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25/10/2021 1 DR. DOUGLAS MONTEIRO 2 7 D E O U T - 2 0 2 1 C A R G O A P R E S E N T A Ç Ã O : FISIOTERAPEUTA MOVIMENTO × ANATOMOFISIOLOGIA DO QUADRIL D R . D O U G L A S M O N T E I R O 25/10/2021 2 CINTURA PÉLVICA ARTICULAÇÕES DA PELVE Art iculação cart i laginosa do t ipo s incondrose – juntura temporár ia const i tu ída por cart i lagem hia l ina (cart i lag ínea pr imár ia) . 25/10/2021 3 ARTICULAÇÕES DA PELVE Art iculação cart i laginosa do t ipo s ínf ise – juntura const i tu ída por f ibrocart i lagem (cart i lag ínea secundár ia) ARTICULAÇÕES DA PELVE Art iculações s inoviais : coxofemoral e sacro i l íaca. Caracter íst icas : são muito móveis e apresentam l íquido s inov ia l interposto entre os ossos que se ar t icu lam. S e u s e l e m e n to s e s s e n c i a i s s ã o : • Superfície articular; • Cartilagem articular; • Cápsula articular: • Membrana fibrosa; • Membrana sinovial. • Líquido sinovial; • Cavidade articular; • Ligamentos. 25/10/2021 4 ARTICULAÇÃO SINOVIAL ESFÉRICA ARTICULAÇÃO SINOVIAL PLANA 25/10/2021 5 BIOMECÂNICA: Pelve e sacro BIOMECÂNICA: Quadril 25/10/2021 6 MOVIMENTOS Flexão/Extensão: Eixo transversa l . Abdução/Adução: Eixo ântero-poster ior ou sagita l . Rotação: Eixo longitudinal . Circundução: Movimento em c írculo . Todos os e ixos . Desl izamento: Sem eixo. Ocorre normalmente nas ar t icu lações s inov ia is p lanas . QUADRIL • Crista i l íaca. • Espinha i l íaca ântero-superior. • Espinha i l íaca ântero- infer ior. • Espinha i l íaca póstero -superior. • Espinha i l íaca póstero - infer ior. • Superf íc ie g lútea. • Espinha isquiát ica . • Acetábulo: mar g em, f ace s emi l unar , fo s s a e inc i s ura . 25/10/2021 7 QUADRIL • Tuberosidade isquiát ica; • Ramo do ísquio; • Inc isura isquiát ica : maio r e meno r. • Ramos do púbis : s uper io r e in f er ior. • Tubérculo púbico. PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – CRISTAS ILÍACAS • Posicionamento: Paciente: em pé. F is ioterapeuta: atrás do pac iente . • O f is ioterapeuta descerá as suas mãos pelos f lancos , pos ic ionando-as da seguinte maneira : Po l eg ar es d i r ig idos do r s a l mente e ind icado res d i r ig ido s vent r a l mente , d i s po s to s ho r i zo nta lmente (par a l e l o s ao p l ano do chão) ; • No l imite infer ior do f lanco, as mãos i rão ao encontro de uma superf íc ie r íg ida, a cada lado, que nada mais é do que os áp ices das cr is tas i l íacas ; • O f is ioterapeuta real iza a palpação através de seus ind icadores, com as suas margens rad ia is . P E L V E 25/10/2021 8 PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – CRISTAS ILÍACAS P E L V E 1ª possibilidade. PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – CRISTAS ILÍACAS P E L V E 2ª possibilidade. 25/10/2021 9 PROJEÇÃO HORIZONTAL - QUADRIL – CRISTAS ILÍACAS P E L V E 2ª possibilidade. PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – EIPS • Posicionamento: Paciente: em pé. F is ioterapeuta: em pé ou sentado, atrás do pac iente . • In ic ia-se a palpação pelos áp ices das cr is tas i l íacas , com as duas mãos; • Após ter encontrado as cr is tas i l íacas , o terapeuta des locará as suas mãos dorsa lmente, fazendo com que a margem radia l da polpa dos ind icadores permaneça nas cr is tas i l íacas ; • Os polegares serão des locados em sent ido caudal e i rão aprox imar-se, l ige i ramente, ca i rão sobre as E IPS. • OBS: os polegares não poderão aprox imar -se demasiadamente; terão de manter um afastamento de, pelo menos, t rês dedos transversos ; caso contrár io , estarão palpando o sacro. P E L V E 25/10/2021 10 PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – EIPS P E L V E 1ª possibilidade. PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – EIPS P E L V E 2ª possibilidade. 