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Resumo confeccionado pelos acadêmicos de Medicina da Emescam com base nas aulas e no livro do Moore: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 12 nov. 2021 SISTEMA ESQUELÉTICO E OSTEOLOGIA I- CONCEITO DE ESQUELETO: O esqueleto pode ser definido como a reunião entre o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam a fim de compor o arcabouço do corpo. Pode ser dividido em esqueleto articulado, que é composto por todas as peças que o compõem e o esqueleto desarticulado, composto apenas pelos ossos isoladamente. Os ossos são definidos por peças rígidas, de número, coloração e forma variáveis e que constituem o esqueleto. ESQUELETO Analisando o esqueleto articulado, há a presença de estruturas que realizam a união entre os ossos de forma natural, isto é, feita por ligamentos e cartilagens; de forma artificial, por meio de peças metálicas ou de forma mista, quando os dois processos são utilizados de forma conjunta. As principais funções do esqueleto é fornecer proteção aos órgãos, sustentação e conformação do corpo, armazenamento de íons cálcio e fósforo durante a vida fetal (calcificação por reabsorção desses nutrientes de origem materna), formar o sistema de alavancas (junto com os músculos, permitem o deslocamento do corpo) e produção de células sanguíneas. As cartilagens são estruturas semirrígidas formadas por tecido conjuntivo e forma as partes do esqueleto em que há a necessidade de mais flexibilidade. Além disso, as superfícies articulares dos ossos são revestidas por cartilagens articulares, que possuem superfícies lisas para permitir a mobilidade. O periósteo é um tecido conjuntivo fibroso que circunda o esqueleto e o pericôndrio é o TCF que circunda a cartilagem. Juntos, o periósteo e o pericôndrio formam a estrutura para a fixação dos tendões e ligamentos. II- DIVISÃO DO ESQUELETO: A. AXIAL: Porção mediana e que forma o eixo do corpo. Formada por tais ossos: -CABEÇA (crânio), - PESCOÇO (osso hioide e as 7 vertebras cervicais) - TRONCO- tórax e abdome (as 7 costelas verdadeiras, 3 costelas falsas, 2 costelas flutuantes, esterno, as 12 vertebras torácicas, as 5 vertebras lombares e sacro) B. APENDICULAR: Constituído pelos ossos dos membros inferiores, superiores e as cinturas. ARTICULADO- ossos, articulações e cartilagens DESARTICULADO- somente ossos Resumo confeccionado pelos acadêmicos de Medicina da Emescam com base nas aulas e no livro do Moore: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 12 nov. 2021 - MEMBROS INFERIORES: coxa (fêmur e patela), perna (tíbia e fíbula), pé e seus respectivos ossos, e o cíngulo dos membros inferiores (formada pelos ossos da cintura pélvica, isto é, do quadril, sacro e cóccix) - MEMBROS SUPERIORES: braço (úmero), antebraço (rádio e ulna), mão e seus respectivos ossos e os ossos do cíngulo do membro superior (cintura escapular, isto é, a clavícula e a escápula) III- NÚMERO DE OSSOS: A faixa etária é um dos fatores variantes do numero de ossos. Normalmente, durante o nascimento, o recém-nascido possui 208 ossos. Contudo, alguns ossos se soldam ao decorrer do desenvolvimento do indivíduo, chegando, no ápice da vida adulta, a cerca de 206 ossos. A Ao nascer, o osso frontal é separado pelo plano mediano, formando duas porções e o fontículo anterior. Com o passar do tempo ocorre a ossificação, essa abertura se fecha, forma a sutura coronal e um único osso frontal. Além disso, o osso frontal passa a se conectar pelos ossos parietais pela bregna e a sutura sagital. OBS.: os cíngulos dos membros superiores e inferiores são estruturas que unem o esqueleto axial com o apendicular. Resumo confeccionado pelos acadêmicos de Medicina da Emescam com base nas aulas e no livro do