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Aula de Anatomia
Músculos do membro superior e suas inervações
Professor Amauri Clemente
	Hoje a gente vai mostrar quais são os músculos que estão no membro superior, quais são suas origens suas inserções, a função, sua inervação e o que acontece quando esses músculos deixam de funcionar, como nós olhamos para determinado paciente com lesão no músculo e quais são as sintomatologias que apresentam.
	Precisamos entender o que é o membro superir. O esqueleto possui uma divisão anatômica, no qual é dividido em esqueleto axial e apendicular. Cada esqueleto apendicular se divide em dois grupos: um que está localizado colado ao tronco, chamado esqueleto apendicular superior, e um inferior. Os dois esqueletos apendiculares são de forma e funções diferentes. Quando o homem tornou-se bípede, seus membros passaram a exercer funções diferentes, passando o membro superior a exercer apreensão, segurar os objetos. 
O membro superior possui outras funções, por exemplo: o indivíduo que é mudo, comunica-se através de gestos; o indivíduo cego consegue identificar os objetos através dos membros superiores, através do tato; ele é importante na marcha por causa do equilíbrio (quando se anda, esses membros realizam flexão e extensão). Outra função do membro superior é a de defesa (por exemplo, quando se vai ser agredido), alem da função de ataque. Ele é importante também por conduzir o alimento até a boca.
O membro superior está colado com o esqueleto axial através de um tipo especial de articulação: a cintura escapular. Essa cintura possui uma peculiaridade: a escápula não faz articulação nenhuma com nenhum osso do tórax, por isso fica como se estivesse flutuando na parede posterior do tórax e envolvida por um grupo de músculos, chamados de músculos da cintura escapular, permitindo que ela se movimente lateralmente, medialmente, além de poder se aproximar e se afastar da parede do tórax; tudo isso para permitir movimentação dos membros superiores. 
A articulação esterno-clavicular, do tipo sinovial, é a única que articula o esqueleto axial ao esqueleto apendicular superior. Quando você leva um trauma no ombro, todo o impacto é transmitido para a clavícula (que possui uma forma propensa para absorção de impactos). Então, uma parte do impacto é transmitida para a articulação esterno-clavicular, e – a maior parte – para o disco articular. Se o trauma for direto, a clavícula não suporta o impacto.
A articulação entre a parte mais proximal do membro superior e o esqueleto axial é do tipo esferóide, por permitir três eixos de movimento: um no sentido antero-posterior, um no sentido látero-lateral e rotação lateral e medial; juntando todos, tem-se o movimento de circundação. 
Embaixo da camada de gordura, vamos encontrar uma fáscia que recobre todas as partes do membro superior; internamente a essa fáscia, encontra-se um grupo de músculos do braço, do antebraço e até da mão. Entremeados aos músculos, estão os feixes vásculo-nervosos, e por fim, o esqueleto do membro superior. 
OBS.: Pele labra – É a pele que não possui pêlos, como a pele da região palmar, na mão. 
	O membro superior é dividido em 3 segmentos: um proximal, chamado de braço, um intermédio, denominado antebraço, e um distal, a mão. A mão é dividida em mais três partes: uma proximal, composta por ossos curtos, os ossos do carpo, à frente deles, os ossos metacarpianos, que se articulam com a terceira parte, os dedos. O dedo mais curto é o polegar, que corresponde ao 1o dedo. Todos esses dedos são formados por três ossos, as falanges (distal, média e proximal), com exceção do polegar, que possui dois (proximal e distal). Entre os ossos do carpo e do antebraço, existe o espaço de Destor.
Músculos do membro superior
	O músculo deltóide, um músculo multipenado, possui três porções: uma voltada para diante, uma porção média e uma porção posterior. A porção anterior vai sair do terço lateral da clavícula, a porção média vai sair do acrômio, na escapula, e a porção posterior, sai da espinha da escapula. O seu tendão vai se inserir na parte lateral do úmero, no tubérculo deltóide. É esse músculo que dá o contorno do ombro. 
