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ESTUDOS DISCIPLINARES VIII questionario 1,2 e avaliação

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Prévia do material em texto

QUESTIONARIO UNIDADE 1
	1. D
2. B
3. E
4. B
5. A
6. D
7. E
8. A
9. C
10.A
	
	
AVALIAÇÃO TII
PERGUNTA 1
1. Em uma interpretação mais profunda dos contos de fadas, podemos perceber:
I. Os contos de fadas ajudam as crianças a dar um sentido para a vida por tratarem de questões humanas universais, como a solidão e a necessidade de enfrentar a vida.
II. Os contos colaboram para o desenvolvimento da personalidade e dos recursos interiores para que as crianças aprendam a enfrentar as dificuldades do crescimento.
III. Cada um dos principais contos de fadas é único, no sentido em que trata de uma predisposição falha ou doentia do eu. Logo que passamos do "era uma vez", descobrimos que os contos de fada falam dos "sete pecados capitais da infância".
IV. O conto de fadas oferece às crianças um palco onde elas podem representar seus conflitos interiores. As crianças projetam inconscientemente partes delas mesmas em vários personagens da história, usando-os como repositórios psicológicos para elementos contraditórios do eu.
Está correto o que se afirma apenas em
	
	a.
	I, II e III.
	
	b.
	I, III e IV.
	
	c.
	II, III e IV.
	
	d.
	I, II, III e IV.
	
	e.
	I, II e IV.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. As fadas são fascinantes figuras femininas. Etimologicamente, a palavra “fada”, de acordo com Nelly Novaes Coelho, vem do latim fatum (destino, fatalidade, oráculo etc.). As fadas fazem parte do folclore ocidental e tornaram-se conhecidas como seres fantásticos ou imaginários, de grande beleza, que se apresentavam sob a forma de mulher. Podem ainda encarnar o Mal e apresentarem-se como o avesso da imagem anterior, isto é, como bruxas.
Com base no enunciado e no texto abaixo, aponte a questão correta.
“O rei chorou durante meses, até que conheceu uma princesa lindíssima e casou com ela. A princesa só tinha mesmo beleza, porque o resto nela era vaidade, orgulho e malvadeza. O dia todo ficava na frente do espelho, perguntando: Espelho, espelho meu, existe no mundo mulher mais bonita do que eu?” (Branca de Neve. In: As mais belas histórias infantis de todos os tempos. São Paulo: Globo, 1995)
	
	a.
	Fada e bruxa são formas simbólicas da eterna dualidade da mulher ou da condição feminina.
	
	b.
	As figuras simbólicas “fada” e “bruxa” não são agregadas à imagem do feminino.
	
	c.
	As fadas e as bruxas têm suas características peculiares e não possuem a capacidade de transformação.
	
	d.
	O conceito de dualidade não é pertinente à figura feminina, portanto, não é possível afirmar que “bruxa” e “fada” são formas simbólicas da condição da mulher.
	
	e.
	A fada, diferentemente da bruxa, é uma mulher muito bonita e vaidosa, que busca, a qualquer preço, a autorrealização.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. Aponte a alternativa que NÃO apresenta características do texto literário.
	
	a.
	Na literatura, as palavras conquistam novos espaços e passam novas possibilidades de perceber a realidade.
	
	b.
	Na literatura, o autor sente, escolhe e manipula as palavras, organizando-as para que produzam um efeito que vá além da sua significação objetiva.
	
	c.
	Na literatura, o autor procura aproximar as palavras do imaginário, pluralizando os seus sentidos.
	
	d.
	Na literatura, o trabalho do escritor é fruto de sua imaginação, sendo a obra, fruto desse trabalho.
	
