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Farmacologia - Fármacos Anti-helmínticos

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Farmacologia 
Fármacos Anti-helmínticos 
Dividimos os Parasitas em Parasitas Unicelulares (como 
Protozoários) e Parasitas Pluricelulares, que envolvem os 
Helmintos (Nematódeos e Platelmintos) e os Artrópodes. 
▪ Helmintos: É uma subclasse de organismos complexos de 
várias espécies. Estima-se que 20% da população humana 
esteja parasitada por algum Helminto. 
Os primeiros tipos de fármacos anti-helmínticos foram 
metais pesados. O objetivo destes fármacos é o ataque e 
eliminação dos Parasitas, se fundamentando na paralisação 
do Parasita, o danificando e alterando seu metabolismo 
para afetar a sobrevivência do “verme”. 
A eficácia do fármaco também varia de acordo com certos 
fatores: 
◊ Varia de acordo com o Parasita. 
◊ Capacidade do fármaco de penetrar na Cutícula Exterior 
do Parasita, interferindo no metabolismo deste. 
Além de atravessar a Cutícula Exterior, o fármaco pode 
adentrar no Parasita pela própria Boca do “verme” (aqueles 
que tem, como os Helmintos). 
◊ Acesso ao Trato Alimentar, onde se localizam a maioria 
dos “vermes”. 
◊ Resistência de muitos Helmintos. 
O Fármaco Anti-helmíntico ideal 
O fármaco precisa ter a capacidade de alcançar o Parasita 
onde ele se encontre, no Intestino, no Sangue, ou nos 
Tecidos. Além disso, precisa provocar uma Ação Deletéria 
sobre o Helminto. Além disso: 
◊ O homem precisa ter boa tolerância ao fármaco. 
◊ Utilização em dose única ou em esquemas de curta 
duração para que o paciente tenha maior adesão ao 
tratamento. 
◊ Deve ter um amplo espectro de ação (capacidade deste 
fármaco de matar os Parasitas) – cobrindo o maior número 
possível de Helmintos. 
◊ Preço reduzido já que as pessoas que mais estão expostas 
a doenças são pessoas de mais baixa renda. 
◊ Possibilidade de tratamento em massa em regiões 
endêmicas, sem inconvenientes ou grandes dificuldades. 
◊ Possibilidade de uso profilático, de forma cômoda. 
 
 
 
Benzimidazóis 
Os principais são Mebendazol, Tiabendazol e Albendazol 
para o tratamento de Helmintíases humanas. 
Estes fármacos possuem um Anel de Benzimidazol (se 
diferindo da posição deste anel). Porém, também tem 
comportamentos diferentes, mas por apresentar estrutura 
química básica igual terão o mesmo Mecanismo de Ação. O 
grupo apresenta amplo espectro de ação. 
Aplicação dos Benzimidazóis 
▪ Mebendazol: Aplicado em Enterobíase, Ascaridíase, 
Tricuríase e infecções por Ancilostomídeos. 
▪ Tiabendazol: Restrito a Estrongiloidíase, tratamento da 
Larva Migrans cutânea (Bicho Geográfico). 
▪ Albendazol: Aplicado a Enterobíase, Ascaridíase, 
Tricocefalíase, infecções por Ancilostomídeos (Nematoides), 
Cisticercose e Neurocisticercose. 
Mecanismo de ação dos Benzimidazóis 
O Citoesqueleto do Parasita é composto por Microtúbulos 
de moléculas de Tubulina compostas por subunidades α-
tubulina e β-tubulina. 
O fármaco funciona se ligando (preferência de 250 a 400x) 
a subunidade β-tubulina, inibindo a polimerização da β-
tubulina helmíntica (subunidade que forma o 
Citoesqueleto) ou a junção desta a α-tubulina. Ao inibir a 
polimerização, comprometemos a formação dos 
Microtúbulos e com isso funções vitais para a função celular 
do Parasita (como a divisão mitótica, o transporte de 
nutrientes e a estrutura da célula). 
Farmacocinética dos Benzimidazóis 
Em geral, os Benzimidazóis possuem feito lento desde sua 
absorção até a excreção. 
▪ Mebendazol: É uma droga pouco absorvida (cerca de 10% 
apenas). Porém, a ingestão da droga junto a uma refeição 
gordurosa a ajuda a ser mais absorvida. No entanto, é 
rapidamente metabolizado e excretado pela urina em cerca 
de 24 a 48h. 
▪ Tiabendazol: É uma droga rapidamente absorvida e 
metabolizada, sendo eliminada na urina. 
▪ Albendazol: Droga pouco absorvida, mas que assim como 
o Mebendazol, aumenta sua absorção acompanhado de 
uma refeição gordurosa. 
O Albendazol sofre uma Metabolização Pré-sistêmica. 
Assim, antes de metabolizado predominantemente pelo 
Fígado, o Albendazol detém sua ação farmacológica. 
Após a Metabolização, ou seja, a transformação de 
moléculas farmacológicas em Metabólitos possíveis de 
serem excretados, parte da droga se torna Metabólitos 
 