A sua porção anterior faz a flexão do braço, a porção posterior, faz a extensão, e a porção média realiza abdução. Este músculo é inervado por um dos ramos do fascículo posterior do plexo braquial, o nervo axilar. 
Na face posterior da escápula, há duas regiões: fossa supra-espinhal e fossa infra-espinhal. 
 
	 
Em cada uma dessas fossas vai existir um músculo que tem funções diferenciadas. Na fossa supra-espinal, vamos encontrar um músculo que vai sair da face medial da fossa supra-espinal e vai se dirigir para adiante, inserindo-se no tubérculo maior do úmero. Esse é o músculo supra-espinal, com função de iniciar a abdução, continuada pelo músculo deltóide (porção média). Quando há lesão no músculo supra-espinal, sente-se dor ao início da abdução, sentindo dificuldade em realizar esse movimento. Há uma doença chamada de tendinite do supra-espinhal, que ocorre quando há uma inflamação no tendão de inserção do músculo. Outra doença é a bursite, inflamação da bolsa sinovial. A inervação desse músculo é formada por um ramo do tronco superior, o nervo supra-escapular.
	Já na porção infra-espinal, encontra-se outro músculo que tem uma forma triangular, que se origina da margem medial da escápula e se dirige para porção posterior do tubérculo menor do úmero. Ele faz a rotação lateral. Esse é o músculo infra-espinal. Sua inervação é a mesma da do supra-espinal, ou seja, pelo nervo supra-escapular. 
	O músculo redondo menor sai da margem lateral da escápula, e vai se dirigir próximo de onde se insere o tendão do M. infra-espinal. Sua função é a mesma do M. infra-espinal, ou seja, faz rotação lateral da articulação do ombro. Sua inervação pode ser de dois tipos: ou recebe fibras do nervo supra-escapular, ou do nervo subescapular inferior. Logo abaixo dele, está o músculo redondo maior (origem no ângulo lateral da escápula, e inserção na crista do tubérculo maior do úmero), que faz a rotação medial, e sua inervação é pelo mesmo nervo que inerva o deltóide, o nervo axilar. 
	Na frente da escápula, vai-se encontrar um músculo que forra toda fossa da escápula, o músculo subescapular, que tem origem na margem medial da escápula, e seu tendão vai se dirigir para o tubérculo maior. Sua função é a mesma do redondo maior (rotação medial). É inervado por dois nervos, que saem do fascículo posterior: os nervos subescapulares superior e inferior. 
	Todos esses músculos apresentam uma fáscia: uma anterior e uma posterior. E, em todo membro superior, existe uma fáscia circunferencial. A fáscia que está no braço recebe o nome de fáscia braquial, que emite projeções para as cristas supracondilares, formando dois septos: um intermuscular lateral, e outro intermuscular medial. Eles dividem o braço em dois compartimentos: compartimentos anterior e posterior. Todos os músculos do compartimento anterior são flexores; os do compartimento posterior são extensores. 
	No braço, vamos encontrar um músculo que tem dois tendões de origem: é o bíceps braquial. Esse músculo tem duas porções: uma curta e uma longa. A porção curta sai do tubérculo supracondilar, enquanto a longa contorna a articulação do úmero. Vai haver um só tendão de inserção, que se dirige para a ulna. Sua principal função é de flexão do antebraço sobre o braço, alem de realizar supinação. 
	Há dois músculos profundos ao bíceps braquial. Um sai do processo coracóide em direção ao úmero, que é o músculo coracobraquial (o nervo musculocutâneo perfura esse músculo), que atravessa a articulação do ombro. Sua função é de flexão do braço, juntamente com a porção posterior do músculo deltóide. 
	Logo abaixo do M. coracobraquial , na face anterior do úmero, vai-se encontrar um músculo que se origina do terço médio do úmero, e vai se dirigir a ulna, é o músculo braquial (principal músculo flexor do antebraço sobre o braço). Quando a mão estiverem supinação, ele é auxiliado pelo bíceps braquial. Se for feita em pronação, a ação do bíceps diminui. Todos esses músculos (bíceps braquial, coracobraquial, braquial) são inervados pelo nervo musculocutâneo. 
