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Angiologia Trombose Venosa Profunda Consideraçõe� Gerai� A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença de grande importância clínica pela ocorrência de complicações agudas, sendo a mais importante a embolia pulmonar (EP), que pode ser fatal. Tardiamente pode resultar em quadros de Hipertensão Venosa Crônica, pela destruição das válvulas venosas e/ou persistência da obstrução venosa. O aspecto mais importante a ser considerado na TVP, no entanto, é que medidas simples de profilaxia podem reduzir em até 70% a incidência da mesma nos pacientes clínicos e cirúrgicos. A TVP pode comprometer desde as veias gastrocnêmias e soleares até a veia cava. O comprometimento distal na perna é mais difícil de ser diagnosticado e os trombos ali gerados não são suficientes para causar embolia pulmonar fatal. A sintomatologia é mais acentuada e o risco de EP é maior quanto mais proximal e quanto mais extenso o segmento venoso obstruído. As TVPs de poplítea podem passar despercebidas, podendo mesmo se apresentar como um episódio de EP. As TVPs íleofemorais são mais sintomáticas e clinicamente mais fáceis de serem percebidas. Estudos de necropsia revelam que, dos pacientes que vão a óbito internados, cerca de 70% apresentavam achados compatíveis com embolia pulmonar. Sendo assim, a TVP é uma das principais causas de morte do paciente internado. ➜ Risco de TVP para pacientes hospitalizados: A tríade de Virchow considera três fatores fundamentais para o desencadeamento da trombose vascular: lesão endotelial, estase sanguínea e alterações na coagulação do sangue. Assim, a presença de qualquer um destes fatores pode desencadear a formação de trombo no sistema venoso. Uma vez que o processo se inicie, se não tratado adequadamente, pode ocorrer a extensão do trombo ou um episódio de embolia pulmonar. ➜ Fatores de risco para TVP: Trombose Venosa Profunda A tendência a apresentar uma TVP aumenta com a idade, de maneira que poder-se-ia falar que algum dia todo indivíduo seria acometido de uma trombose, se vivesse o suficiente para tal. O que ocorre é que algumas situações desencadeiam o episódio de trombose em uma fase mais precoce da vida. Entre os fatores mais comuns encontram-se o trauma cirúrgico (como em cirurgias ortopédicas, urológicas e ginecológicas), o repouso imobilizado (como em sequelados de acidente vascular cerebral, politraumatizados, doentes clínicos graves) e as alterações de coagulação (como em desidratação severa, quadros para-neoplásicos, uso de anticoncepcionais e puerpério, distúrbios da crase sanguínea, e as trombofilias congênitas ou adquiridas). ⤷ Existe um limiar para trombose, o qual, quando alcançado, desencadeia o processo de coagulação. Eventualmente, com a idade, todos alcançarão este limiar. Uma paciente jovem com predisposição genética (por ex.: fator V de Leiden) ao fazer uso de anticoncepcional oral poderá alcançar o limiar e apresentar uma TVP. Um paciente saudável mais idoso, frente a uma situação de risco, como uma fratura de colo de fêmur, também poderá alcançar o limiar apresentando o quadro de trombose. Sintoma� DOR É um dos primeiros sintomas da apresentação, ocorrendo em aproximadamente 80% dos doentes. Tem intensidade variável, sendo acentuada pela deambulação e posição ortostática. Tem sede nos agrupamentos musculares comprometidos, mas pode progredir para todo o membro. EDEMA Também um dos sintomas iniciais, acompanha o aparecimento da dor. Ocorre aumento do perímetro do membro, que pode ser medido para comparações futuras. Sua intensidade depende do tempo de doença, desaparecendo com o repouso e se agravando com a permanência em pé ou sentado. COR Ocorrem dois quadros característicos: palidez, quando o edema predomina, sendo difícil de se palpar os pulsos periféricos em virtude de frequente vasoespasmo associado e edema do subcutâneo – conhecida como phlegmasia alba dolens. Cianose quando o