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Doenças exantemáticas na infância

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Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
Doenças exantemáticas na infância 
Doenças exantemáticas na infância 
Introdução 
— O acometimento infantil por doenças exantemáticas é muito comum na prática clínica, 
impondo, inclusive, dificuldades diagnósticas perante as possibilidades etiológicas 
causadoras de exantemas infantis. 
❖ Exantema 
— Manifestação cutânea ao longo da superfície do corpo composta por máculas ou 
pápulas, as quais podem apresentar aspecto irregular e edemaciado, podendo, ou não, 
estar associado a prurido, descamação, lesões bolhosas ou crostas; 
— Pode acometer uma região específica ou se espalhar por todo o corpo. 
❖ Epidemiologia 
— 65% das crianças avaliadas com exantema + febre → agente infeccioso como 
etiologia, sendo que 72% era de origem viral; 
— Maioria das doenças exantemáticas é autolimitada, mas há situações em que a não 
realização do diagnóstico pode piorar o prognóstico devido ao atraso na intervenção; 
— Importante levar em consideração a idade do paciente e a estação do ano e a situação 
epidemiológica do município. 
❖ Principais situações que cursam com exantemas 
Sarampo Rubéola 
Uso de drogas Enterovírus 
Eritema infeccioso Eritema solar 
Escarlatina Estrófulo 
Impetigo Meningococcemia 
Mononucleose infecciosa Varicela 
Exantema súbito Doença de Kawasaki 
 
 
Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
 
Anamnese 
❖ Idade 
— A faixa etária auxilia na diferenciação dos exantemas; 
Exemplos: 
— Exantema súbito → maior parte dos casos em crianças a partir dos 6 meses até os 24 
meses de idade; 
— Eritema infeccioso → acomete crianças maiores de 3 anos, sendo incomum abaixo 
dessa idade; 
❖ Estação do ano/ situação epidemiológica 
— Maioria dos exantemas de origem infecciosa ocorre no inverno e na primavera, tais 
como: eritema infeccioso, sarampo e varicela; 
— Enterovírvus (Coxsakie A16) causador da síndrome mão-pé-boca é mais frequente no 
verão. 
❖ Antecedentes pessoais 
— Perguntar se o paciente já teve alguma doença exantemática para podermos descartar 
algumas que são comuns na pediatria e que conferem proteção duradoura, como: sarampo 
e rubéola; 
— Importante perguntar acerca do histórico vacinal da criança, para descartar doenças 
comuns na infância como: sarampo, rubéola, varicela, febre amarela e meningococcemia, 
para as quais existem vacinas; 
— Perguntar sobre alergias ou história familiar de atopia → alguns medicamentos podem 
causar, como reação alérgica, exantemas. 
Exemplos: 
Antibióticos (amoxicilina, STZ-TMP, ampicilina), AINEs e anticonvulsivantes → 
exantema morbiliforme e de aspecto maculopapular e sem quadro febril associado → 
Farmacodermia 
Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
— Deve-se questionar o contato com casos semelhantes na comunidade, levando-se em 
consideração o período de incubação, o qual deve ser compatível com a doença em 
investigação. 
Exemplos: 
— Escarlatina → período de incubação de 2 – 5 dias; 
— Rubéola → período de incubação de 12 – 23 dias. 
❖ Período prodrômico 
É o intervalo de tempo entre as primeiras manifestações clínicas e o início do exantema; 
Obs: em doenças como eritema infecioso, apenas 10% das crianças têm período 
prodrômico; 
Obs: rubéola e varicela não têm período prodrômico, uma vez que o exantema é a primeira 
manifestação. 
Exemplos de período prodrômico com febre: 
— Exantema súbito → febre elevada (média de 39°C) com duração de 3 – 5 dias e que 
desaparece com o surgimento do exantema; 
— Doença de Kawasaki → febre que se inicia de forma abrupta acima de 39°C, durando 
em média 8 dias, sem resposta ao uso de antibióticos ou antipiréticos. O exantema surge 
3 dias após o início da febre e é frequentemente escalatiniforme. 
Exemplo de período prodrômico com manifestações respiratórias: 
— Sarampo → tosse seca é um achado constante. 
Exantema + Exame físico 
❖ Características do exantema 
Tipo de exantema Lesões dermatológicas associadas 
Locais de origem Distribuição 
Presença ou não de dor Associação ao não com prurido ou 
descamação 
 
Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
o Mácula 
— Lesão plana, não palpável e circunscrita. 
o Pápula 
— Lesão elevada e firme, palpável, com bordas nítidas e com diâmetro menor que 1 cm; 
— Se for muito grande vira nódulo ou nodosidade. 
o Placa 
— Lesão achatada, palpável e com diâmetro maior que 1 cm. 
 