Moore: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 12 nov. 2021 Os ossos do quadril do feto também são constituídos por 3 partes: ísquio, pube e ílio, que posteriormente se soldam e formam um osso pélvico adulto. Ainda pode acontecer de, em indivíduos muito idosos, ocorrer a soldadura de dois ou mais ossos, levando à diminuição do número total de ossos. Esse fenômeno ocorre principalmente com os ossos da abóboda craniana (frontal os dois parietais e a parte superior do occipital), chamado de sinostose, transformando esses em um único osso. Alguns fatores individuais podem influenciar no número de ossos, como a persistência da divisão do osso frontal ou até mesmo a existência de ossos extranumerosos. A contagem do número de ossos ainda é muito variável, uma vez que os anatomistas costumam divergir e assim implicando variáveis números de ossos. Os ossos chamados de sesamóides, por exemplo, são ossos que se desenvolvem tendões musculares e por conta disso pode não ser classificados como ossos verdadeiros, dependendo do autor. IV- CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS: A. OSSOS LONGOS: São aqueles que apresentam comprimento maior que a largura e a espessura e apresentam canal medular. O canal medular pode conter a medula óssea vermelha ou hematógena ou medula óssea amarela ou flava. Além disso, os ossos longos apresentam extremidades chamadas de epífises e o corpo, chamado de diáfise. A diáfise possui em seu interior o canal medular, que contém a medula óssea. A nível histológico, a diáfise contem os osteônios, canais de Havers... Nos ossos em que a ossificação endocondral não se completou, é possível notar um disco cartilaginoso, chamado de disco epifisário, entre a diáfise e a epífise. Por essa estrutura ocorre a ossificação por comprimento. EXEMPLOS: fêmur, rádio, úmero, ulna, tíbia, fíbula, metacarpos, falanges, metatarsos B. OSSOS PLANOS OU CHATOS OU LAMINARES: Ossos que apresentam comprimento e largura equivalentes entre si e maiores em relação à espessura. Além disso, os ossos planos possuem duas lâminas ósseas compactas e uma camada esponjosa interposta. Resumo confeccionado pelos acadêmicos de Medicina da Emescam com base nas aulas e no livro do Moore: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 12 nov. 2021 OBS.: alguns ossos podem ser classificados em mais de um grupo. O osso frontal, por exemplo, pode ser classificado como plano e como pneumático. Já o maxilar é irregular e pneumático. EXEMPLOS: ossos da abóboda craniana (frontal, parientais e porção superior do occiptal), costelas, esterno, ilíaco. C. OSSOS CURTOS: Osso que possuem equivalência entre as três dimensões, isto é, o comprimento, a largura e a espessura se equivalem. EXEMPLOS: ossos do carpo e tarso. D. OSSOS IRREGULARES: Apresenta uma morfologia complexa EXEMPLO: vértebras e osso temporal. E. OSSOS PNEUMÁTICOS: Ossos que apresentam uma ou mais cavidades de volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar. Essas cavidades formadas pelos ossos pneumáticos formam os sinus ou seio. EXEMPLOS: osso frontal do crânio, osso maxila, etmoide e esfenoide. F. OSSOS HETEROTÓPICOS: Ossos que surgem nos tecidos moles, geralmente nos conjuntivos, em que normalmente não estão presentes. É muito comum esse tipo de osso surgir nas coxas de jogadores de jóquei devido à sobrecarga muscular crônica nessas regiões, causando hemorragias que se calcificam e sofrem ossificação.G. OSSOS ACESSÓRIOS: Ossos supranumerários que surgem quando um centro de ossificação adicional surge ou quando um centro de ossificação não se funde. No segundo caso, avaliação de um osso mostra que o aparente osso extra é uma parte que falta ao osso principal. Resumo confeccionado pelos acadêmicos de Medicina da Emescam com