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Nutrição de Bovinos em Confinamento

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introdução
Os alimentos são usualmente descritos ou classificados com base na matéria
seca, de forma a poderem ser comparados quanto as suas características
nutricionais, custo de nutrientes.
Dietas para bovinos em confinamento incluem alimentos volumosos, concen-
trados e suplementos:
 Volumosos com teor de fibra bruta superior a 18% na matéria seca;
 Concentrados com menos de 18% de fibra bruta na matéria seca e
podem ser classificados como protéicos (quando têm mais de 20% de
proteína na matéria seca);
 Energéticos com menos de 20% de proteína na matéria seca.
As respostas da nutrição dependem :
 Potencial genético;
 Raça: pequena, média e grande;
 Exigência nutricional;
 Qualidade do alimento;
 Formulação da dieta;
alimentos
 Os alimentos volumosos
contêm alto teor de fibra bruta e baixo valor energético.
Ex: comuns são pastagens, forrageiras para corte, fenos, silagens, cascas,
sabugos, restos culturais e resíduos de agroindústrias.
 Os alimentos concentrados
fibra bruta em sua composição, porém contêm alto teor energético. São
mais concentrados em nutrientes quando comparados aos volumosos.
Ex: o milho e a soja.
 Protéicos(quando têm mais de 20% de proteína na matéria seca).
Ex: tortas de algodão, de soja etc.,
 Energéticos(com menos de 20% de proteína na matéria seca). Carboi-
dratos e lipídios.
Ex: milho, triguilho, farelo de arroz etc.
 Aditivos
são substância intencionalmente adicionada ao alimento com a finalidade de
conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudi-
que seu valor nutritivo.
Ex: leveduras, os lisofosfolipídeos, antibióticos ionóforosIonóforos (substâncias
naturais produzidas por fermentação de microrganismos (Streptomyces).
alimentos concentrados
 Aveia
Muito utilizada para equinos e ruminantes pelo alto teor de F.B;
Para matrizes suínas a aveia pode substituir em até 50% o milho.
Sorgo;
Baixo teor de xantofila (pigmentante natural);
Alto teor de tanino (prej. aves em cresc.);
Variedades com baixo teor de tanino podem substituir o milho quase total-
mente;
Sem restrição para bovinos.
 Farelo de trigo
Alto teor de fibra. Alto teor de proteína (14 a 16%).;
Bastante usado para suínos adultos e matrizes;
Inclusão máx. de 25% para suínos e aves => efeito laxativo quando em ex-
cesso.
 Farelo de arroz
Alto teor de gordura e composição variável.
 Farelo de soja
Elevado teor de P.B.: >40%;
Necessita tratamento térmico, grãos apresentam fatores;
antinutricionais para não-ruminantes: antitripsina e hemaglutininas.
 Torta de algodão
Elevado teor de P.B.: >40%;
Gossipol: toxidez para não-ruminantes. Sem restrição para ruminantes;
Deficiente em Lisina
 Torta de amendoim
PB > 40%;
Presença de Aspergilus flavus => aflatoxina (Micotoxina).
 Farinhas de carne, ossos e de sangue
Elevado teor de PB: 45 – 60%;
Grande variação na composição;
Problemas de rancificação, palatabilidade;
Processamento prejudica qualidade (temp. elevada);
 Farinha de penas
PB > 80%;
Pobre em vários aminoácidos;
Substituição de 3 a 5% do farelo de soja.
alimentos volumosos
Alimentos volumosos
Alimentos secos: fenos e palhas
Alimentos suculentos: silagem, pastagens, raízes/tubérculos
Base da alimentação de ruminantes
Alimentos concentrados
 e
 volumosos e seus nutrientes
O concentrado não pode ultrapassar 60%
O concentrado não pode ultrapassar 60%
A fermentação ruminal é alterada;
A eficência de sintese de leite diminui;
O animal começa a engorda;
Produção de leite diminui;
Aumenta incidência de distúbios metabólicos.
Pastagens
Fabáceas (leguminosas)
Poáceas (gramíneas)
Qualidade depende:
Idade da planta, partes da planta.
• Feno: secagem
• Silagem: fermentação, conserva qualidade dos
alimentos, alta palatabilidade.
• Palha: secagem, restos de culturas.
escore das fezes
Um exame detalhado das fezes auxilia na análise do processo de ingestão e
digestão dos alimentos. O pH das fezes acima de 6,0 indica uma baixa digesti-
bilidade ou alta taxa de passagem do amido. O odor putrefativo das fezes su-
gere uma excessiva indigestibilidade da proteína. A presença de grãos nas fe-
zes indica um inadequado processamento ou pior digestão, A consistência fir-
me das fezes é desejável. Fezes fluídas (mole) podem ser decorrência de
uma excessiva ingestão de proteína, minerais ou grãos e um baixo consumo
de fibra (em quantidade ou na forma física) (TEIXEIRA, 1997).
Acidose
 A acidose ruminal sub-aguda:
é um dos distúrbios metabólicos mais importantes em bovinos que conso-
mem dietas com altas proporções de grãos, acarretando sérias consequênci-
as econômicas negativas por não ser comum o diagnóstico.
 A acidose ruminal na forma aguda e hiper-aguda:
a diarréia é quase sempre presente e geralmente é profusa de coloração le-
vemente enegrecida e de odor ácido. As fezes contêm excessiva quantidade
de polpa de grãos quando há sobrecarga na
dieta pelos mesmos, e sementes e cascas quando são ingeridas grãos intei-
ros.
O consumo de quantidades maiores de
concentrado e menores de
volumoso resulta em uma doença deno-
minada acidose rumenal;
O consumo de grandes quantidades de
concentrado promove importantes
alterações no perfil microbiano do rúmen
e em seu padrão de fermentação
A acidose ocorre quando o animal pro-
duz muito ácido e não consome ele no
rúmen, então ele acumula ali dentro e o
pH cai
“Um animal para ganhar peso precisa ter
ácido no rúmen. O que fazo animal ga-
nhar peso é a produção de ácido”

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