o Vesícula 
— Lesão papular preenchida por líquido claro e com menos de 1 cm de diâmetro; 
— Se for muito grande vira bolha. 
o Pústula 
— Lesão semelhante à vesícula, mas contendo pus em seu interior. 
o Petéquia 
— Lesão hemorrágica que não desaparece à digitopressão e não é maior que poucos 
milímetros. 
Obs: lesões que desaparece à vitropressão decorrem de vasodilatação e não de 
extravasamento sanguíneo. 
o Púrpura 
— Lesão hemorrágica que não desaparece à digitopressão e é maior que 1 cm. 
❖ Distribuição do exantema no corpo 
— Varicela → exantema centrífugo; 
— Varíola → exantema centrípeto. 
Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
Sinais importantes 
❖ Manchas de Koplik 
— Sarampo; 
— Enantema patognomônico de aspecto esbranquiçado localizado na mucosa jugal 
adjacente ao segundo molar; 
— Surgem no final do período prodrômico (2 – 3 dias). 
 
❖ Conjuntivite 
— Pode ser vista no sarampo, na rubéola, nas enteroviroses e na doença de Kawasaki. 
❖ Manchas de Forchheimer 
— Mononucleose infecciosa, mas pode ser encontrada na rubéola e na escarlatina; 
— Petéquias no palato mole. 
 
❖ Sinal de Filatov + Sinal de Pastia 
— Escarlatina; 
— Pele em textura fina associada à palidez perioral (filatov) e acentuação de exantema 
em região de dobras (pastia) 
Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
 
❖ Língua em fambroesa 
— Escarlatina 
 
❖ Polimorfismo das lesões 
— Varicela; 
— Presença de máculas, vesículas, pústulas e crostas. 
Sarampo 
— Doença quase erradicada no Brasil por conta das campanhas nacionais de vacinação; 
Etiologia Paramixovírus 
Transmissão Via aérea, por meio de aerossóis 
Período de incubação 8 – 12 dias 
 
Tempo de contágio 
Desde 2 dias antes do aparecimento do 
pródromo até 4 dias após aparecimento do 
exantema 
 
 
Cuidados com os contactantes 
Aplicar vacina do sarampo até 72h após o 
contágio; após esse período, até 6 dias, aplicar 
Ac humano normal. 
Crianças normais: dose é de 0,25 mL/kg; 
Imunodeprimidos: 0,5 mL/kg 
Isolamento Respiratório com uso de máscara até 4 dias 
após o surgimento do exantema 
Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica 
Pródromos → 3 – 4 dias com febre, tosse seca 
e intensa, cefaleia, mal-estar, prostração 
intensa (incomum em doenças virais); 
Febre atinge seu auge na época do 
aparecimento do exantema; 
Hiperemia conjuntival, com lacrimejamento e 
fotofobia; 
Enantema é a primeira manifestação 
mucocutânea a aparecer → cerca de 1 – 2 dias 
antes do exantema e desaparecem 2 – 3 dias 
depois; 
Manchas de Koplik; 
Exantema é maculopapular eritematoso e se 
inicia atrás do pavilhão auricular, espalhando-
se para pescoço, face e tronco; 
Exantema começa a desaparecer em torno do 
3 – 4 dias e deixa manchas acastanhadas. 
Possíveis complicações Otite média (principal complicação 
bacteriana), além de sinusite, pneumonia 
bacteriana, púrpura trombocitopênica, 
encefalomielite.; 
Laringite, traqueobronquite, pneumonite 
intersticial, ceratoconjuntivie, miocardite, 
adenite mesentérica, diarreia com perda de 
proteínas e panencefalite esclerosante 
subaguda. 
 
Rubéola 
Etiologia Togavírus 
Transmissão Via aérea, por meio de perdigotos 
Período de incubação 14 – 24 dias 
 
Tempo de contágio 
De poucos dias antes até 5 – 7 dias depois da 
erupção 
Cuidados com os contactantes Observação 
Isolamento Respiratório e de contato para os casos 
adquiridos pós-parto, até 7 dias após o 
exantema; 
Crianças com infecção congênita são 
consideradas infectantes até 1 ano de idadeou 
até que a pesquisa de vírus na nasofaringe e na 
urina seja negativa 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica 
Pródromos → não são observados, 
principalmente em crianças, mas em 
adolescentes e adultos podem aparecer 
sintomas gerais brancos (de infec viral) 
antecendendo 1 – 2 dias antes dos exantemas. 
Exantema é maculo papular róseo, se inicia na 
face, espalhando-se rapidamente para o tronco 
e pescoço e atingindo os membros já em 24h 
Exantema começa a desaparecer em torno de 
3 ou menos dias; 
Sinal de Forscheimer em alguns casos, mas 
não é patognomônico; 
Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
Adenomegalia (gânglios da cadeia cervical e 
retroauricular) é sinal importante que pode 
anteceder em até 7 dias o exantema; 
50% dos casos têm esplenomegalia discreta. 
 
