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DIREITO CIVIL

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DIREITO CIVIL
· STF
· TJ
· VARA DE TRABALHO
 1° instancia: vara.
Natividade só tem uma vara, um juiz.
Vara de trabalho= fórum
Itaperuna tem mais juízes.
2° instancia: Tribunal de Justiça (TJ).
3° instancia: Superior Tribunal de Justiça (STF)
A jurisprudência que conta mesmo é a do STF.
STF tem as decisões dele dependendo do quadro e da circunstancia, eu posso chegar ao Supremo.
· No Supremo são só quadros mais graves.
Costumes: Secundum Legem: de acordo com a lei.
Sua utilização encontra amparo na lei.
Quando não há acordo entre as partes em processo judicial, o juiz poderá decidir com base neste tipo de costume.
Contra Legem: usar o costume contra a lei.
Este se classifica como contrario a lei.
Trata-se de pratica realizada pela sociedade como nova forma de conduta, porem que se contradizem a lei, no entanto são recorrentes quando a aplicação da lei em desuso.
Praeter Legem: a partir da lei.
Utiliza-se quando não há previsão legal.
O jurista resolve a lacuna que há na legislação por meio da aplicação deste tipo de costume.
· Contra legem é raro, mas acontece.
A constituição é o Sol, o código civil é a Terra, então toda vida da Terra depende do Sol.
· Tudo que está no código tem que estar em harmonia com a constituição.
Quando tudo no código civil está em contradição, usamos antinomia.
Antinomia: conflitos de normas.
Vai prevalecer a regra constitucional.
Enunciados: indica a forma como o judiciário está interpretando aquele artigo.
O enunciado surge através de alguns artigos do código, costuma está interpretados por uma ótica diferente.
Sumulas: sumula de STJ e STF e sumulas vinculantes.
Decorre daquele órgão (ex: STJ emitiu aquela sumula, ele quer dizer que nos do STJ decidimos daquele jeito).
Sumula não admite que recorra.
· Sumula, significa resumo, síntese. Em termos jurídicos, resumo da jurisprudência predominante e pacifica de determinado tribunal.
Sumula vinculante: criada pelo STF vincula- se a decisão do juiz.
· Posso usar sumula e enunciado junto.
· Eu uso a sumula da mesma forma que uso o enunciado.
Mesmo a sumula vinculante ela não é lei.
Jurisprudência: decisão reiterada no mesmo sentido. (todos eles estão decidindo da mesma forma).
Livro I- pessoas naturais
 
Relação processual 
Suj. ativo------ suj. passivo
Sujeito ativo: vai provocar relação jurídica, vai acionar o judiciário, vai propor a ação.
O suj. ativo vai fazer relação em fase do suj. passivo.
Sujeito passivo: pode ser natural ou passivo, suj., ativo também.
Ativo e passivo+ prestação jurisdicional
Dinheiro é o bem: aquilo que você pode está buscando.
Prestação jurisdicional: não é sobre só ganhar, é ter seu dinheiro definida.
Pessoa: persona= máscaras.
Conceito: é o sujeito da relação jurídica ocupando qualquer de seus polos (ativo ou passivo). Art. 1° CC.
O que são pessoas? São portadoras de personalidades e é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Pessoas é o sujeito dos vínculos, gerados entre dois ou mais indivíduos e criam obrigações por meio de normas jurídicas.
Aquisição da personalidade
· De acordo com código civil a aquisição da personalidade ocorre? Art. 2° ocorre com o nascimento de vida.
Art. 2 o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
· Personalidade não se confunde com sinônimo de caráter, esse conceito não é civil.
Teoria natalista ou negativa
A teoria natalista, tem origem da palavra natal, que vem de nascimento, por isso ela é chamada de negativista.
Ela nega que o nascituro seja portador de personalidade, mesmo a lei afirmando. Se ele nasce morto não nasceu com personalidade, mas se ele nasce com vida, ele adquiriu personalidade.
· Esta teoria sustenta que a personalidade só seria adquirida a partir do nascimento com vida, de maneira que o nascituro não seria considerado pessoa, gozando de mera expectativa de direito. 
Teoria concepcionista ou afirmativa.
O nascituro é portador de personalidade, por isso, ela é afirmativa, ela afirma que o nascituro tem personalidade.
· O código civil protege o nascituro como sendo pessoa dotada de personalidade.
