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Professora Gislene Teixeira Coelho – Terceiro Ano Integrado Segundo Bimestre – Aula 7 Aula do dia: 27/07/2021. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA REGÊNCIA Leiam a tirinha abaixo que apoia seu humor em um jogo linguístico, brincando com um desvio gramatical do que se denomina regência. BROWNE, Dik; BROWNE, Chris. Hagar. Folha de S. Paulo. São Paulo, 10 set. 2000. Compare as frases abaixo, retiradas da tirinha: I. E sempre consigo o que estou a fim. II. E sempre consigo aquilo de que estou a fim. Ao corrigir a fala de Hagar, o personagem introduz a preposição de antes do pronome relativo, atendendo ao que a expressão “estar a fim” solicitaria como seu complemento. Vale lembrar a observação: “Eu estou a fim DE ALGUMA COISA”. Veremos que desvios gramaticais, como o apresentado por Hagar, são comuns na língua portuguesa, sobretudo na fala em que se emprega um registro informal. A subtração de preposições exigidas por um termo (substantivo, adjetivo, adverbio ou verbo) – a que se refere o complemento – constituiria um desvio de regência. Regência, portanto, seria a relação que se estabelece entre determinado termo (substantivo, adjetivo, advérbio ou verbo) e seus complementos, de modo a requisitar ou não o uso de preposições. No exemplo dado, a expressão “a fim” é a parte regente, que pede a preposição DE, e o trecho “de que” é a parte regida, que atende ao comando do regente. Dividem-se em dois tipos: Professora Gislene Teixeira Coelho – Terceiro Ano Integrado Segundo Bimestre – Aula 7 Aula do dia: 27/07/2021. 1) Regência nominal: quando os termos regidos (o complemento) estão ligados a um nome (substantivos, adjetivos ou advérbios). Exemplo: O candidato tinha esperança de que seria eleito em primeiro turno. 2) Regência verbal: quando os termos regidos (o complemento) estão ligados a verbos, que, dependendo da transitividade do verbo, podem exigir preposição ou não. Exemplo: O candidato contou com o apoio do sindicato para ser eleito. I. REGÊNCIA NOMINAL Leiam o texto abaixo atentando-se para os destaques: VISÃO GERAL DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES Etiologia Evidências sugerem que os transtornos de ansiedade envolvem disfunção nas partes do sistema límbico e do hipocampo que regulam as emoções e a resposta ao medo. Estudos de hereditariedade indicam que fatores genéticos e ambientais desempenham um papel. Nenhum gene específico foi identificado; muitas variantes genéticas provavelmente estão envolvidas. Pais ansiosos tendem a ter filhos ansiosos e têm o indesejável potencial de tornarem os problemas das crianças piores do que realmente poderiam ser. Mesmo uma criança normal tem dificuldades para permanecer calma e tranquila na presença de pais ansiosos, o que se torna um desafio para a criança que já é geneticamente predisposta à ansiedade. Em até 30% dos casos, é útil tratar a ansiedade dos pais em conjunto com a ansiedade da criança. Sinais e sintomas Talvez a manifestação mais comum de um transtorno de ansiedade em crianças e adolescentes seja a esquiva escolar. O termo “rejeição escolar” suplantou em grande parte o termo “fobia escolar”. O medo real da escola é extremamente raro. A maioria das crianças que se recusa a ir à escola provavelmente tem ansiedade por separação, transtorno de ansiedade social, transtorno de pânico ou uma combinação destes. Algumas têm fobias específicas. Deve-se considerar a possibilidade de a criança estar sendo vítima de intimidação (bullying). Algumas crianças queixam-se abertamente de suas ansiedades descrevendo o motivo, p. ex., “Tenho medo de nunca mais ver você de novo” (ansiedade de separação) ou, então, “receio que caçoem de mim” (transtorno de ansiedade social). Entretanto, a