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Aula 1 - PSICOLOGIA GESTÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

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PSICOLOGIA, GESTÃO E 
RESPONSABILIDADE SOCIAL 
Aula 1 – Profa Paula Prata
O Conceito de 
Responsabilidade 
Social 
• A literatura indica que é em 1953, com 
a publicação do livro de Howard 
Bowen, Responsabilidades sociais do 
homem de negócios, que o tema da 
responsabilidade social vem à tona. 
• A obra alcançou repercussão nos meios 
acadêmicos e empresariais, sendo logo
traduzida para vários idiomas, inclusive 
o português quatro anos depois. 
O Conceito de Responsabilidade Social 
• A partir de uma análise crítica da atuação dos donos e 
diretores de grandes empresas, o autor coloca o conceito 
responsabilidade social como um alerta aos dirigentes para 
que eles modificassem sua postura, pois suas decisões 
impactavam acionistas, consumidores e sociedade. 
O Conceito de Responsabilidade Social 
• O conceito responsabilidade social, no entanto, ganhou outras 
definições.
• O surgimento do tema, aliado a sua divulgação em 1960 por 
programas de televisão, ajudou a difundi-lo pelo mundo 
O Conceito de Responsabilidade Social 
• A mudança de percepção da sociedade em relação ao 
papel da empresa pode ser ilustrada com o julgamento de 
outro caso ocorrido em 1953 nos Estados Unidos,
semelhante ao dos Dodges versus Ford, em 1919*, só que 
com um desfecho diferente. 
• A Suprema Corte de Nova Jersey permitiu que uma 
empresa doasse recursos para uma universidade, 
contrariando o interesse de um grupo de acionistas, 
partindo da premissa de que uma corporação pode 
buscar o desenvolvimento social, estabelecendo em lei a 
filantropia corporativa (Ashley, 2002). 
 No ano de 1919 a questão da ética, da 
responsabilidade e da discricionariedade 
ganhou notoriedade com o julgamento do caso 
Dodge versus Ford, em que os irmãos Dodge 
processaram a Companhia Ford, porque o 
então presidente e acionista majoritário da 
empresa, Henry Ford, em 1916, comunicou 
aos demais acionistas que os lucros da 
companhia seriam reinvestidos para fins de 
expansão da empresa e diminuição nos 
preços dos automóveis. 
 A Suprema Corte de Michigan negou o pedido 
de Ford, justificando que a corporação existe 
para o beneficio de seus acionistas e que 
diretores corporativos tem livre-arbítrio apenas 
quanto aos meios para alcançar tal fim, não 
podendo usar o lucro para outros objetivos. 
O Conceito de Responsabilidade Social 
• Nos anos 60 as ideias sobre responsabilidade 
social também chegaram à Europa e 
passaram a ganhar notoriedade pelo mundo. 
• Dessa forma, essa propagação da ideia é 
sustentada por alguns autores como fato 
ligado diretamente ao jogo 
político/econômico existente na época 
(Lima, 2005), ao mesmo tempo em que 
refletia uma mudança ocorrida nos valores 
da sociedade (Silva, 2003).
O Conceito de Responsabilidade Social 
• Para Duarte & Dias (1986):
• Nos países em via de democratização política, 
aumentam as pressões sobre as instituições e os 
governantes, buscando alterações substanciais 
nas regras do jogo econômico. 
• O terreno é favorável à difusão das ideias de 
responsabilidade social da empresa que 
contam, nesses países, com o apoio da Igreja e de 
outras entidades e movimentos atuantes (Ibid., p. 
47). 
O Conceito de Responsabilidade Social 
• Em 1965, a participação da Igreja marcou o início das 
discussões sobre o tema em solo brasileiro através da “Carta 
de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas” publicada pela 
ADCE – Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresa –
entidade formada por empresários ligados à Igreja católica 
cuja missão era e continua sendo a de:
Mobilizar os dirigentes de empresa para que, às luzes do pensamento 
social cristão, se comprometam com sua melhoria pessoal, e no trabalho 
coletivo, a transformação de sua empresa e do meio empresarial como 
um todo, contribuindo para uma sociedade solidária, justa, livre e 
humana. (ADCE, 2007) .
