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Prótese Fixa Passo a passo: 1- Coroa total/ Núcleo 2- Pino de fibra de Vidro 3- Restaurações indiretas. Coroa Total: Preparo para coroa total em dentes anteriores: 1- Preparo do sulco marginal cervical vestibular (1014) 2- Preparo do sulco marginal cervical palatino (1014) Para as duas: -Aprofundamos metade da ponta diamantada esférica 1014, sem chegar na proximal à 1 mm de distância da gengiva marginal livre. 3- Preparo dos sulcos de orientação vestibular (3216) - Seguir as inclinações da superfície vestibular dos anteriores. 4- Preparo dos sulcos de orientação palatino (3216) -Restrita à área de cíngulo, a concavidade palatina só mexemos com a 3118. 5- Preparo dos sulcos de orientação incisal (3216) -Manter a inclinação da incisal para palatina, posicionando a ponta diamantada +- 45° com o plano oclusal. 6- Desgaste da convexidade proximal (3202) -Remover a convexidade proximal. 7- União dos sulcos das faces vestibular e palatina (3216) -Unir todos os sulcos da mesma face seguindo inclinações. 8- União das faces vestibular e palatina/preparo proximal (3216) -Nessa fase que aparece a linha de término na proximal. 9- Preparo da convexidade palatina (3118) -A ponta deve ficar paralela ao longo eixo do dente. 10- Acabamento (3216 f, 3118f) 11- Polimento com taça de borracha, pedra pomes e água. Preparo para coroa total em posteriores: 1- Preparo do sulco marginal cervical vestibular (1014) 2- Preparo do sulco marginal palatino (1014) 3- Preparos dos sulcos de orientação vestibular (3216) 4- Preparo dos sulcos de orientação palatino (3216) 5- Preparo dos sulcos de orientação oclusal (3216) 6- Desgastes da convexidade proximal (3204) 7- União dos sulcos da face (3216) 8- União das faces Vestibular e Palatina (3116) 9- Acabamento (3216f) 10- Polimento com taça de borracha, pedra pomes e água. Núcleo: EXAME CLÍNICO e RADIOGRÁFICO: Fazer o exame clínico e radiográfico para reconhecer se há necessidade de um retratamento endodôntico: Se o tratamento endodôntico não estiver suficientemente adequado, refaze-lo. Se o tratamento estiver correto, remover curativo para dar início ao preparo dos condutos. Materiais: Posicionador radiográfico, kit clínico, filme para radiografia, sonda exploradora para remoção do curativo. PREPARO DOS CONDUTOS: Com o tratamento endodôntico correto, vamos realizar o preparo dos condutos da seguinte maneira: Primeiro, observamos o comprimento dos condutos que devem ser suficientemente longos para evitar que aconteça fraturas. Observar também que o núcleo deve estar abaixo da crista óssea, portanto avaliar a reabsorção. Desobturamos 2/3 do conduto desde que o remanescente fique em 4 mm ao menos, ou seja, em um canal de 15mm vamos desobturar 2/3 = 10, e deixar um remanescente obturado de 5 mm. Desobturamos os canais com as brocas de largo seguindo o formato das raízes e no comprimento determinado pela regra anterior, utilizando um stop de borracha na largo. Primeiro utilizamos a broca de largo número I, depois a I,I até chegar na III. É importante não deixar os condutos com diâmetro muito pequeno, para que não haja distorção e fratura do núcleo, bem como um diâmetro muito grande do conduto pode enfraquecer as raízes. Não deixar as superfícies dos núcleos lisas e polidas, o ideal é fazer um jateamento para criar micro rugosidades, aumentando a retenção. O remanescente da coroa dental deve ser preparado seguindo as regras do preparo para coroa total. Dentes posteriores com câmara pulpar rasa ou dentes destruídos, preparar dois condutos, sempre o 1º conduto é o principal com 2/3 e os outros preparamos só a embocadura. Depois de preparado, radiografar. Materiais: Brocas de largo, contra ângulo de Endo, stop de borracha, régua endodôntica calibradora, pontas diamantadas e brocas para o preparo do remanescente, posicionador radiográfico e filme para radiografia. MODELAGEM DO NÚCLEO: A modelagem do núcleo pode ser feita através da técnica direta e indireta. (Se em outra consulta, retirar o curativo com uma sonda exploradora.) Técnica direta: Pegamos um dispositivo plástico- Pinjet e provamos ele dentro do conduto. Então com a vaselina, isolamos os dentes adjacentes e o que será moldado. Com cones de papel, isolamos