base nas aulas e no livro do Moore: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 12 nov. 2021 EXEMPLO: osso trígono. Ocorre quando o processo posterior do talus, que pode ter seu próprio centro de ossificação, permanece separado do restante do osso por uma cartilagem e assim formando o osso trígono. H. OSSOS SESAMÓIDES: Ossos que se desenvolvem na substancia de certos tendões, chamados de intratendíneos; ou da cápsula de certas articulações, os chamados peri-articulares. EXEMPLOS: patela (osso sesamóide intratendíneo) V- PUNÇÃO DE MEDULA ÓSSEA: Alguns ossos podem ser usados para punção de medula óssea e geralmente fornecem informações sobre doenças hematológicas. EXEMPLOS: esterno, crista ilíaca, corpo vertebral, colo do fêmur e costela. O osso mais comumente usado para esse tipo de análise é o osso do esterno, por ser de mais fácil acesso (logo abaixo da pele). Quando ocorre esse exame de punção do esterno, uma agulha de grande calibre é inserida pelo osso cortical até chegar ao osso esponjoso. Assim, uma amostra de medula óssea é aspirada. VI- TIPOS DE SUBSTÂNCIA ÓSSEA: O tecido ósseo que compõe o osso é distinguido por dois tipos facilmente visíveis macroscopicamente: a substância óssea compacta e a esponjosa. Todos os ossos são formados por uma camada fina de osso compacto que envolve o osso esponjoso, com exceção dos locais em que o osso esponjoso é substituído pela cavidade medular. Geralmente o osso compacto tem função de resistência e sustentação. Por esse motivo, os ossos longos (rígidos e locais de fixação de músculos e ligamentos) possuem osso compacto mais espesso nos locais onde os ossos se curvam, isto é, na porção média da diáfise. Ambos tipos de substancias são formadas pelos mesmos constituintes: tecido ósseo maduro, secundário ou lamelar, formados de fibras colágenas orientadas e muito calcificadas. A substancia óssea compacta também é chamada de cortical e as lamínulas de tecido ósseo é disposta fortemente unidas umas às outras, sem que haja espaço entre elas. Dessa forma, é mais denso é rígido. A substância óssea esponjosa contem lamínulas de tecido ósseo mais irregulares em forma e tamanho e se arranjam de forma a deixar lacunas entre si. Resumo confeccionado pelos acadêmicos de Medicina da Emescam com base nas aulas e no livro do Moore: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 12 nov. 2021 VII- ACIDENTES E FORMAÇÕES ÓSSEAS: Os ossos apresentam em sua superfície, depressões e saliências e que constituem elementos descritivos que caracterizam a ligação da estrutura e até mesmo sua função, os chamados acidentes ósseos. As saliências servem para articular os ossos entre si ou liga-los à cartilagens e ligamentos, por esse motivo são chamadas de articulares. Morfologicamente, são superfícies lisas e revestidas de cartilagem (principalmente hialina). Algumas saliências são: - Capítulo: cabeça articular pequena e redonda (Ex.: capítulo do úmero). - Canal: um orifício mais alongado que um sulco. - Côndilo: área articular arredondada, que geralmente ocorre em pares (Ex.: côndilos lateral e medial do fêmur). - Crista: crista do osso (Ex.: crista ilíaca). - Epicôndilo: proeminência acima ou adjacente a um côndilo (Ex.: epicôndilo lateral do úmero). -Fóvea: área plana lisa, geralmente coberta por cartilagem, onde um osso articula-se com outro (Ex.: fóvea costal superior no corpo de uma vértebra para articulação com uma costela). - Forame: orifício no oss (Ex.: forame obturado). - Fossa: área oca ou deprimida (Ex.: fossa infraespinal da escápula). - Sulco: depressão ou escavação alongada e estreita (Ex.: sulco do nervo radial do úmero). - Cabeça: extremidade articular grande e redonda (Ex.: cabeça do úmero). - Linha: elevação linear (Ex.: linha para o músculo