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pdf fisioterapia respiratória

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Fisioterapia
Respiratória
@futurofisioo
Súmario
@futurofisioo
Anatomia e fisiologia respiratória.............................................................04
Estruturas...................................................................................................04
Mecânica respiratória..............................................................................07
Musculatura respiratória.........................................................................08
Mecanismo de defesa respiratória........................................................09
Pressão pleural alveolar..........................................................................09
Complacência.............................................................................................10
Curva PxV...................................................................................................10
Surfactante.................................................................................................11
Volumes e capacidades pulmonares.....................................................11
Padrões respiratórios...............................................................................12
Ventilação pulmonar e alveolar..............................................................13
Relação ventilação-perfusão (V/Q)........................................................14
História clínica............................................................................................15
Avaliação motora funcional.....................................................................15
Nível de consciência..................................................................................16
Exame físico................................................................................................19
Avaliação clínica........................................................................................21
Inspeção dinâmica torácica....................................................................23
Avaliação funcional respiratória............................................................29
Avaliação das pupilas..............................................................................30
espirômetro de incentivo..............................................................................31
Oxigenoterapia.................................................................................................34
Gasometria Arterial.........................................................................................41
Manobras de desobstrução brônquica.....................................................46
Exercícios Respiratório Terapêutico.........................................................50
Treino Muscular Respiratório.....................................................................57
Acapella..............................................................................................................59
Flutter/Shaaker.................................................................................................61
Súmario
@futurofisioo
Cough Assist.....................................................................................................63
Aspiração Endotraqueal...............................................................................65
Traqueostomia, Extubação e Decanulação..............................................68
Vias Aéreas Artificiais......................................................................................75
Ventilação Mecânica (VM).............................................................................82
Desmame da VM................................................................................................96
Ventilação Não Invasiva...............................................................................100
EPAP...................................................................................................................109
CPAP E BIPAP....................................................................................................112
Pneumonia.........................................................................................................114
Insuficiência respiratória.............................................................................119
SARA....................................................................................................................127
Atelectasia.........................................................................................................131
Derrame Pleural.............................................................................................136
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)..................................139
Fibrose Pulmonar Idiopática.....................................................................149
Asma...................................................................................................................154
Apneia Obstrutiva do Sono.........................................................................158
É toda a área que vai conduzir o ar
Nariz e boca (primeira barreira de
defesa)
Faringe, Nasofaringe, Orofaringe e
Laringofaringe (órgão comum aos
sistemas digestivo e respiratório)
Laringe
Traqueia (porção superior)
Vias aéreas superiores: 
Hematose (troca gasosa)
Eliminar gases residuais (co2)
Contribuir como seede para receptores da olfação.
Termorregulação
Equilíbrio ácido-base
Aumento da eficiência do sistema circulatório
Função do Sistema Respiratório
Anatomia e fisiologia respiratória
Estruturas
Traqueia
Traqueia (porção inferior)
Brônquios e bronquíolos
Alvéolos
Pulmões
Vias aéreas inferiores: 
Entre os bronquíolos terminais e os
alvéolos tem os bronquíolos
respiratórios: zona de transição
@futurofisioo
Função condutora e defesa
Epitélio de revestimento mucociliar
A traqueia bifurca-se inferiormente
Observa-se perda gradual das 
dando origem aos brônquios (D e E).
cartilagens, glândulas secretoras e do
epitélio cilíndrico ciliar quando a traqueia avança para os alvéolos 
(bronquíolo terminal não possui cartilagem).
Zona condutora: é onde o ar é conduzido até a arvore brônquica, a
zona condutora não foi criada para que haja troca gasosa e sim para
apenas conduzir o ar até a zona respiratória, da 1° à 15° geração. 
Zona de transição: se estende da 16° à 19° geração de bronquíolos
respiratórios.
Zona respiratória: é onde de fato ocorre a troca gasosa, a
respiração, abrange da 20° à 23° geração.
Espaço morto anatômico: espaço
preenchido pelo ar nas vias
respiratórias que não sofrem
troca gasosa
Espaço morto fisiológico:
espaço preenchido pelo ar nas
vias respiratórias que sofrem
troca gasosa, sem realiza-la.
Anatomia e fisiologia respiratória
Estruturas
Traqueia e Brônquios: São constituídos por anéis cartilaginosos.
Após os bronquíolos terminais
seguem-se os bronquíolos
respiratórios de onde saem da
parede sacos alveolares. Seguindo
os bronquíolos respiratórios
nascem ductos alveolares e,
finalmente, tem-se a origem dos
sacos alveolares.
Zonas e Espaços
@futurofisioo
As pleuras são membranas serosas que
revestem a cavidade torácica;
Pleura visceral: adere a superfície
externa do pulmão e se estendem a cada
uma das fissuras interlobares;
Pleura parietal: reveste as paredes
torácicas e a superfície torácica do
diafragma;
Entre a pleura visceral e a parietal
encontra-se a cavidade pleural, que
contém um líquido lubrificante que
permite o deslizamento das membranas
durante a respiração.
Pleuras
Direito possui 3 lobos: superior, médio e inferior
Esquerdo possui 2 lobos: superior e inferior
Liquido pleural lubrifica as superfícies do pulmão durante
seu deslocamento nas fases inspiratória e expiratória.
Anatomia e fisiologia respiratória
Estruturas
Pulmão: são órgãos pares localizados na cavidade torácica e que
deixam entre si um espaço chamado mediastino
@futurofisioo
Mecanismo de expiração: o relaxamento dos músculos
intercostais e diafragma, causa o rebaixamento da arcada costal,
diminuindo o diâmetrohorizontal do tórax, com o relaxamento
do diafragma, permitindo que a pressão abdominal exercida
pelas vísceras abdominais, “empurre” o diafragma para cima -
elevando o diafragma- diminuindo o diâmetro vertical da caixa
torácica e aumentando a pressão que se torna superior à
pressão local.
Mecanismo de inspiração: os músculos intercostais e
diafragma se contraem, as costelas são “levantadas” -da
diagonal para horizontal- o levantamento da arcada costal
implica num aumento do diâmetro horizontal da caixa torácica.
Com a contração do diafragma, o mesmo se estica, rebaixando
sua cúpula e aumentando o diâmetro vertical. A caixa torácica
amplia-se consideravelmente, determinando uma espécie de
“vácuo” no interior do tórax, preenchendo esse vácuo, os
pulmões, inflam-se, aspirando o ar do exterior, realizando então
a INSPIRAÇÃO
Anatomia e fisiologia respiratória
Mecânica RESPIRATÓRIA
@futurofisioo
Anatomia e fisiologia respiratória
Musculatura Respiratória
@futurofisioo
Anatomia e fisiologia respiratória
mecanismo de defesa respiratória
Broncoconstrição
Reflexo epiglótico
Espirro: receptores nasais e nasofaringe 
Tosse: reflexo ou voluntária
Filtração aerodinâmica
Fases da tosse:
1° Fase irritativa: estímulo nas Vias Aéreas (VA) podendo ser por
caráter mecânico, químico, térmico ou inflamatório
2° Fase inspiratória: estimulação reflexa dos músculos ventilatórios.
3° Fase compressiva: fechamento súbito da glote ao mesmo tempo
em que há contração involuntária da musculatura ventilatória
expiratória
4° Fase de expulsão: abertura da glote, contração da musculatura
expiratória, compressão dinâmica das VA que acelera o fluxo
expiratório e expectoração.
 Pressão Pleural Alveolar
pressão intrapleural
É a pressão que se forma na cavidade
pleural e que contribui para a
aproximação do tórax aos pulmões.
Quando + negativa > inspiração
Quando - negativa > expiração
pressão alveolar
É a pressão existente no interior dos
alvéolos. Para provocar a inspiração,
essa pressão deve ser menor que a
pressão atmosférica.
pressão transmural
É a diferença entre as duas pressões
citadas acima. Quanto maior for, maior
será a quantidade de ar que entre nos
pulmões e, consequentemente, menor
será a contratilidade cardíaca
@futurofisioo
Anatomia e fisiologia respiratória
A curva de complacência é diferente durante a fase de
insuflação e deflação, esse fenômeno é conhecido como
histerese pulmonar.
A complacência toracopulmonar é a SOMA da curva de
complacência pulmonar e a curva de complacência do gradeado
costal
A complacência pulmonar torna-se reduzida quando o pulmão
se apresenta edemaciado, com fibrose ou doenças de depósito
alveolar (asmáticos apresentam complacência dinâmica
reduzida).
Os fatores determinantes da complacência são: Forças
Elásticas do Tecido Pulmonar e Forças Elásticas da Tensão
Superficial
As situações mais comuns que reduzem a complacência são:
Edema alveolar, Congestão pulmonar e Fibrose pulmonar.
As situações que aumentam a complacência pulmonar é:
DPOC
É definida como a inclinação da curva de pressão-volume, ou a
variação de volume por unidade de alteração de pressão
Complacência
 Curva P x V
 A curva de complacência ou curva pressão-volume (p-v), é um
procedimento utilizado com a intenção de diagnosticar e
descrever as propriedades mecânicas estáticas do sistema
respiratório
@futurofisioo
 Quase sempre, os pulmões se mantem inflados graças a um
fluído chamado surfactante, produzido por células especializadas e
compostas por proteína de gordura.
 Além disso acredita-se que desempenhe um papel importante na
prevenção de infecções pulmonares.
 Sem surfactantes, os alvéolos
são cobertos por um liquido
aquoso, mas à medida que as
moléculas que os compõem se
aglutinam, as paredes
alveolares se arrastam para
dentro e podem entrar colapso.
 Com o surfactante, certas
celular da parede alveolar secretam moléculas de surfactante, que
reduzem a coesão ao passar entre o fluido, assim, os alvéolos
permanecem inflados para permitir a passagem de ar
Anatomia e fisiologia respiratória
 