	e.
	Na literatura, o autor prende-se à norma padrão da língua, visto que a escrita literária é pautada em um conjunto de saberes ou de habilidades de escrever e ler bem.
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. Leia o texto que segue.
Gerado sob o impacto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa de fins do século XVIII, o Romantismo surgiu no início do século XIX, na Alemanha, França e Inglaterra, num momento histórico em que as classes sociais como as conhecemos hoje se definiam. Na ocasião, a sociedade se reorganizava e as classes sociais criavam ou redefiniam suas visões da existência e do mundo. Das classes sociais desse período, a nobreza e a pequena burguesia são as classes que vão atuar essencialmente no movimento romântico. Assim, o romantismo expressa os sentimentos dos descontentes com a nova ordem socioeconômica, isto é, com o capitalismo industrial.
Disponível em <http://educacao.uol.com.br/literatura/romantismo-nasce-o-romance-contexto-historico.jhtm>. Acesso em 25 mai. 2012, com adaptações.
Considerando o contexto romântico do século XIX, que evidencia características da classe social burguesa, indique a obra que atende a essas características.
	
	a.
	A gata borralheira.
	
	b.
	Rapunzel.
	
	c.
	Mil e uma noites.
	
	d.
	101 dálmatas.
	
	e.
	Chapeuzinho vermelho.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. Leia o texto e marque a alternativa correta.
“A construção da leitura na sala de aula merece cuidados especiais por parte do professor. O livro de literatura é um objeto de arte com características particulares oriundas de uma experiência criadora. Enquanto arte da palavra, o texto literário semeia diversos sentidos na busca de um cultivo plural de leituras. Cabe a cada leitor a cultura desse solo criativo de descampado feitio. O ato de ler atualiza esse processo revelador da arte da palavra desenvolvendo a expressão do sujeito leitor numa dimensão crítico-reflexiva. É nessa perspectiva, então, que a prática leitora do livro infantil deve se manifestar no convívio da sala de aula.”
(MIGUEZ, Fátima. Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar da literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Zeus, 2000, p. 15)
Disponível em <http://www.cintiabarreto.com.br/literatura_infantil/questoessobreliteraturainfantil.shtml>. Acesso em 25 mai. 2012.
	
	a.
	De acordo com o texto, cabe à escola a formação da criança leitora, pois a leitura está diretamente relacionada a um caráter pedagógico.
	
	b.
	Há várias possibilidades de leitura de um texto literário. Cabe ao professor apontar para o aluno qual o real sentido do texto, aproximando o aluno dos propósitos pretendidos pelo autor.
	
	c.
	Por meio da leitura, a criança constitui-se como sujeito. É importante, portanto, que a criança leia apenas livros que orientem uma conduta moral e ética, deixando de lado a leitura lúdica.
	
	d.
	A criança leitora desenvolve sua visão crítico-reflexiva na medida em que sua leitura seja determinada pelos pais ou professores, os quais sabem o que fará bem para o desenvolvimento sociocognitivo dessa criança.
	
	e.
	O texto literário ultrapassa o caráter pedagógico, pois o livro, assim como a arte, é plural, possibilitando ao leitor diversos sentidos e, portanto, diversas possibilidades interpretativas.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. Tendo por base o conceito de que, na literatura, as palavras ultrapassam seus limites de significação, observe os textos abaixo.
I. Em Paris, riram-se muito das súplicas do maire, que parecia estar a telefonar de um canil à hora de ir servir-se o almoço dos cães, e só a instantes rogos de um deputado da maioria, na comuna nascido e criado, portanto conhecedor das lendas e narrativas locais, é que acabaram por ser despachados para o sul dois veterinários qualificados do Deuxième Bureau, com a especial missão de estudarem o fenômeno insólito e apresentarem relatório e propostas de ação. Entretanto, desesperados, no limiar da surdez, os habitantes tinham espalhado pelas ruas e praças da aprazível estância balnear, agora estação infernal, dúzias de bolos de carne envenenados, método de simplicidade suprema, cuja eficácia tem sido confirmada pela experiência em todos os tempos e latitudes. (José Saramago)
II. A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou – eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.
(Manoel de Barros)
III. O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertandonos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.
Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra. Nem combinava mesmo com uma barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade de um diálogo. Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio.
(Lygia Fagundes Telles)
IV. O livro definitivamente é composto de bons textos e apesar de nem todos terem um sentido cômico, ao meu ver, consegui achar graça de muitos, em especial um escrito pela Maitê sobre ginecologistas. Ri muito! Para quem gosta de um livro diferente e também de textos, poesias etc., com certeza este é uma boa pedida! Não me surpreenderia se um segundo volume fosse lançado, já que sem dúvidas “É duro ser cabra na Etiópia” é um livro envolto em um ideal que aparentemente funciona, já que os números estão aí para comprovar. (Tácio)
São literários apenas os seguintes textos:
	
