio Sensorial Presença do gânglio Via aferente ascendentes 
· Sulco lateral ANTERIOR Raiz VENTRAL Neurônio Motor Sem gânglio Via eferente 
 
· Meninges: 
· A dura-máter, a aracnoide-máter e a pia-máter espinais que circundam a medula espinal formam as meninges espinais
· Essas membranas circundam, sustentam e protegem a medula espinal e as raízes dos nervos espinais, inclusive as da cauda equina
· O LCS no qual essas estruturas estão suspensas. líquor é produzido nos plexos corioides dos ventrículos
· Entre o canal vertebral e a dura-máter encontramos o espaço epidural, preenchido por gordura e vasos sanguíneos
· Entre a dura-máter e a aracnoide-máter está o espaço subdural (de tamanho capilar, contendo uma pequena quantidade de líquido cerebrospinal) 
· Entre a aracnoide-máter e a pia-máter localizamos o espaço subaracnóideo, que contém uma quantidade considerável de líquido cerebrospinal (que pode ser aspirado para o exame do líquor)
· A introdução de anestésicos nos espaços meníngeos da medula tem o intuito de bloquear as raízes nervosas, para procedimentos médicos.
· Coluna vertebral: 
· O conjunto das vértebras e dos discos intervertebrais forma a coluna vertebral
· Protege a medula espinal e os nervos espinais
· De cima para baixo, os anéis aumentando, ou seja, na pelve é a região de maior peso. Logo, podemos dizer a coluna vertebral tem duas principais funções: proteger a medula espinhal e distribuir o peso do corpo para os membros inferiores e pelve.
· Corpo vertebral: suporta o peso corporal
· Arco vertebral: proteção da medula espinal 
· Processo articular: restrição de movimento
· Processo espinhoso e transverso: inserção muscular e movimentação 
· Forame vertebral: forma o canal medular 
· Forame transverso na C7: passa a artéria vertebral 
· 1ª vertebra – ATLAS – C1 – não tem corpo, não tem processo espinhoso – tem 2 arcos um anterior e posterior, tem a fóvea que é onde articula o dente de áxis. 
· 2º vertebra – ÁXIS – C2 – presença do dente de áxis que articula a 2º e a 1º vértebra 
· Vértebra Cervical: corpo retangular, tem o processo transverso, tem um grande forame vertebral para acomodar melhor a intumescência cervical (c1 a c7) LEMBRAR QUE C7 NÃO É bífida e tem o processo espinhoso mais longo 
· Vértebra Torácica: corpo em forma de coração, nelas fixam as costelas, as principais características dessas vértebras são as Fóveas Costais para a articulação com as costelas
· Vértebra Lombar: corpo em forma de rim, são as vértebras com maiores corpos, e são de grande importância para suportar o peso corporal 
· Disco intervertebral: 
· São os principais meios de união dos corpos das vértebras
· É formado por diversas fibras cartilaginosas com pouca vascularização
· Anel fibroso, em volta = duro = amortece impacto de cima p baixo
· Núcleo pulposo = gelatinoso = transfere peso durante o movimento 
· Lembrar que a hérnia de disco é o extravasamento do núcleo pulposo 
· Ligamentos: Tecido fibroso que unem ossos, sendo responsável por estabilidade e segurança para a coluna vertebral uma vez que unem as vértebras, limita também os movimentos de rotação, flexão, extensão...
· Ligamento longitudinal ANTERIOR: une as faces anteriores laterais dos corpos vertebrais e discos intervertebrais
· Ligamento longitudinal POSTERIOR: segue dentro do canal vertebral ao longo da face posterior dos corpos vertebrais
· Ligamento supraespinhal 
· Ligamento interespinhal 
· Ligamento intertransversal