sóleo na tíbia). - Maléolo: processo arredondado (Ex.: maléolo lateral da fíbula). - Incisura: entalhe na margem de um osso ou corte em “v” (Ex.: incisura isquiática maior). - Protuberância: projeção, inchaço ou nódulo do osso (Ex.: protuberância occipital externa). - Espinha: processo semelhante a um espinho (Ex.: espinha da escápula). - Processo espinhoso: parte que se projeta semelhante a um espinho (Ex.: processo espinhoso de uma vértebra). - Trocanter: elevação arredondada grande (Ex.: trocanter maior do fêmur). - Tróclea: processo articular semelhante a uma roda ou processo que atua como roldana (Ex.: tróclea do úmero). - Tubérculo: proeminência pequena e elevada (Ex.: tubérculo maior do úmero). - Tuberosidade ou túber: grande elevação arredondada (Ex.: túber isquiático, tuberosidade ilíaca). - Meato: abertura de um canal. - Colo: parte estreita entre a cabeça e o corpo. - Corpo: parte principal de um osso. - Borda: saliência linear um pouco mais acentuada que uma linha, ou seja, é o encontro de duas faces. - Maléolo: elevação em forma de martelo As depressões podem ser articulares ou não. As aberturas são estruturas encontradas nos ossos que se destinam à passagem de nervos ou vasos. 7 Resumo confeccionado pelos acadêmicos de Medicina da Emescam com base nas aulas e no livro do Moore: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 12 nov. 2021 VIII- DESENVOLVIMENTO ÓSSEO: A ossificação se da inicio no período embrionário e se completa aos 20 anos. Todos os ossos têm origem do mesênquima (TC embrionário) por dois processos: ossificação intramembranosa (diretamente do mesênquima) ou endocondral (a partir da cartilagem derivada do mesênquima). Na ossificação intramembranosa, ocorre a formação de modelos mesenquimais durante o período embrionário e a ossificação do mesênquima ocorre durante o período fetal. Na ossificação endocondral, há a formação de modelos cartilaginosos dos ossos a partir do mesênquima durante o período fetal e depois a cartilagem é substituída por osso. Esse processo explica o crescimento dos ossos longos. - As células mesenquimais se diferenciam em condroblastos, isto é, células que se multiplicam no tecido cartilaginoso em crescimento, formando um modelo cartilaginoso do osso. Na região intermediária desse modelo, a cartilagem é impregnada por sais de cálcio e começa a se calcificar, havendo um crescimento de vasos capilares do periósteo para o interior da cartilagem calcificada. - Esses vasos juntamente com as células osteogênicas (formadoras do osso) formam um broto periosteal e, assim, os capilares iniciam o centro de ossificação primário (pois o tec. Ósseo formado substitui a maior parte da cartilagem do modelo ósseo). - O corpo de um osso ossificado dessa forma é a diáfise, que cresce enquanto o osso se desenvolve. - Os centros de ossificação secundários surgem após o nascimento e formam as epífises. - Os condrócitos situados no meio das epífises sofrem uma hipertrofia e sua matriz óssea se calcifica. Após isso, as artérias epifisais crescem para o interior das cavidades em crescimento juntamente com as células osteogênicas. - A parte mais espessa da diáfise e mais próxima da epífise é a metáfise. - Para que o crescimentodê continuidade, o osso formado no centro primário da diáfise não se funde à esse formado a partir do centro secundário das epífises até a idade adulta. Assim, as lâminas epifisais (estruturas que interpõem a epífise e a diáfise) passam a ser substituídas por osso de lado à lado. OBS.: a ossificação dos ossos curtos é semelhante à do centro de ossificação primário dos ossos longos. Apenas 1 osso do calcanhar se desenvolve como o secundário. Resumo confeccionado pelos acadêmicos de Medicina da Emescam com base nas aulas e no livro