1- Vai ser nome\r curador ao nascituro, para ele nascer com vida. Art.1.779, CC
2- Registrar uma criança que não nasceu. Se eu for casado não preciso. Art.1609, CC
3- O nascituro recebe uma doação. Art. 542, CC
4- O nascituro está legitimado a receber o que está no testamento. Art.1798,CC.
· O código penal penaliza o aborto, porque ele esta matando uma pessoa. (art.124 a 128 do CP)
· O registro do natimorto. 
· O nascituro tem o direito do reconhecimento de seus pais.
· O nascituro tem direito a alimentos gravídicos. Lei 11.804/08
Capacidade X incapacidade: teoria das incapacidades
Espécies:
· Capacidade de direito de aquisição ou de gozo. Art.1
Não importa a idade, não importa nada. É reconhecida a toda e qualquer pessoa. 
Basta ser pessoa para ser portadora de personalidade.
· Capacidade de fato ou de exercício.
Capacidade de exercer seus deveres.
Essa capacidade adquirimos. 
1- Critério objetivo, etário ou cronológico.
2- Critério subjetivo ou psicológico: não esta ligada a idade.
3- Critério cultural art. 4°, paragrafo único: refere-se aos indígenas.
· Critério objetivo ou etário
Art.3, I- absolutamente incapaz: não tem capacidade alguma.
Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.
· Capacidade plena ou relativamente incapaz: 18 anos. 
Art.4,
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil e os menores de 16 anos.
O absoluto é representado, a outra pessoa que fala em nome dele Pais ou Tutores.
Necessidade de declaração de vontade do menor com 12 anos para adoção.
Pessoa com deficiência nunca será considerada absolutamente incapaz.
Os atos praticados por absolutamente incapazes sem seus representantes são nulos.
Com a Lei 13.146/2015, apenas os menores de 16 anos são absolutamente incapazes. Os demais casos foram revogados, passando a ser incapacidade relativa.
Relativamente vai estar assistido.
O relativamente incapaz, será nomeado um assistente, que atuará em conjunto com a vontade do assistido.
O negócio jurídico praticado pelo relativamente incapaz sem a participação do assistente é anulável (art. 171, I, do CC).
Exemplo: Um incapaz devidamente representado ao perceber que fez um péssimo negócio poderia pedir o desfazimento dele.
Os representantes podem fazer sem assistência:
· Testemunhar (art. 228, CC)
· Fazer testamento (art.1.860, CC)
· Ser eleitor
· Aceitar mandato (art. 663, CC)
· Alistar nas forças armadas.
Art.4 I é critério objetivo e o art. 3 tambem.
Critério subjetivo art.4; II, III, IV, CC. Lei 13.146/15.
Com a Lei 13.146/2015, apenas os menores de 16 anos são absolutamente incapazes. Os demais casos foram revogados, passando a ser incapacidade relativa.
O subjetivo não tem haver com a idade.
Se a pessoa tem 90 anos ela tem capacidade.
· O fato de alguém ser portador de uma doença física não o torna absolutamente incapaz e nem relativamente.
Art.4°, II: os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
Ébrios- bêbados.
Ninguém pode chamar alguém de irrelevante incapaz até ele passar por um processo de interdição.
Viciados em tóxicos: dependentes químicos.
 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade.
A pessoa que não consegue exprimir claramente a sua vontade, seja de forma permanente ou transitória, pode considerar a incapacidade relativa para atos econômicos, patrimoniais.
IV - os pródigos.
Prodígio: pessoa que se desfaz de tudo sem saber se vai precisar ou não.
· Eu não posso considerar prodígio, aquela pessoa que gosta de fazer caridade ou que faz péssimos negócios e acaba perdendo tudo.
Pessoa que desfaz do seu dinheiro, ameaçando seu patrimônio e sua sobrevivência.
A interdição do prodígio só interfere em atos de disposição e oneração de seus patrimônios. (art, 1782, CC)
Art.1.782. A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração.
· Quando o prodígio é interditado ele é só interditado para alguns atos e não para tudo.
Ele é interditado para atos de vender, doar, emprestar.
Nas horas de comprar ele pode.
Lei 13.146/15
O artigo da pessoa com deficiência promove profunda mudança no sistema das incapacidades decorrentes do critério subjetivo, afastando a categoria de incapacidade absoluta e excluindo o deficiente do rol de incapaz.
