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MEMBROS SUPERIORES INTRODUÇÃO: Comparação entre os membros inferiores e superiores. Dois ossos que se articulam no cíngulo (clavícula e escápula). 8 ossos do carpo. No cotovelo, úmero, radio e ulna se articulam (tem três articulações nesse local). Possui uma grande liberdade pois não possui a função de sustentação de peso. Membro inferior mais robusto, pois, o superior precisa ser mais leve para proporcionar movimento e habilidades. Acidentes ósseos mais visíveis. Estrutura óssea mais sutil. Capsulas articulares mais frouxas e delgadas (todas as do membro superior tem maior amplitude de movimento do que as do inferior). O membro superior exerce prensão, ou seja, segurar algo, pinçamento de estruturas (proporcionou a escrita), golpeamento, e quando se usa as duas mãos em conjunto, se torna mais especializado ainda. Membro superior tem evolução embriológica diferente do que o inferior, sua torção é para lateral, ou seja, polegar voltado para lateral. Tradução dos dermátomos em relação a torção, os do membro superior são continuados (o que importa aqui é de C5 a T1/T2). Como o membro inferior, também possuem uma linha axial, onde não ocorre a sobreposição de dermátomos de C5 e T1. REGIÕES DO MEMBRO SUPERIOR 1. Deltoidea: Região do musculo deltoide. 2. Clavipeitoral. 325 3. Peitoral. 4. Escapular. 5. Axilar, é pequena em posição anatômica e vira uma fossa quando em abdução do membro. 6. Braquiais anterior e posterior. 7. Cubital (anterior do cotovelo). 8. Posterior do cotovelo. 326 9. Antebraquiais anterior e posterior. 10. Carpal/punho anterior e posterior. 11. Regiao palmar. 12. Regiao dorsal da mão. 13. Região dos dedos (dedo mínimo, anelar, médio, indicador e polegar). 327 GENERALIDADES DE OSSOS Quais são os ossos do membro superior? 1. Clavícula. 2. Escapula. Os dois primeiros juntos formam o cíngulo do membro superior. 3. Úmero. 4. Rádio (lateral). 5. Ulna (medial). 6. Ossos do carpo. 7. 5 Metacarpos. 8. 14 falanges. CLAVÍCULA É em forma de S, a parte mais proximal é convexa anteriormente e é alargada na sua extremidade, formando a extremidade esternal, onde a clavícula se articula com o esterno. A parte côncava anteriormente é em sua parte lateral e sua extremidade é mais fina e plana, a qual chamamos de extremidade acromial, onde se articula com o acrômio da escápula. Não tem rugosidade na face superior e na face inferior é rugosa, onde se ligam ligamentos e musculos. É o primeiro osso a começar o processo de ossificação e o último do membro superior a terminar. Tubérculo conóide fica mais próximo a extremidade acromial (onde se fixa o ligamento conóide). Linha trapezóidea é o local de fixação do ligamento trapezoide e fica mais próxima a extremidade acromial. Sulco do m. subclávio, onde se fixa o m. subclávio. Impressão do ligamento costoclavicular, mais próximo a extremidade esternal e é uma área oval e rugosa. VISTA CRANIAL/SUPERIOR VISTA CAUDAL/INFERIOR OBS: Posição anatômica da clavícula de uma vista cranial: ESCÁPULA É um osso de formato triangular e achatado, que na sua face anterior não tem muita relevância, mas na parte posterior tem a espinha da escapula e acrômio, onde se articulam com músculos e com a clavícula. Possui face posterior que é dividida por uma crista denominada espinha da escápula, essa espinha se espessa na sua extremidade lateral formando o acrômio. Acima da espinha há a fossa supraespinal e abaixo há a fossa infraespinal. Possui margens superior, inferior e medial, com ângulo superior, ângulo inferior e ângulo lateral. Na sua parte superior, possui a incisura da escápula e uma continuação óssea para anterior denominado processo coracóide. Na sua parte anterior possui a face costal e uma fossa mais rasa, chamada de fossa subescapular, que fica um pouco abaixo da margem superior. Na sua parte lateral, possui a cavidade glenoidal (com a fossa glenoidal), que é onde a cabeça do úmero se encaixa para fazer a articulação do ombro. A parte óssea mais espessa próxima a essa cavidade é o colo da escápula. Acima e abaixo da cavidade glenoidal há 2 tubérculos, o supraglenoidal e o infraglenoidal. 328 VISTA POSTERIOR VISTA ANTERIOR VISTA LATERAL OBS: Posição anatômica da clavícula de uma vista posterior. ÚMERO É o maior osso longo do braço. Na sua parte proximal, possui os tubérculos maior (mais lateral) e menor (mais anterior), esses servem para fixação de músculos. Entre os dois tubérculos há um sulco, denominado sulco Intertubercular, por onde passa o tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial. Possui cabeça, a qual se articula com a cavidade glenoidal na articulação do ombro, e um colo anatômico, que é onde a capsula articular da articulação do ombro se insere no úmero, e o colo cirúrgico, que é um local comum de fraturas. No seu corpo, anteriormente, há a tuberosidade do músculo deltoide, onde há a inserção desse músculo, posteriormente há um sulco obliquo que permite a passagem do nervo radial e a artéria braquial profunda, esse é o sulco do nervo radial. 329 Sua estrutura distal permite o alinhamento forte dele com os outros ossos, sendo mais forte com a ulna. Possui duas cristas supracondilares, uma medial e uma lateral, essas se situam acima dos epicôndilos medial e lateral. Na parte distal há o côndilo do úmero, que é dividido em duas partes, a Tróclea do úmero (mais medial, onde a ulna se articula) e o capítulo do úmero (mais lateral, onde o rádio se articula). Ainda nessa região há 3 fossas, duas anteriormente, a fossa radial (mais lateral) e a fossa coronóidea (mais medial), e uma posteriormente, a fossa do olecrano. Entre a Tróclea e o epicôndilo medial, há um sulco por onde passa o nervo ulnar, ou seja, sulco do nervo ulnar. VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR ULNA É maior que o rádio. Possui um encaixe no formato de um C para se articular com o úmero. É mais larga em sua parte proximal, onde possui uma proeminência óssea que se articula com a fossa do olecrano do úmero, o próprio olecrano. Outra proeminência óssea logo abaixo do olecrano é o processo coronóide da ulna, e na parte lateral deste há a incisura radial para encaixe do rádio. Logo abaixo da incisura radial há a tuberosidade da ulna. Este osso se estreita à medida que vai chegando perto da mão, formando a cabeça da ulna, com meio que uma pontinha, que é denominada processo estiloide da ulna. OBS: A ulna não se articula com o carpo, e entre o braço e o antebraço, a preferência óssea da articulação é a ulna. 330 VISTA RADIAL OBS: A posição anatômica da ulna... (braço direito em supinação). RÁDIO Distalmente o rádio possui uma articulação maior sendo importante na articulação do carpo. Então, a preferência óssea da articulação entre antebraço e carpo é o rádio. Ele é bem menor na sua parte proximal e vai aumentando em direção a sua extremidade distal. Na parte proximal, temos a cabeça do rádio, que contém a fóvea articular da cabeça do rádio, temos o colo do rádio e logo abaixo deste a tuberosidade do rádio, dai segue o corpo do rádio. Na sua parte distal, temos o processo estiloide do rádio, medialmente temos a incisura ulnar, e posteriormente temos o tubérculo dorsal. VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR 331 VISTA ULNAR (DE MEDIAL PARA LATERAL) IMPORTÂNCIA DA MEMBRANA INTERÓSSEA DO ANTEBRAÇO A membrana interóssea do antebraço possui uma organização de fibras oblíquas, de proximal para distal, e elas seguem do rádio (distal), para a ulna (proximal). Isso ocorre, pois, essa posição permite que forças das mãos que são aplicadas norádio sejam transferidas para a ulna e só assim a uma consiga transferir para o úmero. OSSOS DO CARPO: Também são chamados de ossos do punho e no total são 8, porém são organizados em 2 fileiras, uma proximal e uma distal. Na fileira proximal, de lateral para medial em posição anatomica temos: 1. Escafoide. 2. Semilunar. 3. Piramidal. 4. Pisiforme (possui formato de ervilha sobre o piramidal). Esses se articulam com o rádio em sua base proximal, e se articulam com a fileira distal em sua base distal. Na fileira distal temos de lateral para medial em posição anatômica temos os seguintes ossos: 1. Trapézio (relação com 1º metacarpal). 2. Trapezoide (relação com o 2º metacarpal). 3. Captato (relação com o 3º metacarpal). 