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Universidade pitágoras unopar
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
licenciatura em educação física
joice jabs da silva
PROJETO DE ENSINO
EM Educação física
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Santa Rosa
2021
joice jabs da silva
PROJETO DE ENSINO
EM educação física
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Licenciatura em Educação Física.
Docente supervisor: Prof. Joice Baron de Medeiros
Santa Rosa
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	6
5	PROBLEMATIZAÇÃO	6
6	REFERENCIAL TEÓRICO	8
7	METODOLOGIA	13
8	CRONOGRAMA	13
9	RECURSOS	14
10	AVALIAÇÃO	14
CONSIDERAÇÕES FINAIS	15
REFERÊNCIAS	16
INTRODUÇÃO
O presente projeto se dá através da orientação do plano de trabalho disponibilizado no portal do aluno. O projeto descrito neste trabalho refere-se ao tema: Badminton: um novo esporte na escola.
O fenômeno esporte tem ocupado um lugar de destaque na sociedade contemporânea e autores como González e Bracht (2012) e Dudeck (2012) discutem a predominância que este conteúdo tem nas aulas de Educação Física na escola, em sua maioria pelos esportes vôlei, futsal, basquete e handebol. Corroborando, Gariglio (2013) afirma que a hegemonia esportiva na educação física está atrelada pela predominância de conhecimentos e práticas vindas do campo esportivo durante a formação profissional, o que permite uma maior segurança, facilidade e afinidade dos professores com estas práticas na escola. 
Ao refletir sobre nossa prática, percebemos que era necessário romper com a lógica de aulas com conteúdos hegemônicos da cultura corporal, restringidos pelo “quarteto fantástico” dos esportes de quadra. Desta forma, tomamos o badminton como uma amostra esportiva escolar para descrevermos nossa experiência docente, sob uma perspectiva crítica. 
A intenção é compartilhar este novo esporte aos alunos e a sociedade escolar, trazer experiência prática e teórica sobre o esporte a fim de expandir o conhecimento sobre a modalidade e a prática do mesmo.
16
TEMA 
Embora seja um esporte bastante difundido e com importância no mundo, no Brasil o Badminton ainda é pouco conhecido e praticado.
O tema de encaixa na abordagem de Brincadeira, Jogos e Esportes, conforme BNCC.
O esporte pode ser caracterizado como um fenômeno difundido de forma ampla em nossa sociedade, onde existe um número grande de formas de vivências e modalidades, que podem ocorrer no âmbito educacional, como esporte de alto desempenho e também como lazer. Juntamente com outras práticas corporais, os esportes fazem parte dos conteúdos a serem desenvolvidos nas aulas de Educação Física. Porém, apesar dessa variedade de conteúdos da cultura corporal de movimento, a Educação Física escolar brasileira tem se caracterizado por uma monocultura esportiva, resultado do predomínio dos esportes coletivos. 
O Badminton é um esporte de raquete ainda pouco conhecido no Brasil, mesmo sendo um dos esportes mais praticados no mundo. Diante disso, este estudo trata-se de uma proposta de intervenção no ensino e aprendizagem da Educação Física, no que se refere ao esporte de raquete denominado Badminton, onde objetivamos fazer uma compreensão e análise da introdução deste conteúdo desconhecido no âmbito escolar, além de apresentar possíveis causas da ausência dos esportes de raquete em aulas de educação física, e ainda propor alternativas para a disseminação e apropriação deste esporte pelos alunos.
Segundo estudo realizado por Tjeerdsm, Rink e Graham (1996), que também analisou um conjunto de alunos após aulas de Badminton, foi identificado que os principais fatores dos alunos gostarem do Badminton é o fato de ser divertido e agradável.
JUSTIFICATIVA
Como justificativa inicial deste projeto, parte da inspiração pelas Olimpíadas de Tokio 2020, que ocorreu em 2021 devido ao Coronavírus. Nos jogos por interesse da aluna, ao assistir alguns jogos do esporte surgiu interesse em conhecer mais profundo do mesmo. Ao realizar sua pesquisa sobre o mesmo, reconheceu que seria de ótima utilização no ambiente escolar, devido a sua didática e desenvolvimento.
Outro detalhe que traz a justificativa sobre a escolha do tema é o baixo custo de recursos necessários para a prática do esporte, e também a memória afetiva que os pais ou avós tem do tradicional “jogo de peteca”.
Trabalhar com os alunos e seus familiares um jogo fugindo do tradicional Vôlei-Futebol-Basquete é de suma importância para que possa ser gerado interesse em outros esportes, pelo conhecimento e pesquisa de novos esportes.
