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31/03/15 
1 
Técnicas	
  de	
  Higiene	
  Brônquica	
  
Técnicas	
  de	
  Higiene	
  	
  Brônquica	
  	
  
•  Técnica	
   fisioterapêu7cas	
   de	
   depuração	
   das	
  
vias	
   aéreas	
   des7nadas	
   a	
   auxil iar	
   na	
  
mobilização	
   e	
   remoção	
   de	
   secreções	
   da	
  
àrvore	
  brônquica.	
  
•  Aplicadas	
   em	
   pacientes	
   onde	
   os	
  mecanismos	
  
de	
   limpeza	
   mucociliar	
   e	
   tosse	
   encontram-­‐se	
  
em	
   mal	
   funcionamento	
   ou	
   na	
   presença	
   de	
  
grande	
  quan7dade	
  de	
  secreção	
  bronquial.	
  	
  	
  
Scanlan	
   CL,	
  Wilkins	
   RL,	
   Stoller	
   JK.	
   Fundamentos	
   de	
   Terapia	
   Respiratória	
   de	
  
Egan.	
  São	
  Paulo:	
  Manoel,	
  2000,	
  7º	
  ed.	
  
Costa	
  RP.	
  I	
  Consenso	
  de	
  termos	
  em	
  fisioterapia	
  respiratória.	
  São	
  Paulo,	
  2006.	
  
	
  
•  Respiração especial 
•  Aplicação de forças mecânicas externas 
no tórax 
•  Dispositivos especiais. 
 
Propriedades	
  das	
  secreções	
  das	
  vias	
  
aéreas	
  
•  Reologia	
   –	
   ciência	
   que	
   estuda	
   a	
   deformação	
   e	
   o	
  
deslocamento	
  de	
  materiais	
  ante	
  a	
  aplicação	
  de	
  uma	
  
força	
  externa.	
  
•  Apresenta	
   caracterís7ca	
   de	
   um	
   material	
   semi-­‐sólido	
  
viscoelás7co.	
  Quando	
  uma	
  força	
  é	
  aplicada,	
  se	
  comporta	
  
simultâneamente	
  como	
  líquido	
  e	
  como	
  sólido.	
  
	
  	
  -­‐	
  Como	
  líquido	
  o	
  muco	
  escoa	
  (viscosidade)	
  
	
  	
  -­‐	
  Como	
  sólido	
  o	
  muco	
  deforma	
  (elas7cidade)	
  	
  
	
  
	
  
Rubin	
  BK.	
  Mucus	
  structure	
  and	
  proper7es	
  in	
  CF.	
  Peadiatric	
  Resp	
  Rev	
  2007,	
  8:4-­‐7.	
  
31/03/15 
2 
Propriedades	
  das	
  secreções	
  das	
  vias	
  
aéreas	
  
•  Tixotropismo-­‐	
  Propriedade	
  do	
  muco	
  de	
  se	
  
fluidificar	
   quando	
   subme7do	
   a	
   uma	
  
agitação	
  constante.	
  
Rubin	
  BK.	
  Mucus	
  structure	
  and	
  proper7es	
  in	
  CF.	
  Peadiatric	
  Resp	
  Rev	
  2007,	
  8:4-­‐7.	
  
Condicionamento	
  do	
  Ar	
  
Inspirado	
  na	
  via	
  aérea	
  superior	
  
•  Aquecimento	
  
	
  
•  Umidificação	
  
	
  
•  Filtração	
  
Por	
  que	
  a	
  necessidade	
  de	
  
umidificar	
  ?	
  
•  Mudanças	
  estruturais	
  no	
  epitélio	
  ciliar	
  
Bonassa. Atualização em Ventilação Pulmonar Mecânica; 1997 
Umidificação	
  e	
  Aquecimento	
  
31/03/15 
3 
Mecanismo de Defesa Físico 
“Clearance”muco-ciliar 
Sistema de depuração mecânica das vias 
aéreas (tapete mucoso pelo epitélio ciliado). 
 
• Camada Profunda (sol) - Extremamente fluida, na qual 
se desenvolve a atividade ciliar. 
• Camada Superficial (gel) - De maior viscosidade, 
atingida somente pela ponta dos cílios. 
Rubin	
  BK.	
  Mucus	
  structure	
  and	
  proper7es	
  in	
  CF.	
  Peadiatric	
  Resp	
  Rev	
  2007,	
  8:4-­‐7.	
  
“Clearance”muco-ciliar 
Movimento do Muco 
Batimento Ciliar 
Camada 
Gel 
Camada 
Sol 
Cél. 
Ciliadas 
DOENÇA PULMONAR 
Conduzem os gazes respiratórios para dentro e para 
fora dos pulmões. 
 
•  Cavidade nasal 
•  Cavidade oral 
•  Faringe 
•  Laringe 
AÇÃO BÁSICA DAS TÉCNICAS PARA 
REMOÇÃO DE SECREÇÃO 
Descolamento 
Deslocamento 
Eliminação 
• Tixotropismo 
• Interface Gás-Líquido 
• Interface Gás-Líquido 
• Escoamento (gravidade) 
• Propulsão do muco pela 
compressão da via aérea 
• Interface Gás-Líquido 
• Sucção 
31/03/15 
4 
Fisioterapia	
  respiratória	
  
•  Atua	
  em	
  doenças	
  pulmonares	
  hipersecre7vas.	
  
•  Baseada	
  na	
  suposição	
  de	
  que	
  é	
  capaz	
  de	
  promover	
  a	
  
clearence	
   do	
   muco	
   da	
   via	
   aérea	
   em	
   função	
   do	
  
aumento	
  do	
  mecanismo	
  de	
  transporte.	
  
•  Hipótese:	
   alteração	
   na	
   propriedade	
   viscoelás7ca	
   do	
  
muco	
  propriciadas	
  pela	
  MHB.	
  
TÉCNICAS PARA REMOÇÃO DE SECREÇÃO 
•  Tosse 
•  Técnica de Expiração 
Forçada (TEF) 
•  Drenagem Postural 
•  Tapotagem ou 
Percussão 
•  Vibrocompressão 
•  Drenagem Autógena 
•  ELTGOL 
•  Oscilação Oral de Alta 
Freqüência (Flutter, 
Acapela, IPV) 
• Ciclo Ativo da Respiração 
• EPAP 
• PEP 
• Compressão Torácica de Alta 
Frequência 
• In-Exsufflator (Cough Assist) 
• Manobra PEEP-ZEEP 
• Bag Squeezing 
• Mobilização e Exercícios 
• Aspiração Traqueobrônquica 
Inaloterapia	
  
•  Potente	
   agente	
   de	
   hidratação	
   e	
   fluidificação	
   das	
  
secreções	
   pulmonares.	
   Altera	
   a	
   solubilidade	
   e	
   o	
  
tamanho	
   das	
   pariculas	
   do	
   muco,	
   facilitando	
   o	
  
transporte	
  muco-­‐ciliar;	
  
•  	
   Inaloterapia	
   +	
   Fisioterapia	
   =	
   Melhora	
   a	
   limpeza	
  
brônquica	
  
•  A	
  ingestão	
  de	
  líquidos	
  hidrata	
  o	
  organismo	
  e	
  ajuda	
  a	
  
fluidificar	
  as	
  secreções.	
  
Rubin	
  BK.	
  Therapeu7c	
  aerosols	
  and	
  airway	
  secre7ons.	
  J	
  Aerosol	
  Med.	
  1996	
  Spring;9(1):123-­‐30.	
  
Pryor	
  JA.	
  Physiotherapy	
  for	
  air	
  way	
  clearance	
  in	
  adults.	
  Eur	
  Resp	
  J	
  1999;	
  14:148-­‐1424.	
  
	
  
Drenagem	
  Postural	
  
•  Escoamento	
   das	
   	
   secreções	
   brônquicas	
   das	
   regiões	
  
mais	
   distais	
   das	
   vias	
   aéreas,	
   para	
   regiões	
   mais	
  
centrais,	
  por	
  efeito	
  da	
  gravidade.	
  
•  Literatura:	
   maior	
   eficiência	
   	
   quando	
   associada	
   a	
  
outras	
  manobras	
  	
  (ex.:	
  inaloterapia)	
  
Galon	
  A.	
  Evalua7on	
  of	
  chest	
  percussion	
  in	
  the	
  treatment	
  of	
  pa7ent	
  with	
  copious	
  
sputum	
  produc7on.	
  Respiratory	
  Med	
  1991;85:	
  45-­‐51	
  
Pos7aux	
  G.	
  Fisioterapia	
  Respiratória	
  Pediátrica.	
  2ªed.	
  Porto	
  Alegre:	
  Artmed,	
  2004.	
  
31/03/15 
5 
Drenagem	
  Postural	
  
•  Contra-­‐indicações:	
  
Embolia	
  pulmonar	
  
Edema	
  pulmonar	
  grave	
  
Pneumotórax	
  extenso	
  
Hemop7se	
  a7va	
  
PIC	
  elevada	
  
Instabilidade	
  Hemodinâmica.	
  
	
  
Percussão	
  /	
  Tapotagem/	
  Vibração	
  
• 	
  Interação	
  cílios-­‐muco:	
  	
  
Efeito	
   de	
   ressonância	
   ;	
   es7mulação	
  
ciliar-­‐	
   aumento	
   dos	
   ba7mentos;	
  
alteração	
  da	
  reologia	
  do	
  muco.	
  
	
  
• Interação	
  ar-­‐muco:	
  
F o r ç a 	
   d e 	
   c i s a l h a m e n t o	
  
(transferência	
   de	
   energia	
   entre	
   as	
  
moléculas	
  de	
  gás	
  e	
  as	
  de	
  líquido).	
  
Hilling	
  L	
  ,et	
  al.	
  Clinical	
  prac7ce	
  guideline-­‐postural	
  drainage	
  therapy.	
  Respatory	
  Care	
  1991;	
  36:	
  1418-­‐26.	
  
Pos7aux	
  G.	
  Fisioterapia	
  Respiratória	
  Pediátrica.	
  2ªed.	
  Porto	
  Alegre:	
  Artmed,	
  2004.	
  
Pryor	
  JA.	
  Physiotherapy	
  for	
  air	
  way	
  clearance	
  in	
  adults.	
  Eur	
  Resp	
  J	
  1999;	
  14:148-­‐1424.	
  
	
  
	
  
	
  
Percussão/	
  Tapotagem/	
  Vibração	
  
•  Literatura:	
  Evidências	
  clínicas	
  inconclusivas;	
  
	
   -­‐	
   Coadjuvante	
   nas	
   obstruções	
   de	
   via	
   aérea	
  
proximal	
  e	
  das	
  secreções	
  de	
  dizcil	
  mobilização.	
  	
  
	
  
	
   -­‐	
   Não	
   há	
   relação	
   entre	
   tapotagem	
   e	
   BE,	
   porém	
   a	
   tapotagem	
  
deve	
   ser	
   evitada	
   na	
   presença	
   de	
   apenas	
   sibilos	
   expiratórios	
  
durante	
  a	
  AP.	
  
	
  
•  	
   Pobre	
   literatura	
   sobre	
   o	
   uso	
   destas	
   técnicas	
  
manuais	
   e	
   da	
   drenagem	
   postural,	
   em	
   pacientes	
  
sob	
  VM,	
  sem	
  fundamentação	
  teórica.	
  
	
   Argent	
  AC,	
  Morrow	
  BM.	
  What	
  does	
  chest	
  physiotherapy	
  do	
  to	
  sick	
  infants	
  and	
  children?	
  Intensive	
  Care.	
  Med	
  2004;30:1014-­‐6.	
  
Branson	
  RD.	
  Secre7on	
  management	
  in	
  mechanically	
  ven7lated	
  pa7ent.	
  
Resp	
  Care.2007,	
  vol.52,n10.	
  
PERCUSSÃO TORÁCICA 
Definição: 
 
–  Consiste em percutir (promovendoondas mecânicas) 
com as mão em concha as regiões torácicas 
relacionadas com as áreas pulmonares em que haja 
secreção. Sendo executada durante todo o ciclo 
respiratório. 
 
31/03/15 
6 
Tapotagem:	
  
•  Contra-­‐indicações:	
  
-­‐  Osteoporose	
  
-­‐  Fratura	
  de	
  costela	
  
-­‐  Dor	
  cicatriz	
  
-­‐  Broncoespasmo	
  
-­‐  Plaquetopenia	
  
-­‐  Metástases	
  ósseas	
  
Vibração	
  
•  V i b r a ç ã o	
   m a n u a l -­‐	
  
Contrações	
   	
   isométricas	
  
repe7das	
   dos	
   músculos	
  
dos	
   MMSS.	
   Movimentos	
  
rítmicos	
  e	
  rápidos.	
  	
  
•  Pode	
   ser	
   associada	
   a	
  
pressão	
   manual	
   sobre	
   o	
  
tórax	
  durante	
  a	
  expiração	
  
no	
   sen7do	
   crânio-­‐caudal	
  
( aumen tando	
   o	
   fluxo	
  
expiratório)	
  
•  Vibração	
  instrumental	
  
	
  Oscilação	
  de	
  alta	
  
frequência	
  da	
  caixa	
  
torácica.(HFCWO-­‐High	
  
frequency	
  chest	
  wall	
  oscilla7on)	
  
	
  	
  -­‐	
  Veste	
  inflável	
  que	
  
proporciona	
  pulsos	
  de	
  ar	
  
com	
  pressão	
  posi7va	
  na	
  
caixa	
  torácica.	
  
Pryor	
  JA.	
  Physiotherapy	
  for	
  air	
  way	
  clearance	
  in	
  adults.	
  Eur	
  Resp	
  J	
  1999;	
  14:148-­‐1424.	
  
VIBROCOMPRESSÃO 
Definição: 
 
 
– Pressão intermitente que se executa sobre a 
parede do tórax durante a expiração, através 
de contrações isomé t r icas repet idas 
(oscilação do fluxo) dos MMSS associadas à 
compressão torácica (arrastamento do muco). 
•  Vibração: modificação das propriedades físicas 
do muco com diminuição da viscosidade. 
•  3 a 75 Hz 
•  Frequência dos cílios: 13 HZ 
•  Compressão torácica: aumento do fluxo 
expiratório. 
31/03/15 
7 
TÉCNICA SHAKING 
– Variante da vibrocompressão (menor frequência 
de oscilação). 
– Duas forças compressivas são exercidas: 
• Uma que acompanha suavemente o 
movimento das costelas durante a exalação. 
• Conjuntamente exerce-se compressões 
suaves e sucessivas (“Sacudidelas” – 
“Shaking”) 
– É executada durante uma respiração profunda e 
tranquila (CPT até próximo ao volume residual) 
 
OSCILAÇÃO ORAL DE ALTA 
FREQÜÊNCIA (OOAF) 
 
•  Vibrações realizadas por aparelhos específicos, que ao 
serem acionados durante a expiração, fazem vibrar uma 
esfera metá l ica, provocando ondas mecânicas 
vibratórias, que são transferidas para as vias aéreas, 
deslocando assim, as secreções brônquicas. 
•  Aparelhos: 
–  Flutter VRP 1 (Importado) 
–  Shaker (Nacional) 
–  Acapella (Importado) 
FLUTTER Flu�er®/Shaker®	
  
•  Portá7l;	
  
•  Produz	
   pressão	
   pos i7va	
  
expiratória	
  de	
  5	
  a	
  19	
  cmH2O;	
  
•  Oscilação	
  vibratória	
  de	
  15	
  a	
  29	
  
Hz;	
  
•  E x p i r a ç ã o	
   p o r 	
   t e m p o	
  
prolongado;	
  
•  Vibração	
   endobrônqu ica	
  
auxilia	
   na	
   diminuição	
   da	
  
aderência	
   das	
   secreções	
   è	
  	
  
deslocamento	
   e	
   mobilização	
  
do	
  muco;	
  
•  Shaker®	
  mais	
  barato.	
  
	
  
Konstan	
  MW,	
  Stern	
  RC,	
  Doershuk	
  CF.	
  Efficacy	
  of	
  the	
  Flu�er	
  VRPI	
  in	
  airway	
  mucus	
  clearance	
  in	
  
cus7c	
  fibrosis.	
  J.	
  of	
  Paediatrics	
  124	
  :	
  689-­‐693	
  .1994	
  
III	
  Congresso	
  internacional	
  de	
  FC,	
  2006.	
  
31/03/15 
8 
Acapella®	
  
•  Uso	
  individial;	
  
•  Oscilação	
   vibratória	
   de	
   8	
   a	
   30	
  
Hz;	
  
•  Combina	
   os	
   benezcios	
   da	
  
pressão	
   posi7va	
   expiratória	
   e	
  
da	
  oscilação	
  vibratória;	
  
•  Pacientes	
   que	
   apresentam	
  
baixos	
   fluxos	
   expiratórios	
  
(≤15L/min.)	
   se	
   beneficiam	
   em	
  
comparação	
   com	
   o	
   Flu�er®.	
  
Gravidade	
  –independente;	
  
•  PEP	
   (3-­‐24cmH2O)	
   ligeiramente	
  
maior	
  que	
  o	
  Flu�er®.	
  