	a.
	I, II e III.
	
	b.
	II e IV.
	
	c.
	I, III e IV.
	
	d.
	I, II e IV.
	
	e.
	I e IV.
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. Leia o texto e as afirmações que seguem.
Gerado sob o impacto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa, de fins do século 18, o romantismo surgiu no início do século 19, na Alemanha, França e Inglaterra, em um momento histórico em que as classes sociais, como as conhecemos hoje, se definiam. Na ocasião, a sociedade se reorganizava e as classes sociais criavam ou redefiniam suas visões da existência e do mundo.
Das classes sociais desse período, a nobreza e a pequena burguesia são as classes que vão atuar essencialmente no movimento romântico. Assim, o romantismo expressa os sentimentos dos descontentes com a nova ordem socioeconômica, isto é, com o capitalismo industrial.
Disponível em <http://educacao.uol.com.br/literatura/romantismo-nasce-o-romance-contexto-historico.jhtm>. Acesso em 4 mar 2014.
A obra de Andersen insere-se no contexto romântico do século XIX, evidenciando características desse período sócio-histórico.
I. Visão de mundo que privilegia a objetividade, elemento essencial ao pensamento romântico, assim como a manifestação de amor à liberdade.
II. Defesa dos direitos iguais, pela anulação das diferenças de classe.
III. Valorização do indivíduo por suas qualidades intrínsecas e não por seus privilégios ou atributos.
IV. Consciência da precariedade de vida, eventualidade de situações.
Está correto o que se afirma apenas em:
	
	a.
	I, II e III.
	
	b.
	I, II e IV.
	
	c.
	I, II, III e IV.
	
	d.
	II, III e IV.
	
	e.
	I, III e IV.
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. Considerando que o autor literário capta a realidade pelos seus sentimentos, explorando as possibilidades linguísticas e as manipulando em níveis semântico, fonético e sintático, marque a alternativa que representa a criatividade do autor no nível fonético.
	
	a.
	O pai, porém, não gostou da ideia de ver a filha casada com alguém do outro reino, ainda mais que se tratava de um simples camponês como se podia perceber pelos seus trajes singelos. (Sylvia Manzano)
	
	b.
	Na água do rio ou do lago que existe na caverna, vivem o bagre-cego, o camarão pitu e o caranguejo tatuí. O bagre-cego se alimenta principalmente das algas trazidas de fora pelo rio. (Neide Simões de Mattos e Célia M. Delmont de Andrade)
	
	c.
	A gente ia voltando do recreio pelo corredor, quando ouviu uma chocalhação dentro do armário das vassouras. O Pedro estava lá dentro com a cara ossuda dele enfiada nas penas do espanador, chorando de desmontar. (Stella Carr)
	
	d.
	Felínea, Ramana e Ravana formam um trio inseparável. Viajam o mundo participando de concursos de bruxaria, nos quais disputam o título de rainha da feitiçaria. (Heloísa Prieto)
	
	e.
	Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo. […]/ O lobo ficou chateado. […]/ LO B0 LO B0 LO B0 LO B0 LO B0 LO B0 LO B0 LO B0 LO BO BO […] (Chico Buarque)
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. Leia as proposições abaixo acerca da literatura infantil.
Literatura infantil é todo o acervo literário eleito pela criança
PORQUE
Os livros têm a capacidade de provocar a emoção, o prazer, o entretenimento, a fantasia, a identificação e o interesse da criançada.
	