Educação Física escolar possui um amplo repertório de conteúdos como jogos, brincadeiras, danças, esportes, ginásticas, e lutas, além de outras manifestações corporais (ROSÁRIO et al., 2005). Sendo que esses saberes são propostos, inclusive, pelo Parâmetro Curricular Nacional (PCN’s) e esse documento serve para direcionar a prática do professor. 
Dessa forma, a introdução de temas atuais tais como: saúde, alimentação, bem-estar, meio ambiente, sociedade, atualidades, consciência sobre o seu corpo e suas necessidades deve ser tratado como rotina diária, como sugerem os PCNs (BRASIL, 1998). Assim como a inclusão de esportes não convencionais no Brasil como conteúdo da educação física escolar no Brasil. 
Nessa direção, diversos esportes coletivos de outros países, são excluídos dos programas escolares brasileiros (BETTI, 1999), especialmente, os que não fazem parte da cultura esportiva nacional, tais como o Rugby, o Badminton, Exergames, o Futebol Americano e tantos outros. Estes esportes não usuais e não representativos na cultura brasileira poderiam representar um importante conteúdo da disciplina de Educação Física no ensino básico nas escolas públicas e privadas do Brasil.
PARTICIPANTES
Os participantes selecionados para este projeto, são os alunos do 5º ano. Estes alunos foram selecionados devido a que nesta fase os alunos estão descobrindo suas habilidades, gostos e também são de fácil aceitação a novidades.
OBJETIVOS
Objetivo geral: 
· Promover o desenvolvimento do esporte novo na escola.
Objetivos Específicos:
· Praticar o esporte nas dependências da escola.
· Conhecer a história a importância de outros esportes.
· Reconhecer o Badminton como esporte de alta performance e uma oportunidade de carreira esportiva.
· Praticar o Badminton em um local público, onde a comunidade possa praticar.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Segundo Copelli (2010) o Badminton trata-se de uma das modalidades mais populares do mundo, podendo ser praticada por indivíduos de várias idades (crianças, adultos e idosos) de maneira competitiva ou em seu tempo livre. O jogo caracteriza-se pela sua grande dinâmica, já que a peteca pode atingir alta velocidade, exigindo agilidade, flexibilidade e capacidade de reação dos praticantes. 
No Brasil, o Badminton ainda é um grande desconhecido, porém ele possui características interessantes que possibilitam a sua prática nas escolas, por ser uma atividade altamente motivante e divertida, que proporciona o aprendizado com rápida evolução e desenvolvimento das habilidades e capacidades motoras, além de poder ser facilmente adaptado ao espaço escolar, sem grandes investimentos. 
No que se refere ao meio escolar, o que pode ser visto especificamente nas aulas de educação física, são professores em sua maioria que optam pelo ensino dos esportes mais comuns, tidos como esportes "com bola", ocasionando a privação dos alunos ao conhecimento de outros esportes e modalidades, como é o caso dos esportes de raquete.
Diante do contexto: existe a possibilidade de inovar na educação escolar com um esporte desconhecido? 
REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 Esporte na Escola
Segundo TUBINO (2006), considero muito importante e benéfica a presença do Esporte no espaço escolar para além das aulas de Educação Física, sendo ofertado como atividade extracurricular na forma de equipes esportivas escolares, desde que, esta ofertaseja feita de uma maneira bem fundamentada e consciente, desde que esta atividade ofereça a seus praticantes ricas experiências, desde que esta atividade proporcione para além de um aprofundamento nas técnicas e gestos específicos, a incorporação de valores; configurando-se como um importante aliado da escola no processo de educação e formação dos indivíduos. 
Cabe a nós professores de Educação física construir e promover o desenvolvimento físico e cognitivo, a educação pelo convívio do esporte e o cuidado com o corpo, tudo isso a partir dos conteúdos proposto para cada série, respeitando o ritmo e o desenvolvimento de cada aluno. E, levando em conta a importância de oportuniza esse desenvolvimento e produção de conhecimento, por meio de atividades cooperativas, jogos de socialização, trabalho em equipe, dentre outras habilidades.
 6.2 Esporte de Raquete 
De acordo com Moreno (1994), classifica os esportes como de oposição, cooperação e cooperação/oposição em relação ao uso do espaço e a participação dos atletas. As modalidades de raquete se classificam como esportes de oposição, participação alternada e cujas ações são desenvolvidas em um espaço separado por uma rede (Tênis, Tênis de Mesa e Badminton) ou comum como o Squash. 