4. Hamato (possui um ganchinho denominado hámulo do osso hamato) (relação com o 4º e o 5º metacarpais). Esses se articulam com os ossos da fileira proximal na sua base proximal e se articulam com os metacarpos na sua base distal. VISTA PALMAR EM POSIÇÃO ANATÔMICA 332 OSSOS DA PALMA DA MÃO Os ossos da palma da mão são os metacarpos, temos 5 no total. São divididos em base proximal e distal e corpo do metacarpo. A base proximal se articula com a fileira distal dos ossos do carpo e a base distal se articula com as falanges proximais dos dedos. VISTA PALMAR EM POSIÇÃO ANATÔMICA OSSOS DOS DEDOS Os ossos dos dedos são representados pelas falanges, que no total são 14 (pois o polegar só possui 2, enquanto os outros possuem 3). Existem 3 classificações para as falanges, as falanges proximais, as médias e as distais, tomando como ponto referencial a base distal dos metacarpos. VISTA PALMAR EM POSIÇÃO ANATÔMICA OSSIFICAÇÃO DOS OSSOS DA MÃO Os ossos da mão começam a se ossificar em períodos diferentes, isso possibilita identificar como anda o crescimento e a idade óssea do indivíduo. 333 ARTICULAÇÕES ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR Ela é do tipo selar, porém funciona como uma esferóidea, ou seja, permite 3 eixos de movimento e é entre a extremidade acromial da clavícula, o manúbrio do esterno e a primeira cartilagem costal. É forte, sustentada por 4 ligamentos: 1. Ligamento esternoclavicular anterior. 2. Ligamento esternoclavicular posterior. 3. Ligamento interclavicular. 4. Ligamento costoclavicular (este limita a elevação do cíngulo do membro superior). A única articulação que fixa o apêndice superior ao esqueleto axial, possui um disco articular que encerra a articulação em duas cavidades articulares. É recoberta por fibrocartilagem para poder segurar as cargas de força. A luxação da clavícula é rara, porém a fratura dela é mais comum, isso devido a essa característica da articulação ser mais forte. 334 Na prática marcado apenas: Disco articular da articulação esternoclavicular. Ligamento interclavicular. ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR: Muito forte, mas seu disco articular é primitivo e não compreende toda a cartilagem articular, aqui também é fibrocartilagem. Em relação a outra, esta é mais fácil de lesar, pois a outra é mais robusta. Acontece entre a extremidade acromial da clavícula e o acrômio da escapula e é do tipo sinovial plana. Sustentada por ligamentos: 1. Ligamento acromioclavicular. 2. Ligamento conóide (mais medial). 3. Ligamento trapezóide (mais lateral). Os dois últimos ligamentos são partes de um ligamento só, o ligamento coracoclavicular e normalmente são divididos por uma bolsa tendínea. VISTA ANTERIOR ARCO CORACOACROMIAL É a junção do processo coracóide, ligamento coracoacromial, articulação acromioclavicular e acrômio. Ele protege a articulação do ombro em sua parte superior, evitando deslocamentos. Nos livros, a articulação acromioclavicular não faz parte do arco, porém o Ruy colocou como se fizesse. 335 Na prática estava marcado: Ligamento conóide. Ligamento trapezóide. Ligamento coracoacromial. Disco articular da articulação acromioclavicular Ligamento transverso superior da escápula. ARTICULAÇÃO DO OMBRO (GLENOUMERAL) É bastante especial pois a fossa glenoidal é muito pequena e rasa em relação a cabeça do úmero, mesmo tendo um lábio glenoidal ainda é muito rasa. Como só a capsula articular e ligamentos não dariam conta de sustentar a articulação, a cabeça do úmero é mantida na cavidade glenoidal pelos músculos do manguito rotador, que são: a) M. supraespinal. b) M. infraespinal. c) M. redondo menor. d) M. subescapular. A capsula articular frouxa possibilita a maior amplitude de movimento e é uma articulação esferóidea. Por dentro da cavidade articular passa o tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial (internamente a capsula ele é envolto pela membrana sinovial, formando um túnel). Suas faces articulares são cobertas por cartilagem hialina. É sustentada por alguns ligamentos: 1. Ligamentos glenoumerais (superior, médio, inferior, é como se formassem a capsula articular anteriormente) 2. Ligamento coracoumeral. 3. Ligamento transverso do úmero (serve mais ou menos como retináculo para o tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial). VISTA ANTERIOR VISTA ANTERIOR 336 Subluxação ou luxação completa nessa articulação é mais fácil. BOLSAS TENDÍNEAS São presentes aqui, a bolsa subescapular e a bolsa subacromial (subdeltoidea), esta é muito importante, os casos de bursite de ombro ocorrem nela, quando em abdução o tubérculo comprime a bolsa o que ocasiona uma inflamação. VISTA ANTERIOR VISTA ANTERIOR FUNÇÕES DOS MUSCULOS NESSA ARTICULAÇÃO Na prática estava marcado: Ligamento transverso do úmero. Recesso axilar da cápsula articular. Tendão da cabeça longa do músculo bíceps braquial. Ligamento coracoumeral. 337 LESÃO DO MANGUITO ROTADOR: (pesquisar melhor) É uma lesão devido ao uso repetitivo do manguito rotador acima do plano horizontal, ou seja, por arremessadores de beisebol, nadadores, arremessadores de peso. Pode ser uma lesão por ruptura do tendão do músculo supraespinal, o que compromete todo o manguito e causa dores no ombro. O uso repetitivo pode gerar inflamações. O uso repetitivo pode causar a tendinite degenerativa do manguito rotador. ARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA: A escápula se mexe sobre o torax, ela não é uma articulação anatomica, ou seja, é uma articulação fisiológica, a escapula desliza sob o torax e ganha um ângulo, o plano escapular do ombro, que é angulado. Possui a angulação pois o torax é do formato de um balde. Ritmo escapuloumeral: a cada dois graus que o membro se move a escapula move só um. Os movimentos importantes do cíngulo do membro superior são os movimentos escapulares: 1. Elevação. 2. Depressão. 3. Protração. 4. Retração. 5. Rotação. 338 Ritmo escapuloumeral... CORRELAÇÕES CLÍNICAS Os traumas na região do ombro geram, normalmente, lesões na região acromial, ou seja, fratura de clavícula, ligamento coracoclavicular, na lesão do ligamento e clavícula ela é tracionada pelo esternocleidomastóideo e pelo trapézio, formando um desnível que serve para análises clínicas de fraturas. Subluxações e luxações: como o úmero é revestido por musculos em sua face posterior e superior, a direção das luxações é normalmente para baixo (a que mais acontece) ou para anterior. 339 ARTICULAÇÃO DO COTOVELO: Ulna e Tróclea, cabeça do rádio e capitulo (gínglimos), radioulnar proximal (trocoidea). As faces articulares são revestidas por cartilagem hialina. Essas várias partes da articulação do cotovelo são sustentadas por ligamentos: 1. Ligamento colateral radial (é lateral e se une distalmente com o ligamento anular do rádio). 2. Ligamento colateral ulnar (é medial). 3. Ligamento anulardo rádio: ele mantém a cabeça do rádio na incisura radial na ulna, ou seja, mantém a integridade da articulação radioulnar proximal. VISTA ANTERIOR VISTA MEDIAL VISTA LATERAL ARTICULAÇÃO RADIOULNAR PROXIMAL Entre a ulna e o rádio e é mantida pelo ligamento anula do rádio, onde o osso roda dentro dessa estrutura que parece um anel, gerando movimentos de pronação e supinação que também são orientados pela membrana interóssea do antebraço. Pronação o radio se torce sobra a ulna, quando isso ocorre a palma da mão é voltada para cima (nada na mão roda, só o segmento anterior a ela). ARTICULAÇÃO RADIOULNAR DISTAL 340 É uma articulação sinovial trocoidea, e é entre a cabeça da ulna e a incisura ulnar no rádio. Possui uma disco articular triangular, que é a principal estrutura de união da articulação e separa a cavidade articular dessa articulação da cavidade articular da articulação radiocarpal. ARTICULAÇÃO RADIOCARPAL: A ulna não se relaciona. É uma articulação elipsoidea. Rádio se articula com escafoide e semilunar (no livro fala que se articula com o Captato, mas não é), o rádio tem 2 fossas articulares e a ulna não tem (prova de que ela não faz parte). Há um disco articular que interrompe o contato da ulna com o rádio. Sustentada por alguns ligamentos: 1. Ligamento radiocarpal palmar. 2. Ligamento ulnocarpal palmar. 3. Ligamento transverso do carpo (serve de retináculo para o mm. flexores). 4. Ligamento colateral ulnar do carpo. 5. Ligamento colateral radial do carpo. VISTA PALMAR O desvio ulnar é maior que o desvio radial, e este é muito importante para comer coisas, beber, quando a mão vai ao chão há um desvio ulnar e o que recebe esse impacto é o disco articular (que é inconsistente na forma, essa entra a ulna e o carpo, mas pode entrar em um L para a articulação radioulnar maior. O desvio ulnar é maior pois na parte distal a ulna é menor que o rádio e há a presença de disco, e o processo estiloide da ulna é mais posterior e a do rádio mais lateral o que impede o movimento para lateral do rádio, e no caso na ulna não ocorre. 