dentro do conduto passando a vaselina também. Manipulamos a resina acrílica duraley e colocamos ela na fase arenosa dentro do canal para escoar. Colocamos o Pinjet embebido com duraley dentro do canal e acrescentamos a parte coronária. Quando a resina entrar na fase plástica, começamos a tirar e por dentro do canal até polimerizar totalmente a resina. Dar acabamento correto na duraley para gastar menos a broca do que quando ela já estiver em metal. Materiais: Pinjet, resina duraley, pote dappen, vaselina, cones de papel, espátula, microbrush ou pincéis próprios para resina. Técnica indireta: Selecionamos a moldeira, com os condutos já preparados, colocamos o silicone leve no interior dos mesmos e levamos o suporte (Pinjet) em posição. Manipulamos o material pesado, o ajustando na moldeira e colocamos um pouco de material leve em todo seu redor. Levamos a boca do paciente, sendo que o silicone leve deve permanecer no conduto com o suporte. Colocamos em posição e retiramos no tempo necessário. Moldamos os canais radiculares com siliconas de adição (melhor escoamento por serem hidrofílicas, manipular sem luva o material pesado) /condensação (mais baratas, mas devem ser vazadas em até 30 min e são hidrofóbicas, com escoamento não tão bom quanto a de adição). Vazamos o modelo com gesso, e confeccionamos o núcleo no modelo do mesmo jeito que é feito na técnica direta, provamos no paciente e se tiver tudo certo já podemos mandar para o lab. Materiais: Moldeira metálica, siliconas leve e pesadas, Pinjet, gesso tipo, resina duraley, pote dappen, vaselina, cones de papel, espátula, microbrush ou pincéis próprios para resina. Técnica direta e indireta: Nesse procedimento fazemos as duas técnicas para agilizar o procedimento. A moldagem dos núcleos acontece de forma direta, como a descrita, e com essa pronta, moldamos novamente apenas a porção coronária, vazamos um modelo de estudo e confeccionamos essa parte em laboratório. Depois experimentamos no paciente e se tiver tudo ok, mandamos para o lab voltar em metal. Para qualquer uma dessas técnicas a porção coronária deverá ser preparada da mesma forma que seriam preparos para confecção de coroa total. PROVA CLÍNICA E RADIOGRÁFICA: Quando recebemos o núcleo em metal do laboratório, retiramos o curativo com sondas exploradoras ou curetas, e fazemos a prova clínica e radiográfica do caso para ver se está tudo certo. CIMENTAÇÃO DEFINITIVA: A cimentação definitiva pode ser feita com cimento de fosfato de zinco, cimento de ionômero de vidro ou cimentos resinosos. Cimento de fosfato de zinco: Dosar pó na menor parte do medidor, dividí-la da seguinte forma em uma placa: Colocar 4 gotas do líquido sobre a mesma placa de vídeo e manipular a primeira parte 10 segundos com a espátula. Fazer o mesmo com a segunda porção e depois com a terceira. Na quarta porção manipulamos por 15 segundos e depois a quinta, também por 15 segundos. Por fim manipulamos a última parte por 30 segundos. Aplicamos no núcleo e levamos em posição até tomar presa. Cimento de Ionômero de Vidro: Dosar o pó e dispensar uma gota do líquido na placa de vidro. Dividir o pó em 2 e manipular a primeira parte por aprox. 15 segundos. Depois manipular o restante. Aplicar no núcleo e levar em posição até tomar presa. Núcleo e Coroa total CONFECÇÃO DO PROVISÓRIO: O provisório deverá ser instalado no mesmo dia que o núcleo. Dentes anteriores: Técnica da faceta: Selecionar um dente de estoque e desgastá-lo por palatina, sempre checando no dente no arco até o desgaste ser suficiente. Isolamos o preparo e alguns dentes adjacentes com vaselina, manipulamosa resina acrílica quimicamente ativada e acrescentamos no interior da peça. Levamos em posição e recontornamos o dente com a resina, cobrindo todos os locais do preparo. Uma vez acrescentado a resina, acompanhar fazendo movimentos de vai e volta até ela polimerizar por completo. Depois que ela polimerizar, recortar e fazer o reembasamento por causa do desajuste decorrente a polimerização. Passamos vaselina novamente e colocamos resina na cervical de novo. Recortamos os excessos, damos polimento na face palatina e restabelecemos o ponto de contato oclusal. O polimento pode ser com borrachas abrasivas, devemos deixar o provisório bem