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RESUMO ATUAL - EXAME FÍSICO (1) (2)

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ROTEIRO – EXAME FÍSICO DA PELE 
MÉTODOS PROPEDÊUTICOS: inspeção e palpação 
 
O QUE DEVEMOS AVALIAR: 
• Coloração 
• Integridade 
• Umidade 
• Temperatura 
• Textura / espessura 
• Elasticidade/turgor 
• Sensibilidade. 
 
EQUIPAMENTOS / AMBIENTE: 
• Lentes de aumento 
• Espátulas 
• Lanternas 
• Agulha / Monofilamentos 
• Algodão 
• Régua 
• Luvas 
• Luz natural do dia é o ideal, ou luz forte direta (foco de luz) 
• Privacidade: evitar exposição de partes desnecessárias 
 
TIPOS DE ALTERAÇÃOES: 
 
A) ALTERAÇÕES GENERALIZADAS 
• Icterícia (aumento da bilirrubina no sangue) 
• Hipercarotenemia (substâncias ricas em vitamina A: abóbora, tomate, cenoura, etc,). 
• Albinismo 
• Cianose 
• Palidez 
 
B) ALTERAÇÕES ESPECÍFICAS: 
 
1- Alteração da cor (não tem relevo, é plana) 
Mancha e Mácula: é toda a mudança de cor da pele, sem relevo, ou espessamento. Pode ser: 
rósea ou vermelho-vivo (eritematosa), arroxeada, acastanhada, esbranquiçada, preta ou de 
outros tons, etc. 
Mácula: quando a lesão tem menos de 1 cm de diâmetro 
Mancha: quando a lesão tem mais de 1 cm de diâmetro. 
 
1a) Manchas vásculo-sanguíneas por modificações circulatórias 
Eritema: cor vermelha decorrente de vasodilatação em área limitada da pele. Perde a 
coloração à dígito-pressão (fica esbranquiçado). 
Exemplo de tipos de eritema: Cianose (eritema azulado); Rubor (eritema rubro); Exantema 
(eritema generalizado agudo); Eritrodermia (eritema generalizado crônico); 
Enantema:(eritema de mucosa) 
 
1b) Manchas vásculo-sanguíneas por extravasamento sangüíneo (hemácias) da derme 
(Púrpura): 
 
Não desaparecem à dígito-pressão, pois ocorrido o extravasamento, não modifica a situação 
do sangue extravasado. 
 
Petéquia: menor que 1 cm 
Equimose: maior que 1 cm (aparece após traumatismo da pele, regredindo lentamente, 
passando por diversas tonalidades: vermelha, azulada, arroxeada, esverdeada e amarelada. 
Víbices: é o termo que se aplica a púrpuras lineares ou lesões atróficas lineares. 
 
1c) Manchas pigmentares: 
Hipocrômicas: vitiligo 
Hipercrômicas – manchas de estase venosa crônica dos MMII, lúpus eritematoso, cloasma 
gravídico, irradiações repetidas (Rxt). 
 
1d) Outros: 
Intoxicações: 
• coloração acinzentada: observada na intoxicação por sais de prata. 
• erupção eritematosa de forma generalizada: reação alérgica a medicamentos. 
Dermatite: Placas máculopapular vermelha, úmida (região de fralda) 
2- Lesões de conteúdo sólido: 
• Pápula: lesão de 1mm a 1cm, delimitada, em relevo, involui sem deixar cicatriz. Ex: 
placas de urticária, lesões de prurido. 
• Nódulo: mede de 1 a 3cm, localizada na derme ou hipoderme, podendo ou não 
produzir elevação na pele Ex:sífilis tardia, eritema nodoso, lepra, etc. 
• Tumor: lesão acima de 3 cm, pode ou não produzir elevação na pele. 
• Urticária: lesão de conteúdo sólido de forma irregular, coloração vermelha 
pruriginosa. 
 
3- Lesões de conteúdo líquido: 
• Abscesso: coleção de pus na pele ou tecido subcutâneo; há dor e calor. 
• Pústula: contém secreção purulenta e mede até 1cm. 
• Bolha: contém líquido seroso e é maior que 1cm 
• Vesícula: contém líquido seroso e mede até 1cm. 
• Hematoma: coleção de sangue na pele ou tecido subcutâneo, tamanho variável, 
proeminente ou não. 
4 - Textura / Espessura 
• Normal: lisa, macia, contínua e flexível 
• Determinar: 
 Lisa; áspera; enrugada 
 Fina ou espessa 
 Rígida ou flexível 
 Endurecida ou macia 
• Pele Normal: A pele possui elasticidade que varia de acordo com a idade e a raça. 
Não é depressível. 
• Cicatriz: resulta da reparação conjuntiva e epitelial da pele. (Quelóide) 
• Edema: acúmulo nos espaços intercelulares de líquido onde normalmente não é 
encontrado nessas regiões. 
 