341 ARTICULAÇÕES INTERCARPAIS E CARPOMETACARPAIS Acabam por compartilhar o mesmo espaço (não axiais/ planas) em exceção com a articulação carpometacarpal do polegar (selar). Quando o individuo prende algo com muita força os dois últimos ossos metacarpais se angulam, por causa da relação morfológica do hamato com os metacarpos 4 e 5. Fraturas indiretas e diretas. Fratura do punho, ossos do carpo (mais séria pois é mais delicada e difícil de ser vista). Ex: fratura do escafóide. ART. METACARPOFALÂNGICAS É classificada como elipsoidea. Há ligamentos no plano entre os metacarpos e as falanges proximais, os ligamentos metacarpais transversos profundos. ART INTERFALÂNGICAS É classificada como gínglimo. Os ligamentos metacarpofalângicos são mais frouxos em extensão do que em flexão, ai na abdução a partir do momento que você vai flexionando mais, você não consegue abduzir. 342 MUSCULOS GENERALIDADES DOS MUSCULOS Pele e tela subcutânea comum, com exceção da região palmar (pouca tela subcutânea e pele mais espessa com muitos ligamentos retinaculares fixando a pele na regiao por causa das funções de prensão da mão). VASOS SUPERFICIAIS: São contínuos (até a raiz do membro). A veia cefálica é lateral e começa na face dorsal e passa no sulco deltopeitoral e vai para o trigono clavepeitoral perfurando a membrana costocoracoide e desemboca diretamente na veia axilar. A veia basílica passa regiao medial do antebraço, medial do braço, furando a fascia do braço e se juntando com a veia braquial formando a veia axilar. OBS: A veia cefálica é usada para implantação de marca-passos cardíacos, inserção de cateteres, para quimioterapia ou nutrição parenteral. Os cateteres venosos centrais também podem ser introduzidos nessa para chegar até a veia cava superior. A veia intermedia do cotovelo (a conhecida veia que tira sangue). Da veia intermédia do cotovelo normalmente sai a veia intermedia do antebraço. A veia intermedia do cotovelo pode desembocar nas veias cefálica e basílica de diferentes formas, pois possui bastante variação anatômica. Na aula, Josemberg citou o exemplo: A veia intermédia do antebraço desemboca na veia intermédia do cotovelo, e essa desemboca nas veias cefálica e basílica pelas veia intermédia basílica e veia intermédia cefálica. 343 OBS: Essas são as principais vias de coleta de sangue e punções endovenosas, via apropriada para hemodiálise. DRENAGEM LINFÁTICA A drenagem linfática começa de distal para proximal, com os linfonodos cubitais na regiao cubital e depois para os linfonodos axilares. Os vasos linfáticos que acompanham a veia cefálica normalmente cruzam do antebraço para o braço e drenam para os linfonodos axilares apicais. Os vasos linfáticos que acompanham a veia basílica normalmente desembocam nos linfonodos cubitais (que ficam na fossa cubital) e depois, drenam para os linfonodos axilares umerais. A drenagem linfática da região profunda passa pelos vasos linfáticos profundos, linfonodos cubitais, linfonodos umerais. Após toda a drenagem chegar nos diferentes linfonodos axilares, eles drenam para o tronco subclávio direito/esquerdo e depois vão para o ducto linfático direito/ducto torácico. INERVAÇÃO CUTÂNEA A inervação cutânea do membro superior é feita predominantemente por nervos do plexo braquial (C5- T1) e a inervação da região do ombro pelos nervos do plexo cervical. 344 INERVAÇÃO POR DERMÁTOMOS A inervação por dermátomos é feita pelos segmentos de C5 a T2, e possui uma linha axial anterior e uma linha axial posterior, onde não a sobreposição de dermátomos cervicais e torácicos. OBS: no moore ele descreve dois mapas de dermátomos, um só com uma linha axial e outro com duas linhas axiais, perguntar pro Josemberg qual será estudado (ele mandou seguir o de faixa). REGIÕES FACIAIS Respeitam as regiões do membro superior e a fáscia em relação ao membro inferior é bem mais delgada... FÁSCIA DELTOIDEA Envolve a região do músculo deltoide e se continua inferiormente na porção anterior com a fáscia peitoral e na porção posterior com a fáscia infraespinal. 345 VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR FÁSCIA ESCAPULAR É muito importante e forte pois serve de fixação para os musculos escapulares, ela é tão densa e opaca que na dissecação, deve ser retirada para conseguir ver os músculos que ficam profundos a ela. VISTA POSTERIOR OBS: O moore descreve a fáscia escapular como duas fáscias juntas, a fáscia supraespinal e a infraespinal, que recobrem os músculos correspondentes ao nome das fáscias. FÁSCIA PEITORAL É a fáscia que recobre o m. peitoral maior. VISTA ANTERIOR 346 FÁSCIA CLAVIPEITORAL Essa fáscia é continua com a do pescoço e envolve o peitoral menor e o m. subclávio. Entre esses dois músculos, a fáscia forma uma membrana rígida e espessa denominada membrana costocoracoide. VISTA LATERAL A fáscia clavipeitoral é a azul. COMBO DAS FÁSCIAS PEITORAL E CLAVIPEITORAL Essas duas fáscias se continuam com a fascia axilar, porém antes, a fáscia clavipeitoral forma o ligamento suspensor da axila. A formação da fossa axilar respeita o movimento de abdução do ombro. Para evitar que pregas de pele perturbem a amplitude do movimento, essa fossa é preenchida de gordura, porem bem delgada, pois é só para permitir passagem das estruturas neurovasculares. FÁSCIA AXILAR Forma o assoalho da fossa axilar (que só aparece quando o membro superior se encontra em abdução). FÁSCIA BRAQUIAL/DO BRAÇO Envolve o braço e é continua na sua porção superior com a fáscia deltoidea, escapula, axilare peitoral, sua porção inferior se continua com a fáscia do antebraço/antebraquial. Há invaginações dessa fáscia, denominadas septos intermusculares medial e lateral, dividindo o braço em compartimento anterior (flexor) e compartimento posterior (extensor). VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR 347 FÁSCIA ANTEBRAQUIAL/DO ANTEBRAÇO Envolve todo o antebraço e possui espessamentos na parte distal do rádio e da ulna, o espessamento posterior serve como retináculo para os músculos extensores e o espessamento anterior serve de retináculo para os músculos flexores. Diferentemente do braço, o que divide os compartimentos musculares do antebraço é a membrana interóssea do antebraço, a fáscia apenas circunda todos os compartimentos. VISTA ANTERIOR VISTA POSTERIOR 348 FÁSCIA PALMAR É a fáscia que se continua a partir dos retináculos que ficam no punho e esta possui em sua parte central a aponeurose palmar. REGIÃO PEITORAL Anterior do tórax, mas serve ao membro superior. TRIGONO CLAVEPEITORAL Um buraquinho formado ente as regiões deltoidea, peitoral e clavipeitoral. Os próximos 4 músculos são descritos no moore como músculos toracoapendiculares anteriores. MÚSCULO SERRÁTIL ANTERIOR É importante na articulação escapulotorácica fisiológica, com 8 a 9 digitações, se fixa na escapula e nas costelas, importante no ritmo escapuloumeral, vai da 1ª a 8ª costela. AÇÕES: ✓ Protrador da escápula. ✓ Rotador da escapula. ✓ Mantém a escapula contra a parede torácica em exercícios de flexão do membro superior. 349 MUSCULO SUBCLÁVIO Fica inferior a clavícula e se fixa na escapula e na primeira costela. Ele protege os vasos subclávios e a o tronco superior do plexo braquial em casos de fratura de clavícula. AÇÕES: ✓ Deprime a clavícula durante o movimento do membro superior (isso estabiliza o osso evitando luxações). MÚSCULO PEITORAL MAIOR É um musculo grande, possui partes esternocostal e clavicular (de acordo com sua fixação). AÇÕES: As duas partes agindo juntas... ✓ Adução do braço. ✓ Rotação medial do braço. As duas partes agindo separadas... ✓ Flexão do úmero. ✓ Extensão do úmero. MUSCULO PEITORAL MENOR Possui de 3 a 4 fixações da 2ª a 4ª costela ou até a quinta e vai em direção ao processo coracóide, ao palpar o processo coracóide dói, pois é a fixação deste. É um ponto de referência cirúrgico para estruturas axilares, como a artéria axilar. AÇÕES: ✓ Estabiliza a escápula. ✓ Ajuda na extensão do ombro. 350 REGIÃO DELTOIDEA Região que cobre lateralmente o ombro, representada pelo musculo deltoide. MÚSCULO DELTÓIDE É multipeniforme, grande responsável pela abdução do membro superior, tem fixações que vão da clavícula em direção ao acrômio e na espinha da escapula também, tem relação com uma bolsa muito importante que é a bolsa subacromial/subdeltoidiana. REGIÃO ESCAPULAR MÚSCULOS ESPINOAPENDICULARES Fixados no processo espinhoso das vertebras até o apêndice superior e são divididos em dois grupos: Músculos toracoapendiculares posteriores superficiais: TRAPÉZIO Da espinha da escapula até extremidade acromial da clavícula, possui 3 disposições de fibras que realizam diferentes movimentos juntas e separadas. AÇÕES: ✓ Fibras ascendentes – deprimem a escápula. ✓ Fibras transversas – retraem a escápula. ✓ Fibras descendentes – elevam a escápula. ✓ As fibras ascendentes e descendentes juntas fazem a rotação da escápula sobre a articulação escapulotorácica fisiológica. LATÍSSIMO DO DORSO Se fixa no tubérculo menor do úmero, embora esteja no dorso sua função e no membro superior. AÇÕES: ✓ Estende o úmero. ✓ Retrai o úmero. ✓ Roda medialmente o úmero. OBS: Junto com o peitoral maior esse músculo é um forte adutor do úmero. 