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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS
CURSO DE LETRAS INGLÊS
Taynan Justino Sombra
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
LIMOEIRO DO NORTE 
2022
Taynan Justino Sombra
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
Relatório Final de Estágio apresentado como conclusão do Estágio Supervisionado IV, de carga horária de 136h/a do Curso de Letras da FAFIDAM, habilitação em Língua Inglesa, sob a orientação da Professora Dra. Adriana da Silva Araújo, orientadora de Estágio pela UECE - FAFIDAM.
LIMOEIRO DO NORTE
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
1.1 Histórico acadêmico ................................................................................................... 4
2 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................... 5
2.1 Objetivos da Instituição .............................................................................................. 6
2.2 Estrutura Organizacional ............................................................................................ 6
2.3 Estrutura Hierárquica .................................................................................................. 7
2.4 Forma de Organização ................................................................................................ 7
2.5 Inserção e Visita à Escola ........................................................................................... 8
3 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO-PRÁTICO ........................................................ 8
3.1 Entrevista com o professor supervisor da regência ................................................... .9
3.2 Observação das Aulas ............................................................................................... 11
3.3.1 Aula 1 – 19/10/2021 – Noite .................................................................................... 12 
3.3.2 Aula 2 – 09/11/2021 – Noite .................................................................................... 13
3.3.3 Aula 3 – 16/11/2021 – Noite .................................................................................... 14
3.3.4 Aula 4 – 23/11/2021 – Noite ...................... ............................................................. 15
4 MINICURSO INGLÊS PRA QUEM TEM PRESSA .............................................. 17
4.1 Planejamento do minicurso ....................................................................................... 17
4.1.1 A organização do minicurso...................................................................................... 17
4.1.2 Procedimento de planejamento.................................................................................. 18
4.1.3 Procedimento de apresentação .................................................................................. 18
5 REGÊNCIA DAS AULAS ................................................................. ..................... 19
5.1 Regência/Minicurso – 07/12/2021 – Noite ............................................................... 19 
6 CONCLUSÃO ............................................................................................................ 22 
1. INTRODUÇÃO
Neste relatório, serão apresentadas as entrevistas, os acontecimentos, resultados e documentações relativas às atividades de observação e regência desenvolvidas no estágio curricular obrigatório de docência no Ensino Médio, realizado no curso de licenciatura em Letras – Inglês da Universidade Estadual do Ceará, situada no campus FAFIDAM, Limoeiro do Norte, correspondente à disciplina LN829 - Estágio Supervisionado IV em língua Inglesa. O estágio foi realizado pelo aluno Taynan Justino Sombra e orientado pela Prof. Dra. Adriana da Silva Araujo. A instituição em que foi aplicado as observações foi na própria FAFIDAM, nas aulas de Estrutura e Uso da Língua Inglesa, já as entrevistas e os planos de aula, foram elaborados para um minicurso de carga horária de 12 horas com alunos do ensino médio de qualquer cidade. 
As atividades desenvolvidas no decorrer do estágio – observação das aulas e prática de docência – proporcionaram aos alunos estagiários um grande preparo e força de vontade diante as dificuldades que se apresentaram, mas que com o trabalho em equipe e pelo preparo da professora Adriana Araujo, tivemos uma flexibilização gigantesca comparado ao problema que nos pairava, nos propondo bastante experiência para a profissão a qual estaremos habilitados a exercer quando concluído a graduação. 
Este relatório tem o intuito de registrar as experiências e resultados obtidos durante o estágio, baseando-se nos objetivos de conseguir experiência em sala de aula pelos estagiários. O relatório está organizado em seis seções que dispõem sobre o desenvolvimento do estágio: na primeira seção, apresenta-se a introdução; na segunda seção, falamos sobre a caracterização da instituição; na terceira seção, é exposto o desenvolvimento teórico-prático pelos alunos estagiários, que foi baseado na demanda exercida pelas escolas de ensino médio, já que as observações foram feitas nas disciplinas de inglês da FAFIDAM; na quarta seção, é relatado o Minicurso Inglês Pra Quem Tem Pressa, que foi orientado e proposto pela professora orientadora Dra. Adriana Araujo a fim de conseguir cumprir a carga horaria mínima; na quinta seção, reportamos o relato das regências do Minicurso Inglês Pra Quem Tem Pressa, os métodos usados na aula e atividades realizadas pelos alunos da turma; na sexta seção, comenta-se as considerações finais a respeito do balanço do estágio. Ao final, são acrescentadas as referências bibliográficas relacionadas ás observações e regências, e alguns anexos relevantes que completam a documentação do relatório. 
Após a presente introdução, será reservado um espaço destinado ao histórico acadêmico pessoal do autor. Após o histórico acadêmico, se iniciará a primeira seção, que teve os seus seguintes relatados extraídos pelo aluno estagiário Taynan Justino Sombra da Silva.
1.1 Histórico acadêmico
Sendo batizado como Taynan Justino Sombra da Silva, há 23 anos, sempre fui incentivado a estudar pela minha, que se chama Mãe Ainda Maria Sombra, minha Irmã, Talita Sombra Maia Oliveira, minha Avó, Isaura Pascoal Sombra e pelo meu falecido Padrasto, José Alencar da Costa. Minha avó era analfabeta, foi aprender a ler após os 60 anos de idade, com ajuda dos irmãos da Igreja de Cristo, minha mãe também só havia estudado o ensino fundamental, pois tinha o dever de trabalhar para sobreviver, pois morava em casa de barro, junto de seus irmãos em um tempo muito difícil comparado ao de hoje.
 O meu padrasto também era analfabeto, pois em seu tempo, em que alunos apanhavam na escola pelos professores, o fez desistir por não aguentar a opressão. Ele sempre disse que meu irmão mais novo e eu estudássemos para que não trabalhássemos pesado como ele, que trabalhava mais de 12 horas por dia, se machucava diariamente, o que teve influência em sua morte. Assim, o primeiro a ter chegado mais longe foi a minha irmã, que se graduou Marketing para aprimorar o seu salário em uma loja de roupas, e que me deu o apoio para estudar adequadamente.
No meu ensino fundamental, lembro como se fosse hoje, eu amava ir à escola, pois eu estudava na maior escola da cidade, o Gerardo Correia Lima. Era tão extenso, verde, florescido, tinha um campo de areia, parquinho, espaço com sombra perto das arvores, que podíamos descansar no recreio, e até mesmo comer as frutas das árvores. Foi nesse colégio que pela primeira vez estudei inglês. Foi curiosidade à primeira vista, tanto que no começo do ano, eu já havia preenchido toda a apostila com respostas, havia até pedido aos colegasas dos anos seguintes. Era algo diferente, muito bom. Foi a melhor época da minha vida, pois era criança, e tudo parecia colorido aos meus olhos, não tinha conhecimento dos problemas.
