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Invalidade do Negócio Jurídico

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DIREITO CIVIL 
INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
Aula realizada 02.05.2024
Conteúdo da AV2
ESCALA PONTEANA 
INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
O código civil trata da invalidade do negócio jurídico, atos nulos e anuláveis do art. 166 a 184.
Se verificar a invalidade no negócio jurídico: Voltamos a analisar a ESCALA PONTEANA. 
Obs.: Se o negócio jurídico se não possuir VALIDADE, ele pode ser NÚLO ou ANULÁVEL, sempre haverá as duas situações. Quando o Negócio Jurídico for INVALIDO, ele não possuí EFICÁCIA (terceiro degrau da ESCALA PONTENA). Tendo um contrato (EXISTÊNCIA), passa para o degrau da VALIDADE, sendo que se não possuir EFEITOS PRÁTICO ( Ex.:compra e venda de uma carro de uma menor de 18 anos), para que o mesmo não seja NULO OU ANULÁVEL, o negócio jurídico para o “STATUS COANTES” (retornando ao status anterior). 
Ex.: Comprando um carro de um menor de 18 anos, é necessário aplicar o STATUS COANTES, e solicitar o ressarcimento do VALOR pago e, o carro devolvido como retirado. Sendo que o dinheiro deverá retornar CORRIGIDO).
Operando os efeitos, não sendo ilícito, produziu-se efeitos, então deverá haver observar a condição de reparo. 
Constatada a invalidade do negócio jurídico, este deixará de ter validade e não surtirá ou deixará de surtir efeitos.
Ocorre a invalidade quando ocorre um vício no negócio jurídico, como por exemplo, quando o negócio descumpre uma norma jurídica ou não foi realizado com consentimento livre ou com o fim de prejudicar terceiro.
INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
Quanto se está diante de um vício grave (interesse social, que interesse a sociedade), teremos configurada a nulidade absoluta, tornando o ato NULO. 
Exemplo: Um menor vende um carro para outrem(maior de 18 anos) torna-se um INTERESSE SOCIAL. Pois o menor, não pode assinar documentos oficiais. Pois o comprador por burlar o sistema para autobenefício. 
Exemplo: assinatura falsificada, objeto ilícito.
Quanto se está diante de um vício de gravidade relativa (interesse individual: Neste momento o NEGÓCIO JURÍDICO É NULO), teremos configurada a nulidade absoluta, tornando o ato ANULÁVEL. 
O que é negócio ILÍCITO ? R= É NULO 
Exemplo: Descumprir a LEI, é um vício grave. O negócio Jurídico torna-se NULO. 
Um agente público da vigilância sanitária, obriga um proprietário de uma residência a executar uma fossa e filtro, por vontade própria. Tornando-se o negócio jurídico ILÍCITO, um vício grave. Pois está em desacordo com os requisitos de cargo e função na qual foi configurado a executar. Porém, é necessário que esteja em CONFORMIDADE com a Lei. 
1- Agente público: Só pode fazer o que a lei autoriza. Se faz em desacordo com a Lei é uma vício grave. 
2- Agente privado: Não faz de acordo com o que a Lei obriga a fazer, não tornando-se a uma vício grave. 
Exemplo: venda de um veículo com o motor defeituoso.
NULIDADE
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível (legislação não permite que você faça) ou indeterminável o seu objeto;
Ex.: Alguém comprou um imóvel em ITAPEMA, para construção, com um área de 34ha, permutando com outras unidades do imóvel ( e o que dizia o memorial descritivo: imóvel a ser construído de 34 apartamentos). Porém o projeto tratava sobre FLAT, mas a legislação não permite construção de FLAT´S. Desta forma impossibilitando a construção do prédio. 
- Será que é necessário solicitar a ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO por ser IMPOSSÍVEL ou DESCUMPRIMENTO DE CONTRATO. 
- Se trouxer para o negócio jurídico IMPOSSÍVEL, de acordo com o art. 166 CC, ele torna-se NULO. 