retorno venoso se torna mais comprometido. A coloração do membro torna-se vermelho-violácea aumentando de intensidade com o membro pendente e melhorando com a elevação – conhecida como phlegmasia cerulea dolens. Um quadro extremo, onde o retorno venoso encontra-se tão comprometido, que a entrada de sangue no membro é interrompida, é conhecido como gangrena venosa. Ocorre mais em pacientes em estágio terminal de doença sistêmica, como neoplasias ou insuficiência cardíaca congestiva. Dispneia, sensação de morte iminente, dor pleural e tosse com escarro hemoptoico sugerem que houve embolia pulmonar. Como a embolização dos trombos somente ocorre quando estes ainda estão recentes, é comum que a EP se dê nos primeiros dias, onde os sintomas de TVP estão se instalando. Por isso é importante o reconhecimento precoce dos sintomas de EP e tratamento imediato. Se houver embolia maciça que comprometa o tronco das artérias pulmonares, o paciente Trombose Venosa Profunda pode apresentar sintomas de baixo débito cardíaco, ou mesmo morte súbita. Exam� Físic� Além do diagnóstico da trombose é necessário pesquisar qualquer alteração de outros órgãos ou sistemas que possa ter desencadeado o quadro de trombose. À inspeção do membro detecta-se edema em grau e extensão variáveis, dependendo do território acometido. Com frequência é unilateral, ou mais importante de um lado. O membro pode apresentar-se mais pálido, ou com aspecto mais azulado. A circulação colateral superficial pode aparecer na face anterior da perna (sinal de Pratt ou veias sentinelas de Pratt), embora a frequência deste achado seja menor do que 50%. À palpação pode ser percebido aumento de temperatura do membro. O compartimento muscular acometido apresenta-se endurecido e doloroso. Ao fletir-se o joelho, apoiando-se o pé na cama, a massa muscular não balança livremente (sinal da bandeira). Há a presença de edema do subcutâneo que pode ser comprimido com o polegar (sinal de godê). A dorsi-flexão do pé é dolorosa em virtude da inflamação das veias da panturrilha (sinal de Homans). Também a palpação dos trajetos venosos inflamados é dolorosa. Diversas doenças que acometem os membros podem simular os sintomas. Por isso é fundamental, na suspeita de qualquer quadro de TVP, que exames de imagem sejam realizados para afastar ou confirmar o diagnóstico. PONTOS ESSENCIAIS NO DIAGNÓSTICO ⤷ Presença de um ou mais fatores de risco ⤷ Edema do membro inferior/superior ⤷ Dor em compartimento muscular (principalmente ao movimentar) ⤷ Descoloração da pele (palidez ou cianose) ⤷ Aumento de veias superficiais ⤷ Sinais de embolia pulmonar (dispneia, dor pleural, escarro hemoptoico, asma atípica) Teste� Laboratoriai� O hemograma pode auxiliar na diferenciação com quadros infecciosos de celulites ou erisipelas e na investigação de policitemia e leucoses. Os exames de coagulação (tempo e atividade de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativado, tempo de trombina e contagem de plaquetas) são fundamentais como parâmetro basal para o tratamento. O teste do dímero D, que é um produto de degradação da fibrina e encontra-se muito elevado nos processos de trombose e inflamação, pode auxiliar a afastar o quadro de trombose quando é negativo. Quando é positivo deve-se tomar o cuidado de afastar outros processos que levam ao Trombose Venosa Profunda aumento do mesmo, como cirurgias ou traumas recentes ou processos inflamatórios em atividade. Os exames gerais de eletrólitos, glicemia, hormônio estimulador da tireoide, análise urinária, etc. podem auxiliar no diagnóstico de outras doenças associadas, mas não são indispensáveis. A investigação das trombofilias congênitas (deficiência de proteínas S e C, deficiência de antitrombina III, mutação do fator V de Leiden, mutação do fator II) ou adquiridas (presença de anticorpos anticardiolipinas, anticoagulante lúpico) pode ser realizada em um segundo tempo, após o tratamento inicial do quadro agudo, uma