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Alimentos Utilizados na Nutrição Animal

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NUTRIÇÃO ANIMAL- MEDICINA VETERINÁRIA- 4º PERÍODO 
Alimentos Utilizados na Nutrição Animal 
Alimentos Volumosos x Alimentos Concentrados 
Concentrados x Concentrados Proteicos 
A classificação dos alimentos se dá em 
função do teor de fibra: 
• Alimentos Volumosos: 
Fornecimento: Fibra; São alimentos de 
baixa energia. 
Utilização: Herbívoros 
Possuem mais de 18% de fibra bruta e 
menos de 60% de Nutrição Digestivas 
Totais (NDT). 
Qualidade depende da idade da planta. 
Ex.: Fabáceas (leguminosas); Poáceas 
(gramíneas); Pastagens, Forrageiras de 
corte, Fenos e Silagens, Restos 
Culturais (sabugos, cascas e resíduos). 
➔ Feno: Secagem; 
➔ Silagem: Fermentação, conserva 
qualidade dos alimentos, boa 
palatabilidade; 
➔ Palha: Secagem, restos de culturas. 
• Alimentos Concentrados: 
Fontes de Energia: Carboidratos e 
Lipídeos; 
Alto valor energético; 
Possuem menos de 18% de fibra bruta e 
mais de 60% de Nutrição Digestivas 
Totais (NDT). 
Ex.: Grãos de cereais; Gorduras vegetais e 
animais. 
Os alimentos concentrados ainda são 
divididos em dois subgrupos: 
1. Concentrados Energéticos: Possuem 
menos de 20% de proteína bruta em sua 
composição. 
Fornecimento de energia com pouca 
fibra. 
Utilização: Não ruminantes como aves e 
suínos; 
➔ Milho 
Servido em forma de silagem, desintegrado 
e em grão. Possui baixo teor protéico, cerca 
de 9% de proteína bruta e é pobre em 
Lisina e Cálcio. É considerado o principal 
alimento energético para qualquer espécie. 
 
➔ Mandioca 
➔ Espécie rústica, adaptada ao clima e o solo, 
com bom valor nutritivo, e fonte de energia. 
É utilizado para substituir os alimentos 
energéticos tradicionais como o milho. 
➔ Ao fornecer deve-se atentar ás espécies 
(brava e mansa). 
 
➔ Sorgo 
Possui alto teor de tanino, e é prejudicial 
para aves e suínos. Também é utilizado 
para substituir o milho. Durante o 
pastoreio há a emissão das panículas. 
 
➔ Farelo de Trigo 
Possui alto teor de fibra e menos energia, 
indicado para frangos. Possui a proteína 
bruta entre 14-16%, e é rico em vitaminas 
do complexo B. 
 
➔ Melaço 
É o subproduto da cana-de-açúcar, 
possuindo aproximadamente 25% de água 
em sua composição, complementadas à 
CHO (Sacarose) em cerca de 25% á 
40% e é fonte de minerais. Possui baixo 
teor de proteína bruta, cerca de 3%. 
 
➔ Casca de Soja 
Possui em sua composição a celulose, e seu 
teor de proteína bruta é em torno de 13%. 
É altamente digestível, semelhante ao 
milho, porém não apresenta acidose 
ruminal. 
➔ Polpa Cítrica 
É o subproduto da indústria da laranja, 
com alto valor energético e rápida 
fermentação. Possui baixa proteína, cerca 
de 6-8%. 
 
➔ Palma Forrageira 
Ingrediente Básico, boa adaptação e 
mecanismo fisiológico. Rico em energia e 
fonte de Nutrição Digestivas Totais (NDT). 
Baixo teor de proteína e fibra. 
 