5– Umidade 
Está relacionada ao grau de hidratação e condição da camada lipídica 
Pele normal: lisa; nem muito seca/nem muito úmida 
Xerodermia: pele seca 
Hiperidrose: sudorese excessiva 
 
6 -Temperatura 
Palpar a temperatura da pele com o dorso da mão 
Comparar partes de forma simétrica 
• Variação de temperatura em uma parte do corpo pode indicar anormalidade 
 
7- Turgor / Elasticidade 
A turgência, mobilidade e elasticidade da pele variam com a idade e estado nutricional. É 
verificado pela palpação bidigital do tecido subcutâneo, formando-se uma prega na pele: 
8- Avaliação dos Nevos (Pintas) 
Regra do ABCD: Assimetria; Borda; Cor; Diâmetro 
Características das pintas benignass: Simétrica; Bordas regulares; Normocrômica; Pequena 
Características do melanoma: Assimétrico; Bordas irregulares; Várias cores e diâmetro; Maior 
que 6 mm. 
 
9. Lesões com perdas teciduais: Escama, erosão, fissura, fístula, crosta, ulceração, escara ou 
esfacelo 
10- Avaliação de feridas 
O que devemos avaliar: 
• Tamanho: extensão, profundidade, formato 
• Localização 
• Aparência/Aspecto da ferida; 
• Exsudato: aspecto, coloração, quantidade e odor. 
 
Quanto ao aspecto como a ferida pode ser classificada? 
• Infectadas: presença de eritema, celulite de tecidos adjacentes, exsudação abundante 
com odor desagradável. 
• Granuladas: presença de coloração vermelha, tendo a superfície com aparência 
granular. O tecido é delicado podendo ser facilmente lesado. 
• Epitelizadas: presença de epitélio pela superfície da ferida. O novo tecido epitelial é 
rosado. 
Classificação quanto a origem: aguda ou crônica 
 
 
 
EXAME FÍSICO ABDOME 
• REGIÕES E QUADRANTES: QID, QIE, QSD, QSE / Região epigástrica, mesogástrica ou 
umbilical, hipogástrica ou supra-púbica, hipocôndrio D e E, Flanco D e E, fossa ilíaca D 
e E 
• MÉTODOS PROPEDÊUTICOS: inspeção, ausculta, percussão e palpação 
 
1- Inspeção: 
• Estática: forma: normal, escavado, protuberante, em avental; pele( hidratação, coloração, 
estrias, cicatrizes, manchas, circulação venosa), hérnias, cicatriz umbilical (plana, retraída, 
protusa), abaulamento, retrações. 
• Dinâmica: movimentos peristálticos visíveis, movimentos respiratórios, pulsações 
 
2- Ausculta 
• Ordem da ausculta – sentido horário (Quadrantes: QID-QSD-QSE-QIE ou (Regiões: 
mesogástrica ou umbilical, hipogástrica ou suprapúbica, fossa ilíaca D, flanco D, hipocôndrio D, 
Epigástrica, hipocôndrio E, flanco E, fossa ilíaca E) 
• Som auscultado - RHA 
• Frequência: 5-35 RHA/min ou 1 ruído a cada 2 movimentos respiratórios. 
• Alterações: RHA aumentado (Hiperativos) ou RHA diminuídos (Hipoativos) 
 3-Percussão (Técnica e ordem) 
• Percutir todo o abdome (mesmo sentido da ausculta - som timpânico) 
• Percutir fígado - 5° EICD à 10ª costela - som maciço 
• Percutir baço - 9° EICE - ALAA (anteriormente a linha axilar anterior) - espaço de Traube - som 
timpânico. Se o baço estiver aumentado – som maciço 
• Punho percussão do rim - no ângulo renal - entre T12 e L3 – Se dor - Giordano positivo 
4-Palpação 
• Palpação de todos os quadrantes 
• Palpação do fígado 
• Palpação do baço 
• Palpação do rim 
• Palpação do intestino [ FID - ceco – Teste para pesquisa de apendicite (DB + ou Blumberg +) / 
FIE - sigmoide (pesquisa de massa; fecaloma)] 
 