 
 
Possíveis complicações 
As complicações na criança são raras, citando-
-se a púrpura trombocitopênica, a encefalite e, 
em mulheres, a artralgia; 
 A grande importância da rubéola é na 
gestação em consequência da possibilidade de 
promover dano fetal; 
Vacinação em crianças visa 
fundamentalmente a proteger as mulheres 
suscetíveis do seu convívio. 
Diagnóstico Isolamento viral da nasofaringe ou urina; 
Pesquisa de IgM e IgG contra rubéola no soro. 
Prevenção Vacinação após os 12 meses de idade. 
 
Eritema infeccioso 
Etiologia Parvovírus humano B19 
Transmissão Via aérea, por meio de perdigotos 
Período de incubação 4 – 14 dias 
Tempo de contágio Desconhecido 
Cuidados com os contactantes Observação, principalmente das pessoas com 
hemoglobinopatias 
Isolamento Desnecessário 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica 
Pródromos → em geral, não há; 
Exantema é o primeiro sinal, inicia-se como 
maculopápulas que confluem formando uma 
placa vermelho-rubra, concentrada 
principalmente na região das bochechas → 
“Cara esbofeteada”; 
Depois de 1 – 4 dias o exantema evolui 
acometendo os membros superiores e 
inferiores, inicialmente na face extensora; 
Exantema pode persistir por um período de 
mais de 10 dias, e sendo exacerbado quando a 
criança é exposta ao sol, faz exercícios ou 
sofre alterações de temperatura; 
Evolução, em geral, é afebril, podendo ser 
acompanhada de artrite e artralgia; 
Hemograma normal, com discreta leucocitose 
e eosinofilia. 
Possíveis complicações Morte fetal; 
Esse vírus tem como célula alvo os 
eritroblastos → anemia (pode ser confundida 
com hemoglobinopatias). 
Diagnóstico Sorologia para parvovírus humano B19. 
Prevenção Não existe. 
 
Obs: Síndrome das luvas e meias → apresentação incomum que ocorre em crianças e adultos 
jovens → lesões purpúricas simétricas e eritematosas indolores nas mãos e nos pés 
crises de falcização de hemácias
Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
(eventualmente acomete bochecha, cotovelo, joelho e nádegas). É autolimitada, pode ser 
acompanhada de sintomas gerais, melhorando em 1 – 2 semanas. 
Exantema súbito ou roséola infantil 
Etiologia Herpes-vírus humano 6 e 7 
Transmissão Provavelmente perdigotos 
Período de incubação 5 – 15 dias 
Tempo de contágio Durante a viremia, sobretudo no período febril 
Cuidados com os contactantes Observação 
Isolamento Desnecessário 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica 
Início súbito, com febre alta e contínua 
(criança fica muito irritada e anorética); 
Uma das causas mais comuns de convulsão 
febril; 
Não há toxemia; 
Linfonodomegalia cervical é muito frequente, 
assim como hiperemia de cavum; 
Após 3 – 4 dias de febre, ela cessa e o 
exantema aparece, também de modo súbito, 
constituído de lesões maculopapulares 
rosadas que se iniciam no tronco e se 
disseminam para cabeça e extremidades; 
Exantemas duram horas a 2 – 3 dias, sem 
deixar descamação ou hiperpigmentação. 
Diagnóstico Presença de herpes-vírus humano 6 ou 7 no 
sangue periférico; 
Prevenção Não existe. 
 