 Surfactante
Volumes e capacidades pulmonares
Volume corrente (VC): volume de ar que entra e sai do pulmão
durante a respiração normal. ± 500ml
Volume de reserva inspiratório (VRI): volume máximo de ar que
pode ser inspirado após uma inspiração normal. ± 300ml
Volume de reserva expiratório (VRE): volume de ar eliminado após
uma expiração forçada a partir do VC. ± 1.100ml
Volume residual (VR): volume de ar que permanece nos pulmões
após uma expiração forçada, impedindo o colabamento alveolar.
± 1,200ml
@futurofisioo
Anatomia e fisiologia respiratória
Capacidade inspiratória (CI): volume de ar que pode ser inspirado
após uma CRF. CI= VC+VRI
Capacidade residual funcional (CRF): volume de ar que
permanece após uma expiração normal. CRF= VRE+VR 
Padrões Respiratórios
Costo-abdominal: é o tipo de respiração normal dos animais.
Abdominal: caracterizada por maior movimentação do abdome
e ocorre por dores no tórax e arreio mal colocado.
Costal ou torácica: caracterizada por pronunciada
movimentação das costelas e ocorre por respiração dificultada e
afecções abdominais dolorosas, gestação e gases.
@futurofisioo
Mulheres → Predominância apical 
Homens → Predominância mista
Pneumopatas → padrão apical, com uso 
importante de musculatura acessória
Paradoxal → movimento invertido
Capacidade pulmonar
total (CPT): quantidade
de ar contida no pulmão
no final de uma
inspiração máxima. CPT=
VC+VRI+VRE+VR
Capacidade vital (CV):
volume de ar que pode
ser expirado após uma
inspiração máxima. CV=
VC+VRI+VRE
É a quantidade de ar movido para dentro das vias respiratórias a
cada minuto.
Para que exista um fluxo da atmosfera até os alvéolos é necessário
que ocorra uma diferença de pressão entre a atmosfera e o alvéolo
na fase inspiratória e na fase expiratória ocorre o inverso.
Anatomia e fisiologia respiratória
Ventilação Pulmonar
Ventilação Alveolar
Quantidade de ar movido para dentro da zona de troca gasosa a
cada minuto: Espaço Morto Anatômico e Espaço Morto Fisiológico
Posição supina
a região dorsal
recebe o maior
fluxo quando
comparado
com a ventral.
Posição lateral,
o pulmão 
inferior é mais
perfundido do 
que o superior
Posição ereta
as bases são
melhores
perfundidas
que as regiões
apicais
Lei de Fick 
Conceito geral: A quantidade de um gás que move através de uma
lâmina de tecido é proporcional a área desta lâmina e inversamente
proporcional a sua espessura 
Lei da difusão: A taxa de transferência de um gás através da
lâmina de um tecido é proporcional à área tecidual e à diferença
entre a pressão parcial do gás dos dois lados e inversamente
proporcional à espessura tecidual
Quanto maior a área tecidual disponível para troca gasosa, maior
será a concentração de O2. Quanto maior a espessura do tecido,
menor troca gasosa
@futurofisioo
Anatomia e fisiologia respiratória
Ventilação (a renovação do ar): é a entrada e saída de ar nos
pulmões, possibilitando a entrada do ar vindo do meio ambiente, rico
em oxigênio e sua chegada aos alvéolos pulmonares. Possibilita
também a saída do ar carregado de gás carbônico, dos alvéolos até
o meio externo.
Perfusão (o fluxo sanguíneo pulmonar): é o mecanismo que
bombeia sangue nos pulmões. O sangue oxigenado circula por meio
das veias pulmonares, indo dos pulmões ao lado esquerdo do
coração, que fará o bombeamento para o resto do corpo. Já o
sangue pobre em oxigênio e rico em gás carbônico é bombeado
pela artéria pulmonar, do coração até os pulmões, para que o
dióxido de carbono seja expelido do corpo.
E qual a relação entre perfusão e ventilação e o que ela
representa?
A relação entre a ventilação e perfusão pulmonar ideal é de uma
unidade, ou seja, para cada unidade de ventilação alveolar
(mililitros/minuto) haveria uma unidade de fluxo pulmonar
(mililitros/minuto)
Relação Ventilação - Perfusão (v/q)
Distúrbios da V/Q: efeito
espaço morto e efeito shunt
Efeito espaço morto ocorre
sempre que a ventilação
regional é maior que a
perfusão
Efeito shunt aparece quandoa
perfusão regional excede a
ventilação
Efeito shunt: redução da
relação V/Q. Ventilação
insuficiente e perfusão
normal (pneumonia)
Efeito espaço morto:
aumento da relação V/Q.
Há ventilação, mas não
perfusão suficiente (coque)
@futurofisioo
Um instrumento simples adaptado para a avaliação da força
muscular em pacientes críticos.
O escore é realizado por seis movimentos de membros
superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) que são
avaliados.
A graduação da força varia de 0 (plegia) a 5 pontos (força
normal), totalizando um valor máximo de 60 pontos.
Os pacientes com o escore MRC menor que 48 são
considerados como portadores de fraqueza muscular
adquirida na UTI. Escore MRC menor que 36 tem fraqueza
severa
 Medical Research Counicil (MRC)
Identificação do paciente: nome, idade, telefone, endereço, etc
Anamnese: perguntas que giram em torno da queixa principal
História da doença atual: quando e como ocorreu, ultimo ocorrido,
condição de melhora ou piora, doenças associadas
História da doença pregressa: antecedentes pessoais,
correlacionar patologias dos órgãos e sistemas que podem alterar o
tratamento, hábitos, vícios, antecedentes respiratórios
Histórico familiar
Avaliação do sistema respiratório
História Clínica
Avaliação Motora Funcional
Abdução do ombro
Flexão do cotovelo
Extensão do punho
Flexão do quadril
Extensão do joelho
Dorsiflexão do tornozelo
Movimentos avaliados 0= Nenhuma contração
1= Contração visível sem movimento do
segmento
2= Movimento ativo com eliminação da
gravidade
3= Movimento ativo contra a gravidade
4= Movimento ativo contra a gravidade
e resistência
5= Força normal
Grau de força muscular
@futurofisioo
Avaliação do sistema respiratório
Nível de Consciência
Abertura ocular
ESCALA DE GLASGOW: para pacientes não sedados
Olhos abertos previamente à estimulação
Abertura ocular após ordem em tom de voz normal ou
em voz alta
Abertura ocular após estimulação da extremidade dos
dedos
Ausência persistente de abertura ocular, sem fatores de
interferência
Olhos fechados devido a fator local
Espontânea
Classificação Escore
4
 
3
 
2
 
1
NTNão testável
Ausente
À pressão
Ao som
Resposta Verbal
Resposta adequada relativamente ao nome, local e data
Resposta não orientada mas comunicação coerente
Palavras isoladas inteligíveis 
Apenas gemidos
Ausência de resposta audível, sem fator de interferência
Fator que interfere com a comunicação
Orientada
Confusa
Palavras
Sons
Ausente
Não testável
5
4
3
2
1
NT
Classificação Escore
Resposta Motora Classificação Escore
Cumprimento de ordens com 2 ações
Elevação da mão acima do nível da clavícula ao estímulo na
cabeça ou pescoço
Flexão rápida do membro superior ao nível do cotovelo,
padrão predominante claramente anormal
Flexão do membro superior ao nível do cotovelo, padrão
predominante claramente anormal
Extensão do membro superior ao nível do cotovelo
Ausência de movimentos do membro superiores/inferiores,
sem fatores de interferência
Fator que limita resposta motora
A ordens 6
Localizadora 5
Flexão normal 4
Flexão anormal 3
Extensão 2
Ausente 1
Não testável NT
Total máximo
15
@futurofisioo
Avalia o grau de sedação e agitação dos pacientes. Consiste
num método de avaliação que determina uma pontuação que
vai de -5 a +4.
ESCALA DE RASS:
Avaliação do sistema respiratório
Nível de Consciência
Score 
-5 
-4 
-3 
-2 
-1 
0 
+1 
+2 
+3 
+4 
DescriçãoClassificação 
Violente, levando a perigo imediato para a
equipe
Combativo 
Agressivo, podendo remover tubos e cateteresMuito agitado 
Movimentos não intencionais frequentes,
assincronia com um ventilador
Agitado 
Ansioso, inquieto, mas não agressivoInquieto 
Alerta e Calmo
Não plenamente alerta, mantém contato visual
ao estímulo verbal por mais de 10seg
Sonolento 
Acorda rapidamente, mantém contato visual
ao estímulo verbal por menor de 10seg
Sedação leve 
Apresenta movimento ou abertura dos
olhos, mas sem contato visual
Sedação moderada
Sem resposta ao estímulo verbal,
responde apenas ao estímulo físico
Sedação profunda 
Sem resposta ao estímulo verbal ou físicoComa 
@futurofisioo
É um método de avalição do nível de sedação. O escore baseia-
se em critérios clínicos para classificar o nível de sedação,
seguindo a numeração de 1 a 6 para graduar a ansiedade e/ou
agitação
ESCALA DE RAMSEY:
Avaliação do sistema respiratório
Nível de Consciência
Score Classificação 
Ansioso, agitado ou inquieto1
2
3
4
5
Cooperativo, orientado e tranquilo
Sedado, com resposta rápida ao leve estímulo
glabelar ou forte estímulo auditivo
Sedado, porém responde às ordens verbais
Sedado, com resposta lenta ao leve estímulo
glabelar ou forte estímulo auditivo
6 Nenhuma
O reflexo glabelar ou reflexo nasopalpebral
consiste no fechamento ocular que ocorre
ao bater suavemente com um martelo na
glabela. Este Reflexo miotático é uma
resposta fisiológica normal que ocorre pela
contração simultânea do músculo orbicular
dos olhos de ambos os lados
@futurofisioo
Avaliação do sistema respiratório
Exame Físico
@futurofisioo
Pele → cicatrizes, incisões, escaras e edemas
Presença → drenos, sondas, bolsas coletoras e cateter central
Músculo → Hipotrofia, atrofias, hipertrofias, retrações musculares
e alterações posturais
INSPEÇÃO GERAL/ESTÁTICA:
Frequência cardíaca 
Pressão arterial 
Sp02
Temperatura 
SINAIS VITAIS: 
Dispneia → em repouso ou por pequenos, médios, grandes
esforços?
Dor torácica → tipo, local e intensidade?
IVAS (Infecção das vias aéreas superiores) → repetição/
congestão nasal?
Sistêmicos → inapetência (ausência de apetite), dor muscular e
insônia
SISTEMA RESPIRATÓRIO:
Avaliação do sistema respiratório
Exame Físico
@futurofisioo
Dispneia → Falta de ar (sensação)
Cornagem → Ruído auscultatório intenso e de timbre grave que
se ouve sob o tórax, ou mesmo à distância, quando existe uma
estenose ou obstrução da traqueia ou da porção inicial dos
brônquios principais.
Tiragem intercostal → Retração dos músculos entre as costelas
na inspiração
Uso da musculatura acessória
Cianose central e periférica 
Respiração paradoxal → Retração do gradil costal na inspiração
Taquipneia → Taquicardia
SINAIS E SINTOMAS DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO:
Dor pleural
Dor de mediastino 
Dor de parede torácica
Dor retroesternal
DOR TORÁCICA
Avaliação Clínica
Escala analógica visual 
Avaliação do sistema respiratório
Dispneia → Dificuldade respiratória
Denominações Especiais
Ortopneia → Desconforto respiratório na posição deitada de barriga
pra cima (comum em pessoas com alguns tipos de doenças
cardíacas ou pulmonares
Dispneia paroxística noturna → sintoma no qual desenvolve
dificuldades de respiração após deitar-se para dormir
Platipneia → Dispneia ortostática que alivia com a posição deitada
Trepopneia → Dispneia sentida quando a pessoa está em decúbito
lateral, que não é sentida no decúbito contralateral
@futurofisioo
Avaliação da tosse 
Fases da tosse
Eficácia → Eficaz/forte, ineficaz/débil 
Frequência → Intermitente, matinal, noturna 
Característica → Produtiva, improdutiva ou
seca
1. Fase Irritativa: estimulo nas VA, que podem
ser de caráter mecânico, químico, térmico ou
inflamatório
2. Fase Inspiratória: estimulação reflexa dos
músculos ventilatórios e inspiratórios, gerando
uma inspiração profunda.
Avaliação Clínica
Avaliação do sistema respiratório
Avaliação Clínica
@futurofisioo
Fases da tosse
3. Fase Compressiva: os impulsos
nervosos do reflexo levam a um
fechamento da glote, ao mesmo tempo em
que há uma contração involuntária da
musculatura expiratória.
4. Fase Expulsiva: ocorre a abertura da
glote, contração da musculatura expiratória,
compressão dinâmica das VA, resultando
na aceleração do fluxo expiratório e
consequentemente a expectoração
Expectoração 
Aspecto
Quantidade
Densidade
Hemoptise → tosse com sangueMucoide → viscosa e transparente 
Purulenta → Fluida, opaca, fétida,
coloração amarelada ou esverdeada
Serosa → viscosa, transparente,
espumosa e rósea
Avaliação do sistema respiratório
INSPEÇÃO DINÂMICA TORACICA
Conformação de caixa torácica
@futurofisioo
Normolíneo = 90
pescoço, tórax, membro
e estatura intermediario
Brevilíneo> 90
pescoço curto,
tórax largo,
membros curtos e
baixa estatura
Longilíneo < 90
pescoço longo, tórax
longo, membros
compridos, alta
estatura
Tipos de Tórax
Tórax chato: a parede anterior
perde a capacidade de
convexidade normal, reduzindo
o diâmetro antero-posterior. A
inclinação anterior das costelas
aumentam, os espaços
intercostais se reduzem
Tórax tonel: aumento exagerado do
diâmetro antero-posterior,
horizontalização dos arcos costais e
abaulamento da coluna dorsal. A
causa mais comum para esse tipo
de tórax é o enfisema pulmonar, no
entanto, pode não ser patológico em
pessoas idosas saudáveis
Tórax cifótico: excesso
da curvatura antero-
posterior da coluna
dorsal de origem
congênita ou resultante
de postura defeituosa.
Tórax infundibuliforme:
depressão na parte
inferior do esterno e
região epigástrica de 
natureza congênita.
Tórax cariniforme: esterno proeminente e as costelas
horizontalizadas, resultando num tórax semelhante ao das
aves (tórax de pombo), de natureza congênita ou adquirida
devido raquitismo na infância. 
Avaliação do sistema respiratório
Ritmos respiratórios
Eupneia → respiração normal
Respiração Atáxica → respiração aleatoriamente irregular, ora
superficiais, ora profundas, intercaladas por breves períodos de
apneia
Taquipneia → respiração em ritmo acelerado
Bradipneia → frequência respiratória inferior ao normal
Hiperpneia → respiração rápida e profunda
Cheyne-Stokes → frequência regular com períodos de apneia
 