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
Exemplo: Casamento, quando possível EDITAL DE PROCLAMAS ( Manifestem-se agora, ou cala-se para sempre). 
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
Exemplo: Para eu não pagar IRPF, simulo a compra de um imóvel, dentro de 6 meses, para não declaração, torna-se NULO) 
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
* Rol Exaustivos: Cláusulas pétreas da CF/88
* Rol Exemplificativos: Exemplos ( O próprio direito, sendo de 2012, ou seja, 22 anos atrás, pois muitas coisas mudaram). 
ANULABILIDADE
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável ( anulável por procurador, que não tem competência para análise de determinado assunto) o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Exemplo: Um vício na VONTADE, torna-se ANULÁVEL e não nulo. 
O QUE É SIMULAÇÃO: Quero doar um imóvel para meu filho. Mas não sendo filho de sangue e sim de coração, ao invés de DOAR ( 8% do valor venal), deverá ser VENDIDO ( 2% ), sendo este simulação no cartório de registro de imóvel, é NULO. 
INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO
A invalidade do negócio jurídico pode ser: 
Total: atinge todo o negócio jurídico (assinatura de um confissão de dívida por uma criança de 6 anos de idade).
Ex.: Utilizei o imóvel do meu PAI, em garantia de um dívida. Porém é NULO utilizar bem de outrem em benefício próprio. 
Parcial: atinge parte do negócio jurídico (garantia em uma confissão de dívida foi declarada nula, mas os demais termos continuam mantidos).
Atenção: somente o juiz poderá declarar a invalidade do negócio jurídico, por sentença, quando passará a surtir os efeitos legais.
Atenção: 
Nulo: Quem pode decidir é o JUÍZ e o cidadão.
Anulável: Somente o Juiz, através de sentença, pois é necessário justificar a partir de qual momento o Negócio Jurídico começou a ser anulável. 
A Ação Declaratória é um instrumento jurídico utilizado para esclarecer a existência ou inexistência de uma relação jurídica entre as partes envolvidas. Ex tunc: Refere-se a efeitos provenientes desde o início da nulidade. Quer dizer que a decisão tem efeito retroativo, valendo também para o passado.
Ação Anulatória: visa à anulação de atos praticados no processo, aos quais não há necessidade de se seguir decisão alguma, ou então se segue decisão homologatória, que lhes confira eficácia sentencial. Ex Nunc, por sua vez, é um advérbio correspondente a "agora". Assim, a expressão como um todo indica de onde vem os efeitos: agora (o momento que vigora).
ATO NULO X ATO ANULÁVEL
	NEGOCIO JURÍDICO NULO	NEGÓCIO JURÍDICO ANULÁVEL
	Imprescritível (art. 182 do CC)	Possui prazo prescricional e decadencial (art. 177 do CC
	De ordem pública 	Interesse individual/privado
	Arguido por qualquer pessoa ou pelo MP e de ofício (art. 168 do CC)	Não será pronunciado de ofício pelo juiz (art. 177 do CC).
	Não admite ratificação ou confirmação, mas admite conversão (art. 170 do CC)	Admite retificação ou confirmação, salvo direito de terceiro (art. 172 do CC)
	Possui efeito ex tunc (retroage)	Possui efeito ex nunc (não retroage)
	Sansão mais intensa	Sanção mais branda.
 Será visto ao final do semestre o que é PRESCRICIONAL e DECADENCIAL.
Ver o que é “EX OFICIO” 
CONFIRMAÇÃO DO ATO ANULÁVEL
Apenas o ato jurídico anulável poderá ser confirmado pelas partes, pois o ato nulo não surte efeitos, não podendo ser confirmado pelas partes e nem ser sanado pelo juiz.
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
Art. 168. [...] Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
CONFIRMAÇÃO DO ATO ANULÁVEL
A confirmação o ato anulável poderá ocorrer de forma expressa ou tácita.
