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RUI PINTO 1 1 anatomia individual de cada dente Arcada superior: INCISIVO CENTRAL SUPERIOR (11 OU 21): Face vestibular: ➢ Coroa estreita no terço cervical e larga no terço cervical. ➢ Borda mesial e distal convergem na direção cervical. ➢ Borda mesial, é mais retilínea e continua em linha com a superfície mesial da raiz. ➢ Borda distal, é mais convexa, e no encontro com a superfície distal da raiz faz o ângulo. ➢ O ângulo mesioincisal é mais agudo que o distoincisal, que é mais obtuso ou arredondado. Se caso o mesio for um pouco mais arredondado o disto será ainda mais. ➢ A área de contato distal situa-se mais cervicalmente, entre os terços médio e incisal. ➢ A área de contato mesial, situa-se muito próxima ao ângulo mesioincisal. ➢ Quadrilátera, convexa e com sulcos de desenvolvimento. Face lingual: Terço cervical com uma saliência arredondada e bem desenvolvida, o cíngulo. Nos terços médio e incisal, observa-se uma depressão, a fossa lingual. Limitando a fossa, as cristas marginais mesial e distal variam em proeminência. Cristas marginais espessas próximo ao cíngulo e perdem espessura ao anglo incisal, portanto, a fossa lingual perde profundidade ao se aproximar da borda incisal. O cíngulo pode ter uma extensão que invade a fossa. Sulcos, fossetas ou forame cego não são comuns nessa face. Faces de contato: ❖ Vista mesial e distal ilustram um aspecto de cunha. ❖ Vestibular e lingual convergem para incisal. RUI PINTO 2 2 ❖ Ambas as faces têm inclinação lingual. ❖ A face vestibular é convexa, porém os terços médios e incisal são planos. ❖ Diâmetro vestibulolingual é grande no terço cervical, diminui 1 mm na linha cervical. Raiz: ✓ Grosseiramente cônica, sua secção transversal é triangular com ângulos arredondados, pois é mais larga na vestibular que na lingual. ✓ O ápice costuma ser rombo, e não se desvia muito para distal. Fontes: google imagens. Incisivo lateral superior (12 ou 22): • Menor em todas as dimensões em relação ao central, exceto pelo comprimento da raiz. Face vestibular: o É mais estreita que a do central. o Coroa tem convexidade mais acentuada no sentido mesiodistal. o Bordas mesial e distal são mais convergentes. o Os ângulos mésio e distoincisal são mais arredondados. o Borda incisal bem inclinada para distal. RUI PINTO 3 3 Face lingual: ▪ Possui os mesmos elementos arquitetônicos do I.Central, porém as cristas marginais são mais salientes e a fossa lingual mais profunda. ▪ O cíngulo é mais entreito. ▪ Entre o cíngulo e a fossa surge uma depressão em forma de fosseta, o forame cego. Faces de contato: ➢ Embora muito parecidas com a do central, a menor dimensão vestibulolingual ao nível do terço cervical faz com que a linha cervical seja de curva mais fechada. ➢ A borda incisal coincide com o longo eixo do dente. forame cego. Fontes: google imagens. Raiz: ▪ É mais longa que a do central, é mais afilada e mais achatada no sentido mesiodistal e o terço apical é mais desviado para a distal. RUI PINTO 4 4 CANINO SUPERIOR (13 ou 23): o É o mais longo de todos os dentes, pois possui a raiz mais longa. Face vestibular: ▪ Coroa de contorno pentagonal, devido a uma cúspide na borda incisal que divide a em duas inclinações. ▪ Segmento mesial da aresta longitudinal é mais curto e menos inclinado. ▪ Ângulo distoincisal é mais arredondado e mais deslocado para a cervical do que o ângulo mesioincisal. ▪ Bordas mesial e distal convergem para o colo, sendo a distal mais acentuada. ▪ Borda mesial mais alta e mais plana que a distal, que é mais abaixa e arredondada. ▪ Tem no centro uma elevação longitudinal em forma de crista, que termina na ponta da cúspide. ▪ Acompanhada de cada lado por sulcos rasos que dão um aspecto trilobado a face, sendo o lobo central mais proeminente. ▪ O eixo