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Patologia- Situação Problema

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI-URCA
UNIDADE DESCENTRALIZADA DE IGUATU-UDI
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: PATOLOGIA
PROF.: Dr. MARCELINO GEVILBERGUE VIANA
ALUNA: MILLENA BATISTA DE SOUSA
SITUAÇÃO PROBLEMA: CÂNCER DE MAMA
IGUATU-CE
2020
SITUAÇÃO PROBLEMA
Certa paciente veio ao centro de triagem e especialidade em câncer para realizar testes biomoleculares para diagnóstico positivo ou negativo para câncer de mama. Descreva quais seriam e como deve ser realizados os possíveis métodos biomoleculares para diagnosticar corretamente a patologia.
O câncer de mama é uma doença heterogênea, com apresentação e acompanhamento clínico bastante complexo. A detecção precoce do câncer de mama aumenta consideravelmente as chances de cura, porém a identificação de lesões iniciais ainda é um desafio. Os casos mais comuns de diagnóstico são lesões palpáveis e de estágio avançado. Dessa forma, a busca por marcadores e testes moleculares tumorais vem sendo amplamente explorada na tentativa de minimizar tratamentos agressivos e contribuir para a detecção precoce do câncer de mama. Alguns testes utilizados são o Oncotype DX™, Mammaprint e Prosigna. 
Os miRNAs vem sendo estudados como uma forma de diagnóstico em casos de cânceres. Eles estão envolvidos em processos celulares, como proliferação, diferenciação e apoptose. Acredita-se que miRNAs possam prevenir a divisão celular e guiar a diferenciação final. Isso implica que a hipoexpressão de alguns miRNAs pode ter importância no desenvolvimento ou progressão do câncer. Estudos mostraram que em células cancerígenas a quantidade dessa molécula está diminuída. Com relação ao câncer de mama, foi observada uma redução de alguns miRNAs, como miR-17-5p e o miR14514. A menor expressão de miR-126, miR-206 ou miR-335 se relacionam com menor sobrevida, uma vez que nessa neoplasia quanto maior for a discrepância na expressão dos miRNAs, maior o número de linfonodos comprometidos e a invasão vascular. Observou-se também que alguns subtipos do câncer de mama têm uma íntima relação com o estrógeno, este quando ligado ao seu receptor (tipo E2 ) desencadeia reações intracelulares que diminuem fatores de transcrição de miRNA, favorecendo o crescimento do tumor.
Dentre as aplicações práticas dos miRNAs, o uso como biomarcador para diagnóstico e prognóstico de doenças apresenta grandes perspectivas. Graças ao seu tamanho e proteínas associadas, esta molécula é estável em fluidos como sangue e urina e alterações de seus níveis têm obtido resultados compatíveis com as condições clínicas do paciente, especialmente em cânceres.
REFERÊNCIAS
· CARVALHO, Daniele. Caracterização da expressão de microRNAs em carcinoma de mama receptores hormonais positivos e HER-2 negativo. 2014. Link:https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-01042015-143533/publico/DanieleCarvalhoCalvanoMendes.pdf . Acesso em: 17 de agosto de 2020.
· MENDOÇA, Mateus. Aplicação de microRNAs na prática clínica. 2013. Link: http://files.bvs.br/upload/S/1679-1010/2013/v11n1/a3391.pdf . Acesso em: 17 de agosto de 2020.
· DELMONICO, Lucas. A biologia do câncer de mama e testes moleculares de prognóstico. 2015. Link: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistahupe/article/view/17928/13460 . Acesso em: 17 de agosto de 2018.

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