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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
MARIA FERNANDA NOGUEIRA NASS SILVA
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I
AMAMBAI
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
MARIA FERNANDA NOGUEIRA NASS SILVA RGM:013.701
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I
Relatório das atividades desenvolvidas durante o período de estágio supervisionado nos anos iniciais do ensino fundamental I, componente curricular obrigatório na disciplina de Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental I (1º ao 5ºano) do curso Pedagogia a Distância da UNIGRAN - Centro Universitário da Grande Dourados, sob a coordenação da Professora Me. Andreina de Melo Louveira Arteman, relatório este que se constitui em instrumento de avaliação final da referida disciplina.
AMAMBAI
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. ESTÁGIO DA GESTÃO ESCOLAR
1.1 Caracterização da Instituição ...................................................................... p 3
1.2 Análise da Gestão Escolar............................................................................ p 4
2. ESTÁGIO DE DOCÊNCIA ASSISTIDA 
 2.1 Análise reflexiva da ação docente no estágio..................................................p 5
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
REFERÊNCIAS 
ANEXOS 
INTRODUÇÃO 
O presente relatório é uma exigência da disciplina de Estágio, realizada pela aluna Maria Fernanda Nogueira Nass Silva, na Escola Municipal Professora Maria Bataglin Machado, situada à rua Francisco Serejo Neto, número 319 na cidade de Amambai-MS. 
O estágio nesta unidade foi realizado entre os meses de Março, Abril e Maio. Inicialmente, foi realizada a observação do espaço interno e externo da escola, observação do PPP e documentação da escola. Após essa etapa, foi realizada a observação de docentes e discentes, em duas turmas, 2° e 4° ano, respectivamente. Por fim, foi realizada a docência com o material já anteriormente aprovado pela professora responsável pela disciplina de estágio.
A principal finalidade do relatório final na disciplina de Estágio Supervisionado no curso Segunda Graduação em Pedagogia, é verificar como foi a vivência do estagiário, enquanto docente. No relatório podemos expressar nosso ponto de vista, nossos conceitos e nossas argumentações.
Neste relatório, dividido em seções, temos inicialmente a análise da gestão escolar, do ambiente e das documentações da escola. Em seguida, temos a observação e a docência na sala de aula do 2° ano do ensino fundamental. No final, estão os anexos, onde estão os documentos comprobatórios do estágio.
1 ESTÁGIO DA GESTÃO ESCOLAR 
A escola escolhida para realização do estágio está localizada em um bairro menos nobre da cidade, portanto a grande maioria dos alunos são de classe baixa. Mas logo na entrada saída, já percebemos que a escola é muito bem cuidada, tanto no quesito estrutura, quanto no quesito pessoal, pois o próprio diretor está, na grande maioria dos dias, perto do portão de entrada e saída verificando o trânsito dos alunos. 
Tanto o diretor, quanto a coordenadora foram extremamente solícitos no ato do pedido do estágio, demonstrando que se importam com os profissionais que estão se formando, e estão em busca de oportunidade para se aperfeiçoarem na profissão. Logo na conversa inicial, explicaram de uma forma abrangente como funciona a rotina escolar e a rotina dos docentes.
Nos encontros subsequentes, continuaram muito solícitos em responder os questionamentos feitos a eles, e empenhados a colaborar com a formação acadêmica de seus estagiários.
0. Caracterização da Instituição 
A escola escolhida para a realização do estágio foi a Escola Municipal Professora Maria Bataglin Machado, localizada na rua Francisco Serejo Neto, 319, no bairro Jardim Panorama, situado na cidade de Amambai-MS.
A escola foi criada no dia 28/08/1997 pela Lei Municipal n° 1.481/97, em homenagem “in memorian” à professora Maria Bataglin Machado, que foi Professora Coordenadora pedagógica e chefe de setor da ação comunitária da Prefeitura Municipal de Amambai.
A missão da escola é oferecer um ensino de qualidade para os educandos, através da criatividade e excelência. Para isso, todos os docentes e funcionários da escola são engajados no trabalho de oferecer cada dia o seu melhor para a instituição. Verificamos também que a escola está sempre aberta aos pais, para um melhor funcionamento e uma constante evolução da mesma.
A escola possui o PPP, que fica à disposição de todos, na sala dos professores, com toda a documentação necessária e obrigatória para o funcionamento escolar.