351 Musculos toracoapendiculares posteriores profundos: LEVANTADOR DA ESCAPULA É um quadríceps, com 4 fixações nas escapulas, e sua ação é de levantar a escápula. ROMBOIDES Músculo romboide maior e músculo romboide menor. Esses dois últimos serão os antagonistas da regiao peitoral, ou seja, fazem com que a escapula vá para posterior, uma retração e os anteriores fazem com que ela vá para anterior ou uma prostração (aduzem ou retraem a escapula). MUSCULOS ESCAPULOUMERAIS: São musculos que tem fixação na escapula e úmero. M REDONDO MAIOR É bem grande, e passa junto ao latíssimo do dorso e se fixa próximo ao tubérculo menor do úmero, potente adutor e rotador medial do ombro (junto com o latíssimo) e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenoidal. Os próximos 4 músculos fazem parte de um conjunto denominado manguito rotador. M SUPRAESPINAL Fica na fossa supraespinal. 352 M INFRAESPINAL E REDONDO MENOR Os dois se fixam na fossa infraespinal, esses dois nem sempre estão separados. M SUBESCAPULAR Na fossa subescapular. FUNÇÃO E AÇÃO GERAL: Supraespinal vai ser o iniciador da abdução do ombro (não é o deltoide pois não está numa posição boa para iniciar, mais no resto o deltóide que comanda). Esses 4 musculos cobrem a cabeça do úmero para manter a congruência da cabeça do úmero com a fossa glenoidal. E como o nome já supõe, esse musculos fazem a rotação lateral do braço. REGIÃO DO BRAÇO É dividida em 2 compartimentos, com septos intermusculares medial e lateral (bem mais forte). COMPARTIMENTO ANTERIOR: Numa distribuição de superficial para profundo temos: 1. Bíceps braquial: com suas cabeças longa e curta. Ele é um músculo triarticular, ou seja, atua sobre as articulações do ombro, cotovelo e radioulnar. A aponeurose do músculo bíceps braquial é uma estrutura que sai do tendão do músculo, atravessa a fossa cubital e vai para a fascia do antebraço, atua na proteção das estruturas daquela área. 2. Músculo coracobraquial: junto com o deltóide e o tríceps braquial, atua como músculo direcional, resistindo a luxação da cabeça do úmero para baixo. Como o nervo mediano e a artéria braquial passam profundos a ele, podem ser comprimidos. 353 3. Músculo braquial (o principal musculo do cotovelo), é o principal flexor do antebraço. OBS: músculo bíceps braquial... - Cabeça longa é lateral, pois entra na cavidade articular do ombro e vai se inserir no tubérculo supraglenoidal da escapula. - Cabeça curta é medial, se fixa na tuberosidade proximal do rádio, atua na supinação nas articulações radioulnares. CORRELAÇÕES CLÍNICAS Josemberg mostrou na sala rompimento do tendão distal e proximal do musculo bíceps, geralmente o longo, conhecida como deformidade do popay, pode ser proximal ou distal, e não representa uma lesão de bíceps, muda só estética. COMPARTIMENTO POSTERIOR Tríceps braquial: Possui 3 cabeças, a longa, a lateral e a medial (é a mais profunda). Na vista posterior (duas partes do tríceps) cabeça longa que está no médio caminho entre uma cabeça que esta lateral e uma cabeça que esta medial. A cabeça curta dos livros de anatomia é alternada entre a medial e lateral (por isso não confundir, a que da pra ver é de fora é a longa e a lateral). VISTA POSTERIOR 354 REGIAO AXILAR E DO BRAÇO INTRODUÇÃO DA AULA Ele fez uma recapitulada da aula passada e citou algumas coisas loucas a mais: Fossa axilar. Região axilar é a regiao relacionada a raiz do membro. Canal cervicoaxilar: a estrutura nervosa que passa aqui é o plexo braquial. Axila é uma região piramidal relacionada ao torax, regiao peitoral, escapula e ombro. Fáscia da axila: formada pelo encontro da peitoral com a clavipeitoral. Gordura da fossa axilar: para acomodar as estruturas neurovasculares que passam por ali, essas estruturas neurovasculares se comunicam com as áreas em volta da regiao, permitindo passagem e comunicações. Ligamento suspensor da axila, só da fascia clavipeitoral. LIMITES DA AXILA Axila é uma estrutura piramidal, terá um ápice, uma base, com paredes medial (torácica), anterior (peitoral), posterior (escapular) e lateral (umeral), essas paredes determinam a axila. A partir de 120 graus de abdução do membro a fossa axilar desaparece. Cirurgias nessa região são feitas em membros abduzidos para maior exposição da região. O ápice da axila é o canal cervicoaxilar, que constitui a passagem entre a axila e o pescoço e é limitado pelas estruturas: 1. 1ª costela. 2. Clavícula. 3. Margem superior da escápula. 355 A base da axila é a o conjunto da fáscia axilar, com a tela subcutânea e a pele da região. A parede anterior da axila é formada pelos músculos peitoral maior e peitoral menor e suas fáscias (peitoral e clavipeitoral). A parte inferior dessa parede é a prega axilar anterior, que pode ser facilmente palpada. A parede posterior da axila é formada pelo latíssimo do dorso e redondo maior inferiormente e mais superiormente pela escapula recoberta pelo musculo subescapular. A parte inferior desta parede forma a prega axilar posterior, que é facilmente palpada. A parede medial é formada pelo músculo serrátil anterior e pela parede torácica. VISTA SUPERIOR A parede lateral da axila é formada pelo terço proximal do úmero (segundo Josemberg) e pelo sulco Intertubercular (segundo o moore). VISTA SUPERIOR PLEXO BRAQUIAL Coisas loucas que ele falou para dar um sentido de topografia melhor: Nervo acessório passa abaixo do músculo esternocleidomastóideo, descendo para inervar o músculo trapézio. Nervo anterior ao músculo escaleno anterior é ramo de C3, C4 e C5 que é o nervo frênico. Entre o m. escaleno anterior e o escaleno médio que ficam em baixo dos músculos omohióideo e esternocleidomastóideo, passa um feixe nervoso (que é o plexo braquial, ou seja, o local onde as raízes espinais atravessam) e a artéria subclávia. 356 RAÍZES As raízes do plexo braquial são C5, C6, C7, C8 e T1, mesmo tendo as raízes determinadas pode sofrer influência de C4 e T2. TRONCOS As raízes se organizam e formam troncos: 1. Tronco superior (C5 e C6). 2. Tronco médio (C7). 3. Tronco inferior (C8 e T1). Cada tronco se divide em uma divisão anterior e posterior que vão inervar os compartimentos anterior (dos músculos flexores) e posterior (dos músculos extensores) respectivamente. 357 FÁSCICULOS As divisões anteriores e posteriores dos troncos se juntam de forma ordenada e formam os fascículos, são 3: 1. Fascículo Lateral: Formado pela divisão anterior do tronco superior e do tronco médio. 2. Fascículo medial: Formado pela divisão anterior do tronco inferior. 3. Fascículo posterior: É formado pelas divisões posteriores dos 3 troncos, ou seja, tronco superior, médio e inferior. O fascículo lateral da origem a 3 nervos. O fascículo medial dá origem a 5 nervos. O fascículo posterior dá origem a 5 nervos. NERVOS Os nervos que saem possuem uma relação com a escápula, portanto, podem ser supraescapulares e infraescapulares. NERVOS SUPRAESCAPULARES 1. Nervo dorsal da escápula: é o primeiro de todos e só sai da raiz de C5. 2. Nervo torácico longo: sai posterior ao plexo braquial das raízes de C5, C6 e C7. 3. Nervo supraescapular: sai do tronco superior. 4. Nervo subclávio: sai do tronco superior. NERVOS INFRACLAVICULARES: 1. Nervo peitoral lateral. 2. Nervo musculocutâneo. 3. Nervo mediano, ele é a junção das contribuições do fascículo medial e do fascículo lateral. 4. Nervo subescapular superior. 5. Nervo subescapular inferior. 6. Nervo toracodorsal, emerge entre os dois subescapulares. 7. Nervo axilar. 8. Nervo radial, é bem grande e é o maior terminal do plexo braquial (é como se fosse o nervo isquiático do braço). 9. Nervo peitoral medial. 10. Nervo cutâneo medial do braço. 11. Nervo cutâneo medial do antebraço. 