INSPEÇÃO DINÂMICA TORACICA
@futurofisioo
Inspiração expiração
hiperpneia apneia
Suspiros → síndrome de hiperventilação (1 suspiro po 200
respirações) Suspiros
Avaliação do sistema respiratório
INSPEÇÃO DINÂMICA TORACICA
@futurofisioo
Fatores que influenciam na Frequência Respiratória (FR)
Ausculta Pulmonar
Sons Pulmonares
Aumento da FR → lesão no SNC, ansiedade, hipoxia, dor.
Gravidez → 1° trimestre aumenta 15% a FR e depois aumenta 75%
Diminui FR → lesão no SNC, miastenia gravis, overdose, narcóticos,
obesidade e analgesia.
Critérios para uma boa ausculta → respiração profunda, ambiente
silencioso, posição adequada do paciente e do estetoscópio.
Estertores → são ruídos audíveis na inspiração ou expiração,
superpondo-se aos sons respiratórios normais. Podem ser
crepitantes (finos) ou subcrepitantes (grossos). Os estertores finos ou
crepitantes ocorrem no final da inspiração e têm frequência alta.
Roncos → são constituídos por sons graves, de baixa frequência.
Sibilos → são sons altos, semelhantes a um assobio que ocorrem
durante a respiração quando há bloqueio parcial das vias aéreas
(VA).
Estridor → um som agudo de assobio frequentemente ouvido ao
inspirar o ar. Causado provavelmente por uma obstrução da VA
superior. 
Avaliação do sistema respiratório
Sons Pulmonares
Sequencia de percussão e ausculta
Crepitações → são sons de estalidos e cliques semelhantes a uma
rádio fora da estação e podem ser devido a quadros de
hiperinsuflação alveolar ou a secreção com bolhas em VA inferiores
Redução no murmúrio vesicular → é indicativo de pouco
movimento de ar nas vias respiratórias, como acontece na asma e
na DPOC, em que o espasmo brônquico ou outros mecanismos
limitam o fluxo aéreo.
Localiza-se os pontos de ausculta e verifica a presença de ruídos
respiratórios (murmúrio vesicular) e ruídos adventícios (sibilos,
roncos)
INSPEÇÃO DINÂMICA TORACICA
@futurofisioo
Avaliação do sistema respiratório
Expansibilidade e mobilidade torácica
A parede torácica normal expande simetricamente durante a
inspiração profunda. Essa expansão pode ser avaliada no tórax
anterior e posterior
INSPEÇÃO DINÂMICA TORACICA
@futurofisioo
Para avaliar a expansibilidade torácica você deve solicitar ao
paciente que faça inspirações lentas e profundas.
Medida normal → distância de cada polegar da linha media (3 a
5cm)
Classificada → preservada, aumentada ou diminuída
Percussão
A percussão da parede torácica tem o objetivo de produzir sons
cujas características variam conforme as propriedades físicas da
área percutida, produzindo som e uma vibração palpável útil para
avaliar o tecido pulmonar subjacente. 
Avaliação do sistema respiratório
INSPEÇÃO DINÂMICA TORACICA
@futurofisioo
Percussão
A percussão da parede torácica tem o objetivo de produzir sons
cujas características variam conforme as propriedades físicas da
área percutida, produzindo som e uma vibração palpável útil para
avaliar o tecido pulmonar subjacente. 
Como realizar a percussão?
Com o paciente em decúbito dorsal, coloque o dedo médio da mão
dominante no espaço intercostal, faça movimento rápidos, rítmicos e
fortes com o dedo médio da outra mão.
Sons que podem aparecer na hora da
percussão:
Som claro pulmonar → regiões que
contem ar
Som maciço → som menor audível
devido ao aumento da densidade do
tecido pulmonar (tumor, derrame
pleural)
Som timpânico → som mais audível devido aos pulmões
hiperinsuflados ou ar no espaço pleural (asma, enfisema,
pneumotórax)
1° Bulha →
fechamento dos
átrios ventriculares,
tricúspide e mitral
(TUM)
2° Bulha →
fechamento das
semilunares, aórtica e
pulmonares (TA)
Avaliação do sistema respiratório
Manovacuometria → conhecida também como pressões
respiratórias máximas, consiste na mensuração das pressões
respiratórias estáticas máximas por meio de um equipamento
clássico e confiável, denominado manovacuômetro.
Ventilometria → serve para avaliar a ventilação de forma não
invasiva através de um aparelho chamado ventilômetro ou
respirômetro. Através dela, pode-se verificar a capacidade vital
de uma pessoa.
Pico de fluxo expiratório ou Peak flow → é a velocidade
máxima alcançada pelo ar na expiração forçada, curta e rápida,
após máxima inspiração. Seu funcionamento é muito simples: o
fluxo de ar expirado move uma mola calibrada, que arrasta um
medidor, para alcançar o pico de fluxo máximo, ponto em que se
fará a leitura do resultado do teste na escala.
Avaliação funcional respiratória
@futurofisioo
Avaliação do sistema respiratório
Avaliação das Pupilas
@futurofisioo
Avaliar antes e depois de uma aspiração 
Isocóricas → normal, foto reação positiva
Anisocórica → uma maior que a outra,
quando for descrever colocar qual lado está
maior , pois o lado maior define o lado da lesão altura de tronco
encefálico, foto reação positiva (tronco, AVE, ICE)
Midriáticas → as duas pupilas estão
grandes, foto reação (parada cardíaca)
Mióticas → as duas pupilas estão
diminuídas, foto reação acontece, mas
bem sutíl (sedação, alteração de SNC, centro respiratório deprimido
espirômetro de incentivo
Traqueia corrugada
Espirometria de incentivo
@futurofisioo
A espirometria de incentivo é uma técnica de fisioterapia respiratória
não invasiva empregada no tratamento e acompanhamento de
pacientes portadores de doenças respiratórias ou submetidos a
cirurgias no pulmão. Pode ser realizada durante respiração lenta ou
durante manobras expiratórias forçadas
tipos de espirômetro
A fluxo → um fluxo predeterminado deve ser atingido
A volume → um volume predeterminado deve ser atingido
Existem dois tipos de espirômetros de incentivo:
espirômetros a volume
Prescrição do volume: deverá corresponder a 2 ou 3 vezes o
volume corrente do paciente (VC: 5 a 8mL/kg)
Os espirômetros de incentivo a volume têm indicadores da
qualidade do fluxo inspiratório, e durante o uso de aparelhos a
volume, deve-se prescrever o volume a ser alcançado e orientar ao
fluxo inspiratório.
Determinando o
volume
Marca mais
conhecida é:
Voldyne
Cilindro com
marcador de volume
Bocal
Indicador de
qualidade do
fluxo
Pistão
Traqueia
corrugada
espirômetro de incentivo
espirômetros a fluxo
@futurofisioo
Os espirômetrosde incentivo a fluxo não tem marcador de volume,
mas possui escalas numéricas indicando o fluxo inspiratório que
deve ser desenvolvido durante a realização das inspirações
Escalas
numéricas
indicando fluxo
Marca conhecida:
Respiron Classic
descrição da técnica
Envolver o bocal do aparelho com os lábios, de forma a evitar a
entrada de ar externamente a ele.
Segurar o espirômetro de incentivo na posição vertical, dentro
do seu campo de visão.
Inspirar profunda e lentamente, tentando manter o fluxo
inspiratório constante até atingir o volume ou o fluxo prescritos,
essas inspiração deve ser iniciada a partir da capacidade
residual funcional, ponto de equilíbrio do sistema respiratório.
Retirar os lábios do bocal
Realizar uma pausa pós-inspiratória de 3 a 5 segundos
Expirar até a capacidade residual funcional, de maneira "suave":
sem realizar expiração forçada.
Repetir as inspirações no mínimo de 5 a 10 vezes, podendo
haver descanso entre elas para evitar a ocorrência de
hiperventilação.
espirômetro de incentivo
indicações da espirômetria
@futurofisioo
Condições que predispõem o
desenvolvimento de atelectasia
Cirurgias abdominais altas, cirurgias
torácicas e cirurgias em portadores de
doença pulmonar obstrutiva crônica
Alterações pulmonares restritivas
associadas à tetraplegia e/ou
disfunção diafragmática.
