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Anatomia do Periodonto

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Mayara Alves dos Anjos 
INTRODUÇÃO 
• Estruturas que circundam o dente. 
• Principal Função: Inserir o dente no 
tecido ósseo da maxila e da mandíbula 
e manter a integridade da superfície da 
mastigatória da cavidade oral. 
• Periodonto de proteção: 
o gengiva marginal 
o gengiva inserida 
o gengiva intermediária 
• Periodonto de sustentação: 
o cemento radicular (RC) 
o osso alveolar (ABP) 
o ligamento periodontal (PL) 
 
MUCOSA BUCAL 
Mastigatória 
- Gengiva e palato duro 
Especializada 
- Possui sensores de sabor 
- Dorso da língua 
Revestimento 
- Restante dos tecidos mucosos bucais 
ANATOMIA 
• Gengiva livre: onde passa o fio dental 
• Gengiva inserida: tem fibras para a 
junção com o osso alveolar (aspecto 
rosa pálido – com textura de casca de 
laranja) 
• Ranhura gengival: limite entre a gengiva 
inserida e gengiva livre 
• Linha muco-gengival 
• Sulco Gengival 
→ Profundidade normal: próximo 
a zero milímetros. 
• Espaço biológico: epitélios do sulco, 
juncional (0,97mm) e conjuntivo 
(1,07mm) + sulco gengival (0,69mm) > 
(somatório (até 3mm) 
GENGIVA 
 
• Função: 
- Proteção 
- Barreira a penetração por 
microrganismos 
• Histologia: tec epitelial + tec conjuntivo 
adjacente + lâmina própria. 
1. Gengiva marginal 
2. Gengiva interdental 
3. Gengiva inserida 
• Gengiva Livre: Gengiva marginal + 
gengiva interdental 
GENGIGA MARGINAL OU NÃO 
INSERIDA 
→ Borda gengival que circunda o 
dente 
→ Similar a colarinho 
→ Cor rósea 
→ Superfície opaca 
→ Consistência firme 
→ Delimitado pela ranhura 
gengival livre 
→ Mede cerca de 1mm de 
espessura 
→ Parede de tecido mole do 
sulco gengival 
→ Destacada da superfície 
dentária por uma sonda 
periodontal 
FLUIDO GENGIVAL 
→ Proveniente do tec conjuntivo gengival e 
epitélio juncional 
→ Eliminado em mínima quantidade no 
sulco gengival: gengiva saudável 
→ Fluxo aumentado: 
Mayara Alves dos Anjos 
- Processo inflamatório 
→ Funções 
- Mecânica: limpa o sulco 
-Imunológica: atividade antimicrobiana 
e contém anticorpos 
-Adesiva: promove adesividade do 
epitélio do dente pela produção de 
proteínas. 
PAPILA INTERDENTAL 
→ Ocupa o espaço Interproximal sob área 
de contato Interproximal 
→ Piramidal ou formato de ‘’col’’ > papila 
nos dentes posteriores 
→ Piramidal: imediatamente sob o ponto 
de contato 
→ Se maior que o tamanho normal, tende 
a formar diastemas. 
→ Formato da papila depende de alguns 
fatores: 
- Presença ou ausência de recessão em 
algum grau 
- Contato da junção cemento-esmalte 
- Relação de contato entre os dentes 
- Largura da superfície proximal 
-Black space ou triângulos pretos: 
ausência de papila interdental 
COL: 
- Papila em dentes posteriores 
- Depressão em forma de vale 
- Conecta papila lingual com vestibular 
- Formato de contato Inter proximal 
- Epitélio menos resistes ao M.O 
- Importante o uso de fio dental 
- Facilmente permeável 
 
GENGIVA INSERIDA 
→ Continua com a gengiva marginal 
→ Firme, resiliente 
→ Firmemente ligada ao periósteo do osso 
alveolar 
→ Cor rósea 
→ Casca de laranja: superfície com 
pontilhados: 
 Invaginação do epitélio oral para o 
tecido conjuntivo: cristas epiteliais 
 Projeção do tec conjuntivo para o 
epitélio oral: papilas do tec conjuntivo 
 Processo fisiológico 
→ Demarcada pela junção mucogengival 
→ Nem sempre tem aspecto de casca 
laranja 
- Em razão dos biotipos 
- Fininhas: não vê tanto 
- Volumosas: ficam mais evidentes 
→ Medidas: 
- Região anterior: 3,5mm a 4,5mm na 
maxila e 3,3 mm a 3,9 mm na 
mandíbula. 
- região posterior: mais fina nos pré 
molares inferiores do que nos 
superiores. 
 
MUCOSA ALVEOLAR 
→ Móvel 
→ Vermelha 
→ Não queratinizada 
→ Proximidade dos vasos (coloração 
avermelhada) 
→ Superfície lisa 
→ Frouxa 
→ Termina no fórnice vestibular: fundo de 
vestíbulo (fundo de saco) 
→ O limite entre o epitélio oral e o tec 
conjuntivo subjacente tem o curso 
ondulado 
- papilas do tec conjuntivo: 
- cristas epiteliais: projeções do tec 
FIBRAS GENGIVAIS 
• Sistemas de feixes de fibras 
colágenas tipo I na gengiva 
marginal 
• Funções: 
- conectar gengiva marginal 
firmemente ao redor do dente. 
- rigidez para resistir as forças 
mastigatórias sem sofrer deflexão 
da superfície do dente. 
- unir gengiva 
Mayara Alves dos Anjos 
 