12. Nervo ulnar. INERVAÇÃO DE CADA UM DOS NERVOS Nervo acessório inerva esternocleidomastóideo e trapézio. Nervo dorsal da escápula descende profundamente ao trapézio, levantador da escapula, chegando nos romboides menor e maior (são os que aduzem a escapula) para inervá-los. 358 Nervo supraescapular passa na incisura superior da escapula, dando inervação para os músculos supraespinal e infraespinal Nervo axilar passa no espaço quadrangular entre o músculo redondo menor, maior, colo cirúrgico do úmero e cabeça longa do tríceps e inerva o musculo redondo menor e o deltoide. Nervo subescapular inferior inerva um pequeno pedaço do músculo subescapular e principalmente o musculo redondo maior. OBS: Lesão do nervo axilar: como ele eleva o deltóide, o indivíduo não consegue fazer a abdução completa no braço, isso pode ser adquirido na hora da aplicação de uma vacina., pois se esta passa inferior ao musculo deltoide pode afetar esse nervo. Nervo subescapular superior inerva o músculo subescapular. Nervo torácico longo passa sob o serrátil anterior inervando-o. OBS: Lesão do nervo torácico longo; retira a ação do serrátil anterior, a escapula fica alada, ou seja, a margem medial da escapula fica sobressaída como se fosse uma asa, pois esse musculo acopla a escapula ao torax, e é o principal musculo que faz a escapula se mover na articulação escapulotorácica, se ele se encontra lesado, a escápula não fica aderida ao tórax. Nervo radial, maior ramo, passa no sulco para o nervo radial, e inerva tríceps braquial e estende sua inervação até antebraço pois dá alguns ramos cutâneos. OBS: Lesão do nervo radial: Como o sulco para o nervo radial fica no terço médio do úmero, e o terço médio que é o local mais comum de fraturas, ele pode ser lesado e prejudicar a função dele, ou seja, o tríceps braquial não realiza sua função, conhecida como lesão da mão caída, o indivíduo não consegue levantar a mão. 359 Nervo musculocutâneo, inerva todos os musculos do compartimento anterior do braço e ao sair do braço se estende ao antebraço inervando a regiao cutânea dele (com o nervo cutâneo lateral do antebraço). Nervo mediano, produto das divisões dos fascículos lateral e medial, inerva quase que todos os musculo do compartimento anterior do antebraço e os musculo da regiao tênar e parte cutânea da mão. Nervo ulnar, inerva o restante dos musculos que o de cima não inervou, também os musculos intrínseco da mão, com exceção dos musculos da regiao tênar. QUADROS QUE PODEM AJUDAR A COMPREENDER O PLEXO BRAQUIAL Entender? Aham sei 360 361 ARTÉRIA AXILAR E BRAQUIAL Artéria subclávia vai para o membro superior, quando passa pela primeira costela, ela muda de nome e se chama artéria axilar, até a borda inferior do musculo redondo maior, ai ela muda de nome e se chama artéria braquial. ARTÉRIA AXILAR A artéria axilar é dividida em 3 partes que tem relação com o músculo peitoral menor: 1. A parte que fica antes do músculo é a primeira parte. 2. A parte que fica profunda ao músculo é a segunda parte. 3. A parte que fica após o músculo é a terceira parte. A primeira tem 1 artéria, a segunda tem 2 artérias e a terceira tem 3 artérias. PRIMEIRA PARTE Artéria torácica superior: É o primeiro ramo, é anterior, surge inferior ao músculo subclávio e vai irrigar a parede torácica. SEGUNDA PARTE Artéria toracoacromial: e se divide em 4 ramos, clavicular, acromial, deltoide, e peitoral, esse tronco perfura a membrana costocoracoide. Artéria torácica lateral: ela desce ao longo do músculo peitoral menor em direção a parede torácica. TERCEIRA PARTE Artéria subescapular: é o maior vaso e se divide em artéria circunflexa da escápula e artéria toracodorsal (anda junto com o nervo toracodorsal). Dádois vasos no final que circunflexiam o úmero anteriormente e posteriormente, a artéria circunflexa umeral anterior e posterior (elas também se anastomosam no úmero). Observação: A artéria dorsal da escapula (ramo profundo da artéria cervical transversa) e artéria subescapular (ramo do tronco tiliocervical) são ramos do tronco tiliocervical. 362 Anastomose escapular é ao redor da escapula, composta por artéria dorsal da escapula, artéria supraescapular (que passa sobre o ligamento superior transverso da escapula) e a artéria circunflexa da escapula, o membro mantem a irrigação normal mesmo com a ligadura da artéria axilar, pois esta anastomose faz uma circulação entre a artéria subclávia e a artéria jugular. VISTA POSTERIOR Na mudança entre a artéria axilar e o primeiro ramo da artéria braquial existe a regiao que é o ponto crítico da vascularização do membro superior, se houver ligadura nessa regiao, o membro não tem anastomose que supra a circulação, ai ele enfarta ARTÉRIA BRAQUIAL Ela se divide em artéria ulnar e radial na fossa cubital, a artéria braquial profunda (primeiro ramo que surge, se aprofunda no terço médio do úmero junto com o nervo radial). A artéria braquial profunda dá dois ramos na lateral do braço, o ramo colateral radial e ramo colateral médio No terço médio do braço sai a artéria colateral ulnar superior e no terço inferior sai a artéria colateral ulnar inferior (essas duas saem da artéria braquial). Tem a artéria nutrícia do úmero que vai para o forame nutrício do úmero. Fonte: Izadora Bohier 363 DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA Ele falou basicamente o que está acima no resumo, porém acrescentou algumas coisas mais loucas ainda: A veia basílica se aprofundo um sulco bicipital medial. Linfonodos axilares peitorais fazem drenagem linfatica da mama. Linfedema do membro superior (pode ocorrer por exemplo em cirurgias de retirada radical da regiao da axila, como as retiradas de tumores). Repare que a mulher está sem a mama direita. Veias profundas são em pares e satélites. As veias vão ter valvulas em proeminentes nas suas partes proximais. nas suas partes proximais. REGIÃO AXILAR E DO BRAÇO O músculo escaleno médio é posterior ao plexo braquial. Sulco bicipital medial é entre os dois compartimentos do braço. Nervo torácico longo passa debaixo da artéria torácica superior O ramo peitoral da artéria toracoacromial vai com os nervos peitoral medial e peitoral lateral para os musculos peitoral maior (lateral) e peitoral menor (medial). Artéria torácica lateral passa junta ao nervo torácico longo. O nervo musculocutâneo fura o músculo coracoacromial. Junto com a artéria circunflexa posterior do úmero, é o nervo axilar, que passa no espaço quadrangular. Artéria subescapular, antecipadamente a ela o nervo subescapular superior, relacionada a ela o nervo toracodorsal e o nervo subescapular inferior depois dela. Contribuição do nervo intercostal 2 no nervo cutâneo lateral do braço, e a contribuição é do nervo intercosto braquial lateral. Maior, mais profundo, passando no sulco do epicôndilo medial do úmero, o nervo ulnar. O nervo que se aprofunda com a artéria braquial profunda é o nervo radial, que é o ramo final do fascículo posterior. OBSERVAÇÃO: Espaço quadrangular e o espaço triangular são regiões que ficam na parte posterior da região axilar. Esses dois formam um grande triangulo que é dividido pela cabeça longa do músculo tríceps braquial, por isso acaba se tornando um quadrado e um triângulo. O espaço quadrangular é mais lateral e tem os seguintes limites: 1. Superior: Músculo redondo menor. 2. Inferior: Músculo redondo maior. 3. Medial: Cabeça longa do musculo tríceps braquial. 4. Lateral: Diáfise do úmero. O conteúdo desse espaço é o nervo axilar e os vasos circunflexos posteriores do úmero. O espaço triangular é o mais medial e tem como limites: 1. Superior: Músculo redondo menor. 2. Inferior: Músculo redondo menor. 3. Lateral: Cabeça longa do m. tríceps braquial. 364 O conteúdo deste são os vasos circunflexos da escápula. VISTA POSTERIOR NERVOS CUTÂNEOS. Nervos supraclaviculares (plexo cervical). Regiões laterais do braço recebem duas inervações: 1. Nervo cutâneo lateral superior do braço (vem do n. axilar). 2. Nervo cutâneo lateral inferior do braço (vem do nervo radial). O nervo cutâneo lateral do antebraço vem do nervo musculocutâneo. Na aula prática, na peça que estava marcado os espaços triangular e quadrangular, havia os 3 nervos cutâneos marcados, porém, não está numa ordem lógica na peça. De cima para baixo na peça está assim: 1. Nervo cutâneo lateral superior do braço. 2. Nervo cutâneo lateral do antebraço. 3. Nervo cutâneo lateral posterior do braço. Regiao medial é o nervo cutâneo medial do braço (direto do plexo braquial). Nervo cutâneo posterior do braço vem do nervo radial. O nervo cutâneo medial do braço pode estar junto com o nervo cutâneo medial do antebraço. ANTEBRAÇO INTRODUÇÃO Ruy mostrou radiografias para identificarmos as parte do cotovelo. 365 FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO Essa fratura possui dois tratamentos, um mais conservador, que é quando não há desvio ósseo, a fratura é tratada apenas com mobilização, e outro mais radical, que é quando a fratura causa um desvio ósseo e deve ser tratada com cirurgia. FRATURA DO TERÇO DISTAL DO RÁDIO Relacionada a quedas e osteoporose, é a mais comum da ortopedia. FRATURA DO ESCAFÓIDE Em queda apoiamos a mão sobre o solo. 366 FRATURA DO BOXEADOR Fratura do colo do 5º metacarpo. Isso ocorre, pois, o 5º e o 4º metacarpo tem muita mobilidade, ao contrário dos outros 3 metacarpos, ai a força aplicada passa pelo colo (que não é o eixo adequado para transporte de força) e fratura o osso. PRONAÇÃO DOLOROSA Toda criança nasce com frouxidão ligamentar (epífises ósseas são cartilaginosas e ligamentos mais frouxos permitem uma maior mobilidade), a medida que você envelhece vai perdendo essa mobilidade. Durante o período em que há essa frouxidão, algumas brincadeiras que puxam o braço da criança, por exemplo, podem fazer uma luxação da cabeça do rádio, o nome disso é pronação dolorosa. Isso afeta o ligamento anular que ainda não está completamente forte. SINDROME DO IMPACTO E LESÃO DO MANGUITO ROTADOR A segunda queixa mais comum de consultório é a dor no ombro. O ombro é a articulação com maior mobilidade, mas isso acarreta uma instabilidade, e é nesse fator que as fraturas surgem. Um dos problemas é a síndrome do impacto. Essa síndrome consistem em impactos repetitivos, ou seja, choque da cabeça do úmero contra o arco coracoacromial, no meio dos dois que são anteparos 367 ósseos tem os musculos do manguito, vários impactos ao decorrer do tempo vão lesando os tendões do manguito, causando o que pode ser uma inflamação, ou seja, uma tendinite, ou pode acarretar a lesão completa, ou seja, ruptura). OBS: tem alguns livros que incluem o tendão longo do bíceps na lesão do manguito, pois ele passa por ali. AGORA SIM COMEÇOU A AULA Relembrar é viver... A inervação do compartimento anterior do braço é pelo nervo musculocutâneo e a do compartimento posterior é pelo nervo radial. O antebraço é dividido em compartimento anterior e posterior pela membrana interóssea do antebraço, o compartimento anterior é caracterizado como flexor e pronador e o compartimento posterior é caracterizado como extensor e supinador. LIMITES DOS COMPARTIMENTOS Esses dois compartimentos são demarcados por estruturas, ou seja, limites: Parte proximal: 1. Margem subcutânea da ulna – limite posterior. 