Verificamos um grande número de alunos com laudos médicos, apresentando algum tipo de dificuldade/doença, e para melhor absorção dos conteúdos, a escola conta com vários professores auxiliares, e uma sala de recurso para ser utilizada por esses professores. Os alunos que possuem dificuldades no aprendizado, têm um acompanhamento mais específico para que possam absorver melhor os conteúdos dados em sala.
Também observamos que a escola possui um grande espaço físico, que acomoda sem problema os 104 alunos matriculados na instituição no período matutino, e os 287 alunos matriculados no período vespertino. Tanto o espaço ao ar livre, quanto o pátio coberto e a quadra coberta, acomoda tranquilamente os alunos e funcionários. 
1.2 Análise da Gestão Escolar
Desde o primeiro contato com a escola, na pessoa de seu diretor, já podemos constatar a preocupação na qualidade de ensino e com a individualidade de cada aluno. Na primeira visita à escola, já encontramos o diretor muito solícito em responder todos os questionamentos feitos a ele, e receptivo a receber novos estagiários em sua instituição, preocupando-se com os novos professores que estão à procura de estágio para poder ter acesso ao meio docente.
A conversa com a coordenadora pedagógica da escola também foi muito clara e esclarecedora, e em todos os momentos vemos a preocupação com os alunos e professores, com a educação em geral.
O acesso aos documentos da escola foi muito tranquilo, a leitura do PPP – que fica na sala dos professores – é muito esclarecedor e educativo. Os documentos da escola são organizados e estão de acordo com as exigências dos órgãos reguladores.
A gestão escolar é voltada para o aluno. Docentes e discentes são valorizados pela direção e coordenação da escola, e uma boa educação é realmente o alvo de todos.
1. ESTÁGIO DE DOCÊNCIA ASSISTIDA 
Na conversa inicial com o diretor e a coordenadora, já direcionaram em quais salas seriam feitas as observações de docência, o que foi prontamente acatado por mim. Na primeira sala de observação, a professora foi extremamente solícita e gentil, fazendo questão de deixar claro que qualquer dúvida ou questionamento poderia ser falado com ela. Percebi uma preocupação em mostrar como é realmente a prática docente. 
A primeira observação foi realizada na sala de segundo ano do ensino fundamental, com alunos de 7 e 8 anos. A rotina inicial é extensa e, algumas vezes, cansativa e repetitiva para os alunos (a rotina consiste em repetir as letras do alfabeto e seus sons, os numerais de 0 a 100, os meses do ano, os dias da semana, e por fim, o cabeçalho do caderno, contendo o nome da escola, cidade, data e contagem de alunos). Como alguns alunos já estão alfabetizados e outros ainda não, faz-se necessária a rotina mais detalhada, para que os alunos que ainda não estejam no nível alfabético, possam aprender. Porém, os alunos que já estão alfabetizados, por muitas vezes ficam “cansados” do mesmo conteúdo todos os dias. Essa foi uma dificuldade muito importante que percebi nessa sala, pois o nível de alfabetização e de interesse pela alfabetização é muito destoante. Também devemos salientar que o rendimento dos alunos cai drasticamenteapós o horário do intervalo, eles ficam mais acelerados, e com menos atenção, portanto, as primeiras aulas têm um melhor rendimento.
Outro ponto que percebemos nessa sala, foi o desinteresse por parte de alguns alunos, mesmo com todos os esforços da professora regente. Através de uma conversa informal com a professora, notamos que a maioria dos alunos que apresentam desinteresse ou mal comportamento, têm famílias desestruturadas e que não são tão frequentes na vida escolar dos filhos. E esse ponto faz toda a diferença, mesmo com todos os esforços da direção, coordenação, docência, e escola em geral, se os pais não têm um compromisso com a educação dos filhos, essa educação é muito prejudicada. Por isso, a necessidade de escola e família trabalharem juntos para um bem comum, a educação da criança.
Quanto aos recursos utilizados em sala pela professora, por ser uma escola municipal, não demanda de muito recurso financeiro, portanto os materiais utilizados são, basicamente, o quadro negro e xerox de atividades. Sabemos que com materiais diversificados, coloridos, diferentes, o aprendizado tende a ser maior, por chamar mais a atenção das crianças. Mas sabemos também que em escolas públicas nem sempre dispomos de materiais diversificados.