Chegando no ensino médio, tudo foi mudando, mas ainda era divertido no 1º ano. Meu foco nesse tempo era matemática, biologia ou inglês. Foi muito boa a experiência, lutei caratê pela escola, consegui umas oito medalhas nesse ano, então, de fato, posso dizer que aprendi muitas coisas, mais até do que o restante dos anos juntos. Tanto que não sei se me arrependo disso, que é não ter ido para a UECE no meu primeiro ano, pois havia sido aprovado para o curso de inglês através do ENEM, e que nesse tempo, ainda era possível a emancipação. Entretanto, acredito também que as coisas tinham que ser assim.
 Conheci muitas pessoas que mudaram a minha vida, e que fazem dela bem melhor agora justo por esses fatos terem acontecidos. Eu não tenho boas memorias do meu 2º, na verdade, não me lembro de quase nada, somente que o governo estadual havia cortado verba do colégio, fazendo com que as coisas ficassem horríveis. No meu 3º ano, eu quase não estudei, pois tivemos greves muito extensas, e quando as aulas voltaram, eu estava trabalhando em um bar da cidade, que tomava todo o meu tempo, mas que para mim, era melhor do que aquela escola fadada ao declínio, que deixou vários alunos frustrados pelo corte de verba do governo daquela época, um acontecimento que fez eu e meus colegas desistirem do ENEM. 
Após passar um ano trabalhando, decidi fazer o vestibular para a UECE novamente. Começando às aulas, levemente me fez lembrar dos bons dias de escola no passado. Meu primeiro semestre, que foi 19.1, foi muito bom, assim como os seguintes, que não faz muito tempo. Hoje estou aqui, pouco depois da metade do curso, deixando espaço para mais coisas que virão e serão relatadas nos próximos trabalhos acadêmicos. Que contribuirá para a minha vida pessoal e acadêmica. Hoje já faço duas pós-graduações, que já estão 99% finalizadas, esperando apenas o certificado da graduação para que eu possa concluir a mesma. 
2. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Fundada em 1930, como a primeira escola de Jaguaruana, a instituição onde foi realizado o Estágio Supervisionado IV carrega o nome de um antigo e famoso deputado federal Jaguaruanense, que se chamava Manuel Sátiro, que deu nome à instituição pioneira da cidade. A E.E.M Manoel Sátiro, que já teve fundamental I e II no passado, hoje faz parte da rede de ensino pública, que é localizada na Avenida Doutor Antônio da Rocha Freitas, N° 1278, no município de Jaguaruana – CE. A estrutura da escola comporta; duas quadras de futsal, uma coberta, de tamanho oficial e em bom estado, e outra não coberta, em estado deteriorado; oito salas de aulas funcionais (e mais quatro interditadas), todas com ventiladores e janelas, porém sem ar condicionado; um laboratório de informática com 39 computadores para uso dos alunos; um laboratório de ciências com equipamento apropriado, incluindo animais de diversas espécies em conserva; uma biblioteca com cerca de 1530 (número pode variar devido a chegada de novo material didático); uma sala para os professores; uma sala de diretoria; uma cozinha; um pátio de alimentação; dois banheiros masculinos, dois banheiros femininos e um banheiro para necessidades especiais.
A escola também possui um jardim frontal, sala de almoxarifado e sala de atendimento educacional especializado. O colégio também fornece alimentação gratuita, saudável e balanceada aos alunos com a supervisão de nutricionistas e material didático gratuito. A escola emprega vinte e quatro funcionários e atende a oitenta e seis alunos do 1° ano, cento e quatorze alunos do 2° ano e 131 alunos do 3° ano, todos de ensino médio, dos quais vinte e um são de necessidades de educação especial. Boa parte dos alunos do colégio são de zona rural e o transporte responsável por levá-los a instituição de ensino, é fornecido pela prefeitura, no entanto, no momento, as aulas estão acontecendo cem por cento através do ensino a distância, obedecendo as orientações das autoridades, no tocante a saúde nacional em decorrência da pandemia do COVID-19. 
Os dados a seguir foram extraídos a partir de uma entrevista pessoal com o coordenador Francisco Raimundo Sousa Cardoso, na qual fizemos algumas perguntas em relação a escola, o plano pedagógico, objetivos da instituição, a estrutura e a organização.
2.1 Objetivos da Instituição
A instituição trabalha com criticidade, eficiência e reflexão, proporcionando a toda comunidade, um projeto político pedagógico formado pela colaboração mútua e o exercício a colaboração coletiva com o objetivo de desencadear experiências inovadoras na instituição, repensando constantemente seu papel pedagógico e função social, possibilitando uma reflexão sobre a escola voltada aos interesses políticos, filosóficos e educacionais, produtores de mecanismos de suporte que ajudam os estudantes a enfrentar a discriminação, desigualdade, entre outros desafios do mundo contemporâneo.
A escola tem como objetivo aplicar sua função básica educacional fundamentada nos princípios da universalização de igualdade de acesso, permanência e sucesso da obrigatoriedade da educação básica e da gratuidade escolar, além de possibilitar uma escola de qualidade, democrática, participativa e comunitária proporcionando um espaço cultural de socialização e desenvolvimento da educação, visando também preparar os estudantes para o exercício da cidadania através da prática e cumprimento de direitos e deveres. 
2.2 Estrutura Organizacional
A organização escolar compreende todos os órgãos necessários para o funcionamento da unidade escolar, abrangendo os seguintes serviços prestados pela instituição, que se encontram limitados devido a atual realidade de pandemia, o que resultou na suspensão de trabalho de algumas áreas de serviço da instituição:
I Direção Geral – Marília de Oliveira Sousa
II Coordenação Pedagógica – Francisco Raimundo Sousa Cardoso e Marta Neiva Silva Lima
III Secretaria Escolar – Ângela Maria da Silva
IV Corpo Docente – 15
V Corpo Discente – 331
VI Bibliotecários – 1
VII Serviços Gerais – 1
VIII Vigilância – 2
IX Faxina – 1
X Portaria – [atualmente] 0
X Nutrição – [atualmente] 0
XI Cozinha – {atualmente] 0
2.3 Estrutura Hierárquica
A organização é baseada no regime disciplinar da escola, decorrente das disposições legais e regimento da mesma de acordo com as normas estabelecidas no projeto político pedagógico do município de Jaguaruana, as Leis de Diretrizes e Bases, leis estaduais e regimentos da Crede 10, localizada no município de Russas – CE, respeitando também as consolidações das leis de trabalho e do estatuto da criança e adolescente.
2.4 Forma de Organização
Consiste num trabalho colaborativo com os professores que necessitam de apoio para a organização do meio escolar, com o objetivo de erradicar ou pelo menos, minimizar as dificuldades decorrentes na sala de aula durante o processo de ensino/aprendizagem, provocadas principalmente pela falta de recursos disponibilizados por órgãos maiores, com o objetivo de facilitar a vida acadêmica dos alunos de modo a incentivar o crescimento pessoal por meio da educação.