 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO 
Métodos propedêuticos: inspeção, ausculta, percussão e palpação 
1. Inspeção: 
• Estática: condições da pele, cicatrizes, abaulamentos (aneurisma aorta, tumor de mediastino, 
derrame pleural, hipertrofia do VD, enfisema subcutâneo), retrações (atelectasia, fibrose pulmorar, 
trauma de costela, má formação), formas do tórax (pectus escavatum – raquitismo, ocupacional 
(sapateiro); tonel ou barril – enfisema pulmonar; pectus carinatum ou peito de pombo ou em quilha – 
asma); escoliose torácica; tórax cifótico. 
 
• Dinâmica: 
• Ritmo respiratório : cheyne stokes, atáxica, kussmaul, apnêustica ; 
• Tiragem 
• Frequência respiratória 
• Expansibilidade dos pulmões 
 
2. Ausculta: 
• Orientar a respirar com a boca entreaberta se consciente 
• Auscultar de 2 em 2 cm/ nos espaços intercostais 
• Começar pela região anterior -início do ápice – (2-4 cmacima clavícula) até a base (4-5º EIC- 
linha esternal), 6ºEIC – LHC, 8ºEIC – LAM 
• região posterior – C7 – até 10ºVT expiração e 12ºVT inspiração 
• Tipo de som auscultado normal: murmúrio vesicular 
• Ruídos Adventícios (RA): Roncos e sibilos (mais proeminentes na expiração). 
 Estertores creptantes - som parecido com o roçar dos cabelos (mais 
proeminentes na inspiração e indicam comprometimento alveolar. 
 Estertores subcreptantes - som parecido com o borbulhar da água 
fervendo (mais proeminente no final da inspiração e início da expiração) 
 
3. Palpação 
• Pesquisar áreas de dor, massas, edema, enfisema subcutâneo 
• Avaliar a expansibilidade 
• Pesquisa do Frêmito Tóraco-vocal (FTV): FTV aumentado - pneumonia devido a consolidação 
pulmonar; FTV diminuído - pneumotórax, derrame pleural) 
 
4. Percussão 
• Percutir começando da região supraclavicular (ápice) e ir descendo de 2 em 2 cm com os dedos 
paralelos as costelas 
• Sons normais encontrados: 
- hemitórax esquerdo no 3º EICE - som maciço (coração) 
- hemitórax direito desde o 5º EI até a margem costal na linha hemiclavicular - som maciço (fígado) 
- restante do pulmão – som claro pulmonar, ou som timpânico ou ressonante ou atimpânico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO CARDÍACO 
 
Métodos propedêuticos: inspeção, ausculta e palpação 
1- Inspeção 
AVALIAR: avaliação do tórax / avaliação do precórdio – paciente em decúbito dorsal 
• Abaulamentos : aneurisma da aorta, cardiomegalia, derrame pericárdico, hipertrofia de ventrículo D 
• Retrações: fratura de costela 
• Se a pulsação na localização do Ictus cordis é visível (5º EICE) 
• Pulsações anormais na parede do tórax: podem indicar patologias cardíacas 
 
2- Ausculta 
• Foco Aórtico: 2º espaço intercostal na linha para-esternal direita 
• Foco Pulmonar: 2° espaço intercostal na linha para-esternal esquerda 
• Foco Aórtico-Acessório: 3º espaço intercostal na linha para-esternal esquerda 
• Foco Tricúspide: 4º e 5º espaço para-esternal esquerdo 
• Foco Mitral: 5º espaço intercostal na linha hemi-clavicular esquerda 
 
Na ausculta das bulhas cardíacas avalia-se: 1ª e 2ª bulhas, 3ª e 4ª bulhas 
• Fechamento das valvas atrioventriculares: mitral e tricúspide ➔ B1 “TUM” 
• Fechamento das valvas semilunares: aórtica e pulmonar ➔ B2 “TA”; 
• B3: Audível no foco mitral. Ocorre no início da diástole (depois de B2). Fisiológica: ocorre em 
crianças e jovens. Normalmente desaparece quando o paciente fica na posição sentada. Patológica: 
ocorre em adultos e não desaparece quando sentado. Comum na ICC, regurgitação mitral, tricúspide 
e aórtica e na ausência de cardiopatias (hipotireoidismo, anemia e gravidez) ➔ “TUM-TATA” 
• B4: Ocorre no final da diástole (antes de B1). Sempre Patológica: IAM, HAS, estenose de aorta. 
HAS relacionada a idade (comum em idosos) e estenose aórtica. ➔ “TU-TUM TA” 
 