A proposta destas modalidades nos conteúdos de Educação física ,quando praticado o aluno pode alcançar resultados significativos no seu desenvolvimento motor, e também ter a possibilidade de ampliar o conhecimento em novas práticas esportivas, possibilidade de testar e expandir suas habilidades, possibilidade de desenvolver a criatividade e imaginação, proporcionando a ele a chance de trocar conhecimentos nas interações sociais, de tomar decisões individuais e coletivas, de respeitar os diferentes pontos de vista de cooperar e competir com os colegas. 
Dessa forma conclui-se que os esportes de raquetes contribuem expressivamente na formação do aluno, tanto em relação a sua autonomia corporal (quando joga) quanto a sua autoria (quando modifica e sugere as regras). Essa contribuição para formação do aluno vai muito além, influenciando na sua formação pessoal, influenciando tanto sua formação físico-biológica, quanto na formação psicossocial, contribuindo para tomada de decisões e formação de caráter. 
1.2 Badminton 
O Badminton teve sua origem na antiguidade, mais ou menos dois mil anos na Grécia. Lá existia um jogo chamado "Tamborete e Peteca" (Battledore and Shuttlecock) que era jogado por adultos e crianças. O jogo tinha como objetivo rebater uma peteca com tacos, não deixando que a peteca caísse no chão. 
Na Índia o Badminton moderno nasceu, foi batizado de "Poona". Alguns oficiais ingleses de passagem pelo país gostaram do jogo e levaram-no para a Europa. Camponeses passaram a jogar "Poona" na Inglaterra medieval. No século 17 o "Poona" já havia se espalhado pelo continente europeu. Foram encontradas algumas evidências de que o "Poona" também era jogado na América colonial. O "Poona" recebeu o nome de Badminton quando, em 1850, foi criada uma outra versão do esporte. O nome a nova da nova versão deve-se ao fato, de que foi criada na propriedade de Badminton, pertencente ao Duque de Beauforts, em Gloucestershire, Inglaterra. 
A Federação Internacional de Badminton (IBF), foi criada em 1934, com nove membros: Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Holanda, Inglaterra, Nova Zelândia e País de Gales. Tem sua sede, em Gloucestershire. Como o passar dos anos vários países se tornaram membros, principalmente após a estreia do esporte nas olimpíadas de Barcelona, em 1992. Hoje em dia, existem 130 membros. 
O Badminton apresenta seis grandes torneios promovidos pela IBF: Thomas Cup (campeonato mundial masculino de equipes), Uber Cup (campeonato mundial feminino de equipes), Sudirman Cup (equipes mistas), World Championship, World Juniors e World Grand Prix Finals. Em 1995 o badminton foi incluído nos XII Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata, Argentina, passará a ser disputado nos demais Jogos Pan-Americanos. 
O esporte Badminton apareceu pela primeira vez numa Olimpíada, em Munique em 1974 nos Jogos Olímpicos, como um esporte de demonstração. Em Seul, 1988, o Badminton foi jogado como esporte de exibição. Já a partir de 1992, nos Jogos Olímpicos de Barcelona o Comitê Olímpico promoveu o badminton a esporte Olímpico. A popularidade do Badminton ficou evidente quando aproximadamente 1 bilhões de pessoas assistiram aos oito dias de competição pela televisão. Os países asiáticos conquistaram a maioria das medalhas em 1992. A Indonésia ganhou as medalhas de ouro, prata e bronze na categoria masculina simples, de ouro na categoria feminina simples e de prata na categoria masculina duplas. A Malásia levou o bronze na categoria masculina duplas. A partir dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, a categoria de duplas mistas foi incluída nas competições. (CBBd) 
6.4 O Badminton no Brasil. 
No Brasil, a prática do badminton tornou-se competitiva a partir de 1983, quando foi disputada a primeira edição da Taça São Paulo. A Confederação Brasileira de Badminton, entretanto, só seria fundada dez anos depois, em 1993. Hoje, a entidade conta com 15 federações filiadas. Já a Federação Mundial tem 179 países filiados. 
O badminton se tornou esporte oficial no Brasil em 1934. Já em 1972, participou das Olimpíadas de Munique como exibição. Somente em 1992 passou a ser disputado oficialmente em Olimpíadas. 