 Farmacologia 
Ativos (ainda com muita ação terapêutica ou 
farmacológica) chamados Sulfóxido (mais ágil) e Sulfona. 
Além disso, tem sua excreção pela urina. 
→ Posologia do Albendazol: É usado principalmente em 
parasitoses por Nematoides (como a Ascaris lumbricoides, 
Trichuris trichiura e Ancilóstomos). 
É administrado em dose única de 400mg (para adultos) e 
dose única de 200mg (para crianças de 1 a 2 anos), tendo 
índice de cura superior a 97%. 
Infecções mais graves de Nematoides exigem tratamento 
com Albendazol de 2 a 3 dias, junto a Corticosteroides. 
Tratamento, por exemplo, da Síndrome de Loeffler 
(caracterizada por uma Pneumonia Eosinofílica causada por 
Enteroparasitas com ciclo pulmonar obrigatório). 
Também pode ser usado na Cisticercose e 
Neurocisticercose, causados pela Taenia solium. É 
administrado então 400mg de Albendazol 2 vezes ao dia 
com duração de 8 a 30 dias junto a Corticosteroides. Em 
crianças e adultos (dependendo da carga parasitária), é 
administrado 15mg/kg por dia 2 vezes ao dia (no máximo 
800mg) durante até 28 dias de tratamento, junto a 
Corticosteroides. 
 