 
 
 
As bulhas são avaliadas quanto: 
• Intensidade= normofonéticas, hiperfonéticas ou hipofonéticas 
• Tempo= (2t, 3t, 4t) 
• Rítmo= regular ou irregular 
 
Sopros: Sistólico: audíveis entre B1 e B2 
 Diastólico: audíveis após B2 
 
Como descrever a ausculta cardíaca em prontuário: Ausculta normal: BRNF, 2t, sem sopro 
B= bulhas R= regulares NF = Normofonéticas 2t= 2 tempos (1ª e 2ª bulhas presentes) 
Ex. ausculta com alteração: BINF, 3t, sopro sistólico em foco mitral, irradiando para região axilar (na 
insuficiência mitral ocorre irradiação para axila) B = Bulhas I = Irregulares NF = Normofonéticas 3t 
(presença de 3ª bulha), presença de sopro sistólico no foco mitral (auscultado entre B1 e B2) 
 
3- Palpação 
Ictus cordis - corresponde ao movimento de impulso da ponta do VE contra a parede do tórax. 
• Localização: 5º EICE - linha hemiclavicular 
• Extensão: 2 polpas digitais 
• Mobilidade: Desloca-se de 1 a 2 cm 
• Intensidade: leve 
 forte (propulsivo) – hipertrofia do coração 
 fraco – insuficiência cardíaca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO CABEÇA E PESCOÇO 
CRÂNIO: 
◼ inspeção: Lesões, cistos, tumores, hematomas, nódulos 
◼ inspeção dos cabelos: Distribuição, quantidade, alteração na cor, higiene, presença de parasitas 
Palpação do crânio: Pontos dolorosos, tumores, lesões 
 
FACE: 
inspeção: Coloração, manchas, fácies (síndrome de down) 
 
OLHOS: 
Pálpebras: Fechamento e abertura, Alteração na mobilidade, Ptose, edema, processos inflamatórios 
Globo Ocular: Exoftalmia, Enoftalmia ,Estrabismo, Desvios, Nistagmo (mov rápido e involuntário) 
Conjuntiva Bulbar e Palpebral: Coloração rósea, visualização rede vascular, Palidez, ictérica ou 
hiperemiada , Secreção 
Córnea: Superfície regular, convexa, transparente, Avaliar integridade, presença de ulcerações, corpo 
estranho, opacificação, Reflexo córneo palpebral 
Íris: Planas, iguais tamanho, cor e formato 
Esclerótica: Branca, Observar icterícia, hemorragia 
Aparelho lacrimal: Secretora e excretora / Exame de acuidade visual / Exame da mobilidade visual 
Pupilas: Esféricas, negras e isocóricas , Miose / Midríase , Reação fotomotora 
Oftalmoscopia:Paciente deve fixar algo distante, Avaliar forma, cor e claridade, Avaliar vasos, 
Hemorragias, exsudatos / Campos Visuais: Testes confrontação 
 
NARIZ: 
Observar forma e tamanho 
Superfície externa: Simetria, deformidades, movimento da asa do nariz 
Exame endonasal: 
- Inclinar cabeça do paciente para trás (otoscópio / lanterna / espátula) 
- Úmida, rósea, sem lesões, Epistaxe, secreção, crostas, integridade, obstrução, rinorréia, higiene 
- Avaliar septo: desvios, sinais de sangramento 
Seios paranasais (FRONTAL, ETMOIDAIS, MAXILAR) 
◼ Avaliar hipersensibilidade / Transiluminação 
 
OUVIDO: 
Inspeção externa: Forma, tamanho, deformações, nódulos, hematomas, tumor, higiene, acuidade, 
Otorréia, perda auditiva/surdez, zumbido 
Inspeção do canal auditivo: Cerume, processo inflamatório, lesões, sangue, pus 
Otoscopia: Cerume, Membrana timpânica 
Acuidade: Teste de sussurro/ estalido dos dedos; Weber / Rinne 
 