Em 1995, a modalidade foi disputada nos Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata, na Argentina, e, depois, firmou-se no evento, sendo jogada até hoje. Em 2007, nos Jogos PanAmericanos do Rio de Janeiro, o Brasil finalmente conquistou sua primeira medalha no torneio, um bronze, com a dupla Guilherme Kumasaka e Guilherme Pardo. Como o Brasil nunca disputou uma Olimpíada no badminton, a estreia do país nos Jogos será em 2016, no Rio de Janeiro. 
6.5 Características do jogo. 
Segundo a Confederação Brasileira de Badminton CBBd (2011), o badminton é um esporte jogado com raquete e peteca, em uma quadra retangular de 313,40m por 6,10m, onde uma rede é suspensa no centro da quadra a uma altura de 1,55m do solo. O jogo acontece com disputas individuais (masculinas e femininas) ou disputas em duplas (masculina, feminina ou mista). 
O objetivo do jogo é colocar a peteca no solo da quadra do adversário com apenas um golpe por vez. O jogo é disputado em melhor de 3 games de 21 pontos cada, onde o sistema de ponto é corrido. O vencedor de dois games é campeão da partida. 
6.6 COMponentes do jogo
Segundo a Confederação Brasileira de Badminton (2014), a peteca é utilizada no Badminton é uma frágil e aerodinamicamente e eficiente, que pesam entre 4,74 e 5,50 gramas. Existem dois tipos de petecas: as tradicionais, feitas com penas de ganso, e as sintéticas, feitas de nylon. Ambas possuem bases esféricas de cortiça ou poliuretano. A esta base são fixadas 16 penas ou uma “saia” de nylon, no caso das petecas sintéticas. A peteca é conhecida em outros países como pluma, volante, shuttlecock e bird. 
Já a Raquete é o principal equipamento do badminton. Para os iniciantes, uma raquete de alumínio é o ideal para se iniciar a prática do esporte. O peso da raquete deve estar entre 85 a 110 gramas. O comprimento total da raquete deve ser de aproximadamente 67 centímetros. 
A quadra de badminton deve ser feita de material antiderrapante, e suas marcações em cores facilmente identificáveis. O comprimento total da quadra para jogos de simples ou de duplas é de 13,40 metros. A largura para jogos de simples é de 5,18 metros, e de 6,10 metros para jogos de duplas. A rede deve ser feita de corda fina de cor escura e malha entre 1,5 cm e 2,0 cm, o que requer que suas laterais sejam amarradas aos postes. 
A rede de badminton deve ficar a 1,55m de altura do chão. Os materiais para o trabalho de iniciação ao Badminton, devem ser adaptadas, de acordo com a realidade encontrada de cada escola. 
6.7 Gestos Técnicos 
Os principais golpes utilizados na dinâmica do jogo no Badminton. CLEAR - SMASH – DROP:
O Clear é um golpe de fundo,executado em geral para afastar o adversário da rede e colocá-lo no fundo da quadra (ponto de contato 1 e 2). 
O Smash é um golpe de ataque, executado principalmente para definição de um ponto (ponto de contato 3). 
O Drop (ou Drop Shot) é um golpe cujo objetivo é encurtar a trajetória da peteca, lançando- a bem próximo da rede. O Drop pode ser defensivo, num momento desfavorável na disputa do ponto (contato com a peteca entre 1 e 2) e também ofensivo (ponto de contato entre 2 e 3). 
Os golpes conhecidos como Net (Shot, Kill e Lift) nada mais são do que jogadas executadas próximas da rede. Jogadas de Rede Curta, de Ataque, de Fundo e Drive de Direita e de Esquerda.
O Saque é executado por baixo, e o contato da peteca com a raquete deve acontecer abaixo de uma linha imaginária na altura do umbigo do sacador.
Empunhadura, a forma de segurar a raquete de Badminton é bem simples. A utilizada no Badminton é apenas a "Continental “, onde o polegar será usado como apoio, proporcionando maior firmeza na batida.
METODOLOGIA
O presente projeto se dará pela metodologia prático-teórico.
O projeto ocorrerá em 11 semanas, designadas da seguinte estrutura: nas duas primeiras semanas ocorrerá o planejamento e o estudo teórico sobre o assunto.
A execução ocorrerá durante sete encontros, sendo assim divididos:
Primeiro encontro vamos explanar sobre a História do Badminton
Segundo encontro trabalharemos as regras e especificações do esporte.
Terceiro já na parte prática, conheceremos e executaremos os movimentos técnicos.
Quarto encontro trabalharemos as estratégias dos jogos.
Quinto encontro faremos jogos de duplas.