contra-indicações da espirômetria
Falta de cooperação ou pela incapacidade de
compreender as instruções.
Crianças menor de 4 anos de idade
Paciente incapaz de respirar profundamente
de maneira efetiva (capacidade vital menor
que 10mL/kg, ou capacidade inspiratória
menor que 1/3 do previsto.
Hiperinsuflação pulmonar.
Frequência da espirometria de incentivo
Variam de 3 a 5 séries de 5 a 20 minutos
É recomendado que o espirômetro de
incentivo seja utilizado a cada hora,
enquanto o paciente estiver acordado.
Os exercícios para expansão pulmonar estão
indicados com realização diária.
Oxigenoterapia
definição
@futurofisioo
Correção da hipoxemia
Redução dos sintomas da hipoxemia
Minimizar o trabalho cardiopulmonar
Mando PaO2 entre 80-100mmHg e SatO2 entre 90-97%
A oxigenoterapia refere-se a administração de oxigênio
suplementar, com o objetivo de manter a saturação acima de 90%,
corrigindo os danos causados pelo hipoxemia.
O ar ambiente oferece uma FiO2 de 21%. Com a oxigenoterapia se
acrescenta 4% de FiO2 para cada litro de O2 (baixo fluxo)
FiO2 : fração inspirada de oxigênio
toxidade do oxigênio (hiperóxia)
O oxigênio em altas doses ou por
um período prolongado de tempo
pode causar lesão pulmonar ou
sistêmica
objetivo 
estresse oxidativo
O estresse oxidativo é definido como o excesso de radicais livres
no organismo. A geração desses radiais causam lesão celular e
tecidual nos pulmões.
Oxigenoterapia
@futurofisioo
PaO2 → pressão parcial de O2 no sangue na gasometria
FiO2 → fração inspirada de oxigênio que o paciente está
recebendo
A relação PaO2/FiO2 é o índice de oxigenação muito utilizado
durante a ventilação mecânica.
índice de oxigenação (pao2/ fio2)
PaO2/FiO2 300 troca gasosa normal
PaO2/FiO2 troca gasoso anormal (shunt)<--
>--
Respiratórios: taquipneia, respiração laborosa, BAN
Cardíacos: taquicardia precoce, bradicardia (+ avançada),
hipotensão e parada cardíaca (com alto índice de mortalidade)
Neurológico: inquietação, confusão, protusão, conculsão e coma
(a redução do O2, ocasiona estagios neurológicos)
Baixa de disponibilidade de O2 para determinados órgãos, e pode
ocorrer mesmo na presença de quantidade normal no sangue
arterial. Acontece mais na fase aguda
Sinais da hipóxia:
hipóxia
parâmetros utilizados
 Pressão arterial de oxigênio (PaO2)
 Saturação da oxihemoglobina arterial (SatO2)
 Saturação venosa de oxigênio (SvO2)
 Pressão de oxigênio venoso misto (PvO2)
 Conteúdo do oxigênio arterial (CaO2)
 Liberação sistêmica de oxigênio (PO2)
Índice de oxigenação (PaO2/FiO2)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Oxigenoterapia
@futurofisioo
Agitação
Cianose de extremidade ou central
SatO2 < 90%
PaO2 < 60mmHg
Deficiência anormal de concentração de oxigênio no sangue arterial
→ redução da PaO2, acometimento na fase mais crônica
Sinais da hipoxemia:
hipoxemia
consequências
Hipóxia tecidual → perda do oxigênio no tecido
Perda da integridade da membrana → membrana da célula
oxida
Alteração da homeostase do cálcio → alteração da
positividade do cálcio para contração muscular e função
cardíaca
Atividade enzimática celulares → começa a perder as funções
enzimáticas 
efeitos fisiológico do oxigênio
Melhora da troca gasosa
Vasodilatação arterial pulmonar
Baixa resistência arterial pulmonar
Vasoconstricção sistêmica
Baixo débito cardíaco
Baixa sobrecarga de trabalho cardíaco
Oxigenoterapia
@futurofisioo
Depressão da respiração e aumento da PaO2
Desidratação da mucosa
Lesão local pelos cateteres
Tosse seca e irritativa
Redução da atividade ciliar
Lesão do endotélio capilar
efeitos deletérios do oxigênio
sistema de baixo fluxo
Fluxo máximo: 5L/m
FiO2 é variável e imprevisível (depende do padrão respiratório
do paciente)
Tipos: cateter nasal, máscara facial e transtraqueal
Fornecem oxigênio por meio de um fluxo inferior à demanda do
paciente.
cânulas nasais
Vantagens → fácil de aplicar,
permite que o paciente possa
falar, tossir e alimentar-se
durante o uso.
Desvantagens → desconforto
nasal, a respiração bucal diminui
a fração inspirada de oxigênio,
desloca-se facilmente.
É utilizado quando não se precisa
oferecer uma concentração elevada
de O2 - 2l a 6l
Fluxo (L/min) FiO2
 1,0 0,24
 2,0 0,28
 3,0 0,32
 4,0 0,36
 5,0 0,40
 6,0 0,44
Oxigenoterapia
Fornece oxigênio e umidade diretamente à
traquéia. É utilizado com frequência para
pacientes que estão sendo retirados do
respirador mecânico.
Fluxo: 6 a 15L/min
Permite alcançar FiO2 de 21 a 40%
Fluxo inferior a 5, aumenta o risco
de reinalação de CO2
@futurofisioo
máscara simples facial
Indicação → pacientes conscientes
Contraindicação → pacientes dispneicos
ou ansiosos
Aumentam o reservatório artificial de oxigênio,
permitindo uma maior inalação do gás na
inspiração. Fluxo de oxigênio entre 5l a 10l
máscara com reservatório
As válvulas unidirecionais permitem que o ar
exalado escape e impede que o ar ambiente
seja inspirado. O paciente inala 100% do
oxigênio ofertado
colar/capuz de traqueostomia
Fluxo: 6 a 15L/min
Permite alcançar FiO2
de 35 a 60%
tenda facial/ macronebolização
Oxigenoterapia
Fluxos: 5 a 12L/min
FiO2: pode atingir de 24 a 50%
Indicações: paciente com DPOC
Utiliza um alto fluxo de oxigênio
suficiente para exceder o pico de
fluxo inspiratório do paciente.
@futurofisioo
sistema de alto fluxo
Não é possível manter valor fixo da FiO2 que vai
variar em função do volume minuto do paciente.
Tipos: máscara com sistema de reservatório,
máscara com sistema de venturi, tenda facial,
máscara/colar traquetomia e peça T (tudo T)
O alto fluxo de oxigênio oferecido é suficiente para
exceder o pico de fluxo inspiratório do paciente.
Pode-se regular a FiO2 de acordo com as
necessidades terapêuticas (+5L/min)
máscara de venture
Conector
Azul
Amarelo
Branco
Verde
Vermelho
Laranja
Concentração O2
24%
28%
31%
35%
40%
50%
Fluxo O2
4L/min
4L/min
4L/min
6L/min
8L/min
12L/min
Oxigenoterapia
@futurofisioo
tubo t
tenda/capacete oxigênio (hood)
Vantagens → fornece uma atmosfera
fresca e úmida
Desvantagens → a concentração de
oxigênio cai para valores de ar
ambiente, toda vez que se abre a
tenda
Fornece uma concentração de oxigênio
muito variável e não muito alta, sendo
geralmente indicado para recém-
nascido (HOOD)
Vantagens → a concentração de oxigênio e a umidade podem
ser reajustadas a todo momento
Desvantagens → se houver obstrução da via de saída do ar,
poderá ocorrer um barotrauma
Gasometria Arterial
O que é a gasometria arterial?
@futurofisioo
A gasometria arterial é um exame queconsiste na leitura do pH e das pressões
parciais de O2 e CO2 em uma amostra
de sangue. A leitura é obtida pela
comparação dos parâmetros na amostra
com os padrões internos do gasômetro
Diagnóstico dos desvios do componente
respiratório (O2 e pCO2) e do
componente metabólico (BE e HCO3).
Sangue arterial coletado: Artéria radial,
braquial, femoral ou dorsal do pé.
Verifica-se: o estado ácido basico pH e
ventilação PaCO2 e PaO2
objetivo da gasometria arterial
Resposta do paciente a terapia
Diagnóstico
Evolução clínica
Ventilação (PaCO2)
Oxigenação (PaO2)
Condição ácido base (pH, CO2 e HCO3)
Sangue arterial: avaliação pulmonar
Sangue arterial/venoso: avaliação metabolica
pH= 7,35 a 7,45
pO2= 70 a 90 mmHg
pCO2= 35 a 45 mmHg
CO2= 23 a 27 mMol/L
HCO3= 22 a 26 mEq/L
BE= 3.5 a +4.5 mEq/L
Sat O2= 95 a 97%
Valores normais da
gasometria
Gasometria Arterial
@futurofisioo
SANGUE
centro respiratório
pulmão
(modifica a ventilação alveolar)
pH → taquipneia (elimina mais CO2)
pH → bradipneia (retém CO2)
→
 
