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FAM - FACULDADE DAS AMÉRICAS TRABALHO DE CLÍNICA COMPLEMENTAR AO DIAGNÓSTICO IMAGEM CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA “INDICAÇÕES DO EXAME DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA SUAS JUSTIFICATIVAS” Graduando: Thaisa Laurentino, RA: 150664 São Paulo, 2021 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA A Ressonância Magnética (RM) passou a ser recursos essenciais para os veterinários no estabelecimento de muitos diagnósticos. O entendimento geral dos princípios físicos inerentes modalidade é importante não apenas para otimização de seu uso prático, mas também para reconhecer suas limitações. Os avanços tecnológicos dos componentes de hardware e software da RM aumentaram a precisão destas modalidades na medicina veterinária. O crescente número de exames de TC e RM realizados melhoraram os protocolos e a compreensão das características da imagem de numerosas doenças em animais de pequeno e grande porte. Como na TC a RM oferece também possibilidades diagnósticas superiores à radiografia convencional por causa das duas vantagens primárias, a natureza tomográfica e a maior resolução de contraste. A RM examina os tecidos em cortes finos, o que elimina a sobreposição. Isso facilita a identificação e a diferenciação de órgãos e outras estruturas (Além disso, os conjuntos de dados de volume da RM podem ser reformatados em qualquer plano de imagem ou como projeções tridimensionais (3-D), melhorando as representações das relações estruturais anatômicas. É possível observar com clareza as variações físicas e químicas dos tecidos dos animais. Afinal, ela funciona a partir da observação do comportamento das moléculas de hidrogênio, que compõem cada tecido ou órgão sob efeito do campo magnético. É um método capaz de apontar a localização e identificar se um tumor qualquer é benigno e maligno. Também mostra com clareza a existência de focos hemorrágicos, inclusive com estimativa de duração. Com isso, esse é um exame específico que pode ajudar a salvar vidas de diversos animais. Para realizar a ressonância magnética veterinária é preciso certo tempo e de imobilidade do animal. O exame é sempre feito com o paciente sob efeito de anestesia geral. Essa exigência é necessária uma vez que o movimento do cão ou gato pode alterar os resultados do exame. Normalmente, os animais que são submetidos à ressonância já estão mais debilitados e devem ser monitorados. Além disso, justamente devido a esse estado debilitado que é preciso realizar uma profunda avaliação do animal para saber se ele poderá ser anestesiado e qual tipo de sedativo é o mais adequado. A ressonância magnética veterinária é indicada principalmente para avaliar o sistema neurológico dos animais. Nesses casos, permite identificar lesões extremamente pequenas, com a partir de 0,5 milímetros, em variadas regiões. Outra aplicação prática são as neoplasias intramedulares, ou tumores, que podem ser malignos e benignos. A RM nessas situações é o método mais preciso para identificar surgimento de alterações de forma precoce. Além disso, existem outras situações também podem ser investigadas a fim de obter um diagnóstico mais completo, tais como: Mudanças comportamentais, Episódios convulsivos, Lesões nas orelhas média e interna, neoplasias, acidentes vasculares, doenças degenerativas, inflamatórias ou infecciosas, alterações congênitas ou malformações, Complicações em coluna vertebral, Avaliação das articulações e Alterações nos tecidos moles das regiões do crânio e pescoço. A ressonância magnética veterinária é um exame bastante moderno e completo, ajuda a detectar e tratar precocemente uma doença, fornecendo informações detalhada rapidamente e pode reduzir a necessidade de certas cirurgias de diagnóstico. No entanto, para que ele seja eficaz é preciso que médicos veterinários estejam capacitados para interpretar as imagens colhidas para assim passar o tratamento eficaz ao animal.
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