Efeitos adversos dos Benzimidazóis 
Temos reações como alterações gastrointestinais 
(proporcionadas pelo Mebendazol e Albendazol, sendo as 
drogas mais “sutis” deste grupo). Sendo que Mebendazol 
não deve ser administrado em gestantes ou crianças 
menores de 2 anos de idade. 
Já o Tiabendazol provoca, além de alterações 
gastrointestinais, também cefaleia, tonturas, sonolência e 
reações alérgicas (como febre e erupções cutâneas). 
Todos são efeitos transitórios (tem fim com a eliminação do 
fármaco ou a finalização do tratamento). 
Por conta de sua toxicidade, o Tiabendazol possui uso mais 
restrito como o tratamento tópico do Bicho Geográfico 
(Larva Migrans). 
Tratamentos prolongados (em casos de Cisticercose e 
Neurocisticercose) com Benzimidazóis causam aumento de 
Enzimas hepáticas e o quadro de Pancitopenia (Hemácias, 
Linfócitos e Plaquetas reduzidas) 
Niclosamida ou Clorossalicilamida 
Droga usada para Teníases e pode ser associada ou não 
com Praziquantel. Usada em casos de Taenia saginata, mas 
também pode ser aplicada para Diphyllobotrium latum 
(Difilobotríase) e Hymenolepis nana (Himenolepíase), 
possuindo efeito Tenicida e sendo usada desde 1960. 
Mecanismo de ação da Niclosamida 
A Niclosamida impede o aproveitamento das reações de 
Oxirredução para produção de ATP ou energia, que é 
perdida na forma de calor. Ou seja, a droga provoca o 
desacoplamento da Fosforilação Oxidativa dos Parasitas. 
Assim, a droga facilita o retorno dos H+ para a Matriz 
Mitocondrial (onde é feito o ATP) – desfazendo o gradiente 
de pH responsável pela síntese de ATP, já que para produzir 
ATP a Matriz Mitocondrial deve ter pH alcalino e a entrada 
e permanecia facilitada dos íons H+ pela droga torna o meio 
mais ácido. Inviabilizando a síntese de ATP. Após o 
esgotamento de reservas energéticas de ATP, os Helmintos 
morrem por inanição. 
Farmacocinética da Niclosamida 
Esta droga se associa fortemente à Proteínas Plasmáticas, 
assim sua distribuição e eliminação é lenta já que precisa se 
desacoplar destas Proteínas para se distribuir. Além disso, 
tem sua eliminação através das fezes. 
Efeitos adversos da Niclosamida 
A droga possui boa tolerabilidade frente a reações 
adversas. 
Piperazina 
Droga com efeito sobre Nematelmintos Comuns (como a 
Ascaris lumbricoides - Ascaridíase) e Nematódeo Filiforme 
(como o Enterobius vermicularis – Oxiuríase). 
Mecanismo de Ação da Piperazina 
A Piperazina age através da inibição (reversível) da 
transmissão neuromuscular do “verme”. A droga se ligará a 
Receptores GABA do Parasita (presente em canais iônicos 
fechados),abrindo o canal iônico e permitindo o influxo de 
Cl- na Membrana dos Músculos do Parasita. 
Isso faz com que haja a hiperpolarização e diminuição da 
excitabilidade das células do Parasita, levando ao 
relaxamento e a paralisação flácida do “verme”, que é 
então expelido vivo. 
Farmacocinética da Piperazina 
É uma droga rapidamente absorvida e metabolizada, sendo 
eliminada na urina. 
 
Corticosteroides 
Sempre são administrados antes do Albendazol e tem 
como função reduzir os efeitos adversos resultantes 
das reações inflamatórias e a morte dos Cisticercos. 
Além disso, aumenta os níveis plasmáticos dos 
Metabólitos Ativos com função farmacológica do 
Albendazol (Sulfóxido de Albendazol), gerando uma 
maior ataque farmacológico ao Parasita. 
 
 Farmacologia 
Efeitos adversos da Piperazina 
A droga provoca alterações do Trato Gastrointestinal, 
Urticarias, Broncoespasmos, Tonturas, Parestesias, 
Vertigens e dificuldade de coordenação. 
Dietilcarbamazina 
É um fármaco derivado da Piperazina e é usado em 
infecções por Filarias, como a Brugia malayi, a Wuchereria 
bancrofti (Elefantíase ou Filariose Linfática) e Loa loa (Bicho 
de Olho). 
Também é usado na Eosinofilia Pulmonar Tropical, uma 
apresentação clínica incomum da Filariose Linfática com 
manifestação pulmonar. 
Mecanismo de Ação da Dietilcarbamazina 
A droga possui efeito Filaricida de maneira desconhecida, 
mas entendemos que a Dietilcarbamazina provoca a morte 
direta das Filarias provocando danos a suas organelas e 
Apoptose dos Parasitas. 
A droga também pode agir provocando a adesão das 
Microfilárias (que ficam circulando no organismos, difícil de 
serem reconhecidas ou pegas) ao Tecido Hepático, 
facilitado o Sistema Imune de reconhecer e matar as 
Filarias por Fagocitose. 
Farmacocinética da Dietilcarbamazina 
É uma droga bem absorvida pela Via Oral, sendo 
parcialmente metabolizado. Com a outra parte do fármaco 
e os Metabólitos Inativos sendo eliminados na urina em até 
48h. 
Efeitos adversos da Dietilcarbamazina 
A droga provoca alterações do Trato Gastrointestinal, 
Artralgias, Cefaleia e Fraqueza. Além de reações de 
hipersensibilidade em função da morte das Filarias. 
Praziquantel 
É um fármaco de amplo espectro, sendo aplicado a 
Esquistossomose (Barriga d’agua), agindo sobre 
Esquistossomos adultos e Cercárias (forma imatura do 
Parasita) e tendo ação sobre todas as espécies de 
Schistosoma. 
Posologia do Praziquantel 
No tratamento da Esquistossomose, é prescrito a dose 
única de 50 mg/kg para adultos (Via Oral) e 60 mg/kg para 
crianças acima de 4 anos de idade. 
Como visto anteriormente, o Praziquantel também é usado 
como tratamento secundário para Cisticercose em 
associação com Albendazol. 
 