→
 
Diminuição do pH → essa informação é mandada para o centro
respiratório, o CO2 manda mensagem "falando que está muito ácido,
tem que eliminar CO2 na respiração". então vem a resposta para
aumentar a FR (taquipneia) fazendo respirar mais rápido para
eliminar o CO22 tentando regular.
Aumento do pH → oposto, diminui a FR para reter o CO2 
regulação respiratória do pH
sistema de tampões
Extracelulares → HCO3/proteínas
Intracelulares → Hb/células em geral
Pulmão → (regula CO2 e O2)
Rins → (equilíbrio bicabornato)
Sistemas que tentam contrabalancear o
pH e manter a homeostase pH → 7,32 - 7,42
pCO2 → 41 - 51 mmHg
pO2 → 25 - 40 mmHg
HCO3 → 24 - 25 mEq/L
SatO2 → 52% a 84%
Valores normais
gasometria venosa
Gasometria
arterial
Adultos
Crianças
pH
7,35-7,45
7,35-7,45
SatO2
>92%
>92%
BE
+/-4
+/-3
pCO2
35-45
32-48
pO2
90-100
83-108
HCO3
21-28
21-28
valores da gasometria arterial
Gasometria Arterial
@futurofisioo
distúrbio ácido básico misto
Um distúrbio respiratório é compensado por ima alteração
metabólica e vice e versa.
Uma acidose é compensado por uma alcalose e vice e versa
A resposta compensatória raramente é capaz de corrigir
totalmente o pH, ela apenas evita uma grande variação do pH
Sempre que houver um distúrbio ácido básico misto respiratório o
organismo estabelecerá uma resposta compensatória metabólica,
a fim de que o equilíbrio seja mantido e vice e versa.
Gasometria compensada devido a resposta compensatória
tentando manter os valores em homeostasia (acidose mista ou
alcalose mista)
Alcalose mista
Alcalose: pH 7,45
Mista: PaCO2 35mmHg e HCO3 30mEq/L
Ex: hiperventalçao em VMI → PaCO2 → perda de
suco gástrico por vômito → HCO3 = pH 
→
 
→
 
→
 
→
 
→
 
→
 
Acidose mista
Alcalose: pH 7,35
Mista: PaCO2 45mmHg e HCO3 20mEq/L
Ex: IResp → PaCO2 → fadiga muscular respiratória
→ produção de ácido lático → tamponado pelo
HCO3 = pH 
→
 
→
 →
 
→
 
→
 
→
 
→
 
Alcalose metabólica
Acidose metabólica
Alcalose respiratória
Acidose respiratória
Distúrbio ácido básico misto
Acidose respiratória
Alcalose respiratória
Acidose metabólica
Alcalose metabólica
Resposta compensatória
Gasometria Arterial
@futurofisioo
interpretando a gasometria
Passo 1 → avaliar o pH
Passo 2 → definir o distúrbio ácido básico, isto é: avaliar a PaCO2
e o HCO3-
Passo 3 → observar os sinais de compensação
Passo 4: avaliar a oxigenação a partir da PaO2 e da SatO2
passo 1: o pH está normal?
Valores normais → 7,35 - 7,45
Acima de 7,45 → alcalose
Abaixo de 7,35 → acidose
pH > 7,8 ou < 6,45 incompatível com a vida
passo 2: definir distúrbio ácido básico
Valores normais → 35 a 45
Acima de 45 → acidose respiratória (hipoventilação)
Abaixo de 35 → alcalose respiratória (hiperventilação)
Valores normais → 20 a 30
Acima de 30 → alcalose metabólica (pH alto)
Abaixo de 20 → acidose metabólica (pH baixo)
PaCO2 (componente respiratório- ácido)
Concentração depende da função pulmonar
HCO3 (componente metabólico- base)
Concentração depende da função renal
pH < 7,35 → aumento do PCO2
(redução do HCO3) à acidose
pH > 7,45 aumento do HCO3
(redução do PCO2) à alcalose
Gasometria Arterial
@futurofisioo
base excess (BE)
Valores normais → -2 a +2
Aumento de BE → o excesso de base indica alcalose
metabólica
Redução de BE → o déficit de base indica a acidose
metabólica
Sinaliza o excesso ou déficit de base dissolvido no plasma
sanguíneo necessários para normalizarem o pH.
manifestações das gasometrias
redução do drive ventilatório (lesão SNC ou inibição por drogas
obstrução das vias aéreas
doenças neuromusculares, SARA, TEP, edema pulmonar,
atelectasia, fibrose.
VM inadequada.
dor, ansiedade, febre, grandes altitudes
lesão SNC
VM inadequada
hiperventilação PaCo2 pH= alcalose
compensação: eliminação renal de HCO3
insuficiência renal
cetoacidose diabética
febre, doenças infecciosas
compensação: hiperventilação
insuficiência respiratória crônica (DPOC)
oferta excessiva de bicarbonato
perda excessiva de conteúdo gástrico
Causas da acidose respiratória
Causas da alcalose respiratória
Causas da acidose metabólica
Causas da alcalose metabólica
→
 →
 