1.1. Disponibilidade de Recursos Humanos, Formações e Quantitativo
· Cursos de formação e qualificação dos profissionais de educação;
· Criação e reorganização do espaço físico;
· Material didático e outros recursos que facilitem o trabalho do professor;
· Número de alunos em sala de aula condizente com a metragem do ambiente;
· Recursos humanos pedagógicos e financeiros;
· Aplicação de regras de convivência em grupo;
· Qualificação profissional e salários compatíveis com os diferentes níveis de funções;
· Curso de formação continuada, formação e qualificação dos profissionais da educação;
· Reestabelecimento da motivação e credibilidade dos professores;
2.5 Inserção e Visita à Escola
A escola é localizada no centro da cidade e bem próximo de minha residência (aproximadamente 350 metros), o que facilitoumuito, a realização da visita. Além disso, tendo estudado na instituição por toda a vida acadêmica do ensino básico, tenho amizade com boa parte dos funcionários (os mais antigos) e conheço os mais novos, o que facilitou nas relações de coletas de dados referentes ao colégio.
No quesito estrutura, a escola tem se mantido bem o suficiente durante a pandemia, com apenas alguns problemas; a sala de atendimento educacional especializado está em situação precária, com o forro totalmente quebrado, tendo desabado; a quadra secundária com piso completamente rachado e com reparos mal feitos e falta de limpeza e manutenção de parte do equipamento da escola, que se encontra empoeirado. No mais, não há muito a adicionar, visto que a escola está funcionando apenas de maneira remota, e os únicos profissionais que trabalham presencialmente são a faxineira, o assistente de serviços gerais, os coordenadores, a diretora, a secretária e a bibliotecária. Tendo tais fatores em mente, a visita foi realizada apenas para a aquisição da permissão de estágio, o acúmulo de fotografias para os anexos e entrevista com coordenadores, secretária e diretora.
3. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO-PRÁTICO
Nesta seção, serão relatadas as observações das aulas que ocorreram na Universidade Estadual do Ceará na visão do estagiário Taynan Sombra. Além disso, será abordado as atividades realizadas que compõem o desenvolvimento teórico-prático, a entrevista com o professor e as observações das aulas na disciplina de Estrutura e Uso do Inglês proposto pela professora supervisora Dra. Adriana Araujo e pelos estagiários, deste modo, iremos desenvolver uma análise acerca de todos esses pontos, e descrever os procedimentos das aulas observadas durante o período.
3.1 Entrevista com o professor supervisor da regência 
Acontecendo através do aplicativo de celular, WhatsApp, a entrevista com o professor Germano Farias Pascoal, graduado em Licenciatura Plena em Língua Inglesa pela Universidade Estadual do Ceará, campus FAFIDAM teve como objetivo obter informações pessoais importantes acerca de sua profissão. Teve o propósito de servir de inspiração para nós graduandos que buscam acumular experiências, utilizando-as como um tipo de guia em nossas futuras jornadas como professor. Serão exibidas abaixo, as questões da entrevista, as respectivas respostas do professor e, em seguida, nossa perspectiva acerca delas:
Professor entrevistado: Germano Farias Pascoal
Nível: Especialista em Licenciatura em Letras Inglês
Mestrando em: Ensino - POSENSINO
Área de atuação: Língua Inglesa
Tempo de magistério nos ensinos fundamental e médio: onze anos
Tempo de magistério em cursos livres: três anos
Dados sobre sua formação: Fafidam – UECE
Data: 25/11/2021
1. Qual o significado de ser professor para você? 
R: Ser professor não é somente chegar na sala de aula e passar o conteúdo, é ser, de todas as maneiras possíveis, o pilar que fornece suporte na jornada dos alunos, tanto acadêmica, quanto de desenvolvimento pessoal.
2. Como você chegou a ser professor? 
R: Sempre tive essa vontade e admiração pela profissão, mas o incentivo de familiares e amigos contribuiu neste processo e na minha decisão. 
3. Qual sua formação acadêmica?
R: Licenciado em Letras-Inglês-FAFIDAM/UECE.
Especialista em Língua Espanhola- Faculdade Internacional Signorelli.
Especialista em metodologia do ensino de Língua Inglesa- FAVENI
Mestrando em ensino-POSENSINO-IRFN-UERN-UFERSA
4. Quais as dificuldades encontradas ao longo do seu exercício profissional e como você as superou?
R: A falta de autonomia na tomada de algumas decisões que poderiam ser beneficiais para os discentes, as dificuldades e a precariedade do ensino público e em alguns casos, a desvalorização dos professores.
5. Quais os pontos positivos que você destaca na sua formação inicial como professor e quais as lacunas que ficaram?
R: A qualidade de formação dos professores e o desejo por uma prática docente com excelência.
6. Quais as alternativas de formação continuada que vêm sendo empreendidas por você no percurso do seu exercício profissional?
R: Procuro sempre me atualizar e ficar por dentro das novidades sobre a prática docente, e sempre tento me aprimorar através de cursos, pós-graduação e atualmente, me encontro cursando o mestrado, sempre visando proporcionar o melhor possível para meus alunos atuais e os futuros.
7. Como você percebe o uso das novas tecnologias na educação escolar?
R: As tecnologias, embora muitas vezes vistas de maneira negativa, ajudam e facilitam em grande escala, o processo de ensino-aprendizagem e definitivamente são um aspecto completamente positivo e que se usado corretamente, possui grande potencial para a melhoria da educação no Brasil.
8. Como você identifica o perfil pedagógico dos seus alunos?
R: Eles possuem desejo por conhecimento, embora alguns sejam um pouco desinteressados e outros tenham dificuldades em alguns conteúdos.
9. Como é desenvolvido o trabalho da coordenação pedagógica dessa instituição junto aos alunos e professores? 
R: Se fazem sempre disponíveis para fornecer o suporte necessário para todos os funcionários em geral, não somente os alunos e professores.
10. Em sua opinião a educação necessita de alguma modificação? Quais sugestões você aponta?
R: Deveria haver mais preocupação com o aprendizado dos alunos, em vez de dados e números para preencher índices de propaganda sobre a educação. 
11. Quais os avanços e os recuos percebidos por você na política educacional vigente?
R: As políticas de ingresso na faculdade através de simulados e cursinhos, além do incentivo prestado pela coordenação, direção e professores.
12. Você exerce outra atividade profissional? Caso afirmativo – Como você relaciona esta atividade com a educação?
R: Não.
13. Que mensagem você deixa para os estagiários (futuros professores) que estão se formando?
R: Procurem sempre dar seu melhor, se esforçar ao máximo e aprimorar cada vez mais, suas habilidades de todas as maneiras possíveis e nunca desistam, o trabalho é árduo, mas vale a pena.
Quanto a entrevista no que diz respeito as respostas do professor, por se tratar de uma visão particular, não há muito o que se possa comentar, afinal de contas, minha experiência como profissional docente, se deu apenas por meio dos Estágios Supervisionados como disciplinas do curso de Letras Inglês, enquanto o professor regente, possui dez anos de experiência acumulados, o que nos faz concluir que temos muito o que aprender com ele que foi, não somente paciente, mas muito colaborador, chegando ao ponto de modificar sua agenda de trabalho com o objetivo de ajudar os estagiários a concluírem suas cargas horárias.