passa pelo ápice da raiz, corta todo o dente e alcança o vértice da cúspide. ▪ Toda essa face é bastante convexa, a metade mesial e distal é mais convexa, mais proeminente e mais projetada para a vestibular do que a metade distal. Face lingual: Mais estreita que a vestibular, principalmente no terço cervical, isso devido a convergência das faces de contato para a lingual e para a cervical. Cristas marginais e cíngulo bem desenvolvidos. Cíngulo, robusto lembrando uma pequena cúspide. Frequentemente unido a cúspide por uma crista cervicoincisal, semelhante a da face vestibular. Quando presente, essa crista divide a fossa lingual, que já é rasa em uma fossa lingual e outra distal, ainda mais rasas. Algumas vezes, é lisa sem a presença de crista ou fossas. Faces de contato: ❖ Faces mesial e distal são triangulares, lisas e convexas em todos os sentidos. ❖ Face mesial maior e mais plana. ❖ Comparado aos incisivos, é mais espesso vestibulolingualmente. ❖ Linha cervical tem uma curva mais aberta e a borda vestibular é mais convexa. RUI PINTO 5 5 ❖ Quando desgastada, a borda incisal mostra um plano inclinado em direção lingual. Raiz: • É cônica, longa, podendo chegar ao dobro de comprimento da coroa, e reta, raramente se desvia para distal. • Seccionada transversalmente, tem aspecto oval, com maior diâmetro vestibular. É sulcada longitudinalmente na superfície mesial e distal. Fontes: google imagens. PRIMEIRO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (14 OU 24): Face vestibular: ✓ Semelhante ao canino superior, porém é um quarto menor e ter seus sulcos e convexidades menos desenvolvidos. ✓ Segmento mesial da aresta longitudinal da cúspide, mais longo que o segmento distal da mesma cúspide, isso o difere dos caninos e dos outros pré-molares. ✓ Tem formato de losango, mais curto e longo. ✓ Lado cervical é arredondado, concavidade voltada para coroa. ✓ Lado oclusal, apresenta uma cúspide vestibular. ✓ Vertente mesial mais longa e inclinada. ✓ Lados proximais convexos e convergentes para a cervical. Face lingual: RUI PINTO 6 6 • Mais lisa, convexa e menor em todas as dimensões que a vestibular. Por isso, o contorno da face vestibular, pode ser observado pela lingual. • Formato losangular. • Vertente mesial menor e mais horizontal. • Deslocamento da cúspide lingual para a mesial. Fontes: google imagens. Faces de contato: • Cúspide vestibular, além de ser mais volumosa é cerca de 1 mm mais alta. • Linha cervical de ambos os lados com curva bem aberta. No lado mesial, há uma depressão característica, que ocupa o terço cervical da coroa e invade parte da raiz. • O sulco principal da face oclusal, cruza a crista marginal mesial. Sulco similar no lado distal é muito raro. Face oclusal: ➢ Formato pentagonal. ➢ Diâmetro vestibulolingual, maior que o MD. ➢ Lado vestibular: convexo, equivalendo a cúspide vestibular. ➢ Lado lingual: convexo, equivalendo a cúspide lingual. ➢ Lados proximais: convexos, e convergem para lingual. ➢ Cúspide lingual aparece deslocada para mesial. ➢ Vestibular mais alta e mais larga do que a cúspide lingual. Lingual, menor que a vestibular. ➢ As cúspides são separadas por um sulco principal, na direção mesio-distal. RUI PINTO 7 7 Raiz: Geralmente tem duas raízes cônicas de inclinação distal, sendo a vestibular maior e lingual menor. Algumasvezes se apresentam fusionadas, com uma linha demarcatória bem nítida entre elas. Em 2% dos casos a raiz vestibular é dividida em duas, tornando o dente trirradicular. SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR (15 OU 25): Face vestibular e lingual: ✓ Muito semelhante a do primeiro pré- molar superior, porém, menor quanto a orientação das vertentes que formam as cúspides menos inclinadas. ✓ Coroa possui ângulos mais arredondados, o que dá a face vestibular e a lingual um