· A deficiência não afeta a pela capacidade das pessoas.
A deficiência não afeta a capacidade da pessoa mesmo ela sendo surda e cega. Ela pode ser casa, exercer direitos sexuais e reprodutivos.
Art. 6º da Lei 13.146/2015, segundo o qual a deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: a) casar-se e constituir união estável; b) exercer direitos sexuais e reprodutivos; c) exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; d) conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; e) exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e f) exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Em suma, no plano familiar há uma expressa inclusão plena das pessoas com deficiência.
Art.84 da lei 13.146/15
A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas.
Ela não é incapaz mesmo com deficiência.
Art.85 da lei 13.146/15
A curatela afetara tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimoniais e negocial.
Só vai ter curatela quando a pessoa for interditada.
§3°: no caso da pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o juiz deve dar preferencia a pessoa que tenha natureza familiar, afetiva ou comunitária com o curatelado.
Cessão da incapacidade: cessa com o fim da sua causa
A capacidade termina quando cessar a incapacidade.
Critério subjetivo
Desaparecendo a causa deve o interessado interditado requerer o levantamento da interdição, que será devidamente averbado.
Basta a causa que deixava ele incapaz ter desperecido pata ele tornar capaz.
· A cessação da incapacidade não se confunde com a emancipação, que é a antecipação da capacidade civil a uma pessoa com menos de 18 anos de idade.
Critério objetivo
· Com a maioridade: 18 anos são automáticos
Capacidade plena, ninguém responde por você e pelos seus atos.
· Emancipação: antecipa os efeitos dos atos civis para atos que exigem maioridade. Mas, têm alguns atos que precisa ter 18 anos, a emancipação não substitui a maioridade.
· 
EX: assinar contratos, compra e venda.
Tipos de emancipação
Voluntaria ou expressa: ter 16 anos, a emancipação é feita pelos pais, é feita por escritura publica no cartório (os pais tem que estar junto no dia para assinar).
É irrevogável, irreversível, as responsabilizados civis por danos causados pelos filhos é responsabilidade dos pais.
Judicial: 16 anos, o tutor é responsável pelos atos civis do órfão.
· Judicial está se referindo ao órfão.
É irrevogável e irretratável.
Ocorre quando o órfão está sob tutela, pois o tutor não dispõe de prerrogativa legal, para pratica de ato emancipado.
A sentença deve ser levada o registro. Pode ser requerida pelo menor ou pelo tutor. Os casos de tutela são aqueles enumerados no art. 1.728 do CC (morte ou ausência dos pais e perda do poder familiar).
EX: quando o órfão vai estudar longe o tutor entra com uma ação judicial para pedir a emancipação para ele assinar os papeis sem a presença do tutor.
Legal ou tácita art.5°, II, III, IV, e V CC.
Tácito- vai acontecer de forma automática.
É concretizada quando o menor de 16 anos completos que pratica ato incompatível com a condição de incapaz.
A responsabilidade vai ser pelo emancipado.
Vai acontecer de forma automática, quando o menor passa por algumas situações previstas em lei.
· EX: por acaso, a menor de 16 anos se casou autorizada pelos pais, depois se divorciou, ela volta a ser menor?
Não. Continua ser maio, porque é irrevogável, ela não retorna a sua condição de menor.
· E se por acaso esse casamento dela for anulado?
Quando ele é nulo, volta à condição de solteiro e então a pessoa não se emancipa.
Art. 5 o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Extinção da pessoa natural
Modo de extinção
Art. 6 o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
· Morte natural ou real:
Presença do corpo (cadáver)
Atestado do óbito.
Só com a certidão de óbito, que pode acabar com a vida da pessoa e enterrar.
Morte presumida 
Sem a presença do corpo.
Sem declaração ou ausência, atr. 7°
Art. 7 o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
Desaparecimento do corpo da pessoa, sendo extremamente provável a morte.
De quem estava em perigo de vida.
Desaparecimento de pessoa envolvida em campanha militar ou feito
Prisioneiro, não sendo encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
O primeiro dos incisos tem aplicação perfeita nos casos envolvendo desastres,
acidentes, catástrofes naturais, sendo certo que o parágrafo único desse dispositivo
determina que a declaração de morte somente será possível depois de esgotados todos
os meios de buscas e averiguações do corpo da pessoa, devendo constar da sentença a
data provável da morte da pessoa natural.