→
 
Acidose: pH 7,35
Metabolica: HCO3 20mEq/L
→
 
→
 
Alcalose: pH 7,45
Metabólica: HCO3 28mEq/L→
 →
 
Manobras de desobstrução
brônquica
@futurofisioo
Drenagem postural
A drenagem postural é uma técnica que serve para eliminar o
catarro do pulmão através da ação da gravidade, sendo útil
principalmente em doenças com grande quantidade de secreção,
como fibrose cística, bronquiectasia, pneumopatia ou atelectasia. 
manobras passivas
Para drenar o lobo
anterior inferior dos
pulmões
Para drenar o pulmão
esquerdo
Para drenar o lobo inferior
posterior dos pulmões
Considerando que a uma tendência natural de acumular secreção
nas áreas mais distais da árvore brônquica, pelo próprio efeito
gravitacional a drenagem emprega o posicionamento invertido
(decúbito com quadril mais elevado que os ombros), no intuito de
favorecer o acesso da secreção pulmonar a um trajeto mais
superior na árvore brônquica e sendo eliminada.
Tapotagem
A tapotagem é um método de percussão que consiste na aplicação
rítmica das duas mãos em forma de concha no tórax. A técnica
ajuda no deslocamento das secreções aderidas na parede brônquica
e deve ser aplicada entre três e dez minutos.
Contraindicação: aplicação direto a
pele, fragilidade óssea, hemoptise, dor,
dreno de tórax, hiper-reatividade
brônquica, dispneia, edema agudo do
pulmão, pós cirúrgicos em menos de
uma hora de refeição, fraturas de
costelas, cardiopatias graves.
 Relaxamento e controle da respiração: paciente sentado,
orientado a realizar 3/4 respirações com ou sem o apoio manual
da terapeuta.
 Três ou quatro exercícios de expansão torácica: respirações
profundas, com predomínio do compartimento torácico, podendo
ser associadas à inspiração sustentada e à percussão.
 Um ou dois huffs
 Relaxamento e controle da respiração
1.
2.
3.
4.
Manobras de desobstrução
brônquica
@futurofisioo
Ciclo ativo da respiração
 A técnica se baseia em aumentar a interação gás líquido com a
participação ativa do paciente em três fases: exercícios de
expansão torácica, controle da respiração (respiração diafragmática)
e TEF.
 O paciente é orientado a realizar a técnica na posição sentada e
repetida até o som do huff tornar-se seco.
 Essas fases combinadas são realizadas na seguinte sequência:
manobras ativas
Drenagem autogena
 Técnica de remoção de secreção ativa e de fluxo lento.
 Proporciona independência na higiene brônquica. O paciente
aprende a identificar o ruído da secreção e, então, modifica o
volume de ar a cada respiração, arrastando a secreção até que
ela seja eliminada pela tosse.
 Possui 3 fases:
Manobras de desobstrução
brônquica
@futurofisioo
manobras ativas
Drenagem autogena
1. Deslocamento → Paciente sentado, respirando a pequenos
volumes pulmonares, iniciando no volume de reservaexpiratória
com o objetivo de remover secreções das vias aéreas mais distais.
Nessa fase, a mão em concha do paciente é apoiada no tórax, onde
a secreção é percebida
OBS.: se o paciente tossir no meio da
manobra, é necessário INTERROMPER e
iniciar novamente, pois a tosse empurra
a via aérea e a secreção não sai.
2. Coleta → Respirando a
médios volumes pulmonares, a
secrção é coletada para vias
aéreas de médio calibre
(aumenta a aceleração do
fluxo)
3. Eliminação → Respiração a
máximos volumes pulmonares
e, ao final, tosse ou huffing
para remover a secreção de
vias aéreas centrais.
Manobras de desobstrução
brônquica
@futurofisioo
manobras ativas
Expiração lenta total com a glote aberta
Expiração lenta total com a glote aberta em infralateral, proposta
com o objetivo de arrastar secreção das vias distais do lado do tórax
que fica apoiado (pulmão gravitacionalmente dependente)
Paciente em DL (o pulmão a ser drenado fica para baixo →
gravitacionalmente dependente) e MMII fletidos.
Fisioterapeuta coloca uma mão no tórax e abdõmen e na
expiração lenta e prolongada "empurra" para eliminar a secreção
de pequenas vias aéreas.
Exercício respiratório
terapêutico
@futurofisioo
objetivos
São técnicas manuais que podem influenciar o padrão
respiratório e o movimento toracoabdominal, sendo capazes de
priorizar um compartimento da parede torácica em relação ao outro
e de modificar o grau de participação dos músculos respiratórios.
Restaurar o padrão respiratório
Controlar respiração
Potencializar a mobilização de secreção
Expansão pulmonar
Melhorar a força e promover relaxamento
Aumento do volume corrente
exercícios diafragmático
Melhorar a ventilação pulmonar (regiões basais são mais
atingidos)
Aplicar estímulo manual na região abdominal, com leve
compressão, solicitando inspiração nasal de forma suave e
profunda com deslocamento anterior da região abdominal
Processos agudos e crônicos provocam redução dos volumes
pulmonares
Pacientes com DPOC tem rebaixamento da cúpula
diafragmática → exercícios respiratórios não alteram a
distribuição da ventilação
Exercício respiratório
terapêutico
@futurofisioo
exercício respiratório com freno labial
Exercícios respiratório com os lábios franzinos
Realizar expirações suaves contra uma resistência dos lábios ou
dentes semi-fechados
Expiração lenta e prolongada contra uma resistência permite
manter a pressão intrabrônquica
Aumento do tempo expiratório → melhora do padrão
respiratório com redução da FR
 Ajuda a eliminar secreções (porém não é o mais indicado
pois não há aceleração do fluxo)
Aumento do volume corrente com menor trabalho respiratório.
1- Inspire: um, dois
2- una os lábios
3- expire
lentamente
exercício respiratório de expansão torácica
Aplicar estímulo manual na região inferior de um dos lados do
hemitórax. O paciente coloca a mão próximo a oitava costela
Orientação para o paciente: inspiração profunda nasal (expandi a
região que está a mão), que deve exercer uma leve compressão
no início da fase
A fase expiratória pode ser associada ao freno labial e leve
compressão da mão, contribuindo para a depressão das
costelas.
Expansão torácica inferior unilateral
Realizar inspiração nasal e profunda, atingindo a capacidade
pulmonar total (CPT), e as mãos exercem suave compressão no
início do movimento
Expiração associada ao freno labial com compressão sobre o
tórax no sentido de desinsuflação
Durante a realização desse exercício pode ser alcançado altos
volumes pulmonares (2 a 3 litros)
Expansão torácica inferior bilateral
Exercício respiratório
terapêutico
@futurofisioo
exercício respiratório de expansão torácica
Inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até atingir a
capacidade inspiratória máxima
Deve ser realizada com freno labial
Tempo inspiratório prolongado
Objetivos: fortalecer os músculos inspiratórios, melhorar o
endurance (capacidade muscular em manter a resistência a
fadiga), aumentar a saturação de oxigênio, aumentar os
volumes pulmonares, melhorar a distribuição da ventilação
pulmonar → recrutamento alveolar e aumento da complacência
exercício em suspiros
Exercício respiratório
terapêutico
@futurofisioo
Inspiração em tempos fracionada
Inspiração nasal, suave e curta, fracionando o tempo inspiratório
total com pausas intermediárias
Expiração lenta com freno labial
Inspiração
"curta e suave"
Inspiração
"curta e suave"
Inspiração
"curta e suave"
Inspiração
"curta e suave"
Inspiração
"curta e suave"
pausa 2 seg
pausa 2 seg
pausa 2 seg
pausa 2 seg
pausa 2 seg
exercício respiratório desde o volume
residual
Inspiração nasal profunda expandindo a região torácica
superior
Expiração prolongada entre os lábios até atingir o nível do
volume residual → maior comprimento de repouso aumenta a
força de contração, tendo mais pressão negativa → melhora
expansão
Na expiração fazer compressão da região superior. Na inspiração
manter o apoio firme da mão → realizar exercício sentado
Exercício respiratório
terapêutico
@futurofisioo
exercício respiratório com expiração
abreviada
Inspiração nasal de pequeno volume de ar seguida de uma
expiração breve com freno labial (sem expressar todo volume
inspirado)
Em seguida, realizar inspiração de médio volume pulmonar
seguida da expressão, também breve com freno labial (sem
expirar todo o volume inspirado)
Por último, realizar inspirações até a CPT e a expiração
prolongada de forma suave com freno labial
Objetivo: aumentar o volume inspiratório, expansão de áreas
colapsadas, prevenção de atelectasia, melhora da relação
ventilação/perfusão (V/Q)
Inspiração nasal
"até a cpt"
Inspiração nasal
"médios volumes"
expiração
prolongada e
suave
expiração breve
Inspiração nasal
"pequenos volumes"
expiração breve
exercício para broncoespasmo
 Curto e rápido
Minimizar os efeitos provocados pelo aumento da resistência
ao fluxo de ar, a turbulência causada pela irregularidade das
paredes brônquicas.
Evitar o colapso precoce das pequenas e médias vias aéreas
Diminuir o trabalho muscular
Exercício respiratório
terapêutico
@futurofisioo
exercício respiratório intercostal
Sentada ou semisentada → otimizar os músculos intercostais
Inspiração e expiração via nasal
Durante a inspiração, fazer uma pressão nas costelas, de
modo a forçar e treinar os músculos inspiratórios.
Na expiração, as mãos devem acompanhar o movimento de
retração da cavidade torácica e, no final, comprimi-la
moderadamente para expulsar o máximo de ar possível
Aumenta a atividade da musculatura torácica, favorecendo
melhor a ventilação das regiões laterais pulmonares
manobras de compressão e descompressão
torácica
Decúbito lateral faz expiração prolongada
Depois realiza inspiração nasal profunda → no início realizar
uma resistência com as mãos, a qual é retirada abruptamente,
para promover descompressão local
Esta descompressão abrupta, busca a negativação da
pressão pleural regional direcionado a fluxo de ar para esta
área.
exercício respiratório com inspiração
máxima sustentada
Realizada com esforço máximo, de forma lenta, pela via
nasal, até atingir a máxima capacidade inspiratória com
manutenção de 3 segundos, seguida de expiração sem esforço
com freno labial.
Pausa de 3 segundos → nivela as pressões das vias aéreas e
melhora ventilação alveolar (contralateral também)
Exercício respiratório
terapêutico
@futurofisioo
exercício respiratório inspiração máxima
Colocar as mãos na região torácica inferior ou no abdomen →
solicitar inspiração nasal máxima de forma lenta e suave
Expiração de pequeno volume, fazer outra inspiração máxima e
em seguida expirar pouco ar
Ao final, volte a inspiração máxima, e depois expiração labial
suave até a capacidade residual funcional (CRF)
Esse exercício tem sido aplicado em pacientes no PO de cirurgias
cardíacas e abdominal alta, com a finalidade de recuperar os
volumes pulmonares.
Treino muscular respiratório
@futurofisioo
treino muscular respiratório
O treino dos músculos respiratórios deve
seguir os princípios básicos, tais cono a
especificidade, a sobrecarga(intensidade e
duração do estímulo) e a reversibilidade. O
treinamento da musculatura respiratória
pode ser feito como o objetivo de aumentar
a força ou a endurance
treino caega alinear (p-flex) 
Treinamento realizado com resistência
a fluxo (P-Flex) 
Desvantagem do P-Flex → resistência
linear (fluxo-dependente). Quanto
mebor o fluxo gerado, menor é o
esforço necessário 
Carga → imposta pelo tamanho dos
orifícios, o menor é o que proporciona
a maior sobrecarga
descrição da técnica p-flex
O indivíduo deve inspirar por meior de um orifício 
 A expiração é realizada de forma fisiológica
Treinamento → 30 minutos 
Frequência → 5 vezes por
semana ou diariamente 
O treinamento deve ser iniciado utilizando o maior orifício
disponível 
É necessário o paciente manter
padrão respiratório constante,
mesmo com a variação do tamanho
do orifício. 
Treino muscular respiratório
@futurofisioo
treino carga linear (threshold) 
Estratégia mais utilizada para
treinar músculos inspiratórios,
devido ao fato de ser realizada com
carga linear que se mantém
constante, independentemente do
fluxo gerado pelo paciente. 
Técnica → inspirar através do boxalxom utilização de clipe nasal
e gerar uma pressão sub-atmosférica capaz de abrir a válvula
Carga → resistência aumentada com o aumento da resistência
da mola (cmH2O) 
benefícios do treino 
Diminuição da dispneia 
Aumento da força muscular inspiratória
Aumento da tolerância ao exercício 
Melhor qualidade de vida, capacidade funcional em indivíduos
com DPOC 
Treinamento → 3a 7 vezes por
semana, 10 a 30 minutos (1 ou 2x
ao dia)
Intensidade → 30 a 70% da PImáx
Válvula unidirecional 
Acapella
@futurofisioo
o que é acapella? 
Acapella é um recurso de higiene brônquica que tem como
objetivo facilitar o clearance de secreções em pacientes
hipersecretivos. Essr dispositivo associa os benefícios da oscilação
de alta frequência do fluxo aéreo com a eficiência da terapia por
PEEP
Verde → fluxo maior que 15l/min
Azul → fluxo menor que 15l/min
cores da a acapella (padronizada) 
funcionamenrto da acapella 
O ar expirado através da acapella, é direcionada para um orifício que
periodicamente abre e fecha, promovendo oscilações no fluxo de ar
durante toda fase expiatória. 
Sentido horário: aumenta a resistência 
Sentido anti-horário: diminui a resistência 
Entre o bocal e oaparelho pode
ser conectado um
manovacuômetro para medida da
pressão expiatória final
Resitor expiratório alinear 
Bocal ou máscara 
Ajuste da frequência: dispositivo rotatório
localizado na extremidade da peça bucal 
Acapella
@futurofisioo
realização da técnica
Posição → confortável para o paciente, não depende da gravidade 
Início → resistência mínima para que o paciente aprenda a técnica
correta e se adapte ao procedimento 
Resistência ideal → paciente deve manter a expiração por 3
segundos sem interrupção. Relação lnspiração:Expiração 1:3
Asma
DPOC
Fibrose cística
Doenças pulmonares que causam
hipersecreção
Prevenção e reversão de
atelectasia
indicação da acapella 
contraindicações da acapella 
Instabilidade hemodinamica
Incapazes de tolerar aumento de trabalho respiratório
Pressão intracraniana naior que 20mmHg
Traumas ou cirurgia recente face/esôfago
Pneumotórax não drenado 
Inspirar lenta e profundamente com volumes pulmonares
entre CRF e CPT
Expiração deve ser sempre realizada a CRF
 Deve-se sempre usar o padrão respiratório diafragático
Realizar pausa inspiratória de 2-3 segundos. 
 
