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01-Atividade de Pesquisa(15)
Assista os vídeos: D. João VI - Ensino Superior e Profissional -  partes I e II e leia o artigo "Instituições escolares no Brasil Colonial e Imperial" - de Maria Isabel Moura Nascimento; Solange Aparecida de Oliveira Collares; Claudia Maria Petchak Zanlorenzi; Sônia V. Aparecida Lima Cordeiro. Disponíveis nos links a seguir.
Com base nestes vídeos e artigos, redija um texto com no mínimo três páginas, sobre a educação no Brasil Colonial e Imperial. 
Link do Artigo:
http://ri.uepg.br/riuepg/bitstream/handle/123456789/706/ARTIGO_Institui%c3%a7%c3%b5esEscolaresBrasil.pdf?sequence=1
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FACULDADE UNINA
EDUCAÇÃO NO BRASIL NO PERÍODO COLONIAL E IMPERIAL
Belmonte – Bahia / 2021
FACULDADE UNINA
Yasmin Neves de Assis
EDUCAÇÃO NO BRASIL NO PERÍODO COLONIAL E IMPERIAL
Belmonte – Bahia / 2021
INTRODUÇÃO
Quando estudamos a história da educação, podemos compreender que sem educação não há mudança. Podemos considerar os indivíduos como construtores da história, ou seja, podemos perceber a importância da educação na formação da sociedade e de sua cultura, social e econômica. 
O Brasil apresentou diferentes realidades e origens em cada período de sua história, mas isso não é difere o modelo de educação para as classes populares: educação domesticada, elitista e reacionária, geralmente em condições instáveis, desse modo, desprovendo-as, de uma educação democrática, renovadora, libertadora e de qualidade verdadeiramente.
Embora as leis promulgadas ao longo dos anos tenham apresentado mudanças, a realidade praticamente não mudou, e a escala da educação visa beneficiar a classe dominante em detrimento da classe popular, ajudando assim a formar "objetos" quando deveria ser formar indivíduos da história.
DESENVOLVIMENTO
A Educação no Período Colonial (1500 – 1822): 
A história do Brasil é marcada principalmente pela dependência, exploração, violência, desrespeito às diferenças culturais e certos privilégios que prejudicam a grande maioria da população. 
Foi com a chegada de elementos europeus em solo brasileiro que essa situação começou causando um choque cultural, degradando os índios, depois degradando os negros e exaltando os brancos, seus projetos coloniais e seu desejo irrestrito de expansão territorial e econômica.
Nesse contexto, os jesuítas instituídos para resistir à reforma protestante foram trazidos ao Brasil para realizar trabalhos educacionais e missionários, com o objetivo de transmitir ensinamentos e orientações aos índios e ajudá-los a se tornarem mais dóceis e submissos, assim, tornando-os mais fácil para serem usados como mão de obra. 
 
A educação dos jesuítas foi incorporada à política colonial; por mais de dois séculos, foi quase inteiramente responsável pela educação daquele período; além de um ensino totalmente acrítico e incompatível com a realidade da vida colonial, aos poucos tornou-se uma educação de elite, por isso se tornou uma ferramenta de melhoria social.
Grande parte dos pobres não tinham interesse em ensinar porque não tinham utilidade prática, tinham como objetivo uma economia baseada na agricultura e no trabalho escravo, os ensinamentos dos jesuítas só interessavam aos que não precisavam de trabalho para sobreviver.
De acordo com a proporção, os jesuítas, que foram originalmente concebidos para catequisar e ensinar aos índios, gradualmente se tornaram uma ferramenta poderosa para a formação das elites coloniais, deixando os indígenas e as classes mais pobres à mercê da educação.
O sistema de ensino jesuíta possuía uma rede escolar organizada e atividades pedagógicas unificadas. Além da escola de leitura e escrita, também lecionava o ensino médio e superior.
Em 1759, o primeiro-ministro português, Sebastião José de Carvalho, Marquês de Pombal, expulsou-os de todas as colônias portuguesas e suprimiu todas as suas escolas após um conflito com os jesuítas. Piletti (1991) apontou que a razão desse conflito era que os jesuítas se opunham ao controle do governo português.
Com a expulsão dos jesuítas, toda a estrutura administrativa educacional foi desmontada, e o país passou a assumir pela primeira vez a responsabilidade pela educação. Com isso, o corpo docente mudou, e o nível de escolaridade até diminuiu, mas a estrutura não quebrou, pois, os substitutos eram pessoa preparadas pelos Jesuítas e passaram a dar continuidade às suas atividades docentes após serem recrutadas. Já que, com a reforma pombalina, não houve nenhum sistema de ensino comparado ao jesuítico.
A Educação no Período Imperial (1822 – 1889):
Após a chegada da Família Real em 1808, a cultura brasileira desenvolveu-se bastante, mas o direito à educação ainda era limitado a um pequeno número de pessoas. A vinda da Família Real e a subsequente independência (1822) tornou o ensino superior a única preocupação e minou outros níveis de ensino, destacou a natureza de classe da educação e fez com que a classe pobre recuasse para os bastidores, enquanto os privilégios dos governantes de classe tornaram-se cada vez mais importante.
O objetivo fundamental da educação no Período Imperial era formar uma classe dominante. Por este motivo, as autoridades não tentaram estabelecer um sistema nacional de ensino que integrasse todos os graus e modalidades, mas sim na criação de algumas instituições de ensino, especialmente para grande elite, como, por exemplo, as instituições de ensino superior, juntamente aos cursos secundários e dos exames de ingresso aos estudos de nível superior.
Em 1823, foi implantado o método Lancaster ou “ensino mútuo”, no qual, após o treinamento, um aluno (decurião) ficava responsável pelo ensino de um grupo de dez alunos (decúria), reduzindo assim a necessidade de mais professores.
A primeira Constituição do Brasil foi promulgada em 1824, e apenas seu Artigo 179 assegurava “o fornecimento de educação primária e gratuita a todos os cidadãos”. Em 1827, uma lei exigia o estabelecimento de escolas iniciais em todos os lugares e aldeias, além de escolas para meninas, o que nunca havia sido realizado antes.
A Lei Adicional de 1834 e a Constituição de 1891 descentralizaram a educação, mas não previam condições para a criação de uma rede escolar organizada nas províncias. Eventualmente, a educação pública foi ignorada e deixada nas mãos da iniciativa privada, destacando ainda mais a classe e originando assim, um sistema educacional dual.
REFERÊNCIAS 
NASCIMENTO, Maria Isabel Moura, INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL. UEPG, Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.28, p.181 –203, dez. 2007. Acesso em 20 de agosto de 2021. 
TEIXEIRA, Marco Antonio Sousa de Abreu, A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO PERIODO COLONIAL E IMPERIAL. 2002, 56 f. Monografia (Licenciatura Plena em Pedagogia), UNIRIO, Rio de Janeiro. Acesso em 20 de agosto de 2021.
HISTORIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL. Wikipédia, fevereiro de 2013 Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Historia_da_educacao_no_Brasil/>. Acesso em 20 de agosto de 2021.
SOUZA, José Cléssio Silva, EDUCAÇÃO E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO RASIL. Educação Pública, fevereiro de 2018. Disponível em: <https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigoseducao-e-histria-da-educao-no-brasil/>. Acesso em 20 de agosto de 2021.

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