2. Concentrados Proteicos: Possuem sua 
proteína bruta maior que 20%. 
A qualidade da sua proteína,está 
relacionada com o balanceamento de 
aminoácidos. 
Lisina: limitante para suínos; 
Metionina: limitante para aves; 
Ruminantes: síntese microbiana fornece 
aminoácidos. 
➔ Farelo de Soja 
Elevado teor de proteína bruta (cerca de 
44-50%), é fonte primária de proteína na 
alimentação animal. Os grãos 
apresentam fatores antinutricionais 
(antitripsina- inibidores de tripsina) nos 
não ruminantes. Alimento deficiente em 
lisina e metionina. 
➔ Farelo de Algodão 
Possui um elevado teor de proteína 
bruta, e torno de 40%, e pode substituir 
parcial ou totalmente o farelo de soja. 
Alimento deficiente em Lisina. 
Fator antinutricional: Gossipol, alimento 
tóxico para não ruminantes, além de 
possuir efeitos adversos na reprodução 
de machos ruminantes. 
 
 
➔ Farelo de Girassol 
Teor de proteína bruta cerca de 26% e de 
40% de FDN (celulose, hemicelulose e 
lignina). Possui degradabilidade do 
rúmen média. 
➔ Resíduo de cervejaria 
Teor de Proteína Bruta- 26% 
Possui valor energético semelhante à 
proteína bruta. Baixa concentração de 
amido 
Degradabilidade do rúmen: média 
 
➔ Fontes de Nitrogênio não protéico 
(NPP) 
Composto contém Nitrogênio, mas não 
estão na forma de proteína e peptídeos. 
Sua principal fonte é a uréia, que 
apresenta 45% de nitrogênio, é fonte de 
proteína bruta para ruminantes, realiza 
síntese de proteína microbiana 
hidrolisada para Amônia. Necessita a 
adaptação ao uso 
pois pode ser tóxica em casos de 
50g/100kg. 
 
Alimentos Proteicos de Origem Animal 
➔ Farinha de carne, ossos e sangue 
Elevado teor de proteína bruta, cerca de 
45-60%, porém apresentam problemas de 
ranicificação e palatabilidade. Seu 
processamento prejudica a qualidade se 
utilizadas altas temperaturas. Sua 
quantidade máxima de inclusão é de 5%. 
 
➔ Farinha de Peixe 
Teor de proteína bruta cerca de 50-60%, 
sendo rica em Cálcio e Potássio, fácil 
rancificação, boa palatabilidade e inclusão 
de 2-5%. 
 
➔ Farinha de Penas 
Elevado teor de proteína bruta- 80%; 
Pobre em aminoácidos; 
Substituição de 2 a 3% do farelo de soja; 
Difícil de ser aproveitada (Estrutura). 
 
Fatores Antinutricionais 
➔ Variedades de alimentos de origem 
vegetal: 
Reduzem o valor nutritivo; interfere na 
digestibilidade; absorção e utilização dos 
nutrientes; altas concentrações- danosos á 
saúde. 
➔ Taninos 
Polímeros fenólicos solúveis em água, 
presentes no grão de sorgo. Quando 
ingeridos, estes componentes inibem as 
proteínas (enzimas), apresenta sabor 
amargo e desagradável, formam complexos 
com os carboidratos, e inibem as enzimas 
digestivas do intestino. 
➔ Ácido Cianídrico (HCN) 
Presentes na raiz da mandioca in natura, 
seu principio tóxico é o glicosídio que ao ser 
ingerido ou inalado pode ter efeitos tóxicos. 
Ideal é colher, cortar, deixar 24hrs sob o 
sol para volatilizar este componente para 
que o alimento esteja próprio para 
consumo. 
Bravas: raiz e folha; 
Mansas (macaxeira): consumo in natura. 
➔ Gossipol e AG ciclopropenóides 
Semente de algodão ou grânulos; durante o 
processamento das sementes- libera o 
gossipol; já o AG ciclopropenóides estão 
contidos no óleo da semente. 
Monogástricos- diminui a digestibilidade da 
proteína e do aminoácido lisina; 
Aves- interfere na coloração da clara do 
ovo; 
Ruminantes machos- reprodução.

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