maioria das crianças exprime seus OEssas queixas frequentemente são verdadeiras porque mal-estar gástrico, náuseas e cefaleia Professora Gislene Teixeira Coelho – Terceiro Ano Integrado Segundo Bimestre – Aula 7 Aula do dia: 27/07/2021. aparecem com frequência em crianças ansiosas. Vários estudos de acompanhamento a longo prazo confirmam que muitas crianças com queixas somáticas, especialmente dor abdominal, têm um transtorno de ansiedade subjacente. Disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/transtornos-mentais-em-crian%C3%A7as-e- adolescentes/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-de-ansiedade-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes>. Acesso em: 11 nov. 2020. Observando os temos em destaque temos as seguintes análises possíveis: 1) Termos regentes: são aqueles que comandam, que regem os seus complementos, nos casos em destaque no texto, são constituídos por adjetivo e substantivo (mas podem ser também advérbio). Vejam os destaques em verde, analisem como ele exigem que proposições específicas estabeleçam a ponte entre eles e os seus complementos. Medo → medo de quê? Potencial → potencial de quê? Predisposto → predisposto a quê? Ansiedade → ansiedade por quê? Possibilidade → possibilidade de quê? 2) Termos regidos: atendem ao comando dos termos regentes, iniciando, portanto, com as preposições exigidas pelos NOMES. 3) Resumindo: em todos os exemplos extraídos do texto, estabelecem-se relações entre NOMES e SEUS COMPLEMENTOS, constituindo casos de REGÊNCIA NOMINAL. Essas relações são sempre intermediadas pelo emprego de PREPOSIÇÕES. ESTUDO DA REGÊNCIA DE ALGUNS NOMES: O estudo regência nominal não representa grandes obstáculos para o falante nativo de língua portuguesa, uma vez que faz parte de nosso domínio linguístico a exigência de preposições, como os exemplos: necessidade de, amor a, medo de, digno de, essencial para, longe de, entre tantos outros. No estudo da regência nominal, vários nomes apresentam o mesmo regime dos verbos de que derivam. Logo, saber o regime do verbo é importante para saber o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo com o verbo obedecer (verbo transitivo indireto): O filho nunca obedece ao pai. Mudando para um substantivo, temos a necessidade da mesma proposição: O filho não demonstra obediência ao pai. Similarmente, os advérbios terminados com o sufixo –mente, quando se originam de adjetivos, seguem a mesma regência dos adjetivos de que são formados. Observem o exemplo com o adjetivo “compatível” e seu advérbio derivado “compativelmente”. Professora Gislene Teixeira Coelho – Terceiro Ano Integrado Segundo Bimestre – Aula 7 Aula do dia: 27/07/2021. As ações dos políticos não são compatíveis com as ideias que defendem em campanha. Os políticos não agem compativelmente com as ideias que defendem em campanha Segue abaixo uma pequena relação com alguns NOMES e as PREPOSIÇÕES respectivas, extraída do livro didático Português: contexto, interlocução, sentido. Regência de alguns substantivos: admiração a, por aversão a, para, por capacidade de, para certeza de conciliação entre concordância a, com, de, entre dúvida acerca de, em, sobre discordância com, de, entre facilidade de, em, para obediência a permissão de, para receio de relação a, com, de, entre, para com respeito a, com, para com, por Regência de alguns adjetivos: absolvido de, por acessível a ansioso de, para, por apto a, para benéfico a capaz de, para certo de compatível com contrário a cuidadoso com curioso de, por descontente com digno de entendido em equivalente a essencial para familiarizado com favorável a hábil em habituado a incompatível com indeciso em indiferente a justo com, em, para com leal a necessário a nivelado a, com, por nocivo a