2. Artéria radial – limite anterior. Parte distal: 1. Margem subcutânea da ulna – limite medial. 2.Artéria radial – limite lateral. OBS: importante observar que as estruturas meio que se espiralam assumindo posições diferentes em alturas distintas do antebraço. Como esses limites não são cruzados por nervos motores, eles são utilizados com locais de incisão cirúrgica. DICA MAROTA: Os musculos anteriores caminham para o epicôndilo medial (origem no epicôndilo medial), os posteriores caminham para o epicôndilo lateral (origem no epicôndilo lateral). EPICONDILITES: Como são pontos pequenos para fixação de muitos músculos, esses pontos são passíveis de dor (o do epicôndilo lateral é mais comum), o tratamento é com anti-inflamatório e a recomendação e orientação de alongamentos. Os musculos do compartimento posterior do antebraço são inervados pelo nervo radial, os do compartimento anterior são inervados pelo nervo mediano e ulnar (o mediano inerva mais musculos no antebraço que o ulnar). Os músculos do antebraço traduzem seus movimentos no punho, mão e região distal do antebraço por uma ação dita em “controle remoto”, pois suas partes carnosas e volumosas que proporcionam os movimentos estão na região proximal do antebraço e seus longos tendões que se conectam as partes que vão receber as ações, isso acontece para a região distal ser mais delgada possível permitindo máxima funcionalidade. OBS: Normalmente os compartimentos fasciais são bem contidos e não disseminam nenhuma patologia para fora deles. No antebraço há uma condição extra, em que o compartimento anterior se relaciona com o compartimento central da palma por meio do túnel do carpo. 368 MUSCULOS: Os músculos do compartimento anterior (flexores/pronadores) tem o dobro da força e do volume dos músculos do compartimento posterior (extensores/supinadores). COMPARTIMENTO ANTERIOR Os tendões da maioria desses músculos são mantidos justapostos pelo ligamento carpal palmar e pelo retináculo dos músculos flexores. São divididos em 3 grupos de músculos, de acordo com sua posição: 1. Camada superficial: pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo, flexor ulnar do carpo. 2. Camada intermediária: flexor superficial dos dedos. 3. Camada profunda: flexor profundo dos dedos, flexor longo do polegar e pronador quadrado. OBSERVATIONS OF MOORE: O músculo braquiorradial é flexor do antebraço, porém se encontra no compartimento dos extensores, e é inervado pelo nervo radial, portanto é uma exceção a regra. Os músculos flexores superficial e profundo dos dedos tem uma ação que deve ser ressaltada: o profundo flete os dedos em ação lenta, o superficial reforça essa ação quando são necessárias ações com velocidade e flexão conta resistência. Os tendões dos músculos flexores dos dedos atravessam para a mão. AGORA SIM OS MÚSCULOS PQ NGM AGUENTA MAIS CAMADA SUPERFICIAL: 1. Pronador redondo: é o mais lateral dessa camada e sua margem lateral forma o limite medial da fossa cubital, e é profundo ao músculo braquiorradial. A curiosidade desse músculo é que ele possui duas cabeças, uma umeral e uma ulnar. 2. Flexor radial do carpo: fica medial ao pronador redondo, faz flexão e abdução do punho e passa para a mão pela bainha do m. flexor radial do carpo. 369 3. Palmar longo: é um m. que pode estar ausente em um grupo considerável de pessoas sem prejudicar na função e faz flexão da mão. Ele se fixa no ápice da aponeurose palmar e é um guia útil para o nervo mediano no punho. 4. Flexor ulnar do carpo: é o musculo inervado completamente pelo nervo ulnar. Faz flexão e adução do punho, como o pronador redondo possui uma cabeça ulnar e uma cabeça umeral e entre essas passa o nervo ulnar. O tendão desse músculo é um guia para nervo e artéria ulnares. Além disso, é o mais medial da camada superficial. 370 CAMADA INTERMEDIÁRIA: 1. Músculo flexor superficial dos dedos: como os outros citados antes, também possui uma cabeça umeral e uma ulnar, e entra as duas passam nervo mediano e artéria ulnar. Dá origem a 4 tendões para os dedos que passam no túnel do carpo, ou seja, flete as falanges e o punho. OBS: Entre as camadas superficial e intermédia há um plano fascial que forma o plano neurovascular primário do compartimento anterior, por onde passam as estruturas neurovasculares principais e exclusivas desse compartimento. CAMADA PROFUNDA: 1. Flexor profundo dos dedos: possui uma inervação mista entre nervo ulnar e mediano, ele flete as falanges distais e na altura do antebraço se divide em uma parte exclusiva para o dedo indicador. 371 OBS: o moore dividiu esse músculo em parte medial e lateral, sendo a parte medial inervada pelo nervo ulnar e a lateral pelo nervo mediano. 2. Flexor longo do polegar: inervado pelo nervo mediano, flete as falanges do polegar e está localizado lateralmente ao flexor profundo dos dedos. 3. Pronador quadrado: tem formato quadrangular, é o mais profundo e fica na parte distal do membro, ele é agonista da pronação e também ajuda a manter unidos os ossos do antebraço. OUTROS COMPONENTES QUE O RUY RESSALTOU: Retináculo dos flexores (é a mesma coisa que ligamento carpal transverso). Ligamento carpal palmar: é um reforço para manter os tendões justapostos, ele se continua com o retináculo dos extensores. Bainhas tendíneas sinoviais. Os tendões, junto com o nervo mediano que vai para a mão passam nesse retináculo dos flexores formando o túnel do carpo. Ao passar pelo túnel, existem bainhas de liquido sinovial que ajudam na passagem dos tendões, evitando atrito. 372 APLICAÇÃO CLÍNICA: Sindrome do túnel do carpo; compressão do nervo mediano pelo aumento das bainhas tendíneas devido a movimentos repetitivos. Dentro do túnel há tem flexor profundo e superficial dos dedos, flexor longo do polegar e o nervo mediano, ou seja, 9 tendões mais um nervo, é muita coisa passando por ali, por isso pode dar merda. Se resolve com um corte cirúrgico no ligamento carpal transverso para a descompressão (depois esse ligamento se recupera e fica mais frouxo, acomodando melhor os tendões e o nervo). COMPARTIMENTO POSTERIOR: São todos inervados pelo nervo radial e justapostos pelo retináculo dos extensores, que impede o fenômeno de corda de arco nos tendões. Dispostos em camada superficial e camada profunda: 1. Superficial: Braquiorradial, extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo, extensor do dedo mínimo, extensor dos dedos e extensor ulnar do carpo. 2. Profunda: Supinador, extensor do indicador, abdutor longo do polegar, extensor longo do polegar, extensor curto do polegar. CAMADA SUPERFICIAL: 1. Extensor radial longo do carpo: é um músculo extremamente importante para a função de cerrar o punho. 373 2. Extensor radial curto do carpo: é mais curto que o anterior e normalmente atua em conjunto com outros músculos, principalmente o extensor radial longo do carpo, que sozinhos abduzem e estendem a mão. Esses dois primeiros parra sob o retináculo dos extensores com a bainha dos tendões dos músculos extensores radiais carpais. 3. Braquiorradial: é um músculo que possui uma ação antagônica ao compartimento que pertence, forma a margem lateral da fossa cubital e junto com o supinador, não têm ação sobre o punho, diferente de todos os outros músculos desse compartimento. 374 4. Extensor dos dedos: é o principal extensor dos 4 dedos mediais. OBS: Na região do dorso da mão esses tendões se fixam em forma de leque, ocorrendo comunicações intertendíneas, e também formam expansões extensoras (que é uma aponeurose tendínea que envolve o dorso e as laterais de uma cabeça do osso metacarpal e falange proximal). 