vez quetem implicação na orientação futura do paciente, mas não no tratamento do quadro agudo. Exame� d� Image� � Funcionai� O Doppler contínuo pode diagnosticar as tromboses venosas proximais pelos achados de som contínuo nos trajetos venosos e ausência de som aumentado pela compressão distal ou descompressão proximal. É mais fiel na avaliação das TVPs íleo-femorais, não sendo confiável na avaliação de TVP abaixo do joelho. Um achado que sugere fortemente a oclusão da veia poplítea é a presença de som espontâneo e contínuo na avaliação da veia safena interna na altura do joelho, sugerindo estar sendo recrutada como via colateral. Normalmente só se consegue sinal audível nesta veia com a compressão distal da mesma. A pletismografia pode ajudar na avaliação, demonstrando a falta de vazão venosa pelas veias comprometidas, mas por ser um exame difícil de ser realizado, por ser o aparelho pouco disponível, além de oferecer apenas informações funcionais e não anatômicas, é raramente utilizada nos dias de hoje. A ultrassonografia dúplex é exame não invasivo, de fácil acesso, confiável do ponto de vista do diagnóstico anatômico e pode ser repetido quantas vezes necessário. É considerado o exame de escolha nos dias de hoje. Dois achados caracterizam uma veia com trombose venosa: 1) a incompressibilidade da veia pelo transdutor no modo B, com imagem de aumento de volume da veia. Normalmente as veias profundas apresentam a forma elíptica e são facilmente compressíveis. Quando ocluídas agudamente apresentam-se distendidas e com forma circular. 2) ausência de sinal ao estudo com o Doppler. Um ultrassonografista experiente consegue avaliar com os aparelhos modernos desde as veias da panturrilha até a veia cava inferior. A flebografia, considerada nos livros textos como o exame padrão ouro, é pouco utilizada atualmente. Possui a desvantagem de usar contraste iodado, sendo exame doloroso, com risco de aumentar o processo de inflamação das veias e depende de médico experiente na sua realização, para poder demonstrar as veias envolvidas. O achado característico é a presença de imagens de falha de enchimento ou total ausência de segmentos de veia profunda. A flebografia é ainda muito utilizada para a avaliação da veia cava inferior durante o procedimento de colocação de filtros. Tomografia computadorizada e Ressonância magnética nuclear. Estas duas modalidades de exame podem oferecer imagens que confirmam a presença e a extensão dos processos de trombose venosa, principalmente em territórios de difícil avaliação pela ultrassonografia dúplex, como as veias profundas da coxa e pelve. Também ajudam na avaliação de possíveis causas para a trombose, como síndrome para-neoplásica, compressão extrínseca por cistos, tumores, linfonodos, etc. Atualmente há uma tendência para substituir a flebografia convencional pela flebografia realizada pela ressonância magnética. Trombose Venosa Profunda Diagn�stic� Diferencia� Diversas doenças podem simular quadros de TVP, pela compressão extrínseca das veias, por elas mesmas produzirem aumento de volume, por inflamação da musculatura e tendões, etc. Tratament� Clínic� Após diagnosticada a TVP, o tratamento é voltado a dois objetivos: aliviar os sintomas (edema) e interromper o processo de formação de coágulos. Para alívio dos sintomas o paciente é imediatamente colocado em posição de Trendelenburg (com os pés elevados), sendo recomendada uma altura em torno de 20 a 30 cm. Paralelamente podem-se administrar analgésicos comuns, que não contenham anti-inflamatórios não hormonais, para se evitar o risco de uma gastrite hemorrágica medicamentosa. O próprio repouso é suficiente para deixar o paciente confortável. Observa-se com frequência que 24 horas em posição de Trendelenburg são suficientes para reduzir consideravelmente o edema, voltar a coloração a um tom mais normal e se obter o alívio da dor. Após a melhora clínica e efetiva anticoagulação a deambulação é