obcecado em, por passível de preferível a prejudicial a propício a próximo a, de relacionado com relativo a responsável por satisfeito com, de, em, por subjacente a submetido a, por submisso a, de tolerante com, paracom útil a, para vantajoso a, para Professora Gislene Teixeira Coelho – Terceiro Ano Integrado Segundo Bimestre – Aula 7 Aula do dia: 27/07/2021. Regência de alguns advérbios: longe de perto de EXERCÍCIOS: 1) Lista de exercícios retirada da página do sítio “Brasil Escola”, disponível no link: <https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-regencia- nominal.htm>. QUESTÃO 1 Tendo em vista a relação de dependência manifestada entre um nome (termo regente) e seu respectivo complemento (termo regido), reescreva as orações a seguir, atribuindo-lhes a devida preposição. a) O fumo é prejudicial * saúde. b) Financiamentos imobiliários tornaram-se acessíveis * população. c) Seu projeto é passível * reformulações. d) Esteja atento * tudo que acontece por aqui. e) Suas ideias são compatíveis * as minhas. f) Estamos ansiosos * notícias. g) O amor é uma virtude comum * todos. h) Este rapaz é bacharel * direito. i) A aluna era alheia * todas as informações. j) Tenha obediência * leis de trânsito. QUESTÃO 2 (Cescea) As palavras ansioso, contemporâneo e misericordioso regem, respectivamente, as preposições: a) a – em – de – para. b) de – a – de. c) por – de – com. d) de – com – para com. e) com – a – a. QUESTÃO 3 (TJ – SP) Indique onde há erro de regência nominal: a) Ele é muito apegado em bens materiais. b) Estamos fartos de tantas promessas. c) Ela era suspeita de ter assaltado a loja. Professora Gislene Teixeira Coelho – Terceiro Ano Integrado Segundo Bimestre – Aula 7 Aula do dia: 27/07/2021. d) Ele era intransigente nesse ponto do regulamento. e) A confiança dos soldados no chefe era inabalável. QUESTÃO 4 Diante das orações que seguem, analise-as e indique aquela que não se adéqua ao uso da preposição “a”: a – Estou ávido * boas notícias. b – Esta canção é agradável * alma. c – O respeito é essencial * boa convivência. d – Mostraram-se indiferentes * tudo. e – O filme é proibido * menores de dezoito anos. 2) Leia o texto abaixo, analisando os grifos, para responder às questões que o seguem: Brasileiras são hoje 52% dos eleitores, direito que custou a ser conquistado No fim do século XIX, a cirurgiã-dentista gaúcha Isabel de Sousa Matos tentou votar com base no Código Eleitoral da época, que autorizava o voto a quem tinha o chamado título científico, ou curso superior. Ela entrou na Justiça, ganhou em duas instâncias, mas perdeu na instância final. As justificativas, hoje, seriam chocantes. Cinquenta e dois por cento do eleitorado brasileiro é composto por mulheres. Isso foi resultado de uma luta antiga e intensa em defesa desse direito fundamental das cidadãs. “Eu, a primeira vez que eu fui votar, eu estava tão feliz, eu fiz uma roupa bonita, de linho cor de rosa, um rosa forte, parecia que era uma coisa assim fenomenal”, conta uma senhora de 95 anos. Todos sabemos o valor desse gesto simples, mas é preciso valorizar também a luta para que nós, mulheres, nos tornássemos cidadãs com direito ao voto. Foram necessários longos caminhos. “Nós tínhamos um papel reservado às mulheres na época, que era o de ser boas mães, dona de casa, aprender boas maneiras, bordados etc”, conta Schuma Schumanher, pesquisadora. Abrir portas passou a ser o objetivo. No fim do século XIX, a cirurgiã dentista gaúcha Isabel de Sousa Matos tentou votar com base no Código Eleitoral da época, que autorizava o voto a quem tinha o chamado título científico ou curso superior. Ela entrou na Justiça, ganhou em duas instâncias, mas perdeu na instância final. As justificativas, hoje, seriam chocantes. No parecer, os constituintes