Sexto encontro incluiremos o uso da tecnologia no esporte e arbitragem
Sétimo encontro falaremos sobre o esporte na Alta Performance e Lazer.
CRONOGRAMA
	Planejamento
	Análise teórica do assunto, pesquisa bibliográfica, levantamento de matérias e recursos.
	2 semanas
	Execução
	Serão 7 encontros, um por semana.
	7 semanas
	Avaliação
	Avaliação será individualmente a cada encontro e no final da execução da totalidade de encontros será avaliado a totalidade, através das anotações diárias.
	2 semanas
RECURSOS 
Para o desenvolver deste projeto serão necessários os recursos materiais abaixo:
· Raquete
· Rede
· Peteca
· Apito
· Quadra 
· Datashow
· Vídeos e imagens
· Computadores 
· Celular ou tablet
Quanto ao recurso humano será necessária professores e estagiários.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá no âmbito do decorrer dos encontros, da participação dos alunos e no desenvolvimento e interesse por outros esportes.
A cada encontro será avaliado e as anotações referente a ele serão agrupadas para uma análise final. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sendo assim, esse trabalho justifica-se pela possibilidade de despertar o interesse e o prazer dos estudantes em praticar uma modalidade esportiva que não faz parte da tradição e da cultura do nosso país. 
Conforme proposto por Alvarez e Stucchi (2008), o badminton pode ser desenvolvido de forma desvinculada da cultura esportiva de alto rendimento. Segundo esses autores, a iniciação ao Badminton em escolas deve ser feita dentro de uma perspectiva pedagógica, que promove a construção do conhecimento pelo aluno através da teoria e prática orientadas e planejadas, e não na perspectiva do esporte de alto rendimento, que prioriza e dá ênfase ao aperfeiçoamento do praticante em suas variadas formas. 
Além disso, o Badminton tem características interessantes que facilitam e justificam sua introdução no universo escolar: é um jogo relativamente barato, que não necessita de grande investimento financeiro para a compra de materiais e construção de espaços físicos; tem alto nível de motivação, pois a aprendizagem é rápida e desperta no praticante a busca pela apropriação desta modalidade. 
Pode ser praticado por indivíduos em idade escolar, adultos e idosos, independente do sexo, o que facilita a socialização; e, principalmente, pelo fato de ser mais uma opção de lazer ativo que contribui para a adoção de um estilo de vida saudável e emancipado.
REFERÊNCIAS
ALVAREZ, Thiago; STUCCHI, Sérgio. Introdução ao movimento do badminton. Movimento e Percepção, v.9, n. 13, Jul/Dez. 2008 – ISSN 1679-8678
BETTI, I.C.R. Esporte na escola: mas é só isso, professor. Motriz, v. 1, n. 1, p. 25-31, 1999.
COPELLI, Vanessa Nascimento. Introdução dos esportes de raquete nas aulas de educação física escolar: uma visão segundo a cultura corporal do movimento. Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. Trabalho de Conclusão de Curso. 2010.
DUDECK, T.S. et al. A abordagem do esporte no processo de formação profissional em Educação Física e a influência nas aulas de Educação Física Escolar na rede municipal de ensino de Cuiabá. In: Coleção Pesquisa em Educação Física, Várzea Paulista, v. 11, n. 1, p. 17-24, 2012.
Confederação Brasileira de Badminton. Disponível em: https://www.badminton.org.br Acesso em: 25 out. 2021.
GARIGLIO, José Angelo. Fazeres e saberes pedagógicos de professores de educação física. Ijuí: Ed. Unijuí, 2013
GONZÁLEZ, Fernando Jaime; BRACHT, Valter. Metodologia do ensino dos esportes coletivos. Vitória, UFES: Núcleo de Educação Aberta e a Distância, 2012.
MORENO,J.H. Análisis de las estructuras del juego deportivo. Barcelona: Inde, 1994.
ROSÁRIO, L.R. et al. A sistematização dos conteúdos da educação física na escola: a perspectiva dos professores experientes. Motriz, Rio Claro, v. 11, n. 3, p. 167-178, 2005.
TJEERDSMA, Bonnie L. RINK, Judith E. GRAHAM, Kathy C. Student Perceptions, Values, and Beliefs Prior to, During, and After Badminton Instruction. Journal of Teaching in Physical Education, Volume 15, Issue 4, 1996, pages 464-476.
TUBINO, M. J. G. O esporte no Brasil – do período colonial aos nossos dias. São Paulo: Ibrasa, 1996.

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