	a.
	As duas proposições são verdadeiras.
	
	b.
	As duas proposições são falsas.
	
	c.
	A primeira proposição é verdadeira e a segunda é falsa.
	
	d.
	A primeira proposição é falsa e a segunda é verdadeira.
	
	e.
	A segunda proposição é uma consequência da primeira proposição.
1 pontos   
PERGUNTA 10
1. Leia as afirmativas a seguir sobre a obra do fabulista Esopo.
I. As suas histórias são de caráter moral e alegórico, cujos papéis principais eram, normalmente, desenvolvidos por animais.
II. O autor partia da cultura popular para compor as suas histórias, transcritas 100 anos depois de sua morte.
III. As suas fábulas sugeriam normas de conduta que são exemplificadas pela ação dos animais, de homens, deuses e mesmo de coisas inanimadas.
Está correto o que se afirma apenas em:
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	I e III.
	
	c.
	I, II e III.
	
	d.
	II e III.
	
	e.
	II.
QUESTIONARIO 2
PERGUNTA 1
1. As fadas são fascinantes figuras femininas. Etimologicamente, a palavra “fada”, de acordo com Nelly Novaes Coelho, vem do latim fatum (destino, fatalidade, oráculo etc.). As fadas fazem parte do folclore ocidental e tornaram-se conhecidas como seres fantásticos ou imaginários, de grande beleza, que se apresentavam sob a forma de mulher. Podem ainda encarnar o Mal e apresentarem-se como o avesso da imagem anterior, isto é, como bruxas.
Com base no enunciado e no texto abaixo, aponte a questão correta.
“O rei chorou durante meses, até que conheceu uma princesa lindíssima e casou com ela. A princesa só tinha mesmo beleza, porque o resto nela era vaidade, orgulho e malvadeza. O dia todo ficava na frente do espelho, perguntando: Espelho, espelho meu, existe no mundo mulher mais bonita do que eu?” (Branca de Neve. In: As mais belas histórias infantis de todos os tempos. São Paulo: Globo, 1995)
	
	a.
	Fada e bruxa são formas simbólicas da eterna dualidade da mulher ou da condição feminina.
	
	b.
	As figuras simbólicas “fada” e “bruxa” não são agregadas à imagem do feminino.
	
	c.
	As fadas e as bruxas têm suas características peculiares e não possuem a capacidade de transformação.
	
	d.
	O conceito de dualidade não é pertinente à figura feminina, portanto, não é possível afirmar que “bruxa” e “fada” são formas simbólicas da condição da mulher.
	
	e.
	A fada, diferentemente da bruxa, é uma mulher muito bonita e vaidosa, que busca, a qualquer preço, a autorrealização.
0,5 pontos   
PERGUNTA 2
1. Com base nas características dos contos de fadas, considere as afirmativas que seguem.
I. O núcleo problemático do conto é existencial, pois o herói e a heroína buscam a realização pessoal.
II. Os obstáculos ou as provas constituem-se num verdadeiro ritual de iniciação para o herói ou heroína do conto.
III. Para fugir da repressão, os autores dos contos usavam, notadamente, animais personificados como personagens de suas histórias.
Está correto o que se afirma apenas em
	
	a.
	I, II e III.
	
	b.
	I e III.
	
	c.
	I.
	
	d.
	II.
	