BOCA: 
Higiene, hálito e coloração 
Lábios: Inspeção: Rosados, úmidos; Avaliar: deformações, rachaduras, lesões, coloração 
Gengivas: Inspeção: rosadas, úmidas, margens definidas; Avaliar: úlceras, processos infecciosos 
Dentes: Avaliar: quantidade e conservação, uso de prótese, higienização 
Língua: Superfície rugosa/lisa, recoberta por papilas, úmida, rosada e sem lesões; Avaliar: tamanho, 
coloração, presença de lesões, ulceração, tumoração, manchas ou sangramento. 
Assoalho/ Palato/ Úvula 
Amígdalas: Pequenas; Processo inflamatório: aumentam de volume, presença de placas de pus 
 
PESCOÇO: Tamanho, cicatriz, cianose e ingurgitamento das veias jugulares, rigidez, dor e 
movimentação do pescoço 
Palpação dos linfonodos 
Palpação da tireóide : Não é visível, nem palpável Palpação/Ausculta: pulso carotídeo 
ROTEIRO – EXAME FÍSICO NEUROLÓGIO 
DIRECIONAMENTO 
 
1- Anamnese (História clínica / sinais e sintomas) 
OBS: durante a entrevista já é possível avaliar a função cortical (humor, memória, 
orientação geográfica, distúrbios da fala, compreensão) 
2- Nível de Consciência / Aplicação da Escala de Coma de Glasgow 
3- Avaliação das pupilas 
4- Exame da força muscular 
5- Avaliação da coordenação 
6- Avaliação do equilíbrio / marcha 
7- Reflexos 
8- Percepção sensorial (tátil/térmica/dolorosa) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO – EXAME FÍSICO NEUROLÓGIO 
1- Anamnese (História clínica / sinais e sintomas): 
 
➢ Sinais e sintomas: cefaléia (tipo, localização, intensidade), tontura, vertigem, lipotimia 
(sensação de desmaio, sem que esse, efetivamente ocorra – pré-desmaio), síncope(perda 
transitória da consciência, associada a incapacidade de manter-se na posição de pé -desmaio), convulsão, diplopia, zumbido, náusea, vômito, sudorese, paralisia, paresia, 
parestesia, distúrbio esfincteriano, limitações das atividades da vida diária e social. 
 
➢ Data de início da doença e sua evolução cronológica: súbito (AVC e traumatismo), lento 
(tumores, esclerose múltipla, doença de Parkinson, neurites). 
 
➢ Exames e tratamentos anteriores com os respectivos resultados. 
 
➢ Durante a entrevista já é possível avaliar a função cortical: humor, memória, orientação 
geográfica, distúrbios da fala, compreensão. 
 
 
 
2- Nível de Consciência / Aplicação da Escala de Coma de Glasgow 
NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
CONSCIÊNCIA COMA
SONOLÊNCIA ESTUPOR/TORPOROBNUBILAÇÃO
Lucidez / Alerta:O paciente está acordado e sabe quem é e onde está. Quando
questionado, em um tom de voz normal, ele olha para o
interlocutor e responde de modo pleno e apropriado aos
estímulos.
Letargia O paciente parece sonolento, mas quando chamado em um tom
de voz alto, abre os olhos e olha para o interlocutor, responde às
perguntas feitas e, depois, adormece. 
MELHOR RESPOSTA OCULAR
Olhos abrem espontaneamente com movimentos 
normais.
4 pontos
Olhos abrem sob estímulo verbal. 3 pontos
Olhos abrem sob estímulo doloroso. 2 pontos
Olhos não abrem. 1 ponto
MELHOR RESPOSTA VERBAL
Orientado. 5 pontos
Conversação confusa. 4 pontos
Palavras inapropriadas 3 pontos
Sons incompreensíveis. 2 pontos
Sem resposta verbal 1 ponto
MELHOR RESPOSTA MOTORA
Obedece à comandos. 6 pontos
Localiza o estímulo doloroso 5 pontos
Ao receber estímulo doloroso, localiza a dor e retira 4 pontos
Flexão anormal (decorticação)- disfunção do córtex 3 pontos
Extensão anormal (descerebração) – mesencéfalo / ponte 2 pontos
Não responde ao estímulo doloroso 1 ponto
13 a 15 pontos - leve; 9 a 12 pontos - moderada; 3 a 8 pontos - Coma. 
OBS: Mesmo com a atualização da Escala em 2018 a maioria das Instituições ainda utilizam 
impressos que não incluem a reatividade pupilar (Vide Escala Atualizada Abaixo). 
 