diziam, entre outras alegações, que “o papel social reservado à mulher, de procriar e criar a prole, requereria seu isolamento e, ainda, que a concessão de direitos políticos às mulheres trará, infalivelmente, a desorganização do lar e da família”. A cada não, elas se uniam. Nas décadas de 1910 e 1920, alguns grupos de mulheres foram para as ruas. Elas descobriram que não podiam votar, mas que podiam criar um partido político; e criaram. Fizeram passeatas e fizeram panfletagem até de aviões. Essas guerreiras conseguiram um abaixo assinado com mais de duas mil assinaturas para que o Congresso Nacional se sensibilizasse com a causa. A advogada e bióloga Bertha Lutz começou uma agitação nacional pelo voto feminino. A primeira vitória foi em 1927. Mulheres do Rio Grande do Norte conquistaram o direito de votar. No ano seguinte, Alzira Soriano foi eleita prefeita de Lajes e se tornou a primeira mulher a assumir um cargo eletivo no Brasil. Mas Bertha Lutz e as outras lideranças continuaram pressionando. Em fevereiro de 1932, as mulheres conseguiram uma das maiores conquistas do século XX: o direito de votar e de serem votadas. Por Professora Gislene Teixeira Coelho – Terceiro Ano Integrado Segundo Bimestre – Aula 7 Aula do dia: 27/07/2021. decreto, o presidente Getúlio Vargas autorizou o voto feminino. Parecia perfeito. Só que não. Havia restrições: só podiam votar as viúvas ou solteiras que trabalhassem. E quem fosse casada, precisava da autorização do marido para votar. “Além do que, era facultativo. Então, obviamente que você já sai em uma corrida na participação política das mulheres de extrema desigualdade”, explica a pesquisadora Schuma. A médica Carlota Pereira de Queiroz se tornou a primeira deputada federal do Brasil. Mas, em terreno tão árido, era preciso bolar estratégias. Mulheres criaram o Sindicato das Taquigrafas para que a representante da categoria votasse na Assembleia Constituinte. “Almerinda Farias Gama era uma advogada. E é considerada a primeira negra a entrar na política”, explica Schuma. Só em 1965 as mulheres conseguiram votar com os mesmos direitos dos homens, mas em plena ditadura militar. “Nós estamos falando de mulheres que lutaram arduamente para serem cidadãs em um contexto de completamente desigualdade de gênero, em um contexto onde lhes era reservado um papel muito secundário na sociedade”, avalia Schuma. Disponível em: <https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/11/12/brasileiras-sao-hoje-52percent-dos-eleitores- direito-que-custou-a-ser-conquistado.ghtml>. Acesso em: 12 nov. 2020. a) Analise os termos destacados no texto e indique quais seriam os exemplos de regência nominal. Fundamente sua resposta. b) Analise os termos destacados no texto e indique quais seriam os exemplos de regência verbal. Fundamente sua resposta. 3) Leia os enunciados apresentados abaixo para responder à questão que os segue: I. Luís certamente está apto (com/para) a função que exercerá. II. Clara mostrou-se muito condescendente (por/com) todos que estão sob seu comando. III. Quando Fábio começa a falar, fica evidente que ele é procedente (em/de) Pernambuco. IV. Nutria grande simpatia (por/com) todos que ali estavam. a) Escolha a preposição adequada para ligar o termo regente ao termo regido em cada enunciado. https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/11/12/brasileiras-sao-hoje-52percent-dos-eleitores-direito-que-custou-a-ser-conquistado.ghtml https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/11/12/brasileiras-sao-hoje-52percent-dos-eleitores-direito-que-custou-a-ser-conquistado.ghtml Professora Gislene Teixeira Coelho – Terceiro Ano Integrado Segundo Bimestre – Aula 7 Aula do dia: 27/07/2021. b) Explique por que podemos afirmar que os quatro enunciados apresentados exemplificam casos de regência nominal. 