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UNINILTONLINS CURSO FARMÁCIA AULA PRÁTICA DE ANÁLISE DE CARNES DISCIPLINA: BROMATOLOGIA PROFESSOR: Farm. Dr. Gabriel Oliveira de Souza DATA Tema: Analise e controle de qualidade de Carnes. Procedimento 1: Análise organoléptica da carne; Fundamento: A primeira análise realizada em uma carne é referente aos atributos sensoriais definidos por suas propriedades físico-químicas e é traduzida em características organolépticas como: maciez, sabor, cor, odor e suculência. Proceder com a análise das características da carne com base nos parâmetros descritos na legislação: Aspecto: uniforme, sem acúmulo sanguíneo, corpos estranhos etc; Coloração: uniforme, sem manchas escuras ou zonas claras, variando do vermelho rosado ao vermelho pardo. Com o envelhecimento há escurecimento da superfície que progressivamente torna- se acinzentada ou esverdeada pela ação de microrganismos. Consistência: normalmente é firme, compacta e elástica. No início da putrefação, a superfície torna- se viscosa ou limosa e a carne perde a firmeza; Odor: suave, agradável e característico em carnes sãs, tornando-se amoniacal e depois fétido. AMOSTRAS: Parâmetro Resultado Aspecto Coloração Consistência Odor Procedimento 2: Gás sulfídrico (Prova de Éber); Fundamento: É a análise de decomposição das carnes provocada por ação de microrganismos, que dá origem a um gás com cheiro de ovo podre chamado gás sulfídrico (H2S), também denominado sulfeto de hidrogênio. A análise fundamenta-se na decomposição dos aminoácidos sulfurados da carne com liberação de enxofre (elemento químico representado pela letra S). Este em meio ácido transforma-se H2S e que após combinar-se com o acetato de chumbo produz sulfeto de chumbo (PbS), que enegrece o papel de filtro. Procedimento: 1. Transferir 10g da amostra homogeneizada para um erlenmeyer de 125 ml. 2. Fechar o erlenmeyer com um pedaço duplo de papel de filtro embebido com uma solução de acetato de chumbo a 5% adicionado de 1 ml de ácido acético glacial. 3. Levar ao banho-maria de modo que fique a 3 cm acima do nível da água. 4. Aquecer por 10 minutos. 5. Verificar a coloração do papel. Resultado: Positivo: a coloração do papel passa de branca para preta; Negativo: a coloração de mantem inalterada; UNINILTONLINS Procedimento 3: Gás sulfídrico (Prova de Éber); Fundamento: a análise de determinação de amônia (com o reagente e Éber) que também está relacionado com a decomposição das carnes. Trata- -se de uma importante análise qualitativa e é baseada na reação da amônia que é liberada devido à decomposição da carne e indica o início da degradação das proteínas. A amônia, que é um gás incolor, ao reagir com o ácido clorídrico, que também é um gás incolor, forma cloreto de amônio (NH4Cl) sob a forma de vapores brancos. Procedimento: 1. Transfira 5 mL do reagente de Éber (mistura de 50 ml de ácido clorídrico + 150 ml de álcool + 50 ml de éter etílico) para um tubo de ensaio de 25 mL. 2. Fixe um pedaço da amostra na extremidade do arame tipo anzol e introduza no tubo de ensaio de modo que não toque nem nas paredes do tubo nem na superfície do reagente. Resultado: O aparecimento de fumaças brancas e espessas indica que o produto está em início de decomposição. Procedimento 4: Determinação do pH; Fundamento: Como você viu anteriormente, ao se decompor (deteriorar) a carne libera alguns compostos como a amônia. Esta é alcalina e por sua vez vai modificar o pH de uma carne, logo o pH dá uma avaliação da sua qualidade. O pH de uma solução pode ser convenientemente medido por aparelhos chamados pHmetros, bastando introduzir os eletrodos do pHmetro na solução a ser analisada e fazer a leitura do pH. Procedimento: 1. Ligar o pHmetro e esperar aquecer; 2. Misturar 50g de amostra homogeneizada com 10ml de água destilada recente ou água deionizada para possibilitar a penetração do eletrodo 3. Determinar o pH da amostra fazendo a leitura com precisão até 0,01 unidades de pH. Resultado: • pH de 5,8 a 6,2 – carne boa para consumo. • pH 6,4 – apenas para consumo imediato (limite crítico para consumo). • pH acima de 6,4 – início de decomposição
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