3-Avaliação das pupilas 
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS
Tamanho 
miótica – pupilas contraídas -
diâmetro menor que 3 mm
midriática – pupilas dilatadas –
diâmetro maior que 5 mm 
Pupila normal é circular e centrada
Diâmetro normal é de 3 a 4 mm
PUPILAS 
ISOCÓRICAS
diâmetros pupilares iguais
(Simétricas)
disfunção do nervo oculomotor
(III par craniano)
PUPILAS 
ANISOCÓRICAS
diâmetros pupilares desiguais
(assimétricas) 
 
4- Exame da força muscular 
 
➢ Membros superiores: preensão, flexão e extensão das mãos, flexão e extensão dos antebraços 
e braços e abdução e adução dos ombros. 
➢ Membros inferiores: flexão das coxas sobre o quadril, abdução e adução dos quadris, extensão 
e flexão das pernas, flexão e extensão dos pés. 
• Força muscular conservada 
• Paresia – diminuição da força 
• Parestesia – formigamento 
• Plegia – ausência de força 
 
AVALIAÇÃO DA FORÇA MOTORA
FORÇA NORMAL
TESTE MINGAZZINI
paciente consciente, não 
consegue manter os braços ou 
pernas estendidos durante dois 
minutos com simetria. Ocorre 
oscilações
paciente consciente, consegue 
manter os membros estendidos 
durante dois minutos.
 
 
AVALIAÇÃO DA FORÇA MOTORA
HEMIPARESIA
diminuição da força
muscular de uma metade
do corpo
HEMIPLEGIA
paralisia de uma 
metade do corpo
PARAPLEGIA
ausência de força 
muscular / paralisia
dos MMII ou MMSS
TETRAPLEGIA
paralisia dos quatro 
membros
PARAPLEGIA BRAQUIAL OU SUPERIOR – MMSS
PARAPLEGIA CRURAL - MMII 
 
 
Reações Musculares 
Patológicas
▪ Prova de Lewinson: ao encostar o queixo no tórax com a
boca aberta, o paciente não deve apresentar rigidez de
nuca; caso contrário é indicativo de meningite ou
hemorragiameníngea.
▪ Prova de Brudzinski: com o paciente em posição dorsal,
fazer a flexão da cabeça; o mesmo deverá manter os MMII
relaxados; fletir os MMII é indicativo de irritação meníngea.
▪ Prova de Laségue: em posição dorsal, perna em completa
extensão, ao fletir a coxa sobre o quadril o paciente não
deve apresentar dor; a presença de dor na face posterior da
coxa sugere comprometimento de raiz nervosa.
▪ Sinal de Kerning: paciente em decúbito dorsal, flexão da
coxa sobre a bacia, em ângulo reto, e extensão da perna
sobre a coxa. Observar resistência, limitação e dor à
manobra;
 
 
5-Avaliação da coordenação 
➢ Prova dedo-no-nariz: em pé, MMSS em extensão e abdução, com os olhos fechado, 
levar uma das mão até o nariz: caso contrário – disfunção cerebelar. 
➢ Abotoar-se 
 
6- Avaliação do equilíbrio / marcha 
➢ Prova de Romberg: ao andar com os olhos fechados o paciente deve apresentar equilíbrio. 
➢ Falta de equilíbrio indicará labirintopatias ou polineuropatia periférica. 
 
7-Reflexos (resposta automática a um estímulo) 
Reflexo Bicipital (C5, C6) Braquiorradial 
Nível neurológico
(C5, C6)
 
Reflexo Patelar (L2, L3, L4)Reflexo Tricipital (C6, C7).
 
Reflexo Aquileu – S1
Sinal Babinsk – comprometimento SNC –
L5, S1 
8- Percepção sensorial (tátil/térmica/dolorosa) 
Testes da sensibilidade - Percepção Sensorial
▪ São testes de sensibilidade, com os olhos do paciente fechado
▪ Tátil: diferenciar objetos macios (algodão) do duro (caneta); testes
com estesiômetro (Monofilamentos de Semmes-Weinstein)
▪ Térmico: calor e frio
▪ Dolorosa: realizar estímulos dolorosos com agulhas/objetos
pontiagudos
➢ Parestesia – sensações desagradáveis devido à irritação de 
nervos periféricos sensitivos ou de raízes posteriores 
(formigamento, picada, adormecimento, queimação nas plantas 
dos pés)
➢ Anestesia – ausência da sensibilidade
➢ Hipoestesia - diminuição
➢ Hiperestesia – aumento –ex: neuropatias e afecções radiculares