10-20 sequencias I:E, seguidas
de 3 a 4 series de huffing
Flutter/Shaaker
@futurofisioo
o que é flutter? 
O flutter é um aparelho em forma de
cachimbo usado para assistir a
eliminação de secreções brônquicas.
Possui uma esfera metálica que gera
oscilação oral de alta frequência
durante a expiração que gera a pressão
expiatória positiva 
descrição da técnica 
Paciente sentado, inclinando o aparelho 30°
Posicionar o aparelho com os lábios
envolvendo completamente o bocal
Realizar uma inspiração nasal, seguida de
pausa pós-inspiratória com duração de 2 a
3 segundos
Expiração oral com velocidade suficiente
para movimentar a esfera 
Sequência → repetida de 10
a 15 ciclos respiratórios
Tempo de uso → 15 minutos
por sessão 
Cone circular
fisiologia do flutter 
A pressão expiatória positiva na via aérea evita o colapso
prematuro das cias aéreas, e gera recrutamento de unidades
periféricas, o que auxilia na mobilização de secreção. 
 O mecanismos de vibração e aumento do fluxo aéreo
promove um descolamento da secreção da parede das vias
aéreas, facilitando o movimento do muco para regiões mais
centrais. 
Bocal 
Esfera
Capuz perfurado 
Flutter/Shaaker
@futurofisioo
indicações clínicas do flutter
Asma
DPOC
Fibrosa cística
Bronquiectasia
 Instabilidade bronquial
 Colapso prematuro das vias aéreas 
Pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas
contraindicações clínicas
Enfisema 
Hemoptise
Pneumotórax 
Doenças cardiovasculares
descompensadas
Diminuição da viscosidade da secreção 
Previne colapso prematuro das vias
aéreas 
Mobilização de secreções na árvore
traqueobrônquica
benefícios do uso do flutter 
Cough Assit
@futurofisioo
o que é cough assit? 
O cough assit é um aparelho que auxilia na tosse. Ele torna a sua
tosse mais eficaz, ajudando a manter as vias aéreas desobstruída,
reduzindo a ocorrência de infecções respiratórias. Esse é um
dispositivo insuflação/exsuflação mecânica que simula a rossa
natural administrando gradualmente um grande volume de ar
aoa seus pulmões 
indicações Contraindicações 
ELA
SARA
Traqueomalácia
Enfisema bolhoso
Barotrauma recente 
 Eden aagudo pulmonar
 Instabilidade hemodinamica 
Pacientes hipersecretivos 
Fraqueza muscular 
Incapacidade de gerar
volumes inspiratórios
suficientes para auxílio das
fases da tosse
MANÔMETRO 
Apresenta a leitura de
pressão durante
inspiração e expiração 
ALAVANCA MANUAL
Permite mudar entre inspiração e
expiração ao usar a configuração
manual. Este controle também permite
configurar e verificar suas pressões 
PRESSÃO DE INSPIRAÇÃO 
Determina a quantidade de pressão
positiva que será aplicada nos seus
pulmões 
FLUXO DE INSPIRAÇÃO 
Ajusta a quantidade de fluxo
necessário durante inspiração.
Existem duas configurações: total
ou reduzida
CONEXÃO DO CIRCUITO
PRESSÃO 
Determina a quantidade de pressão 
negativa que irá retirar ar de seus
pulmões 
PAUSA 
Determina o tempo entre
inspiração e expiração 
LIGAR/DESLIGAR
Permite ligar (símbolo l) e
desligar (símbolo d)
CONTROLE MANUAL/AUTO
Permite escolher se você deseja mudar
as pressões a automaticamente ou
manualmente 
INSPIRAÇÃO 
Determina por quanto tempo a pressão
positiva será aplicada nos pulmões
EXPIRAÇÃO 
Determina por quanto tempo a
pressão negativa forçará ar para
fora dos pulmões 
Cough Assit
@futurofisioo
mecanismo de ação 
A aplicação gradual de pressão positiva com uma rápida
mudança para pressão negativa. Essa mudança brusca de
pressão gera um fluxo exalatório rápido e turbulento que simula
o processo da tosse. 
Benefícios do uso
Diminuição da falta de ar
Melhora na oxigenação tecidual global 
 Auxílio na tosse ou substituição da mesma 
Redução da recorrência de infecção respiratórias
Diminuição do tempo de internação hospitalares 
Facilidade no deslocamento da secreção pulmonar 
O Cough Assit é utilizado com
uma máscara facial de borda
inflável sem exalação, um bocal
ou diretamente na traqueostomia
ou tubo endotraqueal. 
Aspiração Endotraqueal
@futurofisioo
definição
A aspiração do tubo orotraqueal (TOT) é um dos procedimentos
mais comuns em uma Unidade de Terapia Intensiva.
Trata-se de um cuidado essencial em ventilação mecênica
invasiva, pois o acúmulo de secreção no TOT pode obstruir a
passagem de ar pelo tubo, gerando queda da saturação e
aumentando o trabalho da respiração.
Além disso, o excesso de secreção no TOT pode ser um agente
facilitador de atelectasias e infecções.
Existem dois métodos para remover as secreções do TOT:
sistema de aspiração aberto e fechado
sistema aberto
Envolve a desconexão do tubo do ventilador mecânicoe a
introdução de uma sonda descartável no TOT
Procedimento deve ser realizado com o máximo de assepsia
Necessário a desconexão momentânea do suporte ventilatório
para a introdução da sonda de aspiração (desvantagem)
Pode ocorrer efeitos adversos ao procedimento, tais como
distúrbios no ritmo cardíaco, traumatismo da mucosa traqueal.
hipoxemia (devido a interrupção da ventilação mecânica)
contaminação microbiana (pode acontecer apesar do uso de
luva estéril e cuidados para não contaminar a sonda) e
desenvolvimento de pneumonia associada a VM
Aspiração Endotraqueal
@futurofisioo
sistema fechado
Foi desenvolvido para ser uma forma mais segura de aspiração
em ventilação mecânica. Consiste de uma sonda de aspiração,
envolta por uma capa plástica, conectada entre o TOT e o
circuito da ventilação mecânica. Procedimento realizado sem
necessidade de interrupção do suporte ventilatório, garantindo a
manutenção da pressão positiva ao final da expiração (resulta
em menor perda de volumes pulmonares após a aspiração)
Permite que a aspiração traqueal
seja repetida diversas vezes, sendo
recomendada a troca do sistema
após 24 horas de uso.
material utilizado
Luva estéril
Sonda de aspiração
Máscara
Óculos
Água destilada
Seringa
indicação
Presença de secreção visível pela cânula
Presença de sons adventícios à auculta (roncos, estertoresm
crepitações)
Diminuições dos sons pulmonares
Alterações na curva de fluxo do respirador
Queda da saturação de oxigênio (SatO2)
Movimentação audível de secreções
Aspiração Endotraqueal
@futurofisioo
resultado esperados
Vias aéreas superiores livres e permeáveis
Menor risco de bronco-aspiração
Uma oxigenação adequada 
figura: representação esquemática do
sistema de aspiração por sistema
fechado
introdução de sonda de aspiração
com vácuo aberto
aspiração nasotraqueal, introdução da sonda
durante a tpsse, com acesso á traqueia
conexão do
paciente
conexão do ventilador
cateter
instalação
capa flexível botão de sucção
vácuo
@futurofisioo
o que é traqueostomia?
A traqueostomia é um procedimento cirúrgico no qual uma
abertura é feita para dentro da traquéia
e uma cânula é inserida dentro dela.
Inserção de endoprótese
respiratória na traqueia na região da
cartilagem cricóide.
indicações da traqueostomia
VMI por tempo maior que 5-7 dias
Obstrução das vias aéreas
Inabilidade do paciente de garantir limpeza ou proteção das vias
aéreas
Suporte respiratório em paciente com VM
Eliminar o espaço morto
Edema glote
Trauma facial
vantagens da traqueostomia
Redução da resistência das vias aéreas
Aumento da complacência pulmonar
Via aérea segura, mas fácil de retirar
Facilidade para remoção de secreção
Maior possibilidade de desenvolver a fala
Reconexão rápida se necessário voltar para VM
Menor trabalho respiratório
Função da glote preservada.
Taqueostomia, Extubação e
Decanulação
@futurofisioo
complicações da traqueostomia?
Sangramento
Posicionamento inadequado da
cânula
Laceração traqueal e fistula
traqueoesofágica
Lesão do nervo laríngeo recorrente
Pneumotórax e pneumomediastino
Parada cardiorrespiratória
Intra-operatórias
tipos de cânulas
Shirley → possui válvula de fonação própria, cânula interna e
podem dispor ou não de conexão para VM, bem como balonetes
Cânulas metálicas (Jackson) → são feitas de aço inoxidável ou
prata esterlina, possuem sistema de travamento da cânula
interna, não possuem conexões para equipamento respiratório e
são utilizadas por pacientes traqueostomizados por longo prazo
por possuírem maior durabilidade
Cânulas de plástico → possui baixo custo e está disponível no
mercado, mas sua durabilidade é questionável (UTI: portex).
Possui conexão para VM e ambu, apresentação com ou sem
balonete, mas não conta com cânula interna.
Cânulas fenestradas → possibilitam a passagem do ar por meio
da cânula e das cordas vocais, permitindo a fala
Sangramento
Infecção da ferida
Enfisema subcutâneo
Obstrução da cânula
Migração da cânula/
decanulação acidental
Disfagia
Complicações precoce
Estenose traqueal e subglótica
Fístula traqueoinomínada
Complicações tardias
Fístula traqueoesofágica
Fístula traqueocutânea
Dificuldade de decanulação
Taqueostomia, Extubação e
Decanulação
@futurofisioo
tamanho das cânulas
Tamanho das cânulas:
1mm a 10mm de diâmetro
Tamanho das cânulas
(Portex) 7 a 9 homens - 5
a 7 mulheres
Cânula Externa
Cânula Interna
Mandril
aspiração da cânula de TQT
Deve-se aspirar primeiramente a
cânula, depois a nasofaringe, e por fim,
a cavidade oral. Em casos de presença
de cânula interna, ela deve ser
frequentemente removida para
inspiração e limpeza
extubação (retirada da via aérea)
Quando o paciente atinge a estabilidade clínica e a presença da via
aaérea artificial não necessária, está deverá ser retirada. Em geral o
paciente deve ser capaz de manter
procedimento de extubação
Paciente preferencialmente sentado, realizar a desinsuflação do
cuff, retirar os cadarços de fixação, solicitar que o paciente inspire
profundamente. Com a sonda de aspiração posicionada dentro do
tuba, faz-se a retirada do mesmo, após a extubação o paciente
deve ser solicitado a tossir.
Outra forma de extubação: retirada do tubo endotraqueal
juntamente com a hiperinsuflação através do ambu
Taqueostomia, Extubação e
Decanulação
@futurofisioo
critérios para extubação
Capacidade de garantir proteção das vias aéreas inferiores
(gasglow maior que 8)
Estabilidade hemodinâmica
Eletrólitos dentro dos valores normais
Índice de Tobin (FR/VC em litros) <105
Capacidade de manter o pH e a PaCO2 adequados durante a
ventilação espontânea
Presença do reflexo de tosse e habilidade de manipular
secreções
Força da musculatura inspiratória adequada (PImáx <
-30cmH2O)
Capacidade vital maior que 10ml/kg peso ideal