O Conceito de 
Responsabilidade 
Social 
Essa entidade promove seminários, 
congressos, palestras e outras atividades 
de consolidação e propagação da 
temática, estimulando as pessoas a 
adotarem uma postura ética na 
condução de seus negócios. 
O Conceito de Responsabilidade Social 
• Na década de 80 surge outra entidade que também pode ser considerada 
pioneira na difusão do tema no Brasil: a FIDES – Fundação Instituto de 
Desenvolvimento Empresarial e Social – que surgiu a partir da união de ex-
integrantes da ADCE-Brasil. 
• Sua criação foi determinada pela necessidade de se ter uma entidade que 
trabalhasse fundamentalmente o aspecto prático do balanço social e da 
ética empresarial. 
• Dessa forma, alguns ex-“adeceanos" optaram por constituir esta entidade 
sem perder o vínculo institucional com a ADCE-Brasil (Lima, 2005). 
O Conceito de Responsabilidade Social 
• A FIDES realiza pesquisas, estudos, debates e eventos voltados para a 
disseminação da responsabilidade social, refletindo sobre alternativas 
para o desenvolvimento de todas as partes da empresa. 
• A sistemática de trabalho da entidade é focada no diálogo e entendimento 
entre as partes envolvidas, visando o desenvolvimento harmonioso das
empresas e da sociedade (Silva, 2003) 
O Conceito de Responsabilidade Social 
• É exatamente nesse desenvolvimento 
harmonioso que atualmente o conceito 
está sendo construído, mostrando que a 
atuação da empresa causa impacto e ao 
mesmo tempo sofre influência do 
ambiente ao redor. 
O Conceito de Responsabilidade Social 
• A partir dessa constatação, 
pode-se afirmar que a empresa 
pode ter um amplo espectro de 
inserção social em seu 
relacionamento com a 
sociedade. 
• Nesse sentido, Martinelli (1997) analisa as formas 
mais comuns de como uma companhia age nesse 
processo interativo: 
a) de forma predatória em relação ao bem 
comum, prejudicando pessoas, poluindo o meio 
ambiente; 
b) com neutralidade e indiferença, fazendo o 
recolhimento dos impostos e esperando que o 
governo resolva os problemas sociais; 
c) adotando uma postura pró-ativa visando 
encaminhar soluções para os problemas sociais.
O Conceito de Responsabilidade Social 
• Diferentes definições foram identificadas tentando discutir o tema 
responsabilidade social, levando, inclusive, Silva (2003) a afirmar que embora 
ainda não exista um consenso sobre o que é responsabilidade social, há uma 
busca por uma linguagem compartilhada que delimite o campo e norteie as 
ações nele empreendidas no Brasil e no mundo. 
O Conceito de Responsabilidade Social 
• Aliglieri e Borinelli (2001) destacam 
três grandes visões de 
responsabilidade social:
1. como obrigação social, 
2. como aprovação social e 
3. como abordagem sistêmica dos 
stakeholders*. 
• De acordo com Freeman (1984), os 
stakeholders* podem ser definidos 
como "qualquer grupo ou indivíduo 
que é afetado ou que afeta o 
alcance dos objetivos das 
organizações" (p.46). 
1ª Visão de 
Responsabilidade 
Social: 
COMO OBRIGAÇÃO 
SOCIAL
• A primeira visão pode ser percebida através da 
definição do Geset (www.bndes.gov.br): 
Esse conceito expressa compromissos que 
vão além daqueles já compulsórios para as 
empresas, tais como o cumprimento das 
obrigações trabalhistas, tributárias e sociais, 
da legislação ambiental, de usos do solo e 
outros.
Expressa, assim, a adoção e a difusão de 
valores, condutas e procedimentos que 
induzam e estimulem o contínuo 
aperfeiçoamento dos processos 
empresariais, para que também resultem 
em preservação e melhoria da qualidade de 
vida das sociedades, do ponto de vista 
ético, social e ambiental. 