25/10/2021 11 PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – TUBEROSIDADE ISQUIÁTICA • Posicionamento 1 ª poss ibi l idade: Paciente: em DV. F is ioterapeuta: em pé, ao lado do pac iente . • In ic ia-se a palpação pela região g lútea super ior ; • Os dedos i rão acompanhar a massa g lútea, em seu sent ido caudal , até se s i tuarem sobre a margem infer ior do músculo g lúteo máximo; • Nessa região os polegares aprofundarão a palpação, para a lcançarem as tuberos idades isquiát icas. I rão perceber seu formato convexo; se forem des locados em sent ido cefá l ico, sem perder contato com o osso, poderão perceber o formato quadrangular de sua porção prox imal . P E L V E PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – TUBEROSIDADE ISQUIÁTICA • OBS 1 : As tuberos idades isquiát icas encontram -se numa projeção hor izontal do ânus ; • OBS 2 : Há um erro muito f requente nessa palpação – o de tentar local izá - las des locando os polegares muito latera lmente. P E L V E 25/10/2021 12 PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – TUBEROSIDADE ISQUIÁTICA P E L V E 1ª possibilidade. PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – TUBEROSIDADE ISQUIÁTICA P E L V E 2ª possibilidade. 25/10/2021 13 PALPAÇÃO INDIRETA - QUADRIL – EIPI • Posicionamento 1 ª poss ibi l idade: Paciente: em DV. F is ioterapeuta: em pé, ao lado do pac iente . • O f is ioterapeuta pos ic ionará a polpa do 4º dedo de sua mão homolatera l à palpação, sobre a E IPS; • Com a mão contra latera l , i rá medir dois dedos transversos abaixo da EIPS; • O 2º dedo da mão homolatera l se pos ic ionará imediatamente abaixo dos dedos da mão contra latera l e um pouco latera lmente; estará sobre a E IPI . P E L V E PALPAÇÃO INDIRETA - QUADRIL – EIPI P E L V E 1ª possibilidade. 25/10/2021 14 PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – EIAS • Posicionamento 1 ª poss ibi l idade: Paciente: em pé. F is ioterapeuta: atrás ou ao lado do pac iente . • A palpação é in ic iada pela cr is ta i l íaca, em sua porção mais super ior ; • Os dedos do f is ioterapeuta serão des locados ventra lmente; i rão acompanhar a cr is ta i l íaca até encontrarem uma proeminência que corresponde a EIAS; • Se os dedos cont inuarem a palpação, sent i rão que, sob a EIAS, há uma inc isura . P E L V E PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – EIAS P E L V E 1ª possibilidade. 25/10/2021 15 PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – EIAS P E L V E 2ª possibilidade. PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – TUBÉRCULO PÚBICO Para a palpação do tubérculo púbico, o f i s ioterapeuta poderá pos ic ionar-se vol tado para a cabeça ou para os pés do pac iente . • 1ª possibi l idade – posicionamento: Paciente: em DD. F is ioterapeuta: em pé. • Com a polpa dos dedos de suas mãos, o f i s ioterapeuta i rá palpar , in ic ia lmente o reto do abdome; descerá os dedos em di reção à s ínf ise púbica, até encontrar uma superf íc ie r íg ida de formato achatado e hor izontal : estará sobre a margem super ior da s ínf ise púbica. • Deslocará os seus dedos latera lmente, até que possa perceber uma mudança de d i reção da parte óssea, que passará a inc l inar-se para o a l to : nessa região, palpará as sa l iênc ias dos tubérculos púbicos: tem o formato ar redondado e pont iagudo. P E L V E 25/10/2021 16 PALPAÇÃO DIRETA - QUADRIL – TUBÉRCULO PÚBICO P E L V E GLÚTEOS M. GLÚTEO MÁXIMO O: L inha g lútea poster ior. I : Tuberosidade g lútea. A : Extensão e RE da coxa. 25/10/2021 17 PALPAÇÃO DIRETA – GLÚTEO MÁXIMO 1 ª possibi l idade – posicionamento: Paciente: em DV, joe lho f lex ionado. F is ioterapeuta: em pé. • O f is ioterapeuta i rá pos ic ionar a sua mão cefá l ica na região poster ior da cr is ta i l íaca, para f ixar o quadr i l ; • Com a sua mão caudal , pos ic ionada na região poster ior da coxa do pac iente, em sua porção d ista l , res ist i rá à extensão de CF; • A grande massa muscular do g lúteo máximo será v isual izada; o f i s ioterapeuta poderá palpá - la com a sua mão cefá l ica , des locando -a da cr is ta i l íaca. C O X A PALPAÇÃO DIRETA – GLÚTEO MÁXIMO C O X A 25/10/2021 18 GLÚTEOS M. GLÚTEO MÉDIO O: L inha g lútea anter ior. I : Trocânter maior o fêmur. A : Abdução da coxa. M. GLÚTEO MÍNIMO O: L inha g lútea infer ior. I : Trocânter maior do fêmur. A : Abdução da coxa. PALPAÇÃO DIRETA – GLÚTEO MÉDIO Possibi l idade – posicionamento: Paciente: em DL. F is ioterapeuta: em pé, à f rente do pac iente . • O f is ioterapeuta imaginará uma l inha vert ica l unindo a cr is ta i l íaca (na região do tubérculo do g lúteo médio) ao trocanter maior ; • Com a sua mão caudal pos ic ionada no terço d ista l da coxa do pac iente, res ist i rá à abdução