	e.
	I e II.
0,5 pontos   
PERGUNTA 3
1. Considere as afirmações sobre o surgimento da literatura infantil brasileira.
I. A literatura infantil brasileira nasce apenas no final do século XIX, consolidando-se somente nos arredores da Proclamação da República.
II. A literatura infantil brasileira surge num processo de modernização do país à época da extinção do trabalho escravo, do crescimento e da diversificação da população urbana e da incorporação progressiva de levas de imigrantes à paisagem das cidades.
III. Os livros infantis surgem fortalecidos das várias campanhas de alfabetização deflagradas e lideradas, nessa época, por intelectuais, políticos e educadores.
IV. Monteiro Lobato foi o primeiro brasileiro a sepreocupar com a literatura infantil no país, traduzindo as mais significativas páginas dos hoje considerados "clássicos" para a garotada. Sua obra pioneira – “Narizinho arrebitado” – foi escrita em 1917, dando início à literatura infantil nacional.
Está correto o que se afirma apenas em
	
	a.
	I e IV.
	
	b.
	I, II e III.
	
	c.
	I e III.
	
	d.
	I, III e IV
	
	e.
	II, III e IV
0,5 pontos   
PERGUNTA 4
1. Em uma interpretação mais profunda dos contos de fadas, podemos perceber:
I. Os contos de fadas ajudam as crianças a dar um sentido para a vida por tratarem de questões humanas universais, como a solidão e a necessidade de enfrentar a vida.
II. Os contos colaboram para o desenvolvimento da personalidade e dos recursos interiores para que as crianças aprendam a enfrentar as dificuldades do crescimento.
III. Cada um dos principais contos de fadas é único, no sentido em que trata de uma predisposição falha ou doentia do eu. Logo que passamos do "era uma vez", descobrimos que os contos de fada falam dos "sete pecados capitais da infância".
IV. O conto de fadas oferece às crianças um palco onde elas podem representar seus conflitos interiores. As crianças projetam inconscientemente partes delas mesmas em vários personagens da história, usando-os como repositórios psicológicos para elementos contraditórios do eu.
Está correto o que se afirma apenas em
	
	a.
	I, II e III.
	
	b.
	I, III e IV.
	
	c.
	II, III e IV.
	
	d.
	I, II, III e IV.
	
	e.
	I, II e IV.
0,5 pontos   
PERGUNTA 5
1. Fadas são entidades fantásticas, características do folclore europeu ocidental. Apresentam-se como mulheres de grande beleza, imortais e dotadas de poderes sobrenaturais, capazes de interferir na vida dos mortais em situações-limite. O surgimento dessas figuras é controverso. No entanto, estudiosos afirmam que as primeiras referências às fadas surgiram na literatura cortesã da Idade Média e nas novelas de cavalaria do Ciclo Arturiano.
As primeiras fadas a habitarem o universo da literatura são?
	
	a.
	Morgana e Madame Min.
	
	b.
	Condessa Antoniete de Lèfreve e Marie Garroux.
	
	c.
	Morgana e Viviana.
	
	d.
	Viviana e Marie Garroux.
	
	e.
	Marie Garroux e Maga Patalógika.
0,5 pontos   
PERGUNTA 6
1. Leia o seguinte texto:
“Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida da criança. (...) Os contos de fadas são ímpares, não só como uma forma de literatura, mas como obras de arte integralmente compreensíveis para a criança, como nenhuma outra forma de arte o é."
(BETTELHEIM. Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004, p. 20)
Disponível em <http://www.cintiabarreto.com.br/literatura_infantil/questoessobreliteraturainfantil.shtml>.
Acesso em 24 mai. 2012.
Considere as afirmativas a seguir:
I. A literatura infantil deve, obrigatoriamente, entreter a criança. Em função disso, os textos para crianças devem evitar a densidade emocional, bem como os fatos da realidade que possam constranger o leitor.
II. Os contos de fada, por criarem um ambiente de fantasia, não podem ser usados com o objetivo de educar, mas tão somente o de divertir.
III. A literatura infantil deve permitir à criança o desenvolvimento de sua personalidade, incentivando a criatividade e a autonomia na interpretação da realidade.
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	II e III.
	