	
  
Volsko	
  TA.	
  Performance	
  Comparison	
  of	
  two	
  oscilla7ng	
  posi7ve	
  expiratory	
  
pressure	
  devices:	
  acapella	
  versus	
  flu�er.	
  Resp	
  Care.2003,	
  vol	
  48,	
  n2.	
  
Expiração	
  com	
  pressão	
  posi7va	
  
nas	
  vias	
  aéreas	
  (EPAP)	
  ou	
  
Pressão	
  expiratória	
  posi7va(PEP)	
  
•  Definição: Desenvolvida na Dinamarca, envolve a 
expiração contra uma resistência ao fluxo variável. 
•  Função: Auxilia a remover secreções nas vias aéreas 
maiores através: 
–  Do enchimento dos seguimentos hipoventilados ou 
não ventilados através de ventilação colateral. 
–  Da prevenção de colapso das vias aéreas durante a 
expiração. 
	
  
Portanto, um aumento no volume pulmonar faz com 
que o ar localizado atrás das secreções, que 
obstruem as pequenas vias, ajude a removê-las. 
 
 
Expiração	
  com	
  pressão	
  posi7va	
  nas	
  
vias	
  aéreas	
  (EPAP)	
  ou	
  Pressão	
  posi7va	
  
expiratória(PEP)	
  
•  Máscara	
  ou	
  bucal,	
  válvula	
  de	
  
PEEP;	
  
•  Pode	
  ser	
  associada	
  com	
  
inalação	
  -­‐	
  	
  o7mização.	
  	
  
Bag	
  squeezing	
  
•  Manobra	
  de	
  hiperinsuflação	
  pulmonar	
  com	
  Ambú®	
  	
  
associada	
  a	
  compressão	
  torácica	
  com	
  ou	
  sem	
  vibração;	
  
•  Procedimento	
  comum	
  que	
  tem	
  o	
  obje7vo	
  de	
  es7mular	
  
a	
  tosse	
  e	
  aumentar	
  o	
  fluxo	
  expiratório	
  ;	
  
•  Literatura	
  mostra	
  resultados	
  clínicos	
  conflitantes;	
  
•  Altas	
  pressões	
  e	
  volumes	
  podem	
  causar	
  efeitos	
  
hemodinâmicos	
  adversos	
  	
  e	
  injurias	
  pulmonares	
  
(barotrauma	
  e	
  volutrauma);	
  
•  Contra-­‐indicado	
  no	
  caso	
  de	
  pacientes	
  com	
  
instabilidade	
  hemodinâmica,	
  pneumotórax	
  não	
  
drenado	
  e	
  elevação	
  da	
  PIC.	
  
Denehv	
  L.The	
  use	
  of	
  manual	
  hyperinfla7on	
  in	
  airway	
  clearance	
  .Eur	
  Respir	
  J	
  1999;	
  14:	
  958-­‐965	
  
Branson	
  RD.	
  Secre7on	
  management	
  in	
  mechanically	
  ven7lated	
  pa7ent.	
  Resp	
  Care.2007,	
  vol.52,n10.	
  
	
  
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Bag	
  squeezing	
   TOSSE 
•  Tosse voluntária 
•  Tosse assistida 
•  Tosse provocada 
TOSSE 
“A tosse é considerada um mecanismo reflexo 
controlado pela estimulação do nervo vago, que 
origina uma série complexa de ações musculares” 
 
•  A tosse tem grande eficácia para mobilizar secreções 
localizadas à partir das vias aéreas segmentares e 
que tenha uma característica um pouco mais 
viscosa; 
•  A tosse se torna um mecanismo de defesa 
importante em um processo de hipersecreção. 
TOSSE 
1a Etapa – Inspiração profunda 
2a Etapa – Fechamento da glote 
3a Etapa – Contração do grupo muscular expiratório 
4a Etapa – Abertura da glote 
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TOSSE 
Ineficácia na Tosse: 
 
•  Fraqueza da musculatura expiratória; 
•  Severa obstrução (DPOC, broncoespasmo); 
•  Dor (tosse reprimida); 
•  Via aérea artificial; 
•  ↓ Capacidade Vital (restrição); 
•  Sedativos e anestésicos. 
TOSSE MANUALMENTE ASSISTIDA (TMA) 
Definição: 
–  O terapeuta orienta o paciente para que o mesmo 
realize uma inspiração profunda e durante a 
expiração o fisioterapeuta comprime bruscamente o 
tórax tentativa de aumentar a pressão e o fluxo 
expiratório. 
(Compressão Brusca) 
 