375 - As 3 ultimas imagens mostram as faixas de umaexpansão extensora. 5. Extensor do dedo mínimo: possui a ação exposta no seu nome e é uma parte parcialmente separa do m. extensor dos dedos. 6. Extensor ulnar do carpo: fica na margem medial do antebraço (guarda sua relação com a ulna), e como outros músculos citados aqui, possui duas cabeças, uma umeral e a outra ulnar. Como o m. extensor radial longo do carpo, é indispensável para a ação de cerrar o punho. 376 OBSERVATION: Eu perguntei para o Ruy se era necessário gravar essas cabeças loucas e avulsas dos músculos e ele disse que não é para se prender a isso e nem se preocupar. CAMADA PROFUNDA: 1. Supinador: Fica profundo a fossa cubital e o ramo profundo do nervo radial segue entre suas fibras musculares, dividindo o m. em partes profunda e superficial, quando sai do músculo, se junta a artéria interóssea posterior e vira o nervo interósseo posterior. Obs: nessa imagem acima mostra só uma pequena parte do m. supinador, pois ele está coberto por outros musculos. 2. Extensor do indicador: fica medial ao m. extensor longo do polegar e dá independência para o dedo indicador. 377 3. Abdutor longo do polegar:fica imediatamente distal ao supinador e próximo ao extensor curto do polegar, sua função já está no seu nome. 4. Extensor longo do polegar: sua função está no seu nome e seu tendão é maior que o do extensor curto do polegar. 378 5. Extensor curto do polegar: É importante ressaltar que as bainhas tendíneas dos tendões dos músculos extensores dividem o espaço formado pelo retináculo dos extensores em vários túneis menores, não é como no compartimento anterior que uma enorme quantidade de tendões passa por um túnel somente. TABAQUEIRA ANATÔMICA: Depressão próxima ao polegar limitada por 3 tendões: 1. Extensor longo do polegar. 2. Extensor curto do polegar. 3. Abdutor longo do polegar. O 1 faz o limite medial e o 2 e 3 juntos fazem o limite lateral. O assoalho desta é formado pelo m. supinador e pelo m. braquial. O conteúdo da tabaqueira é artéria radial e ramo superficial do nervo radial. Quando pressiona a depressão você examina o osso trapézio, escafóide (o melhor de se identificar fraturas na palpação desta depressão é esse) e processo estiloide do rádio. Em casos de lesão, quando pressionamos a tabaqueira e o paciente sente muita dor, ali é um local para identificar a lesão do escafóide. 379 APLICAÇÕES CLÍNICAS Sindrome compartimental: quantidade grande de musculos ocupando uma área pequena, sendo possível de acontecer sindrome compartimental, osso, fascia e membrana pouco distensível, ai os grandes edemas dessa região pode fazer uma pressão aumentada no compartimento e dar a sindrome compartimental. Lesão da artéria braquial não é comum, mas pode acontecer. Mostrou fratura supracondilar/supracondiliana do úmero 380 ARTÉRIAS Feita pelos ramos terminais da artéria braquial, ou seja, artéria ulnar e artéria radial. ARTÉRIA ULNAR A artéria ulnar dá 5 ramos colaterais e se continua como artéria ulnar na face medial do antebraço. 1. Artéria recorrente ulnar anterior. 2. Artéria recorrente ulnar posterior. 3. Artéria recorrente interóssea. 4. Artéria interóssea comum que é um tronco pequeno em comum para as: a. Artéria interóssea anterior. b. Artéria interóssea posterior. 5. Ramos musculares. Pulso da artéria ulnar: palpar próximo a cabeça da ulna na face lateral do tendão do músculo flexor ulnar do carpo, comprime a artéria contra um anteparo rígido e sente as pulsações. Imagem ilustrativa. 381 ARTÉRIA RADIAL Se divide em alguns ramos: 1. Artéria recorrente radial. 2. Ramos carpais palmares. 3. Ramos carpais dorsais. 4. Ramos musculares. Importante lembrar do ramo palmar superficial da artéria radial (que vai ser melhor explicado em mão). OBS: O ramo superficial do nervo radial acompanha a artéria radial quando essa vai em direção a mão. Pulso da artéria radial: é próximo ao punho, anterior ao rádio, pois ali é coberta apenas por pele e fascia. ANASTOMOSE PERIARTICULAR DO COTOVELO Formada pelas seguintes artérias: A. colateral ulnar superior (vem da braquial). A. colateral ulnar inferior (vem da braquial profunda). A. colateral radial (vem da braquial profunda). A. colateral média (vem da braquial profunda). A recorrente radial. A recorrente ulnar anterior. A recorrente ulnar posterior. ANASTOMOSE PERIARTICULAR DO PUNHO Ramos carpais palmares da a. radial. Ramos carpais dorsais da a. radial. Ramos carpais palmares da a. ulnar. Ramos carpais dorsais da a. ulnar. Ramos terminais da a. interóssea anterior. Ramos terminais da a. interóssea posterior. Essa anastomose de artérias forma os arcos carpais palmar e dorsal. CORRELATION CLÍNICA Uma lesão na artéria braquial no nível de fossa cubital não compromete a irrigação sanguínea do antebraço, pois as artérias colaterais e as artérias recorrentes da anastomose periarticular do cotovelo fazem essa irrigação colateral. VEIAS Há veias radiais e ulnares que surgem do arco palmar profundo da mão, são veias acompanhantes. Uma importante relação a ser guardada é a seguinte: Veia Braquial + Veia basílica forma a veia axilar que recebe sangue da veia cefálica. 382 INERVAÇÃO A inervação do antebraço acontece por 3 nervos principalmente: 1. Nervo mediano (compartimento anterior). 2. Nervo ulnar (compartimento anterior). 3. Nervo radial (compartimento posterior). MEDIANO O nervo mediano inerva os musculos do compartimento anterior e dá os seguintes ramos: 1. Ramos musculares. 2. Ramos articulares. 3. Nervo interósseo anterior: é o principal ramo do nervo mediano e se aprofunda em direção a membrana interóssea e inerva os músculos mais profundos. 4. Ramo cutâneo palmar. ULNAR O nervo ulnar inerva somente um musculo e meio no compartimento anterior, o flexor ulnar do carpo e uma parte do flexor profundo dos dedos. Os principais ramos desse nervo vão para a mão, emitindo ramos musculares, articulares e cutâneos durante se trajeto. Relação importante: O nervo ulnar segue junto com a artéria ulnar e na região próxima ao punho fica mais superficial e passa por um canal até chegar na mão, esse canal é chamado de túnel ulnar ou canal de guyon que é num sulco entre os ossos pisiforme e o hámulo do hamato. Essa passagem também pode ser comprimida assim como na síndrome do túnel do carpo. RADIAL O nervo radial inerva a musculatura posterior do braço e antebraço. Ele se diferencia dos outros dois pois ele emite inervação para o braço e antebraço, enquanto os outros dois passam direto pelo braço sem emitir inervação. Emite dois ramos principais: 1. Ramo profundo do nervo radial: que após circunflexiar o rádio e furar o supinador se junta a artéria interóssea posterior como nervo interósseo posterior. 2. Ramo superficial do nervo radial. 383 INERVAÇÃO CUTÂNEA O antebraço possui 3 áreas de inervação cutânea que são supridas pelos seguintes nervos: 1. Nervo cutâneo lateral do antebraço: que é a continuação do nervo musculocutâneo. 2. Nervo cutâneo medial do antebraço: vem do fascículo medial do plexo braquial. 3. Nervo cutâneo posterior do antebraço: vem do nervo radial. RELAÇÕES QUE DEVEM SER GUARDADAS: O nervo radial passa anterior epicôndilo lateral. O nervo ulnar passa posterior ao epicôndilo medial. Dor a nível do epicôndilo medial é, normalmente, epicondilite, mas tem que palpar o nervo ulnar nesse exame, pois tem que lembrar que a hanseníase tem tropismo pelo nervo ulnar e pelo nervo fibular comum. PONTOS DE AUTONOMIA DE DERMÁTOMOS: FOSSA CUBITAL É uma região triangular entre o braço e o antebraço na face anterior e possui os seguinteslimites: 1. Superior: Linha imaginária entre os epicôndilos. 2. Lateral: M. braquiorradial. 3. Medial: Musculo pronador redondo. 4. Assoalho: Músculos braquial e supinador. 5. Teto: Fascia do braço e antebraço, aponeurose do músculo bíceps braquial, tela subcutânea e pele. O conteúdo é o nervo mediano, artéria braquial, tendão do músculo bíceps femoral e veia intermédia do cotovelo (a veia de tirar sangue). OBS: Ficar ligado aqui, pois como Josemberg ama estatimeria, ele pode cobrar a estatimeria de uma agulha para a retirada de sangue. 384 MÃO Contratura de Dupuytren (vai ser falado melhor no seminário), mas consiste em fascia palmar retraída causando dificuldade de movimentação da mão, que conforme o comprometimento dos movimentos precisa de tratamento cirúrgico. Tenossinovite de dequervain: tendão do músculo extensor curto do polegar e do músculo abdutor longo do polegar passando num túnel e indo para o polegar, se a pessoa tem trabalho manual repetitivo ou em atletas, a bainha sinovial que acompanha esses tendões pode aumentar e causar compressão, prejudicando a movimentação do polegar, o tratamento pode ser cirúrgico ou clínico também. - Não aguento mais! 385 OBS: Nessa cirurgia deve-se tomar cuidado, pois pode lesar o ramo superficial do nervo radial, prejudicando a inervação sensitiva da mão. COMPARTIMENTOS E FASCIAS A região da palma da mão possui a fáscia palmar que logo se diferencia em 3 fáscias: 1. Aponeurose palmar: Que é o espessamento central da fáscia palmar e serve de fixação para alguns músculos. 