aspecto ovoide, não angulado. ✓ Cúspides praticamente do mesmo tamanho, sendo a vestibular ainda ligeiramente maior. ✓ O vértice da cúspide lingual, não está tao deslocado para mesial ✓ Não há sulco interrompendo a crista marginal mesial, e nem há depressão no terço cervical da face mesial. Fontes: google imagens. Face oclusal: ❖ Contorno oval, ou circular. ❖ Sulco primário é central e não deslocado para a lingual como no primeiro pré-molar. ❖ Vértice da cúspide lingual encontra-se alinhado com o ponto médio da coroa. ❖ A diferença entre as cristas marginais é menos acentuada. ❖ Diâmetro mesiodistal do lado lingual não é muito menor que o lado vestibular. ❖ Uma característica marcante, é a pequena extensão do sulco principal no centro da coroa. RUI PINTO 8 8 ❖ Fossetas mesial e distal estão mais próximas entre si. Por vezes, tão próximas que o sulco passa a ser muito curto. A ponto de se transformar em uma fosseta central. ❖ Apresenta muitos sulcos secundários, tendo aparência enrugada. Raiz: ✓ Em 90% dos casos é única, muito achatada mesiodistalmente, profundos sulcos longitudinais que dão sua secção transversal a forma de um haltere. Quando não muito profundos, a secção é oval. ✓ Terço apical desvia-se distalmente na maioria das vezes. ✓ O comprimento de ambas as raízes dos pré-molares superiores se equivale. PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR (16 OU 26): Face vestibular: ➢ Formato trapezoidal. ➢ O lado cervical é a base menor. ➢ O lado oclusal corresponde a base maior do trapézio ➢ Cúspide mesiovestibular ligeiramente mais larga e alta que a distovestibular. ➢ Lado mesial mais plano, distal totlamente convexo. ➢ Se divide em três terços: mesial, médio e oclusal. ➢ O terço oclusal apresenta duas convexidades causadas pelas cúspides vestibulares que se unem no sulco vestíbulo-ocluso-mesial. Face lingual: Formato trapezoidal. Lado oclusal, corresponde a base maior, do trapézio. E é formado por duas cúspides separadas pelo sulco linguo- ocluso-distal. A cúspide mesiolingual é mais alta e larga e a cúspide distolingual é mais estreita. Sulco linguo-ocluso-distal. Tubérculo de carabelli: saliência do esmalte na vertente externa da cúspide mesiolingual do primeiro molar superior. Podendo ser encontrado também no terceiro molar superior. Faces de contato: ✓ Formato retangular, e dimensão vestíbulo-lingual maior que a cérvico- oclusal. ✓ O lado cervical é mais plano ou concavo para a raiz e os aldos vestibular e lingual são convergentes para oclusal. ✓ Quatro cúspides: mesiolingual, mesio- vestibular, disto-vestibular e disto- lingual, respectivamente em ordem de tamanho. RUI PINTO 9 9 Face oclusal: o Apesenta quatro cúspides, duas vestibulares e duas linguais que são separadas por um sulco semelhante a letra H. o A cúspide de maior volume é a mesiolingual. o Seguida pelas cúspides mesiovestibular, distovestibular e distolingual. o As cúspides distovestibular e mesiolingual são unidas entre si por suas crists triangulares, formando uma crista obliqua (ponte de esmalte). o A crsita marginal distal é mais curta enquanto a mesial apresenta maiores proporções em todos os sentidos. o Marcado pela presença de vários sulcos secundários. Raiz: ▪ Tem um bulbo radicular, que se divide em três raízes, nas posições mesiovestibular, distovestibular, e lingual. ▪ A raiz lingual é a maior e mais longa de todas. ▪ Ela é sulcada longitudinalmente nos dois terços cervicais, de sua superfície lingual, não se desvia para distal. ▪ As três raízes não se fusionam, estão sempre separadas. RUI PINTO 10 10 Fontes: google imagens. SEGUNDO MOLAR SUPERIOR (17 OU 27): Face vestibular: • É menor que primeiro molar em todas as dimensões, quando visto pela vestibular. • Formato de quadrilátero • A cúspide mesiovestibular é mais alta e mais volumosa que a