· Eu não preciso fazer declaração de ausência porque eu tenho certeza que a pessoa morreu.
· É preciso de um procedimento judicial de justificação de óbito art. 7°, lei 6.015/15.
Com declaração de ausência art. 22 ao 39° CC
 É o ausente que não está em perigo, que saiu para comprar cigarro e nunca mais voltou.
· O ausente é o desaparecido. Art. 22° e 23°
”Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.”
Ausente
· Há dois tipos de ausente: um que deixou representante para atuar no seu nome e outro que não deixou.
A ausência vai ter 3 fases:
1° fase: curatela dos bens ausentes. Art. 22°,23°,24°
Esta procurando os bens.
· Declara só a ausência e não a morte.
Nessa primeira fase, desaparecendo a pessoa sem notícias e não deixando
qualquer representante, é nomeado um curador para guardar seus bens, em ação
específica proposta pelo Ministério Público ou por qualquer interessado, caso dos
seus sucessores.
· Se deixou representante vai durar 3 anos e se não deixou 1 ano.
Eventualmente, deixando o ausente um representante que não quer aceitar o encargo de administrar seus bens, será possível a nomeação do curador.
A respeito da sua nomeação, cabe ao juiz fixar os seus poderes e obrigações, devendo ser aplicadas as regras previstas para a tutelae para a curatela.
”Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.”
Da mesma forma que acontece com o ausente que deixou representante, que se recuse ou não possa exercer ou continuar o mandato, seja pelo termino do prazo de mandato, seja por não serem os poderes deferidos ao mandatário suficientes para administrar de todo os seus patrimônios.
Em qualquer dessas hipóteses, o juiz poderá declarar a ausência e lhe nomear curador.
“Art. 24. O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os poderes e obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores.”
”Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.
§ 1 o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
§ 2 o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
§ 3 o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.”
O cônjuge não separado judicialmente ou de fato a mais de 2 anos; na falta deste, os pais do ausente, na sequencia os descendentes, preferindo os mais próximos aos mais remotos e por ultimo, alguém à livre escolha do juiz.
· Cessa a curadoria: comparecimento do ausente, certeza de sua morte e abertura da sucessão provisória.
2 fase: sucessão provisória:
Vai ficar com a posse dos bens provisoriamente.
A 2° fase vão durar 10 anos.
Nos termos da lei civil, um ano após a arrecadação de bens do ausente e da correspondente nomeação de um curador, poderá ser aberta a sucessão provisória, mediante pedido pelos interessados. Deixando o ausente um representante, o prazo é excepcionado, aumentando para três anos, conforme o art. 26°. O Ministério Publico somente pode requerer a abertura da sucessão provisória findo o prazo mencionado, não havendo interessados em relação à herança.
“Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.”
· A vacatio legis vai durar 180 dias.
“Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados:
I - o cônjuge não separado judicialmente;
II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
(cônjuge ou herdeiros)
III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito 
dependente de sua morte;
“IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.”
Efeito da sentença
“Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.”
O art. 28 do CC estabelece, contudo, que logo após o trânsito em julgado é
possível a abertura de eventual testamento deixado pelo desaparecido, bem como do inventário para a partilha dos bens deixados. Aqui não houve qualquer alteração engendrada pelo CPC/2015, o que também vale para os dispositivos materiais a seguir que dizem respeito à sucessão provisória.
“§ 2 o Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos arts. 1.819 a 1.823.”
· Se não aparecer ninguém a herança vai ficar com o poder publico.
Garantia
“Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos.”
O herdeiro que tendo direito à posse provisória, salvo os descendentes, ascendentes e cônjuge ou companheiro, se não puderem prestar a garantia exigida, será excluído da posse provisória e a parte será entregue a outro herdeiro designado pelo juiz e que preste a garantia ou a um curador que a administre.
Exceção
 
“§ 2 o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente.”
Estão dispensados de prestar tais garantias, contudo, os ascendentes e descendentes, que provarem a sua qualidade de herdeiros.
Bens moveis art.29°
“Art. 29. Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União.”
Sempre prevendo a possiblidade de o ausente retornar, o artigo 29°, autoriza ao juiz antes da partilha nos casos que julgar conveniente, ordenar a convenção dos bens moveis sujeitos a deterioração ou extravios, em bens imóveis ou em títulos, que podem ser públicos ou privados, garantidos pela união.
Bens imóveis, art.31,32,33
Os bens imóveis do ausente só poderão ser alienados por desapropriação ou por está hipotecados, mas somente para lhes evitar a ruína, para que se preserve o patrimônio do ausente, diante da possiblidade do seu reaparecimento.
“Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.”
· Não posso alienar e nem hipotecar, a não ser que seja para evitar a ruina. Posso alugar, mas não desfazer.
Após serem empossados nos bem do ausente, os sucessores provisórios representarão ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ação pendentes e as que de futuro lhe forem movidas, mas só, respondendo até o limite da herança recebida.
“Art. 32. Empossados nos bens, os sucessores provisórios ficarão representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e as que de futuro àquele forem movidas.”
Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge de posse dos bens do ausente, terão direito a todos os frutos e rendimentos aos bens que lhe caibam, tendo em vista a sua condição de herdeiros necessários.
Os outros sucessores, só terão direito à metade desses frutos e rendimentos. A outra metade deverá ser capitalizada, ou seja, convertida em bens imóveis ou em títulos garantidos pela união.
Além disso, estes herdeiros deverão prestar contas dessa capitalização, anualmente, ao juiz competente.
“Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.”
“Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.”
· A sucessão provisória, o aparecimento do ausente é no paragrafo único do artigo 33.
Tem que verificar se ele desapareceu por vontade própria ou por outra razão, tipo naufrágio.
Se for por vontade própria ele perde a parte dele quando voltar.
· A sucessão provisória cessa com o aparecimento do ausente, com a prova da sua existência com vida, ou com a sua transformação em sucessão definitiva.
se o ausente aparecer e mandar noticias suas, ou se lhe provar a existência, cessarão para logo as vantagens dos sucessores provisórios, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias necessárias, até a entrega dos bens ao ausente.
Retorno do ausente, art. 33, paragrafo único e art.36.
Sendo o herdeiro descendente, ascendente ou cônjuge do ausente terá direito a todos os frutos (naturais, civis, industriais ou rendimentos), colhidos durante o momento de exercíciode posse.
. Demais sucessores terão direito somente em relação à metade desses frutos, devendo prestar contas ao juiz competente (art.33, caput do CC).
“Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.”
Retornando o ausente e provada a sua ausência voluntária, perderá totalmente o direito, quanto aos frutos para o sucessor correspondente (art. 33, paragrafo único do CC).
“Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.”
Segundo o art. 34 do CC, aquele que foi excluído da posse dos bens do ausente, por não ter bens suficientes para oferecer em garantia, poderá, justificada a falta de bens para tal acusação, exigir que lhe seja entregue a metade dos rendimentos (frutos civis) que teria direito estando na posso dos bens do desaparecido.
Aparecendo o ausente no momento de exercício da posse provisória, perderão os herdeiros os direitos quanto aos bens, exceção feita quanto aos frutos, conforme as regras.
Mas até a entrega de tais bens, responderão os herdeiros, cessando a posse justa quanto aos bens que lhe foram entregues conforme as regras materiais que constam da codificação.
Certeza da morte art.35°
Se for provada, a época exata do falecimento do ausente, considera nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros que eram aquela época.
“Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.”
Já o art. 36 do Código dispõe que se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida à posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dano, caso de eventuais ações possessórias em face de terceiros esbulhadores.
3° fase: sucessão definitiva
 
Requerimento, artigo 37 e 38
Só depois de 10 anos pode requerer a sucessão provisória.
O art.37°, prevê o prazo de 10 anos após o transito em julgado da sentença que abri a sucessão provisória.
Vejamos que neste momento, já houve a fase de curadoria dos bens do ausente que durou 1 ano ou 3 anos, conforme o caso, e a fase sucessão provisória, que durou 180 dias da sentença durou menos de 10 anos.
Assim, o prazo real para que se declare a sucessão definitiva dos bens do ausente não é menor que 11 anos e meio do desaparecimento do ausente.
Cauções- são garantias
Art.38° a probabilidade do não retorno do ausente é quando ele possui 80 anos de idade e que 5 anos datam as ultimas noticias dele. Nesse ponto, consideram-se a “medida de vida da pessoa, mesmo que não tenha havido anteriormente sucessão provisória”. A lei autoriza que se abra a sucessão definitiva.
“Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.”
Retorno do ausente, art. 39.
O código civil garante ao ausente que regressar nos 10 anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou em qualquer de seus herdeiros necessários, o direito aos bens existentes no estado em que acharem aos sub-rogados em seu lugar, ou ao preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebidos pelos bens alienados depois daquele tempo. Terá o mesmo direito o ascendente ou descendente do ausente, que aparecer até 80 anos após a abertura da sucessão definitiva.
· Só depois de 10 anos que se pode declarar a sucessão definitiva.
“Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.”
“Art. 6 o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.”
“Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria.”
Os herdeiros legítimos e que não tinham como garantir garantia. Esse excluído da posse de garantia pode requerer metade dos rendimentos que ele teria direito.
Comoriencia
“Art. 8 o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.”
Origem: morre com.
A presunção de simultaneidade de óbitos é aplicável quando morrem duas ou mais pessoas sucessíveis entre si, ao mesmo tempo e não for possível identificar com precisão a premoriencia.
· Se dois ou mais indivíduos na mesma situação e eu não sei quem morreu primeiro, não importa a comoriência.
· Só vai importar a comoriência se os indivíduos forem sucessões entre si.
Modos de individualização da pessoa natural
Nome: nome civil.
É um direito de personalidade, mesmo o natimorto tem direito a um nome. É absoluto-erga omnes.
“Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.”
Artigo 16 da lei 16.015/73
É obrigatório.
É indispensável, inalienável, irrrenumeração, incessível, imutabilidade relativa: são exerção.
Componentes do nome:
 
Pronome: designação individual.
Pode ser: simples e composto.
· Simples: Antônio
· Composto: Antônio Carlos.
Patronímico: sobrenome. Indicativo de origem ancestral.
Agnome: sinal distintivo que se usa para diferenciar de parentes próximos.
EX: júnior, neto II.
Hipocorístico: diminuição de nome. Antônio, de tônio.
Pseudônimo ou heterônimo: ocultar a identidade civil do titular.
EX: Julinho da Adelaide- Chico Buarque.
Cria um nome falso.
Alcunha ou epiteto: apelidos.
EX: garrincha, Pelé, xuxa.
Inalterabilidade ou imutabilidade relativa do nome.
Exceções: situações excecionalmente previstas em lei ou reconhecidas em decisão judicial.
Hipóteses de alteração do nome:
São vias judiciais.
· Quando expõe o ridículo- art.55 da lei 6.015/73.
· Havendo erro gráfico.
· Inclusão de hipocorístico ou epíteto- art.55 da lei 6.015/73.
· Uso prolongado e constante de nome diverso.
· Ocorrendo homônimo depreciativo.
· Tradução de nome grafado em língua estrangeira.
· Inclusão de patronímico de ascendente.
· Cirurgia de resignação sexual. Enunciado 276.
Hipóteses de alteração do nome independente de procedimento judicial próprio:
Não precisa de julgamento judicial.
Doação- art 1.627
Patrimônio da família que adotou.
Reconhecimento ou filiação:
Reconhecimento de pai ou mãe.
Casamento:
Acrescenta.
Divorcio: divorcio tira.
Hipóteses de alteração do nome imotivada. Art. 56 da lei 6.015/73
Mudança de nome no primeiro ano após a maioridade. Desde que não prejudique o sobrenome e não cause prejuízos a terceiros.
18-19 anos.
Não muda o sobrenome. Depois de 1 ano tem que justificar porque quer mudar o nome.
Tutela jurídica do nome art. 17 e 18.
· Tutela é proteção.
A lei protege o nome e a outra pessoa, não pode usar seu nome em publicações.
Protege o nome contra sua utilização indevida por quem quer seja, mesmo que não haja animus difamando.
Apesar da morte, a lei confere tutela do direito da personalidade do falecido (honra, imagem, nome) legitimando os lesados indiretos (aqueles que podem sofrer danos por conta da violação desse bem jurídico do ente querido morte).
Estado da pessoa natural
É a qualificação jurídica da pessoa, resultante das diferentes posições que ocupa na sociedade.
Papeis que você desempenha na sociedade.
Espécies: 
Estado individual:idade, sexo, altura, peso, aluno, professor, vendedor.
Estado familiar:
· Em relação ao parentesco: sogra, mãe, filho, irmão, cunhada, sobrinho.
· Em relação ao matrimonio: solteiro, casado, divorciado, viúvo, separado judicial.
Estado politico:
Nacional ou estrangeiro.
Registro civil

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