segura para o paciente, permitido-se assim que o mesmo levante e caminhe, fazendo uso de meias elásticas. No entanto, durante as primeiras semanas de tratamento, quando o paciente deambular, ou permanecer muitos minutos em pé, a sintomatologia com frequência retorna, em virtude das veias ainda se apresentarem obstruídas e a circulação colateral pouco desenvolvida. Para interromper o processo de formação de coágulos é utilizada a heparina. Lembrar que apenas os trombos recentes se desprendem produzindo a embolia pulmonar, de maneira que após a efetiva anticoagulação o paciente pode deambular. A heparina pode ser utilizada na sua forma não fracionada ou na forma de heparina de baixo peso molecular. A dose de heparina não fracionada é 500 UI/kg/dia, dividida em seis doses que são diluídas em 250 ml de soro fisiológico e administradas endovenoso a cada quatro horas. O controle da heparinização é feito através do tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) a cada quatro a seis horas, o qual deve estar entre 90 e 100 segundos, ou com um R entre 1,5 e 2. Valores acima de 120 segundos implicam em risco de sangramento espontâneo e devem ser corrigidos. Valores de R abaixo de 1,5 não oferecem proteção e também devem ser prontamente corrigidos. É importante notar que à medida que é introduzido o anticoagulante oral a dose de heparina pode variar, sendo necessário pelo menos um controle diário para avaliar a efetiva anticoagulação. A dose de heparina de baixo peso molecular depende da droga em uso. A medicação mais utilizada no Brasil é a enoxaparina sódica. A dose é 2 mg/Kg/dia fracionada em duas administrações subcutâneas. A vantagem da heparina de baixo peso molecular é a administração subcutânea e não se ter Trombose Venosa Profunda necessidade de controle da coagulação com o TTPa. Tanto a heparina não fracionada como a heparina de baixo peso molecular podem produzir plaquetopenia, de maneira que a contagem de plaquetas deve ser realizada a cada dois dias. Em casos de sangramento, pode-se reverter o efeito da heparina pela administração de sulfato de protamina (ampolas de 5 ml com 50 mg = 10 mg/ml), sendo a dose utilizada de 1 ml de protamina para cada 1.000 UI de heparina que se queira reverter. A protamina pode provocar hipotensão e deve ser administrada diluída em 100 ml de volume e lentamente. Após a introdução da heparina é iniciada a anticoagulação oral. Pode-se fazê-lo no mesmo dia ou no dia seguinte, após a estabilização da dose de heparina. O anticoagulante mais utilizado no Brasil é a warfarina. Costuma-se introduzir o medicamento no esquema de três comprimidos no primeiro dia, dois comprimidos no segundo dia e um comprimido no terceiro dia, de maneira que o nível terapêutico seja alcançado mais precocemente. O controle da dose de warfarina é realizado pelo exame de tempo e atividade de protrombina (TP/AP), sendo o alvo um valor de RNI entre 2 e 3. O TP/AP deve ser realizado diariamente e, quando alcançado o valor ideal, a heparina pode ser suspensa e o paciente receber alta hospitalar. Ao receber alta o paciente deve ser orientado a utilizar meia de compressão elástica durante o dia. O tamanho e grau de compressão deve ser individualizado para cada situação clínica e o uso deve ser mantido até que o sistema venoso profundo se recanalize com manutenção da função das válvulas, caso contrário é recomendado o uso contínuo da meia pelo resto da vida. O tratamento fibrinolítico visa dissolver os coágulos já formados, restabelecer o fluxo venoso e preservar as válvulas. Tem ganhado popularidade na literatura, mas avaliar o risco de sangramento versus o benefício do tratamento ainda é uma questão médica não resolvida. Exige que o paciente seja muito bem monitorizado com provas de coagulação, dosagem de fibrinogênio e plaquetas; e recursos de imagem disponíveis continuamente. Pode-se utilizar estreptoquinase, ativador do plasminogêniotecidual recombinante (rt-PA), uroquinase