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Fratura de tornozelo Anatomia do tornozelo ossos Tíbia + maléolo medial Fíbula + maléolo lateral maléolo posterior Tálus e calcâneo articulações sindesmose (tíbia - fíbula) tibiotalar (tálus - tíbia distal) Biomecânica do trauma Posição - dorsiflexão ou flexão plantar - abdução ou adução - evertido ou invertido Mecanismo • axial (carga vertical) ⇢ lesão da tíbia distal • rotacional (entorse) ⇢ lesão maleolar O entorse do tornozelo pode levar à luxação (desalinhamento articular), ou à fratura óssea. Avaliação inicial Anamnese entender a biomecânica do trauma Exame físico avaliar vasos e nervos distais à fratura Clínica dor, edema e imobilidade articular Conduta • reduzir a fratura e imobilizar • RX em AP, perfil e posição mortise • cirurgia com colocação de fixadores • tto conservador: tala baixa por 4/6s RX em posição "mortise"= AP com rotação interna de 30º Pode ser feito TC para avaliar melhor a articulação e planejar a cirurgia. Pode ser feito RM para pesquisar fraturas ocultas, de cartilagem e partes moles RAIO X - avaliar: - simetria do espaço vazio medial e lateral - analisar se espaço vazio medial com ≤ 4mm - avaliar se articulação sindesmose com ≤ 6mm - avaliar congruência entre o tálus e a tíbia distal (articulação tibiotalar) - avaliar ângulo talocrural entre 75-87º e sem discrepância > 3º do membro não lesionado espaço vazio medial = espaço entre o maléolo medial e o tálus espaço vazio lateral = espaço entre o maléolo lateral e o tálus se espaço vazio medial > 4mm = desvio lateral do tálus se ângulo talocrural do membro lesionado < 3º do membro não lesionado = tíbia encurtada indicações: dor perimaleolar + ≥ 55 anos incapacidade de apoiar o pé no chão dor à palpação da região posterior ou ponta maleolar Classificação da fratura Danis Weber a. infra- sindesmótica b. trans-sindesmótica c. supra-sindesmótica Lauge-Hansen pé pronado/invertido = lesão medial pé supinado/evertido = lesão lateral (+ comum) Epidemiologia Mulher idosa2/3 são fraturas maleolares isoladas