3.2 Observação das Aulas
Aproveitamos este subtópico para fazer alguns esclarecimentos prévios no tocante as observações das aulas. Primeiro, foi decidido que as observações aconteceriam nas escolas de ensino médio como de costume e requerido pela disciplina. Sabendo disso, foram entregues todos os documentos às escolas, assim como também foi feito o pedido de estagiar à direção e combinado com os professores os turnos e dias. Entretanto, devido às aulas nas escolas terem voltado ao ensino presencial sem que as aulas da UECE voltassem, fez com que houvesse uma incompatibilidade entre as regras combinadas pela gestão dos coordenadores do estágio e a volta às aulas presencias das escolas estaduais. 
Desse modo, foram feitas reuniões e diversas discussões a respeito de como seria as observações e regências referentes ao Estágio Supervisionado IV, que ao ser combinado que faríamos as observações nas próprias aulas de inglês da FAFIDAM o mais rápido possível, seria a vez de elaborarmos em equipe um minicurso a fim de suprir a necessidade de aplicar as regências obrigatórias do estágio. Dito isto, foi combinado com a professora supervisora de que apenas 4 observações e 1 minicurso de 12 horas e avaliação seriam necessários para complementar as pendencias em relação as horas requeridas pelo estágio IV. Sendo assim, foram feitas as observações nos dias 19 de outubro, 09 denovembro, 16 e por fim 23 de novembro, sendo completado por um minicurso iniciado no dia 02 de dezembro de 2021, nas terças e quintas, e finalizado no dia 21 do mesmo mês, sendo finalizado com uma avaliação no dia 14 de janeiro de 2022.
3.3.1 Aula 1 – 19/10/2021 – Noite
Entrando na sala de aula virtual, com o auxílio da professora Adriana, ficamos quietos e observamos os nomes dos alunos ali presentes. Com isso, a professora apresentou os estagiários aos alunos que estavam ali presentes naquele momento, que ficaram calados como esperando a professora prosseguir. Fomos muito bem recebidos pela professora, que nos deu liberdade de participar da aula e de acrescentar ideias.
Começando às 19:20 a primeira observação (aula), boa parte dos alunos já pareciam estar presentes. Então a professora começou a aula introduzindo um diálogo, no qual introduziria ela mesma através de gap-fill activities. Para isso, a professora perguntou se algum aluno gostaria de participar do exercício. Muitos alunos permaneceram calados, até que um aluno, que costumará participar bastante, e de forma habitual, se voluntariou para participar do diálogo. Completando o diálogo de maneira satisfatória, a professora perguntou se algum outro aluno poderia participar do exercício. Com bastante respostas negativas, com alunos alegando estar com problemas no microfone, notou-se umas das dificuldades do ensino EAD, que é a acessibilidade às ferramentas funcionais e duráveis. Após um tempo de espera, um aluno se voluntariou para que a aula continuasse dando seguimento ao diálogo. Assim, a professora pediu para que os alunos requisitados para o exercício pudessem completar os gaps.
Terminando o exercício, a professora disse para que os alunos assistissem a aula que estaria disponível no google classroom, que abordaria o verbo To Be, que embora fosse algo simples, muitos alunos ainda tinham muitas dúvidas a respeito. E para que a aula não focasse muito em gramática, mas que abordasse apenas práticas de uso autentico, os alunos deveriam estudar em casa, para que houvesse uma aula mais dinâmica. Após isso, a professora abriu o American English File, material usado na disciplina de Estrutura e uso da Língua Inglesa, e começou a falar sobre as silabas tônicas e algumas de suas regras que acontecem em algumas palavras de língua inglesa. 
Após a explanação, a professora pediu para que os alunos escrevessem em seus cadernos algumas palavras, e que depois, colocassem o símbolo underline na parte que eles achassem que estaria a silaba tônica. Com isso, a professora abriu uma pasta de áudios para que pudesse os reproduzir a fim de que os alunos usassem o mesmo como parâmetro para correção.
Após o exercício, a professora apresentou um modulo chamado Days and numbers, o qual mostraria vocabulário sobre dias da semana e números em inglês, mas que a professora adaptou o material, e passou a focar nos fonemas de língua inglesa, mostrando aos alunos algumas dicas de pronuncia, dando ênfase no som do TH. Terminando o exercício, a professora foi para uma atividade com uso de cloze, no qual os alunos preencheriam alguns com os seus dados e outros com o que a questão viria a pedir. Terminando a aula, a professora fez a chamada do dia e convidou os alunos para que os mesmos se inscrevessem no evento anual Semana de Letras da UECE. Assim foi a primeira Aula.
3.3.2 Aula 2 – 09/11/2021 – Noite
 Acontecendo após 21 dias da primeira aula, fomos à segunda aula com o auxílio da professora Adriana, que nos providenciou o link para a devida sala onde ocorreria a próxima observação. A aula começou às 19:00, porém alguns outros alunos demoraram para comparecer na aula, algo aparentemente comum, que possivelmente pelo fato de ser ensino remoto, os alunos parecem estar menos pontuais e menos participativos. 
 Iniciando a aula, a professora começou apresentando um vídeo de 5 minutos sobre como o inglês se desenvolveu e tornou-se o inglês moderno. Enquanto o vídeo rolava, alguns alunos iam aparecendo na aula, até que no fim do vídeo, a sala já contava com cerca de 17 alunos. Após o vídeo, a professora começou perguntando aos alunos sobre como foi que eles passaram o halloween, falou sobre o halloween na cultura americana e fez comparações sobre o modo que comemoramos esse feriado estrangeiro. Com o intuito de refrescar o que os alunos viram nas aulas passadas, a professora fez algumas perguntas aos alunos sobre localização pessoal, número de celular, nacionalidade e uso das short answers do inglês. 
 Usando o material didático, a professora abriu o livro American English File, no qual ela começaria respondendo com os alunos um exercício de matching, para depois abordar as formas imperativas dos verbos em inglês. A atividade de matching foi respondida com bastante eficiência pelos alunos, ou por pelo menos aqueles poucos que participaram. Terminando a atividade, a professora novamente perguntou aos alunos a respeito do evento Semana Universitária da UECE, que logo muitos responderam que não sabiam do que se travava isso, o que faz nos estagiários e alunos veteranos refletirmos sobre a anunciação do evento, se está chegando aos ouvidos de todos, se os métodos que usamos para compartilhar o evento ainda são eficazes, etc. Após falar sobre o evento, a professora reproduziu os áudios para que os alunos, mesmo que alguns respondendo de maneira correta, pudessem ver a correção e possivelmente terem suas dúvidas respondidas. 
 Continuando com outro exercício de matching, que abordaria dessa vez ações cotidianas, a professora explicou mais rapidamente para que eles não perdessem tanto tempo naquele exercício e que pudessem ir para a próxima atividade. As respostas dos alunos foram boas como sempre, tendo geralmente dois alunos com mais destaque, que pareciam estar sempre disponíveis para responder e até mesmo auxiliar a professora, tornando a aula mais dinâmica. Com o fim do exercício, a professora mais uma vez falou para que os alunos estudassem em casa, para que eles viessem à aula com as dúvidas mais básicas sanadas e para que eles se acostumassem com a voz de um nativo falando. Passando para o próximo exercício, a professora começou com a expressão idiomática “here you are”, sendo enfatizado que a usamos quando damos algo a alguém, ou quando fazemos um favor a alguém. Ouvindo isso, alguns alunos questionaram, dizendo que já haviam escutado em algum lugar “here you go” ou “there you go”, algo que ficou a ser explicado possivelmente no próximo encontro, mas que de fato todos existem e têm o mesmo sentido, afetando apenas o nível de formalidade. 
 Antes de ir ao último exercício, a professora pediu para que os alunos marcassem alguns módulos para que eles estudassem em casa, no qual junto desses módulos havia alguns exercícios de listening, mas que seriam de fácil preenchimento. O último exercício do dia abordaria adjetivos possessivos, algo que inevitavelmente necessita de noções gramaticais. Após uma detalhada explanação sobre o conteúdo e após mais alguns exercícios resolvidos, a professora fez a chamada para que assim ela pudesse encerrar a aula.
 
3.3.3 Aula 3 – 16/11/2021 – Noite
Sendo auxiliado pela professora a entrar na sala virtual, às 19:16 conseguimos acesso à mesma. E enquanto os alunos entravam, a professora refrescava para os alunos a importância da participação, assim como mostrava os benefícios adquiridos na interação em sala de aula. Contava-se nos dedos quantos alunos participavam da aula, sendo isso um grande motivo para que a professora enfatizasse a importância da participação. Diante do fato de haver um número considerável de alunos de uma mesma cidade, a professora esclareceu que isso não seria problema e provavelmente não será por um bom tempo, já que professores, de inglês especificamente, são sempre necessários, havendo até mesmo uma falta em lugares mais afastados como interiores e até mesmo universidades, como a FAFIDAM, quesofre com a falta de professores de inglês. A professora deu início a aula recapitulando conteúdos já passados aos alunos nas aulas anteriores, como os módulos abordando a habilidade listening e gaps de fácil preenchimento. Antes de partir para o novo conteúdo, a professora reproduziu os áudios das atividades já passadas para que assim os alunos pudessem checar as suas respostas e ter um melhor retorno caso houvesse alguma dúvida. 
Para testar se os alunos estavam ou não prestando atenção na correção, a professora pediu para que todos os alunos respondessem algumas perguntas, mais preferencialmente, um aluno por vez, para que assim abrangesse um maior número de alunos. Após um bom tempo com a maioria respondendo, fazendo diversas perguntas de atividades que foram feitas para casa, a professora prosseguiu para um modulo que abordaria o nome, idade e nacionalidade de alguns famosos dos anos 90, os alunos responderam bem às perguntas, mas que surpreenderam a professora pelo fato de muitos não conhecerem a maior parte daqueles famosos mostrados no modulo, fazendo a própria, em tom de brincadeira, falar sobre se adaptar à nova era de novos famosos. 
Após terminar o modulo dos artistas, foi a vez de mostrar boa parte dos símbolos usados nas mídias digitais, só que seus nomes em inglês. Sendo mostrados rapidamente, a professora prosseguiu para o modulo “A writer’s room”, que abordaria vocabulários específicos e também obras como Matilda, A Fantástica Fábrica de Chocolate, do escritor britânico Roald Dahl. Seguindo o material, foram feitas perguntas relacionadas aos objetos presentes na imagem apresentada durante a aula, no qual boa parte dos alunos responderam com bastante facilidade. Dando prosseguimento, a professora mostrou mais objetos aos alunos, dessa vez dando mais tempo para que eles observassem e pudessem assimilar a imagem com o seu respectivo nome. 
Após a professora perguntar para cada aluno o nome de cada objeto, a correção demorou bastante tempo, uma vez que eram muitos objetos e havia muitos alunos para fazer a correção individual. Antes de encerrar a aula mais cedo que o usual, a professora orientou para que os alunos estudassem através de um material no qual ela havia colocado no google classroom, que serviria de revisão para a avaliação. Feito a chamada, a professora liberou os alunos, uma vez que havia acabado a aula.
3.3.4 Aula 4 – 23/11/2021 – Noite
Começando às 19:10, a professora começou a aula abordando o present simple, porém focando na terceira pessoa do singular, onde ocorre as variações nos verbos, diferentemente do português, que tem muito mais variações. Enfatizando a importância da variação, a professora destacou que não a usar, ou omiti-la seria ir contra a norma culta, embora os nativos ainda possam entender tranquilamente a mensagem recebida. Continuando, porém adicionando conteúdos, a professora apresentou uma atividade de cloze usando o verbo to be e nacionalidades, pedindo para que os alunos respondessem o exercício juntos. Fazendo com que os alunos entendessem o exercício, a professora deixou para que os mesmos a fizessem, para depois ser passado a correção e o feedback. Com os alunos demorando para responder, a professora voltou para o módulo que explicava as regras do present simple a fim de clarear novamente as dúvidas dos alunos. 
Ao fazer um exercício no qual os alunos deveriam transformar frases em negativas ou interrogativas, notou-se a dificuldade presente entre todos os alunos. Uma dificuldade sendo, aparentemente, interpretativa, e não por ausência de noções gramaticais. Esse mesmo exercício tomou bastante tempo dar aula, pois se tratando de duas páginas de exercícios, as reações às perguntas estavam ligeiramente lentas. Passando para um outro exercício, só que dessa vez um de vocabulário inserido em uma atividade de matching, a professora deixou que os alunos fizessem o exercício sozinhos. Após cerca de 20 minutos, a maioria dos alunos haviam concluído o exercício, foi apresentado um requerimento a ser preenchido com informações pessoais pelos alunos, contendo nome completo, país, cidade, rua, número de celular e outras informações pessoais. 
A professora explicou como eles deveriam fazer o preenchimento seguindo o esquema americano, número precedendo o nome da rua, etc. Após o requerimento, fomos à atividade “order the words to make sentences”, que a professora deixou claro não gostar do tipo de atividade, mas que seria necessário, uma vez que eles estariam treinando a formação de uma estrutura em inglês, isso é, esquematizar uma frase em inglês sem antes traduzir do português. Então assim a professora deu um tempo para que os alunos reorganizem as orações apresentadas em tela. Passando-se o tempo, foi a vez de fazerem a correção juntos, notou-se que apenas um aluno nesse momento disse ter terminado, ou pelo menos tentado fazer, já os outros alunos pareciam perdidos em exercícios tão simples e fáceis que facilmente seriam respondidos por alunos do ensino fundamental com noções básicas em inglês, o que nos faz refletir sobre se essa mudança no ensino ao ser adaptado para o EAD terá impactos negativos futuramente no nível do aprendizado dos graduandos, uma vez que com base em nossas experiências fazendo a mesma disciplina, notamos que a participação era bem maior, assim como os níveis de respostas, mas que também possa ser apenas uma falsa impressão, que ainda não pode ser ignorado e necessita de uma investigação e pesquisa em relação ao assunto. 
Após a correção juntos, a professora fez a chamada, encerrando a aula 20:25, um pouco mais cedo do que o costume, notou-se que haviam muitos alunos desistentes também na disciplina, o que nos faz refletir seriamente a respeito do curso de letras inglês da FAFIDAM, que sofre com a falta de alunos e mais ainda, professores.
4. MINICURSO INGLÊS PRA QUEM TEM PRESSA
O Minicurso Inglês pra quem tem pressa foi proposto pela professora supervisora Adriana da Silva Araujo da disciplina Estágio Supervisionado IV do curso de Letras Inglês da Universidade Estadual do Ceará (UECE) – FAFIDAM. O minicurso foi supervisionado pelo professor Germano Farias Pascoal e orientado pela professora Dra. Adriana da Silva Araújo, como atividade de regência para a disciplina, tendo como objetivo a complementação e substituição das regências presenciais, que poderia colocar em perigo tanto os alunos, como os estagiários neste período assolador que vivemos devido à pandemia de COVID-19 e suas variantes. 
4.1 Planejamento do minicurso
O planejamento da minicurso ocorreu entre o mês de outubro e novembro de 2021 e só foi decidido após vários encontros, pois apesar da dificuldade em relação ao ensino remoto proposto por conta da pandemia, também tivemos a dificuldade de negociar com alguns professores que estariam no papel de supervisores para os estagiários durante o curso e dificuldade em esquematizar horários e dias para que os alunos se fizessem presentes no curso. Embora tivéssemos todas essas dificuldades, com o trabalho em equipe de toda a turma e o auxílio da professora Adriana Araujo, foi possível concluir o trabalho dentro do prazo. O minicurso foi dividido em módulos e separados entre 2 a 3 estagiários para que os mesmos elaborassem o conteúdo proposto, mas que contamos com a participação de todos os discentes da turma e supervisão dos professores orientadores para que tivéssemos o trabalho aprovado. O minicurso aconteceu no horário noturno, nas terças e quintas às 19:00, totalizando uma hora de meia de curso e finalizando às 20:30. Ao final da aula, seria passado aos alunos uma lista de frequência, na qual seria necessário no mínimo 4 presenças para se fazer ativo no minicurso. Após a aula, foi combinado de que mandaríamos uma atividade complementar com carga horaria total de trinta minutos, para completar duas horas total de minicurso para cada estagiário. Também foi proposta uma atividade avaliativa para os alunos do minicurso, que foi entregue no dia 13 de janeiro de 2022 e deverá ser corrigida e entregue aos alunos.
4.1.1A organização do minicurso
A equipe organizadora do minicurso com duração de 12 horas, que ocorreu das 19:00 às 20:30 do dia 02 de dezembro até o dia 21 de dezembro de 2021 (terças e quintas), apresentado através da plataforma Google Meet. A elaboração e supervisão do evento foi realizada pelos estagiários, pelos professores supervisores e pela professora supervisora do estágio IV. Sendo divididos em 6 módulos, a divisão ficou: módulo (1) Nilzianny, Lívia e Kescia, módulo (2) Taynan, Isaque e Rafael, módulo (3) Vanderson, Maísa e Natália, módulo (4) Ramiles e Nathan, módulo (5) Alessandra e Rudson, e módulo (6) Eurimar. Todos os módulos foram orientados e supervisionados pelos professores Yanche Wanoll, Germano Farías, Lidiane, Kennedy e pela professora Dra. Adriana da Silva Araújo, que foram de grande essenciais no suporte não somente auxiliando na escolha e desenvolvimento do material a ser utilizado, mas prestando assistência teórica durante a apresentação do evento.
4.1.2 Procedimento de planejamento
O evento foi planejado através de um grupo do WhatsApp que serviu como canal de comunicação entre os participantes, acontecendo reuniões periódicas no Google Meet, para a divisão de módulos, conteúdo a serem abordados e também o planejamento do material. A organização ocorreu de acordo com o esquema a seguir:
 ETAPA DE PLANEJAMENTO:
· Divisão das equipes por módulo;
· Construção de site para as inscrições do evento;
· Conteúdos e materiais a serem abordados em cada módulo, sendo aprovado pela professora supervisora Dra. Adriana da Silva Araújo.
· Realização das inscrições através de formulário online inserido no site construído para o evento;
· Divisão dos tópicos entre a equipe apresentadora;
· Construção do link de frequência dos participantes;
· Link do meet fornecido através de um grupo de WhatsApp criado apenas para aplicação do minicurso;
4.1.3 Procedimento de apresentação
 ETAPA DE APRESENTAÇÃO
· Chegada dos organizadores 30 minutos antes do evento;
· Estabelecimento de regras na sala virtual com os participantes;
· Início do evento no máximo às 19:10
· Liberação do link de chamada somente nos últimos 30 minutos de aula;
· Organizadores atentos à participação dos participantes para evitar possíveis constrangimentos e/ou problemas durante a realização do evento.
5. REGÊNCIA DAS AULAS
Acontecendo em uma terça feira dia 02/12/21, o período de regências aconteceu em somente um dia, durante um minicurso proposto pela professora supervisora Dra. Adriana Araujo, que foi divido em 6 módulos de duas horas cada (2hrs/aula), tendo um total de 12 horas incluindo os exercícios síncronos e assíncronos. Para que fosse possível haver as regências e o estágio não fosse cancelado, a professora propôs um minicurso que abrangeria o período de regências. O minicurso foi dividido em módulos e separados entre 2 a 3 estagiários para que os mesmos elaborassem o conteúdo proposto em reunião, mas que contamos com a participação de todos os discentes da turma e supervisão dos professores orientadores para que tivéssemos o trabalho aprovado. O minicurso aconteceu no horário noturno, nas terças e quintas às 19:00, totalizando uma hora de meia de curso e finalizando às 20:30, sendo complementado com uma atividade assíncrona de 30 minutos.
5.1 Regência/Minicurso – 07/12/2021 - Noite
Chegando 30 minutos adiantado para nos prepararmos, testamos todas as ferramentas da sala de aula virtual mais uma vez, a fim de evitar o máximo de brechas de erros possíveis. Mandando o link 10 minutos, esperamos até que todos os alunos entrassem, ou pelo menos, um número considerável de alunos. Enquanto isso, alguns alunos perguntavam como nós, os estagiários, havíamos aprendido inglês, quais foram os métodos que seguimos e quanto tempo tomou para “aprender”. Conversamos a respeito dos métodos, tentamos fazer com que eles tirassem da cabeça de que aprender inglês é difícil, enfatizamos o fato de que a prática pode ser a sua melhor companheira, e que se eles praticassem com alguém, a fluência viria “de mãos dadas” com a pratica e os esforços. Então, dado o tempo, às 19:10 começamos a aula falando do que iriamos ver ao decorrer da aula, tópico por tópico e das atividades a serem feitas após as explanações. Antes de começar a fazer perguntas aos alunos como “tell me the name of your best friend” “what does he/she look like?” e “what kind of person is he/she?”, começamos primeiro fazendo essas perguntas a nós mesmos, os estagiários, a fim de que ficasse mais tranquilo e centralizado para os alunos o objetivo das perguntas. Após ficar claro para os alunos, começamos a fazer essas mesmas perguntas a cada um deles, para que pudéssemos analisar o nível médio da turma em relação ao nível das perguntas, que eram todas em inglês. Com isso, foi possível notar que a maioria atingia o nível ideal para as suas series, sendo alguns até mesmo mais avançados, com exceção daqueles que pareciam não estar assistindo a aula, ficando impossível de os avaliar. 
Passando agora para um exercício de escuta, no qual os alunos deveriam preencher palavras que faltavam em um texto e treinariam a habilidade de descrever outras pessoas, deixei que outro estagiário explicasse aos alunos a respeito da atividade, enquanto eu tentava resolver o problema do meu celular, que não ligava mais após o mesmo ter reiniciado por esquentar demais durante a gravação. Nota-se a importância do professor se preparar bem antes de uma aula, pois mesmo com preparo, imprevistos estão sempre aptos a acontecer. Com o celular sem resposta, pois só assim o áudio seria transmitido aos alunos, tivemos que improvisar no exercício, pois agora alguém teria que ler. Então, com o texto dividido na tela do computador, que já estava lá para caso precisássemos, fiz a leitura para os alunos. Como o texto contava com 15 frases, deixamos claro de que iriamos dividi-lo em 3 partes, lendo uma de cada vez, até que fosse preenchido por boa parte, para no final darmos as respostas para que os alunos façam uma auto avaliação. É importante ressaltar que, mesmo lendo devagar para os alunos, alguns não conseguiram lembrar de tudo, sendo boa parte delas as frases finais, o que é logico, uma vez que a maioria dos alunos não falam inglês, logo o papel do estudante no começo é “decorar”, mesmo que involuntariamente, já que algumas frases só passam a ter mais sentido para eles após colocadas em contexto. Após repetir o texto, lendo as palavras como as mesmas são escritas, para melhor entendimento, foi possível notar que a maioria, senão todos já tinham completado o exercício das gap-fill. 
Partindo para a parte gramatical, começamos abordando o verbo ser/estar em inglês, já que é bastante importante se quisermos descrever algo ou alguém. Explicamos que o verbo To Be, assim como em português, falamos do estado atual de algo ou alguém, descrevemos um sentimento, onde algo ou alguém está localizado, usamos para profissões e até mesmo sentidos que são usados no inglês, mas que não são em português, que é o caso da idade, altura, etc. Terminado a explicação, foi a vez do estagiário Rafael de explicar as formas interrogativas, ou melhor, de como transformar uma frase em interrogativa. Como sendo algo bastante básico, basicamente só trocando o sujeito com o verbo, sendo em outras vezes ficando o verbo atrás somente de um adverbio, a explanação foi bastante tranquila e pontual. Seguindo para os adjetivos possessivos, fizemos uma breve explicação, uma vez que o conteúdo já havia previamente sido explicado em outro modulo por outros estagiários. Assim, explicamos suas formas afirmativas, negativas e interrogativas, fazendo perguntas pessoais aos alunos com o intuito de extrair o máximo deles. Pegando a parte dos adjetivos, o estagiário Isaque explicou o seu uso em inglês, mesclando com o presente simples a fim de deixar o exercício mais dinâmico. Explicando que o presente simples em inglês é até mais simples do que em português, já que em inglês o verbo sofre alterações apenas na terceira pessoa do singulare na forma afirmativa, mas que em português sofre diversas alterações quando mudamos o tempo, modo, a voz, etc., portanto, nós fizemos vários exemplos e perguntas usando o presente simples mesclados com adjetivos para os alunos a fim de extrair o aprendizado assimilados e para estimular uma maior interação.
Direcionando-os para o exercício de leitura e descrição, colocamos em pratica a ideia de colocar cada aluno para ler um parágrafo de cada texto após a vez dos estagiários, totalizando dois textos. Então assim enfatizamos a importância de participar da leitura e deixar a vergonha de lado, pois estaríamos presentes naquela aula com o intuito de aprender juntos e que a pronuncia não importaria, mas sim a tentativa, sendo o fator principal da aprendizagem. Começando a leitura, ninguém queria participar, mas quando o primeiro aluno se voluntariou para ler, outros fizeram também, com isso notamos que os alunos que participaram tinham uma ótima pronuncia, errando na maioria dos casos apenas uma ou duas palavras, mas que após a correção, leram novamente e o fizeram com bastante eficácia, deixando nós, estagiários, bastantes surpresos. Deixando o segundo texto apenas para os alunos, dessa vez eles tiveram a iniciativa de ler melhor do que antes, uma vez que já haviam praticado o exercício, pois agora estariam mais relaxados, fazendo uma ótima leitura. Um dos alunos acabou se empolgando, lendo quase toda metade do texto sozinho, mas que também foi uma ótima iniciativa, pois após a correção sobre o mesmo, vários alunos soltaram as suas dúvidas diversas em relação a leitura. 
Ao apresentar o último módulo, que abordaria vocabulários de família, começamos extraindo os conhecimentos prévios dos alunos, após receber algumas respostas, fomos seguindo o plano do modulo, no qual deveríamos fazer os exercícios de matching e cloze. Completando os exercícios juntos e extraindo informações pessoais dos alunos, completamos um exercício no qual abordaria toda a arvore genealógica de um sujeito comum e inexistente criado apenas para complementar a atividade. Finalizando o exercício, foi a vez de apresentarmos como seria a atividade de casa, que serviria para extrair tanto o aprendizado adquirido na aula, como experiências já adquiridas pelos alunos. A atividade consistia em escolher qualquer membro da família ou algum amigo, colocar o nome do sujeito no arquivo, para depois desenhar sua foto 3x4. Após isso, o aluno descreveria o sujeito em apenas um parágrafo, finalizando o exercício com uma gravação do mesmo lendo a sua própria produção. Finalizando a explicação da atividade de casa, os alunos foram dispensados, após recebermos vários elogios, combinando de nos vermos novamente em uma outra ocasião.
6. CONCLUSÃO
Uma vez que relatórios de estágio possuem como uma de suas principais características a percepção, os pontos de vista pessoais do autor e suas próprias experiências vividas na prática do estágio, torna-se um documento de análise pessoal do estagiário. Incluindo as suas visões e seu aprendizado aplicado durante a regência, sendo assim, podemos dizer que serão levados em consideração as opiniões e orientações dos professores que orientam estágio, do professor titular que participou como supervisor das regências obrigatórias, como também a visão própria do estagiário. Por tanto, o relatório de estágio se configura parcialmente, como um trabalho de cunho pessoal.
Como aluno de Letras Inglês cursando outras disciplinas e cursos enquanto o estágio ocorre, sendo a Oficina III uma das disciplinas principais e que teve bastante peso em relação à elaboração e da aplicação dos materiais, optei em usar “TOMLINSON, Brian. Access-self materials. In: TOMLINSON, Brian. Materials development in language teaching. Cambridge University Press: Cambridge, 2011. ” tanto como critério de elaboração sobre os materiais a serem usados durante as regências, como também critérios avaliativos em relação às aulas observadas. É importante ressaltar que, já prevendo a dificuldade que teríamos em adaptar o material para os alunos de ensino médio sem antes os conhecer, já sabíamos que seria necessário ter em mente de que tanto o material, como também a ementa dos segundos e terceiros anos do ensino médio esperam que conteúdos gramaticais como To BE Verb no tempo presente já seriam dominados pelos alunos, sendo assim, tentamos ao máximo adaptar os exercícios para materiais autênticos, sendo inevitável voltar ao método tradicional quando ensinando gramática, isto é, ensinar a construir uma oração.
Baseando-se nessas dificuldades previstas, optamos por usar em nossas regências, uma metodologia na qual puxaríamos dos alunos um pouco de interação ao iniciar as aulas, todas perguntas simples, descritivas, mais especificamente, nomeando um amigo e o descrevendo em seguir. Atividades autenticas como essas são muito importantes para o desenvolvimento, aquisição da língua, pois se você é um aprendiz experimental e global, que prefere aprender o significado geral da língua, em vez de decodificar partes dela, você precisará de oportunidades extras para compensar o desperdício de tempo que foi perdido em atividades focadas na forma em si. Tomlinson 2011. Após as perguntas, seguimos para uma atividade de gap-fill no qual os alunos ouviriam a reprodução de um texto, para depois terem que preencher as lacunas. Essa atividade foi previamente pensada no contexto dos alunos de ensino médio, alunos que tivemos que observar no semestre passado em outro estágio. Uma vez conhecendo as limitações média dos alunos baseadas nas observações de três escolas diferentes de Jaguaruana, decidimos que colocaríamos atividades desse tipo mencionado anteriormente uma vez que tais materiais podem contribuir utilmente para o desenvolvimento de algum conhecimento, como por exemplo o conhecimento consciente das formas, significados e sistemas de linguagens. 
Com o objetivo de alcançar o nível máximo de compreensão por parte dos alunos, colocamos cerca de 20 minutos dedicados ao ensino de estruturas que descreveriam algo ou alguém, e só assim poderíamos ter a certeza de que os alunos poderiam realizar um exercício de descrição por eles mesmos, cumprindo o nosso objetivo final. Além disso, para que não ficasse uma atividade predominantemente de auto marcação, adaptamos a mesma para que puxasse mais dos alunos informações pessoais, para que assim o aluno pudesse usar a língua ao invés de só receber informações. Para melhor aproveitamento das respostas, fizemos com que os alunos comparassem as respostas uns com os outros ao invés de nós professores (estagiários), uma vez que de acordo com Tomlison 2011, usar as respostas dos alunos anteriores para comparação e feedback em vez de do que impor respostas do professor pode ser muito eficiente, além encorajar com que os alunos possam aprender entre si ao invés se somente com o professor. Finalizando a abordagem gramatical, agora apresentando uma atividade com o objetivo de incentivar a leitura experiencial, pedimos para que cada aluno se voluntariasse e lesse uma sentença de cada texto. Com essa abordagem foi possível perceber o ótimo nível dos alunos e direcioná-los ao caminho certo ao aplicar uma correção adequada para o erro especifico, isso sem os desmotivar e encorajá-los a aperfeiçoarem cada vez as suas habilidades de leitura. Foi uma ótima atividade, mas que não seria possível sem um referencial teórico adequado para esse tipo de abordagem. 
As experiências proporcionadas não só pelas leituras de abordagens, mas pela prática de docência foram essenciais e aconteceram de forma simultânea graças às ótimas disciplinas providenciadas pelo curso de inglês da FAFIDAM e pelo ótimo direcionamento da professora supervisora Dra. Adriana Araujo. As disciplinas de estágio supervisionado é um dos aspectos mais importantes, senão o mais importante presente nos cursos de licenciatura, mas que só se complementam se feito antes ou durante disciplinas que apresentam métodos e abordagens excelentes, que ao meu ver, são obrigatórias para uma boa aula.Quanto as experiências negativas que inevitavelmente acontecem mesmo quando nos preparamos, mas que servem como aprimoramento pessoal, uso uma sábia frase que vi em um filme, “o fracasso é o melhor professor”[footnoteRef:2] (tradução nossa). [2: Em inglês, “The Greatest teacher, failure is” é uma frase de um dos personagens do filme Star Wars: o império contra-ataca.] 
Uma grande dificuldade vivenciada por todos os estagiários e até mesmo pela professora Adriana, tendo de lidar com as preocupações e maiores obrigações foi o fato resultante da pandemia que ainda estamos enfrentando, que tornou necessária realizar uma redução na carga horária das observações e regências mais ainda. No entanto, estamos todos aqui, em nome de Deus, para dizer que sobrevivemos tudo isso juntos, mesmo diante de todas as dificuldades interligadas entre as disciplinas, em relação ao tempo, a pandemia que matou diversos familiares meus e provavelmente de outros estagiários, podemos dizer que estamos aqui: lutando para que tenhamos um futuro, para que possamos dar prosseguimento a vida. 
O trabalho em equipe no desenvolvimento do minicurso foi muito enriquecedor, com isso, concluímos este relatório com os agradecimentos a toda a turma de estágio, especialmente à professora Dra. Adriana Araujo por ter garantido e resolvido todo o problema interno na direção do estágio, que sem isso, provavelmente não estaríamos finalizando o Estágio Supervisionado IV.
REFERÊNCIAS
Penny, Ur. A course in language teaching: practice and theory – 1 ed. – Cambridge: Cambridge University Press, 1996.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção de texto, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. 
NUTALL, Christine. Teaching reading skills in a foreign language. (Practical language teaching. no. 9). Heinemann International. Oxford, 1982.
TOMLINSON, Brian. Seeing what they mean: helping L2 readers to visualise. In: TOMLINSON, Brian. Materials development in language teaching. Cambridge University Press: Cambridge, 2011.
TOMLINSON, Brian. Access-self materials. In: TOMLINSON, Brian.
Materials development in language teaching. Cambridge University Press: Cambridge, 2011.
KOENIG, C. L. et al. American English File: Workbook. 2° ed. Oxford: University of Oxford, 2019.
ANEXOS
ANEXO A: Termo de compromisso
ANEXO B: Ficha 4 – observação de atividades de regência.
ANEXO C: Material utilizado 
ANEXO d: Atividade de Casa
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
 
FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS
 
CURSO DE LETRAS
 
INGLÊS
 
 
 
 
Taynan Justino Sombra
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
V
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIMOEIRO DO NORTE
 
 
20
22
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS 
CURSO DE LETRAS INGLÊS 
 
 
 
Taynan Justino Sombra 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIMOEIRO DO NORTE 
2022