1ª Visão de 
Responsabilidade 
Social: 
COMO OBRIGAÇÃO 
SOCIAL
• Nesse contexto, a empresa passa a incorporar outro 
significado para a sua existência. 
• Suas estratégias ganham dimensão que agregam 
valores alheios ao seu aspecto de agente 
econômico. 
• Dessa forma, pode-se dizer que a empresa amplia o 
seu escopo de atuação, mobilizando recursos em 
prol do desenvolvimento sustentável.
É forçoso reconhecer que a empresa é mais do 
que isso, uma vezque além da realidade 
econômica, ela é também uma realidade 
humana e social. Mais do que os estoques 
acumulados ou os lucros contabilizados, a 
empresa vale pelas pessoas que a integram 
(Gonçalves, 1979, p.28). 
1ª Visão de Responsabilidade Social: COMO OBRIGAÇÃO SOCIAL
• Todo esse movimento crescente em torno da responsabilidade social da empresa
quase sempre é pautado por um interesse estreitamente ligado à questão da 
melhoria de sua imagem institucional. Isso tem sua lógica, pois, de qualquer 
movimento empresarial, espera-se algum ganho para a organização (Lima, 2005).
• Todavia, é muito difícil relacionar ganhos de competitividade com 
responsabilidade social. De acordo com Lima (2005), não existem casos no Brasil 
de empresas que tenham aumentado os seus índices de competitividade por meio 
de uma postura socialmente responsável. 
• O que pode haver, no entanto, é uma melhora do conceito da empresa na 
sociedade, mediante o reconhecimento de que ela possui uma postura ética na 
condução de seus negócios, não agredindo o espaço ecológico, investindo em 
projetos sociais para os seus públicos interno e externo, não exercendo práticas 
abusivas de preços, não realizando fraudes, não sonegando impostos, etc. 
2ª Visão de 
Responsabilidade 
Social: 
COMO 
APROVAÇÃO 
SOCIAL
• Portanto, na visão de responsabilidade social 
como aprovação social Cappelin & Giuliani 
(1999) destacam que não parece ser mais 
satisfatória, na busca da eficiência e excelência 
empresarial, a tradicional alquimia do cálculo 
custo-benefício com o aumento da 
produtividade e a ampliação das vendas ao 
mercado. 
• Os critérios de avaliação do sucesso começam 
a incorporar dimensões que vão além da 
organização econômica e dizem respeito à vida 
social, cultural e à preservação ambiental. 
2ª Visão de 
Responsabilidade 
Social: 
COMO 
APROVAÇÃO 
SOCIAL
• Essas afirmações mostram a importância da 
responsabilidade social não apenas
como um mero conceito, mas como 
incentivadora de uma nova postura do 
meio empresarial em relação à sociedade, 
concebendo valores que contribuam não 
somente para o aperfeiçoamento dos 
mecanismos que sustentam a própria 
empresa, mas, sobretudo, que promovam a 
produtividade social (Lima, 2005). 
3ª Visão de 
Responsabilidade 
Social: 
COMO 
ABORDAGEM 
SISTÊMICA DOS 
STAKEHOLDERS
• A relevância da responsabilidade social deve ser 
entendida de forma clara e precisa
pela sociedade, logo, todos os públicos da empresa 
devem ser beneficiados. É nesse sentido que a 
terceira visão de responsabilidade social se 
encaixa.
Apoiar o desenvolvimento da comunidade e 
preservar o meio ambiente não são suficientes para 
atribuir a uma empresa a condição de socialmente
responsável. É necessário investir no bem-estar dos 
seus funcionários e dependentes e num ambiente 
de trabalho saudável, além de promover
comunicações transparentes, dar retorno aos 
acionistas, assegurar sinergia com os seus 
parceiros e garantir a satisfação dos seus clientes 
e/ou consumidores (Neto e Froes, 1999, p.78).