 
Mecanismo de ação do Praziquantel 
A droga pode agir pertinente a doses mais baixas ou doses 
mais altas, logo: 
▪ Doses mais baixas: O Praziquel atua se ligando a Variante 
Ca-Varβ presente na subunidade β dos canais iônicos de 
Ca2+ controlados por voltagem e abrindo este canal iônico, 
havendo o influxo de Ca2+ que leva a contração rápida e 
prolongada da Musculatura do “verme”. Causando assim a 
Paralisação Espástica do Parasita e sua morte. 
▪ Doses mais altas: A droga provoca lesão no Tegumento 
Externo do Parasita, expondo antígenos do Parasita que 
são reconhecidos pelo Sistema Imune, atacando-o. É o 
mecanismo mais eficaz em comparação com sua ação em 
menores doses. 
Farmacocinética do Praziquel 
O Praziquel possui boa absorção por Via Oral e é 
rapidamente metabolizado (sendo que seus Metabólitos 
Inativos são eliminados na urina). 
Efeitos Adversos do Praziquel 
A droga provoca alterações gastrointestinais, tontura, dores 
musculares e articulares, erupções cutâneas e febre baixa. 
Seus efeitos são transitórios e é uma droga segura para 
gestantes e lactentes. 
Levamisol e Tetramisol 
É uma droga útil no tratamento da Ascaris lumbricoides, 
porém o fármaco Albendazol ainda é o protocolo padrão, 
entrando o Levamisol como tratamento secundário. 
Mecanismo de Ação do Levamisol e Tetramisol 
O Levamisol e o Tetramisol (também chamados Agonistas 
Colinérgicos) atuaram sobre Receptores Nicotínicos. A 
droga adentra no Parasita através de sua Cutícula e agirá 
sobre os Receptores Nicotínicos sinápticos e extrasinápticos 
presentes nas Membranas das Células Musculares dos 
Helmintos. 
Suas funções como Agonistas Colinérgicos abrangem a 
abertura dos canais iônicos mediados por Acetilcolina a 
partir da ativação dos Receptores Nicotínicos do Parasita. 
Assim, temos a despolarização da Membrana e 
consequentemente a contração dos Tecidos Musculares 
levando a Paralisia Espástica. Os “vermes” então são 
eliminados nas fezes. 
Farmacocinética do Levamisol e Tetramisol 
As drogas possuem boa absorção e rápida distribuição, 
metabolização e eliminação através da urina. 
Estes fármacos podem atravessar a Barreira 
Hematoencefálica do hospedeiro, podendo causar reações 
no Sistema Nervoso Central. Logo, não recomendado para 
 
 Farmacologia 
gestantes por terem a capacidade de atravessar barreiras 
como a Placenta. 
O Levamisol e o Tetramisol têm sua capacidade 
imunomoduladora em estudo, pensando em serem usados 
como tratamento de tumores sólidos. 
Efeitos adversos do Levamisol e Tetramisol 
Podem causar Agranulocitose (uma predisposição a 
formação de grânulos no paciente), por este motivo ele foi 
retirado do mercado norte-americano. 
Ivermectina 
É um fármaco análogo semissintético da Avermectina (fruto 
de um fungo Lactona mascrocíclica), assim também é 
compreendida como um Antibiótico. É usada desde 1970 e 
possui amplo espectro de ação, sendo aplicada a infecções 
por Filarias como a Elefantíase e Nematódeos comuns 
como a Ascaridíase, além de vermes chatos como o 
Enterobius vermicularis (Oxiurose) e Strongyloides 
stercoralis (Estrongiloidíase). 
 