	O compartimento posterior possui dois músculos: um pequeno (ancôneo) e um grande (tríceps braquial). O tríceps braquial tem três porções: uma longa, uma lateral e outra medial. A cabeça longa sai da cavidade glenoidal, a cabeça lateral se origina acima do sulco do nervo radial, e a cabeça medial, abaixo desse sulco. 
	O ancôneo faz a iniciação da extensão do antebraço sobre o braço, e o tríceps braquial sustenta esse movimento. 
	Todos os músculos do compartimento posterior do braço, antebraço e da mão são inervados pelo nervo radial. O nervo radial dá ramos para as cabeças longa e lateral do M. tríceps braquial antes de passar pelo sulco do nervo radial (no úmero), e depois que passa, inerva a cabeça medial. 
	A fáscia do antebraço tem a mesma característica da do braço e recebe o nome de fáscia antebraquial. Ela forma dois septos: os septos intermusculares lateral e medial, que vai dividir o antebraço em dois compartimentos, um anterior e outro posterior. No compartimento anterior, a grande maioria dos músculos são flexores, com a exceção de dois músculos que fazem a pronação: são os músculos pronadores. Já na face posterior do antebraço, a grande maioria é extensores, com exceção de dois músculos: um que faz a supinação e um que faz a abdução do polegar. 
	Na parte superficial do compartimento anterior do antebraço, vamos encontrar três músculos: eles saem do epicôndilo medial do úmero (origem comum). Um desses músculos é o flexor radial do carpo, que faz a flexão do carpo; outro é o flexor ulnar do carpo; o terceiro é o músculo palmar longo, com função de auxiliar os dois flexores. Esses três são inervados pelo nervo mediano. Entre os tendões dos músculos flexor radial do carpo e do palmar longo, encontra-se o nervo mediano. 
	A camada média do compartimento anterior possui um músculo importante, o flexor superficial dos dedos, que possui inervação igual a dos músculos superficiais, que vem nervo mediano. Outro músculo, que está na face média, é responsável pela pronação: é o pronador redondo.
	Todos os músculos do compartimento anterior são inervados pelo nervo mediano, com exceção de m. flexor ulnar do carpo, que é inervado pelo nervo ulnar. 
	A fossa ulnar está na parte anterior do cotovelo, onde passam vasos sanguíneos e nervos. Os vasos são os vasos braquiais, e o nervo é o nervo mediano. A fossa é um dos pontos onde a artéria braquial se torna superficial, até palpável. 
	Profundamente, vamos encontrar três músculos. Um deles é o flexor profundo dos dedos, que movimenta as falanges distais, permitindo a função de pinça pelos dedos (movimento delicado). Ele possui duas inervações: sua porção medial, pelo nervo ulnar; e sua porção lateral, pelo nervo mediano. Outro músculo profundo é o flexor longo do polegar, que faz a flexão do polegar. É inervado pelo nervo mediano. Outro músculo profundo, que sai do rádio em direção à ulna e realiza o movimento de pronação, é o pronador quadrado (um músculo largo).
	O compartimento posterior é formado por músculos extensores, com exceção de dois, um supinador e outro abdutor do polegar. Ele se divide em dois grupos, um superficial e um profundo. 
	Um dos músculos superficiais é o músculo braquiorradial, que dá o contorno lateral do antebraço. Profundamente a ele, vamos ter dois músculos extensores: são os músculos extensores radiais longo e curto do carpo. Há também o extensor ulnar do carpo. Todos esses músculos são inervados pelo nervo radial. Há ainda o músculo extensor do dedo mínimo, ou extensor do índex, o músculo extensor do dedo indicador. 