de CF; • Com as polpas dos dedos de sua mão cefá l ica pos ic ionadas entre as duas referências já c i tadas , sent i rá a contração do g lúteo médio. C O X A 25/10/2021 19 PALPAÇÃO DIRETA – GLÚTEO MÉDIO C O X A PALPAÇÃO DIRETA – GLÚTEO MÍNIMO Posicionamento: Paciente: em DL, com CF e joelhos f lex ionados . F is ioterapeuta: em pé, atrás do pac iente. • A tensão muscular do g lúteo mínimo será percebida juntamente com a tensão do g lúteo médio. • O f is ioterapeuta pos ic ionará sua mão cefá l ica da seguinte maneira : • Polegar: na margem super ior do trocanter maior ; • 5º dedo: na cr is ta i l íaca, ventra lmente ao tubérculo do g lúteo médio; • 2º, 3º e 4º dedos palparão a região compreendida entre os dedos precedentes. • A mão caudal será pos ic ionada sob o joelho do pac iente; res ist i rá a rotação media l de CF, aumentando a sua f lexão; • Os dedos da mão cefá l ica sent i rão a contração do g lúteo mínimo sob o ventre muscular do g lúteo médio. C O X A 25/10/2021 20 PALPAÇÃO DIRETA – GLÚTEO MÍNIMO C O X A PIRIFORME O: Face anter ior do sacro . I : Trocânter maior do fêmur. A : RE coxa. 25/10/2021 21 PALPAÇÃO INDIRETA – PIRIFORME Possibi l idade - posicionamento: Paciente: em DV, com o joelho homolatera l à palpação f lex ionado. F is ioterapeuta: em pé, ao lado do pac iente. • O f is ioterapeuta colocará a polpa dos dedos de sua mão cefá l ica da seguinte maneira : • No ponto médio de uma l inha imaginár ia que une a região poster ior do trocanter maior com o sacro (n íve l de S2 e S3) . • Sua mão caudal será pos ic ionada no tornozelo do pac iente e res ist i rá a rotação latera l de CF, ou se ja , a perna do pac iente se des locará para dentro, em di reção ao outro membro infer ior ; • Os dedos da mão cefá l ica i rão aprofundar a palpação, para sent i rem a tensão do músculo p i r i forme. C O X A PALPAÇÃO INDIRETA – PIRIFORME C O X A 25/10/2021 22 COXOARTROSE TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO Há dois t ipos de célu las nas cart i lagens: • os condroblastos (do grego chondros , cart i lagem, e b lastos “cé lu la jovem”) , que produzem as f ibras colágenas e a matr iz , com cons istência de borracha. Após a formação da cart i lagem, a at iv idade dos condroblastos d iminui e e les sofrem uma pequena retração de volume, quando passam a ser chamados de condrócitos (do grego chondros , cart i lagem, e kytos célu la) . • Cada condróc ito f ica encerrado no inter ior de uma lacuna l ige i ramente maior do que e le , moldada durante a depos ição da matr iz intercelular. 25/10/2021 23 TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO Função: Art iculação entre ossos (absorve choques , reveste art iculações, proporciona certo grau de e last ic idade ao esqueleto) ; Cresc imento ósseo de osso longos . Células: • Condroblastos (produz a matr iz extracelu lar) ; • Condróc itos (s i tuados dentro da cart i lagem, preenchem lacunas no inter ior da matr iz ) Tipos: • Cart i lagem Hia l ina: co lágeno do t ipo I I , mais abundantes . • Cart i lagem elást ica : abundantes f ibras e lást icas; • Cart i lagem f ibrosa: co lágeno t ipo I . 25/10/2021 24 Idade Sexo Obesidade Traumatismos repetitivos Fatores bioquímicos locais Local e severidade da artrose Hereditariedade Predisposição Osteoartrose OSTEOARTROSE SINAIS: • Pontos dolorosos nas margens da art iculação • Sens ib i l idade exagerada na art iculação • Edema art icular • Crepitações • Derrame intra-art icular • Movimentos restr itos e dolorosos • Hipotrof ia muscular per iart icular • Enri jecimento da art iculação • Instabi l idade art icular 25/10/2021 25 OSTEOARTROSE SINAIS E SINTOMAS: • Dor re lac ionada a exerc íc io f ís ico • Dor ao repouso • Dor noturna • Rigidez após inat iv idade (tempo parado) • Perda de movimento • Sensação de insegurança ou de instabi l idade • Limitação func ional • Incapacidade “A SEMENTE DE UMA VIDA DE ESTUDOS TRANSFORMA-SE EM FRUTOS DO SUCESSO” Autor desconhecido 25/10/2021 26 W www.facebook.com/douglasmonteirofisioterapia www.facebook.com/inpulsedesenvolvimento @douglasmonteirofisioterapia @inpulsedesenvolvimento www.inpulseportal.com.br Douglas Monteiro Fisioterapia Inpulse desenvolvimento www.inpulsedesenvolvimento.com.br
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