distovestibular. • O sulco vestíbulo-ocluso-mesial separa as duas cúspides. Face lingual: A cúspide distolingual é mais reduzida em tamanho, do que a do primeiro molar superior, o que por vezes provoca o seu total desaparecimento, tornando o dente tricuspidado. Tricuspidado: ausência da cúspide distolingual em relação ao primeiro molar superior. A cúspide mesiolingual, desloca-se para o centro da face lingual Sulco lingual, separa as cúspides linguais, quando a distolingual está ausente, ele é inexistente, é mais curto e menos profundo. Faces de contato: • Exatamente igual ao do primeiro molar superior, com exceção de não existir o tubérculo de carabelli. Face oclusal: ❖ A borda lingual desta face é menor, que a borda vestibular. RUI PINTO 11 11 ❖ Bordas mesial e distal convergem para lingual e não para vestibular. ❖ Nos casos em que falta a cúspide distolingual, a convergência é ainda mais acentuada, e a face oclusal passa a ter um contorno triangular. ❖ Os sulcos principais são quase os mesmos do primeiro molar superior, com diferença de que o sulco que une a fosseta central à fosseta distal, passando transversalmente sobre a ponte de esmalte, é bem mais profundo. ❖ Nos dentes tricuspidados deixa de ter um arranjo de sulcos em formato de H e passa a ter formato de T. A- Formato romboide ou losangular: semelhante ao primeiro molar superior com cúspides, sulcos e cristas marginais bem definidos. Nesse caso o dente tem 4 cuspides. B- Formato triangular ou tricuspidado: Desaparecimento da cúspide distolingual, ficando assim um dente tricuspidado. A cúspide lingual é mais volumosa, e mais alta do que as cúspides vestibulares. Sulcos em formato de T. C- Formato de compreensão (rara): acontece em 5 a 10% dos casos, as cúspides mesiolingual e distovestibular, que já eram ligadas pela ponte de esmalte, unem-se formando uma só. Resulta dai que a face oclusal, terá uma forma ovalada longa, com maior eixo indo de mesiovestibular para distolingual. Raiz: ✓ Trirradiculado, duas raízes vestibulares (mesiovestibular e distovestibular) e uma raiz lingual. Em 55% dos casos as raízes são distintas e em 45% são fusionadas. RUI PINTO 12 12 TERCEIRO MOLAR SUPERIOR (18 0U 28): o Devido a simplificação na coroa e na raiz, pela diminuição de cúspides e raízes. No todo é o menor dos molares. o Nesse dente, por vezes tem a presença do tubérculo de carabelli na face lingual. o A forma da coroa lembra quela do segundo molar, tricuspiddo, com a face oclusal de contorno triangular. Quando a cúspide distolingual está presente, é muito pequena. o Sua face oclusal costuma ser caracterizada por numerosos sulcos secundários. o As raízes são as mesmas em número e em situações como nos outros molares. Face oclusal: A- Forma padrão ou tatracuspidado: semelhante ao primeiro e segundo molar superior. B- Forma tricuspidada: menores diâmetros com a superfície oclusal irregular. C- Forma de compressão: semelhante a do segundo molar superior, diâmetros menores e superfície oclusal irregular. D- Forma com redução de cúspides: Bicuspidado, semelhante a um pré-molar,ou unicuspidado, semelhante a um canino. E- Forma com aumento do número de cúspides: cortada por diversos sulcos secundários que irão se dividir em cúspides, não é raro encontrar terceiros molares com 5,6 ou mais cúspides. Raiz: ➢ Apresenta três raízes, porém essas são menores, mais inclinadas e frequentemente fusionadas. Os molares superiores diferem entre si quanto a: 1. Altura das cúspides vestibulares: Primeiro: semelhantes. Segundo: distal menor que mesial. Terceiro: distal menor que mesial. 2. Raízes: Primeiro: 3, tendem a se divergir. Segundo: 3, tendem a convergir. Terceiro: 1,2 ou multirradiculares, tendem a convergir e apresentar dilaceração. RUI PINTO 13 13
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