Mononucleose infecciosa 
— É considerada uma síndrome, sendo que o vírus Epstein-Barr (tríade: febre, faringite e 
linfadenopatia) é responsável por cerca de 80% dos casos; 
— Erupção cutânea não ultrapassa 10 – 15% dos casos, exceto quando se aplica penicilina ou 
ampicilina no paciente; 
— Os sintomas prevalentes nessa doença são febre, linfonodomegalia, hepatoesplenomegalia e 
faringoamigdalite; 
— O tipo de exantema é variável, sendo, na maioria das vezes, maculopapular, mas podem ocorrer 
erup-ções petequiais, papulovesiculares, escarlatiniformes e urtica-riformes; 
— Outros agentes a serem considerados são o citomegalovírus, o vírus da imunodeficiência 
adquirida, o vírus da hepatite B e, dentre os não virais, o Toxoplasma gondii. 
Varicela 
Etiologia Varicela-zóster 
Transmissão Por aerossol, contágio direto e transmissão 
vertical 
Período de incubação 10 – 21 dias 
Tempo de contágio Do décimo dia após o contato até a for-mação 
de crostas de todas as lesões; 
Cuidados com os contactantes Imunoglobulina humana anti VZ deve ser 
iniciada nas seguintes situações: 
Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
— Crianças imunossuprimidas, sem história 
prévia de catapora; 
— Gestantes suscetíveis; 
— RN cuja mãe tenha tido catapora dentro de 
5 dias antes ou 48h após o parto; 
— RN 28 semanas, cuja mãe não tenha sido 
vacinada; 
— RN < 28 semanas. 
 
Dose: 125 U/ 10kg e deve ser aplicada em 48h 
(máx 96h) após a exposição. 
Isolamento Respiratório e de contato 
 
 
 
 
 
 
 
Clínica 
Principalmente em crianças o exantema é o 
primeiro sinal da doença, mas, eventualmente, 
pode haver antes disso febre baixa e mal-estar; 
A erupção inicia-se na face, como máculas 
eritematosas que rapidamente se tornam 
pápulas, vesículas, pústulas e, finalmente, 
crostas; 
Essas lesões aparecem em surtos, 
geralmente por 3 a 5 dias, antecedidas por 
febre (viremia), promovendo um aspecto 
polimórfico do exantema. 
O envolvimento do couro cabeludo e das 
mucosas orais e genitais é frequente. As 
crostas permanecem por 5 a 7 dias e depois 
caem, deixando uma mácula branca, que não 
é permanente. 
Possíveis complicações Infecções bacterianas secundárias; 
Pneumonia intersticial; 
Encefalite (não é frequente e pode anteceder 
ou preceder o aparecimento do exantema); 
Manifestações hemorrágicas; 
Varicela + gravidez = pode haver 
comprometimento fetal → focomelia, 
coriorretinite, meningoencefalite, lesões 
cicatriciais na pele, além de morte fetal e 
aborto; 
Síndrome de Reye (degeneração aguda do 
fígado acompanhada de encefalopatia 
hipertensiva grave tem sido descrita em 
crianças com varicela, mormente quando 
receberam ácido acetilsalicílico como 
antitérmico); 
Diagnóstico Na fase de vesícula, o exame do líquido pela 
ME fornece diagnóstico imediato; 
Detecção de Ac por imunofluorescência. 
Prevenção Vacina antivaricela (vírus vivo atenuado) 
 
Enterovírus – Doença mãos-pés-boca 
Etiologia RNA-vírus. Os não pólio-enterovírus são 
classificados em 23 coxsackie A (A-1 a A-24, 
exceto A-23), 6 coxsackie B (B-1 a B-6), 31 
guillan-barré tb
Pedro Macedo – Turma IX – Medicina UFOB 
ECHO (1 a 33, exceto 10 e 28) e 4 enterovírus 
(68 a 71); 
Transmissão Via fecal-oral 
Período de incubação 3 – 6 dias 
Tempo de contágio Variável 
Cuidados com os contactantes Observação 
Isolamento Precauções entéricas durante hospitalização 
 
 
 
Clínica 
Os enterovírus são causa frequente de 
exantemas, já tendo sido identificados mais de 
30 deles como responsáveis por erupções 
cutâneas. Elas podem ser virtualmente de 
qualquer tipo descrito, desde o clássico 
maculopapular, até vesicular, petequial e 
mesmo urticariforme 
Diagnóstico Isolamento do vírus nas fezes e detecção de 
elevação de anticorpos em duas titulagens, 
espaçadas de 3 – 4 semans 
Prevenção Cuidados higiênicos 
 
• Doença mãos-pés-boca 
— Bastante característica dos enterovírus, sendo os responsáveis os representantes da família 
coxsackie; 
— Período prodrômico → febre baixa, irritabilidade e anorexia; 
— Surgimento de lesões vesicularesna boca que rapidamente se rompem, transformando-se em 
úlceras dolorosas de tamanhos variáveis. As úlceras presentes nas extremidades são 
papulovesiculares de 3 – 7 mm de diâmetro e acometem, em geral, dedos, dorso, palma das mãos 
e planta dos pés. Em lactentes o acometimento do períneo é comum; 
— Lesões desaparecem sem cicatrizes.

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