Volume minuto exalado <10l/min
Complacência de sistema respiratório >25ml/cmH2O
Frequência respiratória <35ipm
complicações da extubação
Imediatamente: hipoxemia
Obstrução das vias aéreas superiores (edema de glote, traquéia
e cordas vocais)
Edema pulmonar pós obstrução
Atelectasia e colapso pulmonar
Aspiração de secreções
Hipoventilação (fraqueza muscular)
Broncoespasmo/laringoespasmo
Vômito, agitação, taquicardia e hipertensão arterial
Taqueostomia, Extubação e
Decanulação
Critérios fundamentais para a retirada definitiva da cânula de
traqueostomia
@futurofisioo
decanulação
Quando o motivo que levou ao
seu emprego for controlado
quando o paciente é capaz de
controlar saliva e secreções
pulmonares, deglutição efetiva,
tosse eficaz e impossibilidade de
voltar para a VM
Após o paciente estar bem hemodinamicamente pode-se
realizar a decanulação.
Deve-se desinsuflar o balonete
Após 48h pode ser realizada a troca da cânula de plástico pela
de metal (2 números abaixo da cânula de plástico)
Retirada da cânula de forma direta: o paciente é submetido ao
exame de vias aéreas com fibro-broncoscópio durante
ventilação espontânea a cânula é removida durante o exame,
caso o paciente não apresente nenhuma alteração que
comprometa a performance respiratória
Vantagens → não requer a utilização de anestesia durante o
procedimento e permite ao paciente uma adaptação
progressiva a sua retirada
Desvantagens → aumento progressivo da resistência à
passagem do ar e o risco de obstrução
Complicações → se a decanulação for realizada sem uma
avaliação por meio de endoscopia, pode ocorrer falha devido a
presença de tecido de granulação anômalo
métodos de decanulação
Taqueostomia, Extubação e
Decanulação
Força muscular do paciente permite uma tosse eficaz
Ausência de estenose de cordas vocais, compressão por massa ou
retração cicatriciais
Capacidade de deglutir alimentos sem que haja desvios do bolo
alimentar para laringe ou refluxo patológico
O nível de consciência e a função neuromuscular do paciente são
adequados para proteger as vias aéreas inferiores
Capacidade de manter a função respiratória sem a necessidade de
pressão positiva e FiO2 alta
Taqueostomia, Extubação e
Decanulação
@futurofisioo
abordagem para a remoção da cânula de
traqueostomia
Critérios
Eliminaçãoadequada das secreções pulmonares
Permeabilidade das vias aéreas superiores
Deglutição eficaz
Proteção adequada das vias aéreas e risco mínimo de aspiração
Oxigenação e ventilação adequada
Não necessidade imediata de ventilação mecânica
Descrição
métodos de decanulação
A maioria dos
pacientes
traqueostomizados
são decanulados, e o
estoma se fecha
espontaneamente 
@futurofisioo
abordagem para a remoção da cânula de
traqueostomia
Mensuração
Fluxo máximo da tosse: 160l/min Pemáx > 60cmH2O
Avaliação pela fibrobroncoscopia
Teste com corante (fonoaudiologia/vidiofluoroscopia)
Reflexo de vômito positivo; Paciente consegue manter a cabeça
elevada do leito; Paciente consciente com tosse intensa durante a
aspiração
VC/kg de peso > 5ml ; PaO2 > 60mmHg ou SpO2 > 90% com FiO2
+- 50%; PaCO2 dentro da normalidade
Dados clínicos, exames de rotina (laboratoriais, radiografia, etc)
Taqueostomia, Extubação e
Decanulação
Vias aéreas artificiais 
@futurofisioo
Vias aéreas artificiais 
A via aérea artificial consiste na inserção por via nasal, oral,
transtraqueal de um tubo que permite a passagem dos gases
respiratórios para que complicações associadas á hipóxia ou
hipoventilação sejam evitados.
Papel do fisio na intubação 
A via aérea artificial fornece o acesso á
instituição de VM, protege os pulmões
contra aspiração de conteúdo de
secreção gástrica, previne insuflação
gástrica, permite aspiração direta de
secreções e administrações de
medicamentos
O procedimento de intubação é um ato médico, porém o
fisioterapeuta é a parte atuante do processo, pois ele é o
responsável pela ventilação do paciente.
Checagem do tubo orotraqueal (TOT)
Montar o laringoscópio e passar para o médico
Introduzir o fio GUIA dentro do TOT
Realizar a ventilação através do ambu
Fixar o TOT
Insuflar o balonete
Instituir a ventilação mecânica invasiva
Cuidados com as vias aéreas
Vias aéreas artificiais 
@futurofisioo
tubo endotraqueal
22-24 padrão ideal no canto da boca
Fica de 3 a 7 cm da carina
Ao colocar o tubo, realize raio x para ver se a posição do
tubo está correta (evitar ventilar só um pulmão, ou se o tubo
está muito alto e não irá ventilar)
Material: preferencialmente tubos de cloreto de polvinil, náilon
ou silicone
Tubos de borracha tem a vantagem de reutilizações
frequentes após esterilização, mas não deve usar por muito
tempo que são irritantes para a mucosa respiratória.
O tubo endotraqueal possui na
face lateral indicação do
diâmetro, distancia medida a
partir da extremidade inferior
para o correto posicionamento
em relação a linha dos dentes
incisivos.
Tamanho do tubo endotraqueal
Homens adultos
Mulheres adultas
Crianças (3 a 12 anos)
Bebês
8,0 a 9,5 mm
7,0 a 8,0 mm
4,5 a 7,0 mm
2,5 a 3,5 mm
Vias aéreas artificiais 
@futurofisioo
após a intubação
Verificar posicionamento da cânula (traqueia)
tubos com cuff/balonete
O posicionamento está correto? ou seletivo?
É necessário um RX
Realize a ausculta , veja se o paciente está
respirando normal e expandindo os dois pulmões
O paciente tosse quando a cânula está presente na
traqueia
A presença do cuff inflável (balonete) de alto
volume e baixa pressão, reduz o grau de
compressão mucosa, permitindo melhor
vedação e menor possibilidade de
vasamento aéreo
monitorização pressão do cuff
A pressão de perfusão sanguínea situa-se entre 25-35 mmHg entre 
20-30 quando realizada a medida em cmH2O. Estes valores são
considerados seguros para evitar lesões como isquemia dos vasos
e outras importantes alterações precoces da mucosa traqueal,
caracterizadas por edema celular, perda de cílios e descamação do
epitélio quando hiperinsuflado o cuff.
Vias aéreas artificiais 
@futurofisioo
A pressão do cuff deve ser menor do que a pressão de perfusão
capilar traqueal, que é em torno de 25 a 35 mmHg e aceitável
(intra-cuff) de 20 a 25 mmHg, que equivale a 25 e 35 cmH2O.
Para obtenção da pressão dp cuff utiliza-se um aparelho específico
denominado cuffômetro
monitorização pressão do cuff
objetivo de avaliar a pressão
Verificar o nível de pressão existente no balonete encontrado nas
extremidades distais das cânulas endotraqueais, a fim de impedir o
escape aéreo, a broncoaspiração e as lesões traqueais.
como realizar a monitoração
Lavar as mãos
Calçar as luvas
Realizar aspiração da orofaringe para retirar as secreções
acumuladas acima do cuff
Lavar extensão de látex ou silicone com água destilada
Acoplar o cuffômetro no balonete externo da cânula traqueal
Fazer a leitura da pressão obtida e de acordo com os valores
aferidos
Inflar a bomba de calibração se a pressão do cuff estiver
abaixo de 25 cmH2O
Pressionar o botão alívio de pressão para desinsufla-lo se a
pressão estiver acima de 35cmH2O
Retirar as luvas e lavar as mãos
Registrar o procedimento na avaliação fisioterapêutica
@futurofisioo
máscara laríngea
Pode ser utilizada quando uma intubação
endotraqueal for difícil de ser alcançada.
Indicação: inabilidade de intubar pacientes
que precisam de proteção de vias aéreas,
dificuldade com intubação quando é
necessário um rápido controle de via aérea,
pode ser útil em pacientes com traumatismos
faciais e cervicais.
Sinusite
Aspiração
Auto-extubação
Estenose de laringe
Traqueomalácia
Disfagia
Disfonia
Estridor laríngeo
Pneumonia
Edema de glote
Hemoptise
Edema pulmonar
Odinofagia
Vias aéreas artificiais 
complicações comuns da iot
Paralisia de
cordas vocais
Traumatismo de
boca ou nariz
Estímulo do
reflexo de tosse
Periodocidade: diariamente
O monitoramento da pressão de CUFF associado
à rotina de mudança de decúbito evita e minimiza
os efeitos nocivos do cuff e complicações mais
sérias para o paciente
como realizar a monitoração
Vias aéreas artificiais 
@futurofisioo
passo a passo da colocação da cânula
Com uma sonda de aspiração faríngea, limpe a boca e faringe
de secreções, sangue ou vômito
Escolha o tamanho ideal da cânula. Coloque o dispositivo com a
porção redonda no canto da boca do paciente e a ponta em
direção ao ângulo da mandíbula
Coloque a cânula de forma que ela se curve para cima, na
direção do palato duro, à medida que penetra a boca
Gire-a 180° a medida que vá introduzindo-a
cânula de guedel
As cânulas de Guedel foram desenvolvidas para utilização em
pacientes que necessitam manter as vias aéreas permeáveis e em
casos onde há necessidade de aspiração frequente. 
Tem como função manter a
língua distante da parede
posterior da faringe ou
proteger o tubo endotraqueal
da compressão dos dentes.
Metódo rápido e prático de manter a via aérea aberta em
situações de emergência
No paciente entubado pode ser utilizado para evitar danos
decorrentes da mordedura ao tubo ou estrutura da boca.
Vias aéreas artificiais 
@futurofisioo
indicações intubação (IOT)
Apneia
Escala de Glasgow menor ou igual a 8
Lesão de vias aéreas superiores que ofereça perigo a ventilação
Risco elevado de aspiração
Traumatismo instável da face
Convulsões mantidas
Incapacidade de manter a permeabilidade aérea ou oxigenação
Falência respiratória
Ventilação Mecânica 
@futurofisioo
o que é um ventilador mecânico?
Um ventilador mecânico é um
aparelho projetado para alterar ou
digerir energia aplicada de maneira
pré-determinada, com o propósito de
ajudar ou de substituir a função
natural dos músculos respiratórios. 
Indicações da VMI
Aliviar o desconforto respiratório
Prevenir ou tratar atelectasia 
Promover o descanso dos músculos respiratórios 
Permitir sedação em caso de cirurgia 
Diminuir o consumo de oxigênio sistêmico ou miocárdio 
Reanimação devido à parada cardiorrespiratória
Hipoventilação e apneia 
Comando respiratório instável 
Doenças neuromusculares e paralisia
Falência mecânica do aparelho respiratório 
Insuficiência respiratória
objetivos da VM
Manutenção de trocas gasosas
Corrigir hipoxemia e hipercapnia e acidose respiratória 
Diminuição do trabalho respiratório 
Reversão ou prevenção de fadiga muscular 
Diminuição do consumo de oxigênio 
Ventilação Mecânica 
@futurofisioo
ventilação mecânica invasiva
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