Mecanismo de Ação da Ivermectina 
A Ivermectina possui alguns mecanismos de ação. As 
Ivermectinas atuam principalmente como agonistas de 
Receptores de Glutamato em Células Pós-sinápticas 
pertencentes especificamente a Invertebrados. Este 
fármaco não ultrapassa a Barreira Hematoencefálica, uma 
medida de proteção para que estas drogas não atuem nos 
nossos Receptores de Glutamato. 
No primeiro deles, a Ivermectina atua como agonista de 
alta afinidade sobre a subunidade α de canais iônicos 
seletivos ao Cl- controlados pelo Glutamato (Receptor 
GluCl) no Parasita (encontrado apenas em Invertebrados), a 
Ivermectina se liga a eles e os abrem. A abertura destes 
canais iônicos de Cl- causa o aumento da condução 
intracelular de Cl-, a hiperpolarização (redução da 
estabilidade) da Membrana Neuronal, relaxamento e 
posteriormente a paralisação flácida do Parasita, levando a 
sua eliminação. 
Em outro meio de ação, a Ivermectina liga-se em um novo 
sítio alostérico (local em que uma molécula reguladora -
ativadora ou inibidora - se liga a uma Enzima em algum 
lugar diferente do sítio ativo) no Receptor Nicotínico da 
Acetilcolina, levando ao aumento na transmissão e paralisia 
motora do verme. 
Ou a Ivermectina pode se ligar a Receptores GABA 
causando o influxo de Cl-, a hiperpolarização e a paralisação 
flácida do verme. 
Farmacocinética da Ivermectina 
A droga possui boa absorção por serem lipossolúveis. Além 
disso, é rapidamente metabolizada e eliminada nas fezes e 
na urina. 
Efeitos adversos da Ivermectina 
No geral, a Ivermectina possui boa tolerabilidade, podendo 
causar reações de hipersensibilidade em função das Filarias 
mortas (já que é usada no tratamento de Filariose). 
Nitasoxanida 
Tem como medicamento referência o Anitta, possui um 
amplo espectro não apenas para Helmintos, mas também 
para Protozoários (tratando infecções mistas de 
Protozoários e Helmintos). Possuindo ação: 
▪ Anti-helmíntica: Contra doenças intestinais como 
Hymenolepis nana, Ascaris lumbricoides,Trichuris trichiura 
e Enterobius vermicularis. 
▪ Anti-protozoaria: Doenças como Criptosporidiose 
(Cryptosporidium), Giardíase e Amebíase (Entamoeba 
histolytica). 
Mecanismo de Ação da Nitasoxanida 
Não esclarecido – inúmeras hipóteses. 
A Resistência Humana a Anti-helmínticos 
Causas 
◊ Uso indiscriminado de Anti-helmínticos sem necessidade. 
◊ Uso recorrente e constante destes fármacos nos animais 
(bovinos, ovinos, caprinos...) pela Indústria Alimentícia para 
venda. 
◊ Falta de investimento da Indústria Farmacêutica. Já que 
fármacos disponíveis são “ultrapassados”, faltam pesquisas 
(censo de população portando parasitas) pois são doenças 
negligenciadas. 
Ivermectina e o Covid-19 
Por mecanismos desconhecidos ela diminui a carga 
viral em colônias de células, mas não temos estudos 
sobre isso em sistemas complexos como o ser-humano.

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