Já sobre os métodos de avaliação, já são aplicadas provas bimestrais para verificação do rendimento escolar, mas em todas as aulas são sempre dadas atividades de fixação e correção da professora, para ir verificando, ao decorrer do bimestre, se as crianças estão acompanhando os conteúdos.
Na segunda parte da observação, que foi realizada na turma do quarto ano do ensino fundamental, também pude notar um desinteresse por parte de muitos alunos. Nesta sala, 9 alunos possuem laudos médicos para necessidades especiais (TDAH, TEA, transtorno de conduta, entre outros), e então há mais 2 professoras auxiliares, além da professora regente. Mas, podemos notar que seria necessário mais professoras auxiliares, visto que um único aluno precisa de uma professora exclusivamente para ele (transtorno de conduta). A outra professora, tenta dar conta dos 8 alunos, mas fica inviável. Portanto, essa sala, também encontra-se um pouco atrasada em relação à conteúdo. Percebe-se muitos alunos copistas, mas poucos alunos que conseguem dissertar, criar. Também encontramos o problema da falta de interesse da família na educação de alguns alunos, e isso é visível na evolução dos mesmos. Muitos não trazem o material necessário para as aulas do dia, não fazem as tarefas, trabalhos, e parecem não se importar com a perda de nota. Claro que não é regra, tem alguns bons alunos que se esforçam e estão realmente interessados nos estudos. Mas um problema muito grande, ao meu ver, é a disparidade de conhecimentos dentro de uma mesma sala, pois isso dificulta muito o trabalho da professora regente.
Quanto a metodologia utilizada pela professora em sala, utiliza-se muito textos passados no quadro para as crianças copiarem, xerox de atividades e explicações dos assuntos baseados em textos. Assim como no segundo ano, materiais diversificados, diferentes, e que chamam a atenção dos alunos fariam diferença, mas por se ratar de uma escola municipal, os recursos financeiros nem sempre dão para esses recursos diferenciados.
Já sobre a parte de avaliação, são feitas provas bimestrais, e ao decorrer do bimestre são feitos trabalhos, tarefas e atividades em sala que colaboram com as notas bimestrais.
Com as duas professoras onde fiz a observação, tive um ótimo relacionamento. Ambas são profissionais excelentes, que fazem o máximo para exercer essa profissão tão importante, de maneira excelente. Claro que, cada uma tem suas peculiaridades, seus jeitos de trabalhar, e isso nos torna tão diferentes e especiais. 
2.1 Análise reflexiva da ação docente no estágio
Ao observar as aulas ministradas pela professora no segundo ano, já percebi algumas coisas que gostaria de fazer diferente quando eu estivesse ministrando minha aula. Por isso, já na observação comecei a planejar algumas estratégias que iria utilizar. Uma delas, por exemplo, é criar “brincadeiras” para que a rotina inicial da sala não fosse tão cansativa para os alunos, chamasse mais a atenção deles, e criasse memórias afetivas com as brincadeiras que faríamos com o alfabeto. Logo no primeiro dia da minha docência assistida então, “inventei” a brincadeira de que faríamos um alfabeto de nomes, portanto todas as letras do alfabeto deveriam ser a inicial de algum nome. Houve uma grande participação por parte dos alunos, e percebi que estávamos no caminho certo. Acredito que, ainda que no segundo ano onde há uma carga de conteúdos a serem passados, a ludicidade ainda tem lugar em alguns momentos.
Logo após a observação, conversei com a professora regente da turma para resolver quais conteúdos seriam ministrados por mim, na minha regência assistida. Acreditamos ser melhor seguir o cronograma da Base Curricular e decidimos dar continuidade nos conteúdos já propostos pela BNCC e que já estavam no cronograma da professora. Então, peguei os temas com ela para poder me programar nas atividades que faria. Também conversamos acerca dos recursos a serem utilizados nas aulas, e percebi nessa hora que não temos tanto recurso como gostaríamos.
Ao planejar os conteúdos que seriam ministrados, os recursos a serem utilizados, e como faria para que as crianças tivessem interesse pelo conteúdo, percebi que cada professor tem um jeito único de trabalhar com sua sala de aula. Fui pensando no comportamento dos alunos, em como via eles dispersos e sem motivação, por muitas vezes, durante as aulas. De fato não teria muitos recursos materiais, mas comecei a pensar em estratégias para deixar a aula mais estimulante. Entre essas estratégias, uma brincadeira que envolvesse a matéria, uma música que deixasse as crianças mais interessadas, adesivos que eu colava no caderno de quem fizesse tudo com capricho, etc. 