LIGAMENTO PERIODONTAL 
• Fibras principais 
- Elementos importantes do lig 
periodontal 
- Natureza colágena: flexibilidade e 
resistência 
1. Interradicular (estão presente em 
dentes multirradiculares) 
2. Da crista alveolar (previnem a 
extrusão do dente, resistência á 
movimentos laterais) 
3. Apical (não ocorrem em raízes em 
formação; irradiam do cemento ao osso 
alveolar) 
4. Obliqua 
5. Horizontal 
 
• Fibras de sharpey 
- Porções terminais de fibras principais 
que se inserem no cemento 
- Significativa calcificação 
 Diabéticos tem maior 
propensão 
• Não possui fibras elásticas 
• Elementos celulares 
- Fibroblasto 
- Cementoblastos 
- Osteoblastos 
• Contem os restos epiteliais de malassez 
(mantém o ligamento periodontal e 
previnem a anquilose) 
• Tecido conjuntivo frouxo 
• Ricamente vascularizado 
• Funções: 
- Resistir as forças oclusais e 
mastigatórias 
- Fixar dente ao osso 
- Manter tecidos íntegros 
- Dissipa as forças ao osso 
- Remodelador e formador (participam 
da neoformação e reabsorção do 
cemento e osso) 
- Possibilita o tratamento ortodôntico por 
conta da movimentação fisiológica do 
dente 
- Nutrição para o cemento, osso e 
gengiva 
- Possui fibras nervosas no n. trigêmeo 
CEMENTO 
• Não é vascularizado (irrigado pelo 
ligamento periodontal) 
Cemento celular Cemento Acelular 
Formado após raiz 
alcançar plano 
oclusal 
Primeiro a ser 
formado 
Mais irregular Recobre o terço 
cervical 
Contém 
cementócitos 
Função principal: 
suporte do dente 
Menos calcificado 
que o acelular 
Fibras de Sharpey: 
maior parte 
Fibras de Sharpey 
completa ou 
parcialmente 
calcificadas 
Contem outras 
fibrilas colágenas, 
calcificadas de 
maneira irregular 
Linhas incrementais 
• Reabsorção óssea e reparo do cemento 
Anquilose 
 Fusão do cemento e osso 
alveolar com obliteração do 
ligamento periodontal 
 Ocorre em dentes com 
reabsorção de cemento: forma 
de reparo anormal 
 Após inflamação periapical 
crônica, reimplante dentário, 
trauma de oclusão, dentes 
inclusos. 
 
• Posições do cemento: 
→ Caso a dentina esteja exposta pode 
ocasionar sensibilidade uma maior 
propensão ao acumulo de M.O e ao 
desenvolvimento de patologias 
associadas. 
Mayara Alves dos Anjos 
 
PROCESSO ALVEOLAR 
• Osso fasciculado: contem grande parte 
das fibras de sharpey 
- Reveste a parede do processo alveolar 
- Alta taxa de renovação 
• Osso esponjoso: 
- Ocupa a parte central do processo 
alveolar abrigando a medula óssea 
- Apresenta trabéculas ósseas 
• Maxila: É mais trabeculada; 
• Mandíbula: É mais compacto; 
• Zonas de resistência: 
1. Mento 
2. Posterior da mandíbula 
3. Pré maxila 
4. Túber (tuberosidade da maxila). 
HISTOLOGIA 
• Epitélio oral: voltado para fora da 
cavidade oral 
• Epitélio do sulco: voltado para o 
dente 
• Epitélio juncional: promove adesão 
da gengiva com o dente 
 
EPITELIO SULCULAR 
• Extensão do epitélio oral para o sulco 
gengival 
• Reveste o sulco 
• Apresenta as mesmas camadas 
celulares, com exceção da córnea (não 
queratinizada) 
• Pavimentoso estratificado não 
queratinizado 
• Ausência de cristas epiteliais e 
projeções conjuntivas 
• Pouca camada de células 
• Grande espaço intercelular 
• Porosidade 
• Permeabilidade aos produtos 
bacterianos 
COMPONENTES DO TECIDO 
CONJUNTIVO GENGIVAL 
• Fibras colágenas: 60% 
• Fibroblastos: 5% 
• Vasos, nervos e matriz: vasos, 
nervos e matriz (35%) 
EPITÉLIO ORAL 
→ Epitélio pavimentoso estratificado 
queratinizado→ Células: queratinócitos (90%) 
→ Células claras: 
- Langerhans: defesa 
- Melanócitos: pigmentos 
- células de Merkel: função sensorial 
- Células inespecíficas 
REPARAÇÃO DOS TECIDOS 
• Maior taxa de renovação 
• Capacidade alta de regeneração e 
reparo 
• Menor incidência de formação de 
cicatriz 
• Remodelação óssea: 
• - Remodelação: reabsorção seguida de 
formação 
- Ocorre em osso cortical e medular 
- Osteoblasto refazem a reabsorção, 
produzindo osso lamelar. 
DEFEITOS ÓSSEOS 
Deiscências 
Ausência de cobertura óssea na porção 
coronária das raízes. 
Fenestrações 
Ausência de alguma porção óssea na porção 
mais coronária das raízes. 
REFÊRENCIAS 
• Lang, Niklaus P. Tratado de periodontia 
clínica e implantologia oral / Niklaus P. 
Lang, Jan Lindhe; tradução Maria 
Cristina Motta Schimmelpfeng. - 6. ed. - 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2018. 
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