adaptado e polido. Fazer o reembasamento pelo menos 1 vez e se precisar reduzir a borda, sempre vamos pela cervical. Materiais: Dente de estoque, peça reta, fresas, algodão para isolamento, vaselina, resina acrílica, pote dappen, espátula, microbrush, brocas e pontas diamantadas para acabamento e polimento, papel carbono, pinça muller. Dentes posteriores Técnica da matriz-> Indireta: Manipulamos o Alginato e colocamos na moldeira e moldamos antes de fazer o preparo, feito o molde, guardamos em um saco plástico úmido. Podemos fazer com silicona de condensação também, manipulando de acordo com as instruções do fabricante. Depois do preparo, isolamos os dentes com vaselina e colocamos a resina no molde na faze arenosa. Colocamos o molde em posição quando a resina estiver na fase plástica, apertamos para escoar, fazemos movimentos de inserção e remoção. Demarcar a linha de término e com a minicut cortar os excessos. Dar o acabamento e depois o polimento. Fazemos reembasamento, ajuste oclusal, pontos de contatos e checamos com o explorador a adaptação cervical. Materiais: Alginato ou siliconas, cuba, espátulas, vaselinas, resina acrílica quimicamente ativadas, pote dappen, peça reta, maxcut, minicut e brocas/pontas diamantadas para acabamento e polimento. Técnica da matriz semidireta: Fazemos o molde com a silicone de condensação ou o Alginato, vazamos o gesso tipo IV e fazemos o enceramento diagnóstico. Moldamos esse, colocamos a resina no molde na faze arenosa e colocamos o molde em posição na fase plástica, apertamos para escoar, fazemos movimentos de inserção e remoção e damos acabamento. Materiais: Alginato ou siliconas, cuba, espátulas, vaselinas, resina acrílica quimicamente ativadas, gesso, pote dappen, peça reta, maxcut, minicut e brocas/pontas diamantadas para acabamento e polimento. Técnica da Bolinha: Isolamos o dente no qual será confeccionado o provisório, os dentes adjacentes e o dente que oclui sobre o mesmo. Manipulamos a resina acrílica quimicamente ativada e esperamos ela entrar na fase plástica, então fazemos uma bolinha e adaptamos sobre o dente isolado e pedimos para que o paciente oclua, já começamos a ajustar com uma espátula. Removemos antes do termino da polimerização, demarcamos e removemos excessos com a peça de mão e as fresas, verificamos a adaptação e reembasamos. Então esculpimos a anatomia do dente, verificando e removendo excessos, verificamos a adaptação e harmonia com os demais, damos polimento e brilho final. Materiais: espátulas, vaselinas, resina acrílica quimicamente ativadas, gesso, pote dappen, peça reta, maxcut, minicut e brocas/pontas diamantadas para acabamento e polimento. CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA: Com cimento de hidróxido de cálcio, ou temp Bond me. MOLDAGEM: Retiramos o provisório e vamos à moldagem. Para realizarmos a moldagem vamos precisar de realizar o afastamento gengival. Afastamento gengival pode ser feito com fios retratores ou com casquetes de resina. Com os fios retratores, primeiramente escolhemos o fio que será utilizado. O fio deve afastar o sulco no mínimo em 0,2 mm. Então isolamos o campo com rolos de algodão, separamos um comprimento do fio suficiente e com a ponta de uma espátula para inserção, enfiamos o fio no sulco com uma certa pressão, que deve ser leve e deslizamos a partir da ponta do fio. Começamos a colocar o fio de lingual, palatina ou proximal e contornamos o dente até o fio encontrar a outra ponta. Deixamos o fio no tempo indicado pelo fabricante e depois removemos com cuidado após umedece-lo. Lavamos com água e secamos. Se formos fazer a técnica de dois fios, colocamos o fio mais fino na base do sulco mantendo um afastamento vertical, em seguida colocamos um fio mais grosso para promover um afastamento lateral, depois do tempo correto, retiramos o mais grosso e mantemos o mais fino durante a moldagem dentro do sulco. Lavamos a região e secamos, a ponta da seringa vai próxima ao sulco gengival e injeta-se o material de moldagem com movimentos circulares preenchendo toda a região do sulco gengival e envolvendo os dentes preparados. Então levamos a moldeira na boca sem pressioná-la centralizando-a para uniformizar a espessura do material. Aguardamos a geleificação e removemos a moldeira da boca em um movimento único. Materiais: Fios retratores, rolos de algodão, espátula pra inserção, material de moldagem leve e pesado, e moldeira. Com o troquel, o mesmo será feito em cima de um modelo de estudo previamente confeccionado. Então confeccionamos os casquetes sobre o modelo de gesso: Delimitamos uma linha contínua entre a junção do término cervical e as paredes axiais. A partir dessa linha, toda superfície do dente é recoberta com cera de 0,5 mm aproximadamente, tudo isso deve ser isolado com vaselina e recoberto com resina acrílica ativada quimicamente. Aguardamos a polimerização retiramos os excessos e damos forma arredondada ao casquete. Também é possível confeccioná-lo através de coroas provisórias, colocamos o Alginato em um dappen e preenchemos a coroa com Alginato também. Introduzimos ela no recipiente com a face incisal visível. Quando o Alginato gelificar, removemos a coroa e o molde é preenchido com resina. Depois é feito o reembasamento e a moldagem é feita da seguinte forma: O casquete é preenchido com material de moldagem e o mesmo é posicionado lentamente sobre o dente para evitar bolhas. Após seu assentamento completo, verificamos se há extravasamento do material e aguardamos polimerização final sem deslocar o casquete. MODELO DE TRABALHO: A partir da última moldagem confeccionamos um modelo de trabalho, vazando o molde com gesso tipo IV. REGISTRO OCLUSAL: Com a silicone de condensação, colocamos sobre os dentes e pedimos que o paciente oclua. REGISTO DO ARCO FACIAL: Com o garfo de mordida e o arco facial. MONTAGEM NO ARTICULADOR SELEÇÃO DE COR ENCAMINHAR PARA LAB DE PRÓTESE. CIMENTAÇÃO DEFINITIVA DA COROA: Fazer a prova clínica e ver se está tudo bem adaptado, se estiver, fazer a cimentação definitiva. Pino de fibra de vidro: PASSO A PASSO: Prova e marcação do pino, cortamos o pino, limpamos o pino com ac fosfórico 37%, lavamos e secamos, fazemos a silanização, secar com leve jato de ar, aplicar adesivo, fotopolimerizar, isolar o conduto, aplicar resina no pino, colocar em posição e fotopolimerizar. Verificar adaptação e confeccionar porção coronária, cimentar de acordo com o cimento escolhido. Restaurações indiretas: Inlay, Onlay e overlay metálica. INLAY ONLAY/OVERLAY Prep. Caixa Oclusal Desgaste Oclusal Prep. Caixa Proximal Prep. Caixa Desgaste proximal côncavo Prep. Caixa Bisel e retoques finais. Desgaste proximal côncavo Bisel e retoques finais. Desgaste Oclusal: 2068 ou 1064, desgastes das VIPs em 1,5mm, sulcos de orientação seguindo a inclinação anatômica das cúspides e união dos sulcos de orientação. Proteção das cúspides de trabalho em 0,5mm e confecção do degrau oclusal de 1 mm, degrau horizontal de mesial para distal, broca paralela ao longo eixo do dente. Preparo da caixa oclusal: Com a 2068 ou 1064, em uma profundidade de 1 a 1,5 mm, iniciar o movimento das fóssulas mesial para distal, paralelo ao longo eixo dental, deixar largura de 1/3 dadistância intercuspídea e uma expulsividade de 5º a 6º dada pela própria broca. Preparo da Caixa Proximal: Com a 2068 ou a 1064, fazer um movimento pendular vestíbulo lingual para cervical, fazer o degrau gengival de 1 mm e dar 6º de expulsividade dupla. Desgaste proximal côncavo com a 2200: Tratamento do degrau gengival côncavo da proximal em direção vestíbulo lingual. Na oclusal usar a broca 1112. Bisel e retoques finais: 1190 Biseis em todo ângulo cavossuperficial e arredondamento dos ângulos externos. Inlay, Onlay e Overlay estéticas. INLAY ONLAY/OVERLAY Preparo da caixa oclusal Desgaste oclusal Preparo da caixa proximal Preparo da caixa oclusal Retoques finais Preparo da caixa proximal Retoques finais Desgaste Oclusal: Desgastes das vertentes internas VIPS e as de balanceio e os sulcos de orientação segundo a anatomia. Preparo da caixa oclusal: Movimento da fóssulas mesial para distal, istmos de 1,5mm, expulsividade de 6 a 8°. Preparo da caixa proximal: Pendular V-L para cervical, sem romper cristas, só clivar, eliminar esmalte sem suporte e dar expulsividade dupla anteroproximal e gengivooclusal. Retoques finais: Parede pulpar ligeiramente côncavas, paredes lisas, ângulos internos e externos arredondados, sem biseis.
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