	c.
	I.
	
	d.
	II.
	
	e.
	III.
0,5 pontos   
PERGUNTA 7
1. Leia o texto e marque a alternativa correta.
“A construção da leitura na sala de aula merece cuidados especiais por parte do professor. O livro de literatura é um objeto de arte com características particulares oriundas de uma experiência criadora. Enquanto arte da palavra, o texto literário semeia diversos sentidos na busca de um cultivo plural de leituras. Cabe a cada leitor a cultura desse solo criativo de descampado feitio. O ato de ler atualiza esse processo revelador da arte da palavra desenvolvendo a expressão do sujeito leitor numa dimensão crítico-reflexiva. É nessa perspectiva, então, que a prática leitora do livro infantil deve se manifestar no convívio da sala de aula.”
(MIGUEZ, Fátima. Nas arte-manhas do imaginário infantil: o lugar da literatura na sala de aula. Rio de Janeiro: Zeus, 2000, p. 15)
Disponível em <http://www.cintiabarreto.com.br/literatura_infantil/questoessobreliteraturainfantil.shtml>. Acesso em 25 mai. 2012.
	
	a.
	De acordo com o texto, cabe à escola a formação da criança leitora, pois a leitura está diretamente relacionada a um caráter pedagógico.
	
	b.
	Há várias possibilidades de leitura de um texto literário. Cabe ao professor apontar para o aluno qual o real sentido do texto, aproximando o aluno dos propósitos pretendidos pelo autor.
	
	c.
	Por meio da leitura, a criança constitui-se como sujeito. É importante, portanto, que a criança leia apenas livros que orientem uma conduta moral e ética, deixando de lado a leitura lúdica.
	
	d.
	A criança leitora desenvolve sua visão crítico-reflexiva na medida em que sua leitura seja determinada pelos pais ou professores, os quais sabem o que fará bem para o desenvolvimento sociocognitivo dessa criança.
	
	e.
	O texto literário ultrapassa o caráter pedagógico, pois o livro, assim como a arte, é plural, possibilitando ao leitor diversos sentidos e, portanto, diversas possibilidades interpretativas.
0,5 pontos   
PERGUNTA 8
1. Observe o trecho do livro “Cazuza”, de Viriato Corrêa:
Vovó Candinha é outra figura que nunca se apagou de minha recordação.
Não havia, realmente, mulher que tivesse maior prestígio para as crianças de minha idade. (...) É que ninguém no mundo contava melhor histórias de fada do que ela. (...)
Era pela manhã que vovó Candinha costumava chegar. O dia nem sempre havia acabado de nascer e já a pequenada estava à beira do rio para recebê-la. Mal ia saltando da canoa, nós corríamos a abraçá-la com tanta afoiteza e tanta efusão que havia perigo de lhe rasgarmos o vestido rodado, de chita ramalhuda.
_ Quantas histórias a vovó traz? Perguntávamos.
_ Um bandão delas, respondia a velha. (...)
_Era uma vez uma princesa muito orgulhosa, que fez grande má-criação à fada sua madrinha...
Acendiam-se os nossos olhos, batiam emocionados os nossos corações... (Viriato Corrêa (1992). Cazuza. 37. ed. São Paulo: Nacional)
A figura da vovó Candinha resgata uma tradição de se contar oralmente os contos de fadas, com uma carga pedagógica de trazer ensinamentos aos pequenos ouvintes. Qual a personagem de Perrault exerce o mesmo fascínio da vovó Candinha ao contar as suas histórias aos filhotes?
	
	a.
	Mme. D’Aulnoy.
	
	b.
	Crisálidis.
	
	c.
	Mamãe Gansa.
	
	d.
	Maga Carandina.
	