2. Fáscia Tenar: que fica sobre a região tenar. 3. Fascia hipotênar: que fica sobre a região hipotênar. 4. Bainhas fibrosas dos dedos da mão: São espessamentos da fáscia na região dos dedos. A palma da mão possui duas regiões mais elevadas, a próxima ao polegar e ao 5º dedo, ou tenar e o hipotênar, são compartimentos que alojam os músculos. O compartimento hipotenar é inervado pelo n. ulnar. O compartimento tenar é inervado pelo n. mediano e n. ulnar. Compartimento central, os músculos que fazem parte do túnel do carpo e nervo mediano. Compartimentos interósseos, com os mm. interósseos e inervados pelo nervo ulnar. Na mão o eixo é o terceiro dedo, em uma fratura que na correção seja necessário alinhamento ósseo, deve- se colocar o 3º dedo olhando para o centro do rádio. OBS: Na mão a inervação também é diferente para cada compartimento. MÚSCULOS DISTRIBUIÇÃO DE MÚSCULOS PARA CADA COMPARTIMENTO: Tenar: Abdutor curto do polegar, flexor curto do polegar e oponente do polegar. Hipotenar: Abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo e oponente do dedo mínimo. Central: músculos curtos da mão, lumbricais, tendões dos músculos flexores dos dedos. Interósseo: possui os mm. interósseos. Compartimento do adutor (o ruy não citou esse na sala de aula): possui o musculo adutor do polegar. Muito importante ressaltar que uma característica evolutiva da raça humana foi possuir a capacidade de fazer oposição dos dedos por meio dos músculos oponentes. PARTIU PRAS DOIDEIRAS AGORA 1. Músculo abdutor curto do polegar: 386 2. Flexor curto do polegar: Possui uma dupla inervação que vem do nervo mediano e nervo ulnar e se encontra medialmente ao abdutor curto do polegar. 3. Músculo oponente do polegar: está profundo aos 2 musculos anteriores e tem formato quadrangular, sua ação está explicita no seu nome. 4. Flexor do dedo mínimo: fica lateralmente a abdutor do dedo mínimo. 387 5. Abdutor do dedo mínimo: é o mais superficial da eminência hipotenar. 6. Oponente do dedo mínimo: Assim como o oponente do polegar, este fica profundo ao flexor curto e ao abdutor do dedo mínimo. 7. Adutor do polegar: está único no compartimento adutor, possui 2 cabeças que são divididas pela artéria radial e é inervado pelo nervo ulnar. 388 8. Palmar curto: nem sempre está presente, mas é aderido a tela subcutânea. Ele enruga a pele da eminência hipotenar e aprofunda a cavidade da palma, auxiliando a preensão palmar. 9. Lumbricais: são iguais os do pé e sua inervação é pelo compartimento mais próximo. São músculos que estão entre tendões. Eles fletem os dedos nas articulações metacarpofalângicos e estendem ai articulações interfalângicas. 10. Músculos interósseos: Temos os dorsais e os palmares que seguem a regra de PAD e DAB. São todos inervados pelo ulnar. A dica para identificar esses músculos é olhar a inserção deles, imaginar eles se contraindo e ver para que lado o dedo vai, ai você classifica como adução ou abdução e sabe se ele é dorsal ou palmar. 389 TENDÕES FLEXORES: São aqueles tendões dos músculos flexor profundo e flexor superficial dos dedos que chegam no compartimento central e se espalham. Esses tendões flexores têm que chegar até os dedos, eles são acompanhados das suas bainhas sinoviais para eliminar o atritos e são justapostos aos ossos pelas bainhas fibrosas, que pode ser de 2 tipos: 1. Anulares: são em forma de anel. 2. Cruciformes: em forma de cruz. TENDÕES EXTENSORES No tendão extensor é diferente, se divide em dois feixes/bandas laterais e vão se fixar na falange distal, na transição entre o metacarpo e a falange tem expansões laterais para fixação. Ocorre a junção da fixação dos interósseos, lumbricais e tendão extensor, ai o tendão se continua dando feixes e se fixando na falange distal. CLÍNICA Lesão do tendão extensor gera dedo em martelo. Lesão de tendão flexor: o que dá mais problema é a bainha anular número 1, ali passam 2 tendões no túnel, o tendão do músculo flexor profundo dos dedos e o do flexor superficial dos dedos. Ai como fica muito estreito para acomodar os dois, gera um 390 problema na movimentação que é resolvido com cirurgia que precisa abrir a bainha fibrosa para soltar o dedo, que é chamado de dedo em gatilho. Terceiro dedo só faz abdução. ARTÉRIAS ARTÉRIA ULNAR Entra na mão pelo canal de guyon e dá dois ramos: 1. Ramo palmar profundo. 2. Arco palmar superficial. Do arco palmar superficial saem as artérias digitais palmares comuns, que se anastomosam com as metacarpais palmares e depois se dividem em duas artérias digitais dorsais próprias. ARTÉRIA RADIAL Ela entra na mão e se divide em dois ramos: 1. Ramo superficial da a. radial: esse se junta com a artéria ulnar para formar o arco arterial palmar superficial (que é o mais importante). 2. Artéria Radial: ela se continua como artéria radial e vai dar alguns ramos: a. Artéria comum do polegar: esse é um pequeno tronco que logo se subdivide em artéria principal do polegar e artéria radial do indicador. b. Arco palmar profundo: se junta com o ramo profundo do nervo ulnar e dele saem as artérias metacarpais palmares. OBSERVATIONS A a. ulnar é a principal contribuinte para o arco palmar superficial. A a. radial é a principal contribuinte para o arco palmar profundo. Se houver algum acidente nas aa. você tem os arcos que vão manter os suprimentos de sangue para os mm. da mão. Depois as artérias digitais e metacarpais se anastomosam até chegar nos dedos. Na parte dorsal há uma contribuição das duas, dando as artérias metacarpais dorsais. CLÍNICA Teste (manobra) de allen – para mostrar que uma das artérias só consegue suprir a mão, mostrando a comunicação das artérias. VEIAS Arcos venosos palmares superficial e profundo acompanham os arcos arteriais e drenam para as veias profundas do antebraço. A drenagem da parte dorsal ocorre por meio de uma rede, chamada rede venosa dorsal. 391 NERVOS: NERVO RADIAL Relembrar é viver......Nervo radial com o ramo superficial e profundo, o superficial vai lá para a mão, logo abaixodo m. braquiorradial, o ramo profundo vai cruzar passando dentro do músculo supinador inervado a musculatura da parte posterior, chamado de nervo interósseo posterior. O ramo superficial do nervo radial é responsável pela regiao sensitiva da mão próximo ao polegar e área tenar. Arcada de frohse, sindrome do interósseo posterior, acontece em trabalhadores com movimentos torcionais, musculatura fica hipertrofiada e comprime o nervo radial causando perda de força, não há parestesia pois nesse nível o ramo superficial já saiu. - Pra q tanta inervação caralho 392 NERVO MEDIANO Nervo mediano na mão com um nervo cutâneo palmar que se origina próximo ao retináculo do mm. flexores, passa sobre o retináculo (não passa no túnel do carpo), metade do quarto dedo para lateral na palma é nervo mediano. Músculos da regiao tenar são inervados pelo nervo mediano. Compressão do nervo mediano ao nível do túnel do carpo, as queixas dos pacientes têm também estão relacionadas a sensibilidade. NERVO ULNAR Nervo ulnar, vai dar um ramo cutâneo dorsal que é cutâneo e vai inervar a parte mais medial do dorso da mão e depois um ramo cutâneo palmar que vai ser responsável pela outra parte da palma da mão. Nervo ulnar passa no túnel ulnar e se divide em ramo profundo e superficial, o superficial vai para o 4º e 5º dedo e também inerva o m. palmar curto que nem sempre está presente. O ramo profundo é o ramo muscular que vai inervar os musculos da região hipotênar, todos os interósseos, 4 e 5º lumbricais e o adutor do polegar e dá uma contribuição para o flexor curto do polegar. Também é denominado nervo dos movimentos finos, pois inerva os músculos intrínseco da mão, relacionados aos movimentos complexos. IMAGENS QUE PODEM (OU NÃO) AJUDAR A ENTENDER INERVAÇÃO 393 DERMÁTOMOS APLICAÇÕES CLÍNICAS Lesão do nervo ulnar (o mais comum é traumático, mas pode ser por hanseníase). Síndrome do canal de guyon: compressão do nervo ulnar ou da artéria ulnar (não é tão comum) ocasionada pelo crescimento da bainha sinovial. 394 Teste de froment: folha de papel entre polegar e segundo dedo, testa o nervo ulnar que inerva o m. adutor do polegar. Quando precisa fazer a flexão do polegar para segurar a folha o mediano é usado, constatando que o ulnar não está em sua melhor forma/prejudicado por algo. SEMINÁRIOS: Contraturas do ombro, sindrome do ombro congelado e relacionada a queimaduras e uma contratura da aponeurose palmar. Fraturas do membro superior: fratura escafoide, fratura do colo cirúrgico de úmero, fratura de coles e mais alguma. 395
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