4) Leia a tirinha abaixo: Texto I: Texto II: a) Encontre, na tirinha I, um exemplo de regência nominal e responda: - Qual é o termo regente? - Qual é o complemento do termo regente (o regido)? - Qual é a preposição exigida pelo regente? b) Encontre, na tirinhaII, um exemplo de regência nominal e responda: - Qual é o termo regente? - Qual é o complemento do termo regente (o regido)? - Qual é a preposição exigida pelo regente? c) Encontre, na tirinha II, encontre três exemplos de regência verbal e responda: Professora Gislene Teixeira Coelho – Terceiro Ano Integrado Segundo Bimestre – Aula 7 Aula do dia: 27/07/2021. - Qual é o termo regente? - Qual é o complemento do termo regente (o regido)? - Qual é a preposição exigida pelo regente? GABARITO 1) Questão 1 a) O fumo é prejudicial à saúde. b) Financiamentos imobiliários tornaram-se acessíveis à população. c) Seu projeto é passível de reformulações. d) Esteja atento a tudo que acontece por aqui. e) Suas ideias são compatíveis com as minhas. f) Estamos ansiosos por notícias. g) O amor é uma virtude comum a todos. h) Este rapaz é bacharel em direito. i) A aluna era alheia a todas as informações. j) Tenha obediência às leis de trânsito. Questão 2 Alternativa “c”. Questão 3 Alternativa “a”. Questão 4 Alternativa “a”. 2) a) São exemplos de regência nominal: “papel reservado às mulheres” e “concessão de direitos políticos às mulheres”. Ambos, trazem o termo “às mulheres” que completa o sentido de um nome (reservado e concessão) e é regido por ele, obedecendo à necessidade de incluir a proposição “a”. Como o termo “às mulheres” está ligado a um nome, temos exemplos de regência nominal. Professora Gislene Teixeira Coelho – Terceiro Ano Integrado Segundo Bimestre – Aula 7 Aula do dia: 27/07/2021. b) Como exemplos de regência verbal, temos: “se sensibilizasse com a causa” e “precisava da autorização do marido”. Nos dois casos, os complementos (com a causa e da autorização do marido) são regidos por dois verbos: sensibilizar-se e precisar, por isso, constituem casos de regência verbal. Esses verbos, como transitivos indiretos, exigem o uso da preposição com e de. 3) a) I. para; II. com; III. de; IV. por b) Todos os quatro exemplos constituem casos de regência nominal, pois os termos regentes são nomes (substantivo e adjetivo) que exigem complementos acompanhados de preposições. Em I, II e III, temos os adjetivos “apto”, “condescendente” e “procedente”, em IV, temos o substantivo “ simpatia”, todos acompanhados das preposições “para”, “com”, “de” e “por”, respectivamente. 4) a) O termo regente é “desculpas”, que exige a preposição “por”, que antecede o seu complemento em “por não chegarem aqui antes que estação chuvosa começasse”. b) O termo “bem-vindo” (um nome) é o regente e comando o uso da preposição “a”, que se junta ao complemento “ao ‘contemplando as vacas’”, o termo regido. c) Podemos apontar três exemplos de regência verbal, relacionados aos verbos regentes: assistindo, contemplando e dá. No primeiro caso, o verbo “assistir” é um transitivo indireto, pedindo a preposição “a”. Nos dois outros exemplos, “contemplar” e “dar” são verbos transitivos diretos, logo, não pedem preposição. Os termos regidos são: “ao canal 637”, “as vacas” e “uma paz”. Referências: ABAURRE, Maria Luíza M.; ABAURRE, Maria Bernadete; PONTARA, Marcela. Português: contexto, interlocução e sentido. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2016. BARRETO, Ricardo Gonçalves (org.). Ser protagonista. 1. ed. São Paulo: Edições SM, 2010. CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. DE NICOLA, José. Língua, literatura e produção de textos. São Paulo: Scipione, 2009.
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