	Na camada profunda, vão-se encontrar quatro músculos. Três músculos para o polegar e um músculo para o indicador, que é o extensor do indicador. Há o músculo abdutor do polegar, e os extensores longo e curto do polegar. Os tendões dos músculos abdutor do polegar e extensor longo do polegar formam a tabaqueira anatômica, por onde passa o ramo superficial do nervo radial. 
	No dorso da mão, todos os músculos são inervados pelo nervo radial, assim como a parte posterior do braço e do antebraço. Na parte anterior, a inervação é feita pelos nervos ulnar, musculocutâneo e mediano. 
	Quando os tendões dos músculos da parte anterior do antebraço vão passar para a mão, eles vão passar por uma região no ponto entre os quatro ossos proximais, onde vamos encontrar dois ossos importantes: o amato e o capitato. Esses ossos formam um espaço, chamado de túnel cárpico, por onde os vasos e nervos (mediano e ulnar) vão passar. Quanto mais se usa esse espaço, mais os tendões se espessam. Por exemplo, os digitadores, que usam muito, podem possuir LER (lesão por esforço repetitivo), que é a síndrome do túnel cárpico, que é o aumento do conteúdo e diminuição do espaço no túnel. 
No dorso, há retináculo dos extensores, com a bainha tendinosa, com função de proteger os tendões, para impedir contato direto entre tendão e o osso.
Plexo Braquial
A origem dos nervos que inervam o membro superior faz com que surja uma estrutura localizada na região cervical, mas que vai em direção ao membro superior, denominada de Plexo Braquial. O plexo braquial dá seus ramos terminais... um que vai para os músculos (ramos motores), e outro que vai para a parte superficial (podem ser os nervos motores e os nervos cutâneos). Os nervos cutâneos vão envolver a pele e acamada de gordura em torno da escápula, do ombro, e de todo membro superior (braço, antebraço e mão). 
	A parte anterior das vértebras constitui os nervos motores e a posterior é sensitiva. Da região anterior, vão sair umas raízes, chamadas raízes motoras, e na projeção posterior, vão entrar as fibras sensitivas. Fibras motoras com sensitivas se unem e vão formar uma estrutura, conhecida como nervo. Todo nervo espinhal vai inervar o corpo do pescoço para baixo. Todo nervo espinhal tem dois ramos, um anterior e outro posterior. Todas as raízes anteriores inervam a parte anterior do corpo (do pescoço para baixo); já as raízes posteriores inervam a parte de trás do corpo (pescoço para baixo). O plexo braquial é formado pelas raízes anteriores de, principalmente, C5, C6, C7, C8 e T1. 
	O plexo braquial é formado por uma sucessão de junções, por exemplo: a raiz C5 se une com C6, formando o tronco superior; C7 não se une com ninguém, formando o tronco médio; enquanto C8 e T1 se unem para formar o tronco inferior. O tronco inferior está repousando sobre a primeira costela. 
	As raízes já emitem ramos: C5 dá o ramo dorsal da escápula (sensitivo); de C5, C6, C7 forma-se o nervo torácico longo. O tronco superior vai dar origem a dois nervos: o supra-escapular e o subclávio. 
	Os três troncos vão sofrer divisões, dando origem às divisões anterior e posterior. Ocorre, então, novas junções. Os ramos posteriores dos três troncos vão se unir para formar uma estrutura só, o fascículo posterior. As divisões anteriores do tronco superior e médio vão se unir o para formar o fascículo lateral, enquanto a divisão anterior do tronco inferior continua sem se dividir, formando o fascículo medial. 
	O fascículo lateral vai dar um nervo que inerva os músculos peitorais, é o N. peitoral lateral. O que vai sair do fascículo medial é o N. peitoral medial. 