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo. (expressa)
A confirmação expressa poderá ocorrer pelas partes, seus assistentes (relativamente incapaz) ou por terceiro.
Art. 172. O negócio anulávelpode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Exemplo: Quando tiver um ato, para manter o contrato, não sendo ilícito. 
Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente. Exemplo: venda de franquia para outra pessoa, precisa da autorização do franqueador.
CONFIRMAÇÃO DO ATO ANULÁVEL
A parte poderá confirmar também o negócio jurídico tacitamente, conforme previsão do art. 174 do CC.
Exemplo: compra um carro com o motor com avaria, assim o proprietário mandar tapear, porém o novo proprietário inicia o pagamento das parcelas do carro. Quando se conhece o vício, e não se cobra ou anuncia, é muito oneroso conseguir a garantia, pois não é possível criar o ato anulável. Pois o silencio em não manifestar a avaria, mantem-se como concordância. 
Art. 174. É escusada a confirmação expressa, quando o negócio já foi cumprido em parte pelo devedor, ciente do vício que o inquinava.
Exemplo: Ao descobrir que o veículo adquirido era de leilão, Marcos faz o pagamento de todas as parcelas acordadas, confirmando o ato de forma tácita.
Art. 175. A confirmação expressa, ou a execução voluntária de negócio anulável, nos termos dos arts. 172 a 174, importa a extinção de todas as ações, ou exceções, de que contra ele dispusesse o devedor. (quitação do contrato).
DIREITO CIVIL 
ATO ILÍCITO 
ATO ILÍCITO
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. (Artigo que fica em baixo do braço do advogado, que trabalha com isso)
Ex.: Comprou um carro, porém o veículo permanecesse em nome do antigo proprietário, sendo o veículo furtado em uma determinada loja, acionando o seguro, o mesmo negou-se de pagar devido ao carro estar em nome de outra pessoa.
 
Analisar o CONTRATO, pois, contrata-se o seguro para SÍ. 
Sempre que cometer um ATO ILÍCITO, é necessário indenizar: 
Quando não causa dano; 
Quando consiga defender-me, proteção. 
Pra indenizar precisa possuir:
Dano ( Morte ) – Ato (acidente) – Nexo causal ( Ligação entre o DANO ao ATO )
Ação (Ex.: Ir lá e fazer) ou omissão voluntária (Ex.: Policial que se omite de evitar um assalto – Crime de omissão imprópria Art. 13 c/c art. 226, incisso II CP); 
Dolo ou culpa (negligência ou imprudência);
Nexo causal;
Necessidade de violação de direito;
Dano moral ou material.
13
RESPONSABILIDADE CIVIL 
Danos materiais: Dano emergente (estrago do carro – dano do agora, com processo de obrigação de fazer), Lucro cessante (interrupção das atividades- pagamento do acidente de um carro, que o mesmo deixou na oficina, por culpa do dono da oficina) e Perda da chance (perda da oportunidade-quase nunca visto, mas é quando alguém causa um ato ilícito, na qual perde-se a chance. Ex.: uma viajem para amanhã urgente, porém a companhia aérea atrasou o voo, porém devido ao atraso, a companhia aérea, teve que pagar. Perde de chance tem que ser certa).
Danos morais (Em latim: IN RE EPSA) : personalidade – pessoa jurídica e física. 
Dano estético: jurisprudencial.
A Responsabilidade civil pode ser:
Subjetiva – culpa ou dolo – dano – nexo causal 
Exemplo: Caminhão do exército capotou e matou um soldado – Agentes públicos. 
Objetiva – dano - nexo causal.
ABUSO DE DIREITO
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
R= Cobrança de dívida. Quando exceder o ato de cobrança ou até mesmo abuso de poder. 
Não haverá ato ilícito quando o uso do direito ocorre de forma ordinária (normal), mas se excedido os limites, ocorrerá o ato ilícito.
EXCEÇÕES 
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
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