	e.
	Vovó Marie Garroux.
0,5 pontos   
PERGUNTA 9
1. Observe o trecho do livro “Infância”, de Graciliano Ramos:
“Principiei a leitura de má vontade. E logo emperrei na história de um menino vadio que, dirigindo-se à escola, se retardava a conversar com os passarinhos e recebia deles opiniões sisudas e bons conselhos.
- Passarinho, queres tu brincar comigo?
Forma de perguntar esquisita, pensei. E o animalejo, atarefado na construção de um ninho, exprimia-se de maneira ainda mais confusa. (...) O passarinho, no galho, respondia com preceito e moral. E a mosca usava adjetivos colhidos no dicionário. A figura do barão manchava o frontispício do livro – e a gente percebia que era dele o pedantismo atribuído à mosca e ao passarinho. Ridículo um indivíduo hirsuto e grave, doutor e barão, pipilar conselhos, zumbir admoestações.”
(O Barão de Macaúbas, em Infância).
A autora Maria Antonieta Antunes Cunha discute os termos “simples” e “fácil” no tocante à literatura infantil, diferenciando-os. O texto de Graciliano Ramos ilustra a revolta de uma criança quanto à linguagem formal utilizada no livro do Barão de Macaúbas. O menino estranha,além da linguagem, a moralização das personagens, mas tem consciência de quem é a culpa de tal pedantismo. Aponte a passagem que traz, de forma irônica, essa revolta do menino.
	
	a.
	Principiei a leitura de má vontade.
	
	b.
	- Passarinho, queres tu brincar comigo?.
	
	c.
	Ridículo um indivíduo hirsuto e grave, doutor e barão, pipilar conselhos, zumbir admoestações.
	
	d.
	O passarinho, no galho, respondia com preceito e moral.
	
	e.
	Emperrei na história de um menino vadio que, dirigindo-se à escola, se retardava a conversar com os passarinhos.
0,5 pontos   
PERGUNTA 10
1. Os contos de fadas podem ser encarados como uma jornada em quatro etapas, sendo cada etapa da jornada uma estação no caminho da autodescoberta: travessia, encontro, conquista e celebração.
Considere os trechos dos contos de fadas e as etapas que seguem.
I. “O tempo passou depressa e, dali a três meses, a moça partiu tristonha para o castelo daquele terrível homem.” – ENCONTRO. (A Bela e a Fera. As mais belas histórias infantis de todos os tempos. São Paulo: Globo, 1995, p.12.).
II. “A notícia do casamento não demorou muito tempo para chegar até os ouvidos da rainha.
Ela foi correndo perguntar para o espelho mágico quem era a futura princesa:
_ Diga logo, espelho meu: essa moça é mais bela do que eu? (...)
_ Sim, querida rainha. A moça é Branca de Neve e continua sendo mais bonita que você.
Primeiro a rainha ficou com tanta raiva que começou a esmurrar o espelho. Mas depois, (...) caiu no chão e ficou reclamando da vida. E está assim até hoje.” – TRAVESSIA. (Branca de Neve. As mais belas histórias infantis de todos os tempos. São Paulo: Globo, 1995, p. 24).
III. “Uma semana depois, a princesa e o príncipe se casaram, numa festa maravilhosa que até hoje todo mundo comenta. E ficaram morando naquele mesmo castelo, onde tiveram muitos filhos e foram felizes para sempre.” – CELEBRAÇÃO. (A Bela Adormecida. As mais belas histórias infantis de todos os tempos. São Paulo: Globo, 1995, p. 24).
IV. “E não acabou de falar, porque Maria deu um empurrão nela com toda a força, trancando a bruxa dentro do forno. Depois, a menina correu para o porão e soltou João.” – CONQUISTA. (Joãozinho e Maria. As mais belas histórias infantis de todos os tempos. São Paulo: Globo, 1995, p. 19-20).
Está(ão) correta(s) a(s) relação(ões):
	
	a.
	I.
	
	b.
	II.
	
	c.
	III
	
	d.
	II e III
	
	e.
	III e IV.

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