3ª Visão de 
Responsabilidade 
Social: 
COMO 
ABORDAGEM 
SISTÊMICA DOS 
STAKEHOLDERS
• Nesse mesmo sentido, Carroll (2000) e a 
Business for Social Responsibility (2007) –
entidade norte-americana sem fins lucrativos -
afirmam que a empresa tem que ser lucrativa, 
porém, deve: 
• respeitar as leis e normas; 
• atingir ou exceder expectativas éticas, legais, 
comerciais e públicas que a sociedade possui; 
• adotar políticas e práticas que considere as 
expectativas de consumidores, empregados, 
acionistas e comunidade; 
• além de fazer atividades em favor deste último 
grupo por conta própria, ou seja, sem ter sido 
obrigada.
3ª Visão de 
Responsabilidade 
Social: 
COMO 
ABORDAGEM 
SISTÊMICA DOS 
STAKEHOLDERS
• O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social 
(2007) – associação sem fins lucrativos que visa mobilizar, 
sensibilizar e ajudar as empresas a gerirem seus negócios 
de forma socialmente responsável, para a construção de 
uma sociedade mais justa e próspera – define o conceito 
seguindo esta mesma linha, ou seja, como uma forma de
conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a 
torna parceira e co-responsável pelo desenvolvimento 
social. 
• Dessa forma, a empresa socialmente responsável deve 
ter a capacidade de ouvir os interesses das diferentes 
partes e conseguir incorporá-los no planejamento de 
suas atividades, buscando atender às demandas de 
todos e não apenas dos acionistas ou proprietários.
Referências
• ADCE – Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresa. São Paulo, 2007. Disponível em http://www.adce.org.br. Acesso em 27 mai. 2007.
• ALIGLERI, L.; BORINELLI, B. Responsabilidade social nas grandes empresas da região de Londrina. In: Encontro da Anpad. v.25, Campinas, Anais eletrônicos. Rio de 
Janeiro: Associação nacional dos programas de pós-graduação em administração, 2001.
• ASHLEY, P. A. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2002. 
• CAPPELLIN, P.; GIULIANI, G.M. Compromisso social no mundo dos negócios. Boletim Orçamento e Democracia. v. 6, n. 11, p. 10-11. fev. 1999. 
• CARROL, A.B. Ethical Challenges in the new millenium. Business Ethics Quaterly –The journal of the society for business ethics. v.10, n.1, p. 32-42. jan. 2000.
• CARROL, A.B.; BUCHHOLTZ, A.K. Business & Society: ethics and stakeholders management. Ohio: South-Western College Publishing, 2000 
• DUARTE, G.D.; DIAS, J.M. Responsabilidade Social: a empresa hoje. Rio de Janeiro: LTC, 1986 
• FREEMAN, R. Strategic Management: a stakeholder approach. Boston: Ballinger, 1984. 
• GESET – Gerência de Estudos Setoriais do BNDES. São Paulo: 2007. Disponível em <www.bndes.gov.br> Acesso em 05 jun. 2007.
• GONÇALVES, E.L. (org). Um novo instrumento de gestão empresarial: o balanço social na empresa. Revista de Administração FEA-USP, v.14, p.73-83, abril/junho. 1979. 
• LIMA, P.R.S. Responsabilidade Social: A experiência do Selo Empresa Cidadã na cidade de São Paulo – 1999. São Paulo: EDUC, 2005 
• MARTINELLI, A.C. Empresa-Cidadã: uma visão inovadora para uma ação transformadora In: Ioschpe, E. (org) 3º setor – Desenvolvimento Social Sustentado. São Paulo: 
Paz e Terra, 1997. 1 ed, p.81-88. 
• NETO, F.M.; FROES, C. Responsabilidade social & Cidadania empresarial: a administração do terceiro setor. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999. 
• SILVA, D.B. Responsabilidade social: reflexões sobre uma prática e tendências observadas na análise de uma empresa do segmento automobilístico. 2003. 138f. Dissertação 
de Mestrado (Psicologia). Programa de Estudos Pós Graduados em Psicologia Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo

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