Preparei as aulas com os conteúdos previstos na BNCC e no cronograma da professora, e com atividades para fixação e avaliação. No início das aulas, já começávamos com a brincadeira do alfabeto (como já foi citado anteriormente). No primeiro dia fizemos com nomes pessoais, no segundo dia com nome de animais, e assim por diante. Realmente acredito que já conseguia prender a atenção deles logo no início da aula, pois com uma brincadeira eles tinham que lembrar dos sons das letras, dos nomes, dos animais, e isso estimulava o pensamento deles. E depois disso, no restante da rotina eles ficavam muito mais participativos.
Uma dificuldade que tive, foi não conseguir utilizar o data show para mostrar algumas figuras relacionadas ao tema que eu estava explicando. Mas como consegui conversar no dia anterior, já me preparei de outra forma, recortei fotos de revistas que exemplificavam o que eu estava explicando, e resolvi essa dificuldade substituindo a forma de mostrar as fotos. E acredito que deu certo, pois com os recortes, eles puderam manusear, ver de perto, ter contato com o material, e creio que foi mais eficiente para a explicação que eu queria passar.
Como já tinha observado anteriormente (no período de observação da prática docente) que alguns alunos não faziam as atividades, pareciam estar desinteressados, pensei em algum artifício que pudesse estimulá-los. Levei alguns adesivos pedagógicos que comprei, e mostrei para eles, que iria colar nos cadernos de quem fizesse bem feito. Percebi que deu certo, pois algumas crianças que anteriormente não faziam a lição, começaram a fazer para ganhar o adesivo. Também observei uma melhora na “qualidade” das atividades, desde o meu primeiro dia de regência até o último. Não dei os adesivos todos os dias, mas percebi que eles se esforçavam para fazer bem feito mesmo assim.
Percebi que várias crianças na sala são copistas, não conseguem criar frases, ou até mesmo palavras, somente conseguem copiar. Por isso, após os pequenos textos que passava no quadro, fazia questão de trabalhar algumas palavras do texto, significado,perguntas sobre como escreve determinada palavra, ditados, e algumas ferramentas para não apenas passar o texto no quadro e as crianças copiarem, mas sim para elas “criarem” as palavras.
Para mim, talvez pela inexperiência em sala de aula, era um tanto quanto complicado o horário do lanche, que é feito na 3ª aula. As crianças estão fazendo alguma atividade, ou copiando alguma coisa e então são interrompidos para o lanche. Fazem a refeição na carteira, por isso alguns derrubam nos materiais, sujam, etc. Como cada um come em uma velocidade, alguns terminavam primeiro e queriam brincar, conversar, enquanto outros ainda estavam lanchando. Fiquei um pouco em dúvida se continuava a passar conteúdo, mesmo enquanto alguns ainda estavam comendo, ou se esperava todos terminarem (e assim ter que lidar com alguns bagunçando na sala por já terem terminado). Após o lanche, muitos deles querem tomar agua, lavar as mãos, etc, e isso acaba tomando um tempo grande. Como disse anteriormente, provavelmente pela falta de experiência, programei conteúdos para essa 3 aula que tive que dar de uma forma mais rápida que o programado. 
Outra dificuldade grande da sala onde eu fiz o estágio é a falta de materiais dos estudantes. Muitos alunos não tem lápis, lápis de cor, ou esquecem os cadernos em casa e não tem onde copiar (o município distribuiu materiais escolares para todas as crianças no início do ano). Não sei se essas crianças perderam o material, ou se simplesmente não trazem, mas torna-se uma grande dificuldade na sala, visto que começa muita conversa quando alguns alunos começam a levantar toda hora para pegar material emprestado do colega.
Sobre o rendimento da turma, nas primeiras aulas é visivelmente melhor. Após o recreio, as crianças vêm muito agitadas, e foi preciso algum tempo para acalmá-las. E mesmo após estarem mais calmas, demonstram cansaço, falta de vontade e desinteresse muito mais significativo após o recreio. Portanto, creio que a prática na atividade docente nos faz planejar atividades que exijam mais das crianças nas primeiras aulas, para que elas possam absorver melhor os conhecimentos ministrados.