ou alteplase. A administração do fibrinolítico pode ser feita por via sistêmica endovenosa ou através de cateterização seletiva com cateter multiperfurado e infusão sob controle angiográfico. Tratament� Cirúrgic� O tratamento cirúrgico das tromboses venosas pode ser realizado pela trombectomia venosa, nos quadros de extensa phlegmasia cerulea dolens, onde ocorre o comprometimento da circulação capilar periférica pelo bloqueio do retorno venoso. É quadro difícil de ser encontrado na clínica e, se a trombose é tratada precocemente, dificilmente evolui para tal situação. Pode-se ainda realizar fasciotomia do membro acometido, visando a preservação da musculatura e da função. A colocação de filtros de veia cava inferior é recurso cirúrgico indicado nas situações: A possibilidade do uso de filtros de cava temporários, que podem ser Trombose Venosa Profunda removidos após alguns dias, tem representado nova alternativa para a profilaxia de embolia pulmonar, mas ainda em estudo. A interrupção cirúrgica da veia cava inferior com ligaduras e clipes plásticos é técnica praticamente abandonada, mas deve ser lembrada como possibilidade na falta de acesso aos filtros intraluminais. Progn�stic� A profilaxia da TVP deve ser iniciada com cuidados gerais de mobilização precoce do paciente, tanto passiva como ativa. A elevação dos membros auxilia o retorno venoso. A deambulação e alta precoces para que o paciente retorne a suas atividades habituais também é importante. As medidas mecânicas, como uso de meias de compressão e aparelhos de compressão pneumática intermitente podem ser utilizados para os pacientes impossibilitados de andar e que não podem receber profilaxia medicamentosa, ou associadas a esta. O método mais utilizado, e acredita-se o mais eficaz, de profilaxia é o medicamentoso, através do uso de heparina não fracionada (5.000 UI 8/8 horas), heparina de baixo peso molecular (enoxaparina 40 mg/ dia), ou em casos selecionados, pelo uso de anticoagulante oral. Uma vez ocorrida a trombose o paciente pode evoluir para morte por embolia pulmonar, cura completa nos casos de tromboses de pequenos segmentos venosos, ou para quadros de hipertensão venosa crônica. Por isto é tão importante frisar a necessidade de profilaxia tanto dos pacientes clínicos como cirúrgicos. Novas pesquisas são realizadas continuamente para o melhor entendimento do processo de controle da coagulação e novos medicamentos, capazes de oferecer proteção com menores efeitos colaterais do que a heparina e a warfarina. Emboli� Pulmona� A complicação mais complexa da trombose venosa profunda é a embolia pulmonar, sendo mais frequente nas tromboses proximais dos membros inferiores. O quadro clínico é amplo, e pode ser confundido com outras doenças pulmonares. Os sintomas podem variar desde pequenos surtos de dispneia, com dor pleural, tosse com escarro hemoptoico, estertores de base e febre baixa, até evoluir para taquipneia e taquicardia, com derrame pleural, ritmo de galope, cianose e hipotensão arterial. Algumas vezes é achado em paciente com morte súbita. Após a suspeita clínica, deve-se realizar radiografia de tórax para avaliar o parênquima pulmonar, o qual pode revelar uma área de enfarto em cunha. A cintilografia de perfusão (tecnécio ou iodo 131) ventilação (xenônio) pode revelar uma discrepância entre as áreas ventiladas e perfundidas, confirmando o diagnóstico. Atualmente a tomografia computadorizada multi-slice pode substituir a angiografia pulmonar, considerado exame padrão ouro para a confirmação diagnóstica. O tratamento dos pacientes pouco sintomáticos é realizado com a anticoagulação sistêmica como nos casos de TVP. Os quadros com comprometimento hemodinâmico devem ser tratados com fibrinolíticos e mais recentemente pela trombectomia pulmonar através da fragmentação e aspiração dos coágulos com técnicas de cateterismo. Trombose Venosa Profunda
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