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PRINCIPAIS DOENÇAS CARDIOVASCULARES QUE ACOMETEM O HOMEM Prof. Dr. Alexandre Castelo Branco Outubro/2021 FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO HOMEM AULA 06 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (H.A.S.) Elevação na pressão sistólica e/ou diastólica. Diretrizes SBC (> 18 anos): H.A.S. Crianças e Adolescentes H.A.S. Idosos (acima de 60 anos): P.A. Sistólica: < 150mmHg P.A. Diastólica: < 90mmHg H.A.S. CLASSIFICAÇÃO PRIMÁRIA SECUNDÁRIA H.A.S. CAUSAS: Renais: GN, IRC, cistos, estenose a. renal. Endócrinas: hiperfunção adrenocortical, obesidade. Cardiovasculares: vasculite, rigidez de aorta. Neurológicas: PIC, apnéia do sono, estresse. Ambientais: gordura, alcoolismo, tabagismo. H.A.S. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Cefaléia Vertigem Irritabilidade Epistaxe. Casos mais graves: Distúrbios de visão, convulsão, edema pulmonar, AVE. ATEROSCLEROSE Tipo mais frequente de arteriosclerose Lesões na camada íntima de artérias PLACAS DE ATEROMA: colesterol + restos necróticos. ATEROSCLEROSE CAUSAS: Não modificáveis: genética, familiais, idade. Modificáveis: hipercolesterolemia, HAS, tabagismo, DM, doenças inflamatórias. ATEROSCLEROSE MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Relacionadas à isquemia decorrente da aterosclerose: IAM – coronárias AVE – carótidas e ramos Aneurismas – qualquer artéria ANEURISMA Dilatação de vasos sanguíneos ou coração congênita ou adquirida, que acomete as três camadas do vaso. ANEURISMA CLASSIFICAÇÃO ANEURISMA CAUSAS: Anormalidades congênitas Aterosclerose HAS ANEURISMA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Aneurisma da aorta abdominal: Massa abdominal palpável e pulsátil Isquemia de rins/TGI/MMII Disúria/oligúria Hérnia de disco Hemorragia interna (ruptura). ANEURISMA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Aneurisma de aorta torácica: Dificuldade respiratória/alimentar Tosse de irritação Dor torácica Hemorragia interna (ruptura) INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA (I.C.C.) Falência do coração comum em muitas formas de doença cardíaca com prognóstico ruim. I.C.C. CAUSAS: Isquemia cardíaca HAS Hipertrofia cardíaca Pericardite Endocardite I.C.C. CLASSIFICAÇÃO/MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ICC Esquerda: Dispnéia Tosse Taquicardia Cardiomegalia. I.C.C. CLASSIFICAÇÃO/ MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ICC Direita: (decorrente da ICC E): Edema periférico Ascite Derrame pleural. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (I.A.M.) Necrose do músculo miocárdico decorrente de isquemia. CAUSAS (Isquemia cardíaca): Aterosclerose Trombose I.A.M. I.A.M. I.A.M. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Dor torácica subesternal intensa Irradiação para pescoço, mandíbula e MSE Arritmia Sudorese Náusea Dispnéia PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO INTEGRADA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES BRASIL – ÚLTIMAS DECADAS: Mudança no perfil da mortalidade da população ↑ óbitos causados por DCNT (DCV = 35% na população acima de 40 anos) HAS = 17 milhões de portadores DCNT = 69% dos gastos hospitalares no SUS Novos desafios para gestores e setores governamentais. PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO INTEGRADA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES 2000 (MS): Plano de Reorganização da Atenção à HAS/DM Diretrizes e metas para a reorganização no SUS Atualização dos profissionais da rede básica Diagnóstico precoce Encaminhamento para tratamento e acompanhamento HiperDia: cadastramento e acompanhamento / perfil epidemiológico. PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO INTEGRADA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES Principais fatores modificáveis: hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, obesidade, cessação do tabagismo e controle do estresse PREVENÇÃO Monitoramento da prevalência dos fatores de risco Ações preventivas com maior custo-efetividade PROMOÇÃO DA SAÚDE Condições objetivas de oferta, demanda, consumo, modismo e relações sociais estabelecidas na sociedade (ESF). PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO INTEGRADA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES Pesquisas/ESF: ↑ acesso dos portadores aos serviços de saúde – Baixa adesão ao tratamento – Alta prevalência de fatores de risco na comunidade Educação em saúde secundária e superficial; Falta de alimentação do banco HiperDia; Ausência de coordenação geral do programa nos municípios; Falta de ações baseadas na situação de saúde dos hipertensos. FISIOTERAPIA x REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE HOSPITALAR: Evitar complicações por repouso no leito Orientar quanto à prevenção dos fatores de risco Pacientes cirúrgicos: suporte e cuidados com VM Interação coração/pulmão Manutenção da oferta de O2 adequada Desmame / Extubação FISIOTERAPIA x REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE AMBULATORIAL: Melhorar o status funcional Teste ergométrico / cardiopulmonar Avaliar limitações funcionais Prescrever exercícios com segurança e eficiência Conhecer fisiologia do exercício Repercussões de doenças cardiovasculares. FISIOTERAPIA x REABILITAÇÃO CARDÍACA ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE: Promover o ganho de capacidade funcional Manutenção do programa Acompanhamento à distância Ênfase e estímulo na manutenção dos exercícios. INSCRIÇÕES ABERTAS! Instagram: @liafonestaciorecife
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