TOSSE MANUALMENTE ASSISTIDA 
(TMA) 
-  Tosse assistida 
 
 Consiste na aplicação de uma pressão externa sobre 
a caixa torácica, fornecendo assim um auxilio ao ato 
de tossir. O fisioterapeuta posiciona uma de suas 
mãos na região póstero-superior do tórax do 
paciente, o qual deve estar sentado, enquanto que a 
outra mão apóia a região anterior. Pede-se uma 
inspiração profunda e, em conjunto com a expiração 
do paciente, o terapeuta exerce uma pressão a qual 
aumenta a força compressiva durante a expiração, 
gerando aumento da velocidade do ar expirado, 
simulando com isso, o mecanismo natural da tosse. 
	
  
	
  
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TOSSE INDUZIDA 
-­‐	
   A tosse pode ser estimulada manualmente 
através da excitação dos receptores da tosse 
localizados na região da traqueia. Pode ser 
obtida pela indução manual denominada tic-
t raqueal , o qual consiste em real izar 
movimentos circularesou um movimento lateral 
da traquéia durante a fase inspiratória.	
  
	
  
	
  
•  Tipos	
  de	
  tosse:	
  seca	
  ou	
  produ7va.	
  
•  Quanto	
  a	
  efe7vidade:	
  eficaz	
  ou	
  ineficaz.	
  
•  Sem uma tosse eficaz, a maior parte das 
técnicas de higiene brônquica não 
consegue a depuração completa das 
s e c r e ç õ e s , s e n d o u m r e c u r s o 
indispensável dentro da fisioterapia 
respiratória.	
  
	
  
Aspiração	
  nasotraqueal/orotraqueal	
  
•  Indicado	
   	
   quando	
   há	
   grande	
   quan7dade	
   de	
   secreção	
   e	
   o	
  
paciente	
  não	
  consegue	
  eliminá-­‐la;	
  
•  Técnica	
  invasiva,	
  requer	
  rigor	
  sép7co,	
  habilidade	
  e	
  destreza	
  
do	
  fisioterapeuta;	
  
•  Sonda	
  estéril	
  no	
  nariz,	
   sendo	
  conduzida	
  até	
  a	
   traqueia	
  do	
  
paciente;	
  
•  Sonda	
  deve	
  estar	
  ligada	
  a	
  um	
  sistema	
  de	
  vácuo	
  e	
  deve	
  ser	
  
lubrificada	
   com	
   gel	
   de	
   lidocaína,	
   para	
   facilitar	
   sua	
  
introdução.;	
  
•  Pré-­‐oxigenação;	
  
•  Oxímetro	
  de	
  pulso;	
  
•  Riscos	
   de	
   traumas	
   de	
   vias	
   aéreas,	
   sangramentos,	
   edemas	
  
de	
  glote,	
  arritmias,	
  ↓	
  SpO2	
  e	
  vômitos;	
  
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Aspiração	
  traqueal	
  
•  Deve	
  ser	
  feita	
  quando	
  
necessária,	
  ou	
  seja,	
  
mediante	
  inspeção	
  visual	
  
e	
  ausculta	
  pulmonar	
  e	
  
não	
  ro7neiramente;	
  
•  Ins7lação	
  de	
  solução	
  
salina	
  ajuda	
  a	
  soltar	
  
secreção	
  e	
  provoca	
  tosse	
  
ajudando	
  a	
  mobilizar	
  a	
  
secreção;	
  não	
  fluidifica	
  a	
  
mesma.	
  
•  Sistema	
  de	
  aspiração	
  
fechado	
  e	
  aberto.	
  
Branson	
  RD.	
  Secre7on	
  management	
  in	
  mechanically	
  ven7lated	
  pa7ent.	
  Resp	
  Care.2007,	
  vol.52,n10.	
  
	
  
Conclusão	
  
Na	
  prá7ca	
  clínica	
  obtemos	
  bons	
  resultados	
  com	
  
algumas	
  das	
  técnicas	
  descritas,	
  entretanto,	
  há	
  
grande	
  necessidade	
  de	
  pesquisas	
  cienificas	
  
melhores	
  estruturadas	
  nesta	
  área.

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