Apesar de conseguir controlar a sala no quesito conversa paralela, desde o primeiro dia de regência, percebi uma melhora significativa com o passar dos dias. Acredito que as crianças vão de adaptando com o jeito do professor trabalhar, com a rotina imposta por ele, e assim as coisas vão se encaixando.
A experiência de ser professora regente foi incrível. Percebi que cada professora tem o seu jeito de trabalhar, sempre respeitando o bem comum, os conteúdos a serem passados e sempre trabalhando em prol do aluno. Também percebi na prática o quanto é importante e essencial o trabalho conjunto da escola e da família, pois é dentro da sala de aula que vemos o quanto isso faz a diferença na aprendizagem da criança.
Como o estágio foi realizado no segundo ano do ensino fundamental, percebi a enorme necessidade de focar na alfabetização dos alunos, para que sejam realmente alfabetizados e não um analfabetismo funcional. 
Consegui passar todo o conteúdo programado (em algumas aulas até consegui passar algumas atividades extras sobre o tema que já estava sendo trabalhado), consegui ter o domínio da sala, as crianças tiveram um bom desempenho nas atividades avaliativas e consegui colocar em prática tanto aprendizado.
 
“O conceito de alfabetização/instrução, antes ligado ao ensino das primeiras letras, também tem sido alterado. Sendo assim, não basta decifrar: é preciso, além dessa habilidade constitutiva dos saberes envolvidos no ler e escrever, também participar ativamente dos benefícios envolvidos na cultura da escrita para construir atitudes, representações e disposições necessárias para essa participação” (Frade, 2007 pg 75).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Através do estágio, pude ter um contato real com a sala de aula, os alunos, a conduta dos professores, a direção e coordenação da escola, antes conhecidos apenas pelo lado teórico.
A experiência de ser professora regente foi incrível. Percebi que cada professora tem o seu jeito de trabalhar, sempre respeitando o bem comum, os conteúdos a serem passados e sempre trabalhando em prol do aluno. Mas cada professor faz a diferença na vida dos alunos, com seus ensinamentos e seu jeito de passar os conteúdos.
 Também percebi na prática o quanto é importante e essencial o trabalho conjunto da escola e da família, pois é dentro da sala de aula que vemos o quanto isso faz a diferença na aprendizagem da criança. Quando os pais ou responsáveis pela criança se dedicam em auxiliar e estimular que a criança se dedique aos estudos, com certeza isso é visível dentro da sala de aula.
Essa experiência tão significativa, de poder vivenciar o cotidiano de um docente, fez muita diferença para que eu possa entrar no mercado de trabalho com alguma experiência para reger uma turma. Pois verificamos que somente o ensino teórico não nos dá essa experiência. 
Levando em conta que cada professor tem seu jeito peculiar de exercer sua atividade, tinha receio da turma “estranhar” uma professora diferente, ao realizar minha docência. Porém, percebi que mesmo eles percebendo algumas diferenças (no jeito de falar, de lidar com a turma), eles foram extremamente solícitos em receber uma nova professora por alguns dias. 
	
Por parte de toda equipe da escola, tanto professores, coordenação, direção, quanto das merendeiras, secretaria, e demais funcionários da escola, fomos muito bem recebidos. Percebemos o quanto todos os funcionários da escola estão realmente preocupados com a melhoria contínua do ensino e da educação dos alunos, portanto, recebem os estagiários (que são a nova leva de professores) com muito carinho e auxílio.
Nós, enquanto futuros professores, temos que utilizar toda a experiência a nós ofertada através do estágio, e todo conteúdo estudado, sempre nos reciclando e nos reinventando, para nos tornarmos transformadores sociais através da nossa profissão. Que não seja apenas passar o conteúdo pré-estabelecido, mas que possamos ensinar nossos alunos o conteúdo e princípios de vida.
REFERÊNCIAS
FRADE, Isabel Cristina Alves da Silva. Métodos de alfabetização, métodos de ensino e conteúdos da alfabetização: perspectivas históricas e desafios atuais. Educação. Santa Maria, v. 32, n. 01, 2007. 
ANEXOS 
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO 
FICHA REGISTRO DE FREQUÊNCIA NO ESTÁGIO

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