	Os fascículos vão dar os ramos definitivos do plexo braquial. Do fascículo lateral, vamos ter uma bifurcação, formando um nervo que vai se dirigir para a parte anterior do braço, o N. musculocutâneo, e uma raiz para o nervo mediano, que vai se unir com a outra raiz, vinda do fascículo medial. Do fascículo medial, sai o nervo ulnar. O terceiro dedo é metade inervado pelo nervo ulnar e metade pelo mediano. O nervo ulnar é responsável pela inervação intrínseca da mão. O N. mediano inerva a região tênar, a adução e a oponência do polegar. Há ainda dois ramos cutâneos do fascículo medial: são os cutâneos mediais do braço e do antebraço.O fascículo posterior vai inervar a região posterior da cintura escapular e do membro superior. O nervo radial e o nervo axilar são ramos terminais do fascículo posterior. Há ainda os nervos subescapulares superior e inferior, e o toracodorsal. 
	O nervo mediano, quando chega ao antebraço, dá um ramo fino, que passa na frente da membrana interóssea: é o nervo interósseo anterior, que inerva alguns músculos profundos do antebraço (flexor longo do polegar, e a porção mediana do flexor profundo dos dedos, alem do pronador quadrado). O nervo radial também dá um ramo interósseo (ramo interósseo posterior), que inerva a parte profunda do compartimento posterior do antebraço. 
No braço, temos o nervo cutâneo medial do braço, e o cutâneo medial do antebraço, que vão inervar a pele da região medial do membro superior. O nervo musculocutâneo desce e torna-se cutâneo, para inervar a pele do antebraço. O nervo radial inerva a parte cutânea lateral inferior. 
LESÕES
	No tronco superior- como no tronco superior sai o ramo supraescapular que inerva o músculo supraespinhal, responsáveis pelo inicio da abdução, a lesão impede o inicio desse movimento, tendo o individuo que jogar o membro para realizar a abdução. O nervo supraescapular também inerva o músculo infraespinhal, sendo sua lesão prejudicial ao movimento de rotação lateral.
	Como o tronco superior formará, juntamente com o tronco médio, o fascículo lateral, de onde sairá o nervo músculo cutâneo , haverá prejuízo do movimento de flexão no antebraço. Do fascículo lateral também sai a raiz para o nervo mediano. Logo, a lesão causará perda de algumas fibras desse nervo, então a flexão do carpo será prejudicada, assim como a flexão do polegar e a flexão radial do carpo, ficando o individuo com a mão rodada lateralmente. É a chamada mão de gorjeta de garçom.
	Lesão no nervo ulnar (cotovelo)- causa a mão em garra. Inerva o flexor ulnar do carpo e porção medial do flexor profundo dos dedos. A flexão ulnar do carpo não será possibilitada de ser feita.Assim como a flexão das falanges ficará impossibilitada.
	Lesão do nervo ulnar (punho)- os músculos do antebraço já terão recebido ramos, porem os músculos intrínsecos da mão não serão mais inervados, perdendo suas funções.
	A característica da mão em garra é mais evidente nas lesões na altura do punho.
Lesão do nervo mediano - com a secção do nervo mediano, o individuo fica impossibilitado de realizar a flexão, oponência e adução do polegar. O individuo fica com a característica chamada de mão de pregador.Essa característica independe do local onde ocorrer a lesão.No caso de lesões no nervo mediano não importa se ela acontece no cotovelo ou na axila, já que entre essas duas estruturas o nervo mediano não emite ramos.
		Lesão do nervo radial – se for lesado acima do cotovelo, todos os músculos da região posterior do antebraço, perdem a sua função : abdução do polegar, extensão do polegar, do carpo e dos dedos. Se a lesão ocorrer abaixo do sulco do nervo radial, perde-se o movimento da mão, pois o tríceps braquial já foi inervado, logo, o individuo apresentara uma mão caída, mas mantendo a extensão do cotovelo.Se a lesão for na axila ou mais acima, no fascículo posterior, o individuo não realizará nem a extensão do cotovelo nem da mão. 
	Fraturas no úmero- pode ser proximal, no colo do úmero, médio, ou pode ser acima dos côndilos, chamada de fratura supracondiliana. Quando é no terço médio, pode haver lesão do nervo radial.

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