do Moore: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 12 nov. 2021 - Quando isso ocorre, o crescimento ósseo cessa e a diáfise se funde com as epífises e essa fusão é denominada sinostose. A linha formada durante essa fusão pode ser reconhecida ao seccionar o osso ou em radiografias, a chamada linha epifisial e esse fenômeno ocorre entre a puberdade e a maturidade. IX- VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS OSSOS: os ossos são vascularizados e são abundantes em artérias nutrícias, que surgem como ramos de artérias adjacentes fora do periósteo e seguem através do osso compacto da diáfise (nos ossos longos) pelos forames nutrícios. Além disso, existem veias que, assim como as artérias, acompanham os ossos pelos forames nutrícios. Contudo, algumas veias de maior calibre, como as dos ossos medulares, saem através dos ossos por forames situados próximos às extremidades articulares dos ossos. A artéria nutrícia divide-se na cavidade medular em ramos longitudinais em direção às extremidades para irrigar a medula óssea, o osso esponjoso e as partes mais profundas do osso compacto. Ainda sim, muitos ramos das artérias periostais nutrem o osso compacto. O sangue chega aos osteócitos no osso compacto por meio dos sistemas de Havers ou ósteons, que abrigam pequenos vasos sanguíneos. As extremidades dos ossos são irrigadas por artérias metafisiais e epifisais, que se originam das artérias que irrigam as articulações Nos membros, essas artérias costumam fazer parte de um plexo arterial periarticular que circunda a articulação e assegura o fluxo distal à ela. 9 Resumo confeccionado pelos acadêmicos de Medicina da Emescam com base nas aulas e no livro do Moore: L., MOORE,. K.; F., DALLEY,. A.; R., AGUR,.Anne. M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 12 nov. 2021. Além disso, os ossos são inervados. O periósteo contem os nervos periosteais, que conduzem as fibras de dor (causa a for aguda nas fraturas ósseas); e o osso propriamente dito contém nervos vasomotores, que causam vasoconstricção ou vasodilatação, controlando o fluxo sanguíneo através da medula óssea. X- FRATURAS ÓSSEAS: Para que um osso fraturado se consolide novamente, é necessário haver a redução da fratura. Redução de uma fratura nada mais é que reunir as extremidades fraturadas, aproximando-as de sua posição normal e assim ocorrendo a consolidação óssea. Quando isso ocorre, fibroblastos adjacentes proliferam e secretam colágeno, formando um calo ósseo para manter os ossos unidos. Após esse processo, ocorre a remodelagem onde o calo se calcifica e, depois de alguns meses, restam poucos sinais de fratura. A. FRATURA EM GALHO VERDE: é incompleta, e a fratura ocorre na superfície convexa da curvatura do osso. B. FRATURA PARCIAL (FISSURADA) :envolve uma fratura incompleta. C. fratura cominutiva é completa e resulta em vários fragmentos ósseos. D. fratura transversal é completa, e a linha de fratura é horizontal. E. fratura oblíqua é completa, e a linha de fratura forma um Ângulo com o eixo maior do osso. F. Fratura espiral é causada pela torção excessiva de um osso. G. fratura exposta acontece quando existe uma ferida associada à fratura, podendo ser possível observar o osso I- CONCEITO DE ESQUELETO: ESQUELETO II- DIVISÃO DO ESQUELETO: B. APENDICULAR: III- NÚMERO DE OSSOS: IV- CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS: B. OSSOS PLANOS OU CHATOS OU LAMINARES: C. OSSOS CURTOS: D. OSSOS IRREGULARES: E. OSSOS PNEUMÁTICOS: F. OSSOS HETEROTÓPICOS: G. OSSOS ACESSÓRIOS: H. OSSOS SESAMÓIDES: V- PUNÇÃO DE MEDULA ÓSSEA: VI- TIPOS DE SUBSTÂNCIA ÓSSEA: VII- ACIDENTES E FORMAÇÕES ÓSSEAS: VIII- DESENVOLVIMENTO ÓSSEO: IX- VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS OSSOS: X- FRATURAS ÓSSEAS: