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20/04/2010 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIADEPARTAMENTO DE ECONOMIA CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICASCURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS AULA 1AULA 1 MACROECONOMIA IMACROECONOMIA I Prof.: Dr.: Anderson Antonio Prof.: Dr.: Anderson Antonio DenardinDenardin aadenardin@gmail.comaadenardin@gmail.com PROGRAMA DA DISCIPLINAPROGRAMA DA DISCIPLINA 11.. AdventoAdvento dada macroeconomiamacroeconomia ee principaisprincipais problemasproblemas macroeconômicosmacroeconômicos –– 11..11.. OO queque éé aa Macroeconomia?Macroeconomia? –– 11..22.. GêneseGênese dada disciplinadisciplina.. –– 11..33.. AnálisesAnálises dede curto,curto, médiomédio ee longolongo prazoprazo.. –– 11..44.. ContasContas NacionaisNacionais:: RendaRenda Nacional,Nacional, PIB,PIB, PNB,PNB, Consumo,Consumo, Poupança,Poupança, Investimento,Investimento, GastosGastos dodo GovernoGoverno ee RelaçõesRelações comcom oo ExteriorExterior.. –– 11..55.. PrincipaisPrincipais VariáveisVariáveis dede InteresseInteresse.. –– 11..66..ObjetivosObjetivos dada PolíticaPolítica MacroeconômicaMacroeconômica.. 20/04/2010 2 PROGRAMA DA DISCIPLINAPROGRAMA DA DISCIPLINA 22.. AA MacroeconomiaMacroeconomia ClássicaClássica -- OO ModeloModelo ClássicoClássico dede DeterminaçãoDeterminação dodo ProdutoProduto ee EmpregoEmprego.. –– 22..11.. AA funçãofunção dede produçãoprodução clássicaclássica ee oo mercadomercado dede trabalhotrabalho.. –– 22..22.. AA determinaçãodeterminação dodo empregoemprego.. –– 22..33.. AA teoriateoria quantitativaquantitativa dada moedamoeda ee aa teoriateoria clássicaclássica dada taxataxa dede jurosjuros.. –– 22..44.. EfeitosEfeitos dada políticapolítica econômicaeconômica nono modelomodelo clássicoclássico.. PROGRAMA DA DISCIPLINAPROGRAMA DA DISCIPLINA 33.. OO sistemasistema KeynesianoKeynesiano -- OO PrincípioPrincípio dada DemandaDemanda EfetivaEfetiva –– 33..11.. FluxoFluxo circularcircular dada rendarenda ee dodo produto,produto, ee condiçõescondições dede equilíbrioequilíbrio dodo empregoemprego.. –– 33..22.. Consumo,Consumo, investimentoinvestimento ee gastosgastos dodo governogoverno.. –– 33..33.. DeterminaçãoDeterminação dada rendarenda dede equilíbrioequilíbrio.. –– 33..44.. PolíticasPolíticas dede estabilizaçãoestabilização.. 20/04/2010 3 PROGRAMA DA DISCIPLINAPROGRAMA DA DISCIPLINA 4. O modelo 4. O modelo KeynesianoKeynesiano de preços rígidos com de preços rígidos com mercado monetário: o modelo IS/LMmercado monetário: o modelo IS/LM –– 44..11.. AA teoriateoria KeynesianaKeynesiana dada taxataxa dede jurosjuros.. –– 44..22.. AA moedamoeda nono sistemasistema KeynesianoKeynesiano.. –– 44..33.. OO modelomodelo IS/LMIS/LM.. –– 44..44.. PolíticasPolíticas econômicaseconômicas (Fiscais(Fiscais ee Monetárias)Monetárias) nono modelomodelo IS/LMIS/LM.. PROGRAMA DA DISCIPLINAPROGRAMA DA DISCIPLINA 5. O modelo IS/LM com preços flexíveis5. O modelo IS/LM com preços flexíveis –– 55..11.. AsAs curvascurvas dede demandademanda ee ofertaoferta agregadasagregadas KeynesianasKeynesianas.. –– 55..22.. EfeitosEfeitos dada políticapolítica econômicaeconômica nono modelomodelo dede preçospreços flexíveisflexíveis.. 20/04/2010 4 PROGRAMA DA DISCIPLINAPROGRAMA DA DISCIPLINA 6. A contra6. A contra--revolução monetaristarevolução monetarista –– 66..11.. AA reformulaçãoreformulação dada teoriateoria quantitativaquantitativa dada moedamoeda porpor FriedmanFriedman.. –– 66..22.. EfeitosEfeitos dada políticapolítica dede estabilizaçãoestabilização nosnos modelosmodelos monetaristamonetarista ee KeynesianoKeynesiano.. –– 66..33.. EvidênciasEvidências empíricasempíricas recentesrecentes sobresobre asas proposiçõesproposições monetaristasmonetaristas ee KeynesianasKeynesianas.. PROGRAMA DA DISCIPLINAPROGRAMA DA DISCIPLINA 7. Expectativas e a Economia Novo Clássica.7. Expectativas e a Economia Novo Clássica. –– 77..11.. CurvaCurva dede PhillipsPhillips dede CurtoCurto PrazoPrazo ee dede LongoLongo PrazoPrazo.. –– 77..22.. ExpectativasExpectativas AdaptativasAdaptativas ee ExpectativasExpectativas RacionaisRacionais.. 20/04/2010 5 PROGRAMA DA DISCIPLINAPROGRAMA DA DISCIPLINA BibliografiaBibliografia BásicaBásica:: –– DORNBUSCHDORNBUSCH,, RR.. STANLEYSTANLEY,, FF..,, MacroeconomiaMacroeconomia.. EditoraEditora MakronMakron.. –– BLANCHARD,BLANCHARD, OO.. MacroeconomiaMacroeconomia.. SãoSão PauloPaulo.. EdEd.. Campus,Campus, 19991999 –– SACHSSACHS,, JJ..DD.. ee LARRAINLARRAIN,, FF..,, MacroeconomiaMacroeconomia.. EditoraEditora MakronMakron.. BibliografiaBibliografia ComplementarComplementar:: –– FROYEN,FROYEN, RR.. MacroeconomiaMacroeconomia.. SãoSão PauloPaulo.. EdEd.. Saraiva,Saraiva, 20012001 –– SIMONSEM,SIMONSEM, MM..HH.. MacroeconomiaMacroeconomia.. SãoSão PauloPaulo.. EdEd.. Atlas,Atlas, 19961996 –– FROYEN,FROYEN, RR.. MacroeconomiaMacroeconomia.. SãoSão PauloPaulo.. EdEd.. Saraiva,Saraiva, 20012001 AvaliaçãoAvaliação:: AA avaliaçãoavaliação seráserá bimestral,bimestral, ee seráserá constituídaconstituída porpor umauma provaprova ((8080%%)) ee listaslistas dede exercíciosexercícios ((2020%%)).. O QUE É MACROECONOMIA?O QUE É MACROECONOMIA? AA macroeconomiamacroeconomia representarepresenta oo ramoramo dada ciênciaciência econômicaeconômica queque sese preocupapreocupa emem analisaranalisar ee entenderentender oo comportamentocomportamento agregadoagregado dede variáveisvariáveis relevantesrelevantes dede umauma dadadada economiaeconomia.. EnquantoEnquanto aa atividadeatividade econômicaeconômica dede umauma naçãonação dependedepende dede milharesmilhares dede açõesações isoladas,isoladas, realizadasrealizadas porpor consumidores,consumidores, empresas,empresas, trabalhadores,trabalhadores, funcionáriosfuncionários dodo governogoverno........,, oo focofoco dada MacroeconomiaMacroeconomia éé preocuparpreocupar--sese comcom oo efeitoefeito agregadoagregado dessasdessas açõesações isoladas,isoladas, ouou seja,seja, comcom oo somatóriosomatório dasdas açõesações isoladasisoladas.. MACROECONOMIA (Preocupa-se com fenômenos em nível agregado) MICROECONOMIA (Preocupa-se com fenômenos a nível desagregado) x 20/04/2010 6 MICROECONOMIA MICROECONOMIA X X MACROECONOMIAMACROECONOMIA MACROECONOMIAMACROECONOMIA –– VisãoVisão panorâmicapanorâmica dada economiaeconomia.. –– IgnoraIgnora osos detalhesdetalhes.. –– AnálisaAnálisa oo sistemasistema comocomo umum todotodo.. MICROECONOMIAMICROECONOMIA –– VisãoVisão próximapróxima dosdos agentesagentes econômicoseconômicos.. –– EstudoEstudo dodo comportamentocomportamento económicoeconómico individualindividual dada familia,familia, dada empresa,empresa, ee dodo mercadomercado.. ORIGEM DOS ESTUDOS SISTEMÁTICOS EM ORIGEM DOS ESTUDOS SISTEMÁTICOS EM MACROECONOMIAMACROECONOMIA AA preocupaçãopreocupação comcom osos agregadosagregados macroeconômicosmacroeconômicos surgiu,surgiu, fundamentalmente,fundamentalmente, aa partirpartir dada publicação,publicação, emem 19361936,, dodo livrolivro intituladointitulado “Teoria“Teoria GeralGeral dodo Emprego,Emprego, dodo JuroJuro ee dada Moeda”Moeda” dede autoriaautoria dodo economistaeconomista inglesingles JhonJhon MaynardMaynard KeynesKeynes.. 20/04/2010 7 PRINCIPAIS FINALIDADESPRINCIPAIS FINALIDADES EstudosEstudos macroeconômicosmacroeconômicos procuramprocuram examinarexaminar umauma vastavasta quantidadequantidade dede informaçõesinformações estatísticasestatísticas emem nívelnível agregadoagregado dede umauma nação,nação, comcom vistasvistas aa:: –– IdentificarIdentificar ee entenderentender padrõespadrões dede comportamentocomportamento;; –– LevantarLevantar hipóteseshipóteses sobresobre prováveisprováveis tendênciastendências;; –– OrientarOrientar asas açõesações dasdas autoridadesautoridades nana tomadatomada dede decisõesdecisões;; –– InfluenciarInfluenciar oo desempenhodesempenho dada economia”economia”.. PRINCIPAIS VARIÁVEIS DE INTERESSEPRINCIPAISVARIÁVEIS DE INTERESSE AA basebase dede informaçõesinformações maismais importanteimportante parapara oo estudoestudo dada macroeconomiamacroeconomia sãosão asas contascontas nacionaisnacionais.. PodemPodem--sese destacardestacar osos seguintesseguintes agregadoagregado econômicoseconômicos dede interesseinteresse:: ProduçãoProdução;; RendaRenda;; ConsumoConsumo;; PoupançaPoupança;; InvestimentosInvestimentos;; GastosGastos dodo GovernoGoverno;; ExportaçõesExportações;; ImportaçõesImportações;; MovimentosMovimentos dede CapitaisCapitais;; NívelNível dede EmpregoEmprego;; NívelNível dede PreçosPreços (Inflação)(Inflação);; TaxaTaxa dede CâmbioCâmbio;; TaxaTaxa dede JurosJuros;; AgregadosAgregados Monetários,Monetários,........ 20/04/2010 8 PRINCIPAIS VARIÁVEIS DE INTERESSEPRINCIPAIS VARIÁVEIS DE INTERESSE PRODUTOPRODUTO:: preocupapreocupa--sese comcom oo nívelnível dede produçãoprodução dada economiaeconomia agregadaagregada ee suasua taxataxa dede crescimentocrescimento;; DESEMPREGODESEMPREGO:: aa proporçãoproporção dede trabalhadorestrabalhadores dada economiaeconomia queque nãonão estãoestão empregadosempregados ee procuramprocuram umum empregoemprego;; NÍVELNÍVEL DEDE PREÇOSPREÇOS:: aa taxataxa dede crescimentocrescimento dosdos preçospreços médiosmédios (taxa(taxa dede inflação)inflação) dosdos bensbens ee serviçosserviços oferecidosoferecidos pelapela economiaeconomia aoao longolongo dodo tempotempo.. BALANÇABALANÇA COMERCIALCOMERCIAL:: registraregistra oo saldosaldo dasdas relaçõesrelações comerciaiscomerciais dodo paíspaís comcom oo restoresto dodo mundo,mundo, ouou seja,seja, oo saldosaldo dede suassuas exportaçõesexportações ee importaçõesimportações.. FORMAS DE MENSURAÇÃO DO FORMAS DE MENSURAÇÃO DO PRODUTO E DA RENDAPRODUTO E DA RENDA ÓticaÓtica dodo ProdutoProduto AgregadoAgregado:: ParaPara medirmosmedirmos aa atividadeatividade dede umauma economia,economia, poderíamospoderíamos medirmedir oo valorvalor dosdos produtosprodutos finaisfinais (bens(bens ee serviços)serviços) transacionadostransacionados nono mercadomercado durantedurante umum certocerto períodoperíodo dede tempotempo.. GeralmenteGeralmente umum anoano.. ÓticaÓtica dodo ValorValor AdicionadoAdicionado:: correspondecorresponde aa somasoma dodo “valor“valor adicionado”adicionado” emem cadacada setorsetor dede atividadeatividade produtivaprodutiva dada economiaeconomia;; ÓticaÓtica dada RendaRenda:: aa atividadeatividade produtivaprodutiva pode,pode, dede modomodo equivalente,equivalente, serser medidamedida porpor meiomeio dodo mercadomercado dede fatoresfatores.. OO totaltotal dede pagamentospagamentos aosaos serviçosserviços dosdos fatoresfatores dede produçãoprodução contratadoscontratados pelaspelas empresasempresas durantedurante umum períodoperíodo 20/04/2010 9 PRODUTO AGREGADOPRODUTO AGREGADO Os conceitos de Produto, Renda e Despesa Agregados representam importantes medidas de desempenho econômico e bem estar da sociedade. PRODUTO NACIONAL: corresponde ao valor monetário de todos os bens e serviços finais produzidos em uma dada economia em um determinado período de tempo. AssimAssim temostemos:: Produto Agregado = Soma do valor dos bens e serviços finaisProduto Agregado = Soma do valor dos bens e serviços finais OndeOnde:: PPii == preçopreço médiomédio dodo produtoproduto ii;; QQii == bembem ouou serviçoserviço ii;; II == bensbens ee serviçosserviços finaisfinais (i=(i= 11,, 22,,..........n)n);; PPiiQQii == valorvalor dada produçãoprodução dodo setorsetor ii.. i n i iQP 1 Produto RENDA AGREGADARENDA AGREGADA RENDA NACIONAL: corresponde ao total de remunerações (salários, juros, lucros e alugéis) efetuados aos fatores de produção (terra, trabalho e capital) que foram utilizados para obtenção desse produto. AssimAssim temostemos:: Renda Agregada = Soma do valor das rendas dos fatores de Renda Agregada = Soma do valor das rendas dos fatores de produçãoprodução OndeOnde:: wwii == saláriosalário dodo fatorfator dede produçãoprodução ii;; jjii == jurosjuros pagospagos aoao capitalcapital ii;; aiai == aluguelaluguel pagopago aoao imóvelimóvel ii (i=(i= 11,, 22,,..........n)n);; LLii == lucrolucro pagospagos aoao fatorfator ii.. n i i n i i n i i n i i lajw 1111 Agregada Renda 20/04/2010 10 Produção Valor Total da produção 600 de soja Valor total da produção de milho 400 Total da produção 1.000 (PIB) Renda Total do salários 800 Aluguel da terra 80 Juros pagos 20 Lucros (residual) 100 Total da Renda 1.000 EXEMPLO: PRODUTO E RENDA AGREGADAPRODUTO E RENDA AGREGADA Estágio de Produção Madeira Papel Corantes Tintas Livros Total Vendas no Período 60.000 80.000 50.000 100.000 200.000 490.000 Custos das Matérias prima 0 60.000 0 50.000 180.000 290.000 Valor Adicionado 60.000 20.000 50.000 50.000 20.000 200.000 EXEMPLO: VALOR ADICIONADOVALOR ADICIONADO 20/04/2010 11 IDENTIDADES MACROECONÔMICASIDENTIDADES MACROECONÔMICAS DadosDados osos conceitosconceitos dede ProdutoProduto AgregadoAgregado ee RendaRenda Agregada,Agregada, aa seguinteseguinte identidadeidentidade devedeve serser preservadapreservada:: Produto Agregado Produto Agregado (Valor da produção Final)(Valor da produção Final) == Despesa Agregada Despesa Agregada (Despesa com o Produto)(Despesa com o Produto) = = Renda Agregada Renda Agregada (Salários + Lucros + Juros + Aluguéis)(Salários + Lucros + Juros + Aluguéis) FLUXO CIRCULAR DA RENDAFLUXO CIRCULAR DA RENDA FLUXOFLUXO CIRCULARCIRCULAR DADA RENDARENDA:: quandoquando umauma empresaempresa vendevende suasua produçãoprodução parapara osos consumidores,consumidores, oo valorvalor dada compracompra dodo clientecliente éé igualigual àà receitareceita dada empresaempresa.. PorPor suasua vez,vez, aa receitareceita recebidarecebida pelapela empresaempresa éé distribuídadistribuída dede quatroquatro formasformas:: “salários,“salários, aluguéis,aluguéis, jurosjuros ee lucros”lucros”.. EstasEstas correspondemcorrespondem àsàs receitasreceitas dosdos trabalhadores,trabalhadores, dodo capitalcapital ee dodo empresárioempresário.. 20/04/2010 12 O DIAGRAMA DO FLUXO CIRCULAR DA RENDAO DIAGRAMA DO FLUXO CIRCULAR DA RENDA MERCADO DE BENS E SERVIÇOS - As empresas vendem - As famílias compram MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO - As famílias vendem - As empresas compram FAMÍLIAS - Compram e consomem bens e serviços - São proprietárias de fatores de produção. EMPRESAS -Produzem e vendem bens e serviços - Contratam e utilizam fatores de produção Bens e Serviços Vendidos Bens e Serviços Comprados Receita Despesa Insumos para a produção Terra, Trabalho e Capital Salário, aluguéis e lucros Renda Fluxo de bens e serviços Fluxo de moeda PRODUTO AGREGADOPRODUTO AGREGADO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) - 1900-2008 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 1900 1906 1912 1918 1924 1930 1936 1942 1948 1954 1960 1966 1972 1978 1984 1990 1996 2002 2008 Bi lh õe s R$ PERÍODO PIB PRODUTO: preocupa-se com o nível de produção da economia agregada e sua taxa de crescimento; 20/04/2010 13 VARIAÇÃO DO PRODUTO VARIAÇÃO DO PRODUTO AGREGADOAGREGADO VARIAÇÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) - 1900-2008 -5 -3 -1 1 3 5 7 9 11 13 15 1900 1905 1910 1915 1920 1925 1930 1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 PERÍODO % TAXA DE VARIAÇÃO DO PIB FORMA DE CÁLCULO PARA A FORMA DE CÁLCULO PARA A VARIAÇÃO DO PRODUTO AGREGADOVARIAÇÃO DO PRODUTO AGREGADO 100% 1 1 x PIB PIBPIB PIB t tt 20/04/2010 14 PRINCIPAIS CONCEITOS PRINCIPAIS CONCEITOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS PRODUTOPRODUTO INTERNOINTERNO BRUTOBRUTO:: correspondecorresponde aoao valorvalor agregadoagregado dada produçãoprodução dede bensbens (veículos,(veículos,eletrodomésticos,eletrodomésticos, alimentos,alimentos,......)) ee serviçosserviços (cirurgias,(cirurgias, serviçosserviços bancários,bancários, ensino,ensino,......)) finaisfinais queque sãosão obtidosobtidos nosnos limiteslimites dede umum dadodado território,território, emem umum determinadodeterminado períodoperíodo dede tempotempo (mês(mês ouou ano),ano), avaliadosavaliados aa preçospreços dede mercadomercado.. AA expressãoexpressão bensbens finaisfinais significasignifica queque nãonão sãosão contadoscontados oo valorvalor dede matériasmatérias--primasprimas ee bensbens intermediáriosintermediários (semi(semi--acabados),acabados), usadosusados comocomo insumosinsumos parapara aa produçãoprodução dede outrosoutros bensbens.. ComponentesComponentes dodo ProdutoProduto InternoInterno BrutoBruto:: OndeOnde:: CC == ConsumoConsumo;; II == InvestimentosInvestimentos;; GG == GastosGastos dodo GovernoGoverno;; XX == ExportaçõesExportações;; MM == ImportaçõesImportações.. )( MXGICPIB PRINCIPAIS CONCEITOS PRINCIPAIS CONCEITOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS PRODUTOPRODUTO INTERNOINTERNO LÍQUIDOLÍQUIDO:: aoao considerarmosconsiderarmos oo componentecomponente investimentoinvestimento nono cálculocálculo dodo produto,produto, éé importanteimportante destacardestacar queque osos bensbens dede capitalcapital nãonão sãosão consumidosconsumidos emem umum únicoúnico período,período, masmas nono decorrerdecorrer dede váriosvários períodosperíodos (vida(vida útil),útil), daídaí devedeve--sese levarlevar emem contaconta oo desgastedesgaste sofridosofrido pelopelo capitalcapital emem cadacada períodoperíodo considerado,considerado, ouou seja,seja, devedeve--sese levarlevar emem contaconta oo conceitoconceito dede “depreciação”“depreciação” dodo capitalcapital.. DepreciaçãoDepreciação:: correspondecorresponde aa parcelaparcela dosdos bensbens dede capitalcapital queque éé consumidaconsumida aa cadacada períodoperíodo produtivoprodutivo.. UmaUma parcelaparcela dessadessa produçãoprodução destinadestina--sese aa reporrepor oo queque foifoi desgastadodesgastado durantedurante oo processoprocesso produtivoprodutivo.. Assim,Assim, aoao considerarconsiderar aa depreciação,depreciação, temostemos queque fazerfazer distinçãodistinção entreentre osos conceitosconceitos dede “investimento“investimento bruto”bruto” ee “investimento“investimento líquido”líquido”:: Investimento Bruto = Investimento Líquido Investimento Bruto = Investimento Líquido –– Depreciação do CapitalDepreciação do Capital UmaUma vezvez consideradoconsiderado oo conceitoconceito dede depreciação,depreciação, temostemos doisdois novosnovos conceitosconceitos parapara oo produtoproduto:: produtoproduto internointerno brutobruto ee produtoproduto internointerno líquidolíquido.. DIBIL oDepreciaçã PIBPIL 20/04/2010 15 PRINCIPAIS CONCEITOS PRINCIPAIS CONCEITOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS PIBPIB AA PREÇOPREÇO DEDE MERCADOMERCADO EE PIBPIB AA CUSTOCUSTO DEDE FATORESFATORES:: aoao incluirmosincluirmos oo governogoverno nono sistemasistema dede contascontas nacionaisnacionais devemosdevemos considerarconsiderar queque oo preçopreço dosdos bensbens ee serviçosserviços transacionadostransacionados nãonão refletemrefletem apenasapenas aa remuneraçãoremuneração dede fatoresfatores dede produçãoprodução (terra,(terra, trabalhotrabalho ee capital),capital), masmas tambémtambém aa cobrançacobrança dede impostosimpostos ee aa concessãoconcessão dede subsídiossubsídios.. SendoSendo assim,assim, temostemos queque fazerfazer umauma distinçãodistinção entreentre osos conceitosconceitos dede produtoproduto aa custoscustos dede fatoresfatores ((PIBcfPIBcf)) ee oo produtoproduto aa preçospreços dede mercadomercado ((PIBpmPIBpm)).. OsOs impostosimpostos fazemfazem comcom queque oo preçopreço dede mercadomercado dede bensbens ee serviçosserviços sejaseja maiormaior dodo queque seuseu custocusto dede produção,produção, ouou seja,seja, maiormaior dodo queque aa remuneraçãoremuneração dosdos fatoresfatores.. PorPor suasua vez,vez, osos subsídiossubsídios fazemfazem comcom queque oo preçopreço dede mercadomercado dede bensbens ee serviçosserviços sejaseja menormenor dodo queque aa remuneraçãoremuneração dede fatoresfatores dede produçãoprodução.. AssimAssim temostemos queque:: Líquidos Indiretos Impostos Subsídios - Indiretos Impostos cfpm PIBPIB PRINCIPAIS CONCEITOS PRINCIPAIS CONCEITOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS PRODUTOPRODUTO NACIONALNACIONAL BRUTOBRUTO:: correspondecorresponde aoao valorvalor totaltotal dada rendarenda queque osos residentesresidentes domésticosdomésticos (proprietários(proprietários dosdos fatoresfatores dede produção)produção) recebemrecebem emem umum determinadodeterminado períodoperíodo dede tempotempo.. EmEm umauma economiaeconomia fechadafechada –– ondeonde nãonão háhá fluxosfluxos dede comérciocomércio ee capitalcapital comcom oo exteriorexterior –– oo PIBPIB ee oo PNBPNB sãosão iguaisiguais.. NaNa maioriamaioria dasdas vezesvezes asas duasduas medidasmedidas sãosão diferentes,diferentes, porqueporque nana práticaprática sempresempre haveráhaverá algumaalguma parteparte dada produçãoprodução internainterna cujacuja propriedadepropriedade dede fatoresfatores éé dede estrangeirosestrangeiros ee algumaalguma produçãoprodução nono exteriorexterior cujacuja propriedadepropriedade dede fatoresfatores éé dede residentesresidentes domésticos,domésticos, issoisso implicaimplica nana consideraçãoconsideração dodo conceitoconceito dede “Renda“Renda LíquidaLíquida enviadaenviada aoao ExteriorExterior (RLEE)”(RLEE)”.. RendaRenda LíquidaLíquida EnviadaEnviada aoao ExteriorExterior:: correspondecorresponde aa diferençadiferença entreentre oo queque éé pagopago porpor fatoresfatores dede produçãoprodução externosexternos utilizadosutilizados internamenteinternamente ee oo queque éé recebidorecebido dodo exteriorexterior porpor fatoresfatores dede produçãoprodução nacionalnacional empregadosempregados emem outrosoutros paísespaíses.. –– SeSe RLEERLEE >> 00 –– oo paíspaís enviaenvia maismais rendarenda dodo queque receberecebe dodo exteriorexterior.. –– SeSe RLEERLEE << 00 –– oo paíspaís receberecebe maismais rendarenda dodo queque enviaenvia aoao exteriorexterior.. AssimAssim temostemos:: oDepreciaçã RLEEPIBPNL RLEEPIBPNB 20/04/2010 16 PRINCIPAIS CONCEITOS PRINCIPAIS CONCEITOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS RENDARENDA NACIONALNACIONAL:: correspondecorresponde aa somasoma dede todastodas asas rendasrendas dosdos fatoresfatores produtivosprodutivos (terra,(terra, trabalhotrabalho ee capital)capital) obtidosobtidos nana produçãoprodução dede bensbens ee serviços,serviços, contabilizadascontabilizadas emem determinadodeterminado períodoperíodo dede tempotempo.. RENDARENDA NACIONALNACIONAL DISPONÍVELDISPONÍVEL:: correspondecorresponde aa somasoma dede todastodas asas rendasrendas dosdos fatoresfatores produtivosprodutivos (terra,(terra, trabalhotrabalho ee capital)capital) queque restaresta apósapós seremserem deduzidosdeduzidos osos impostosimpostos queque incidemincidem diretamentediretamente sobresobre aa rendarenda (salários,(salários, lucros,lucros, jurosjuros ee alugueis)alugueis).. AssimAssim temostemos:: ciasTransferênDiretos Tributos-RRND SubsídiosIndiretos Tributos-PNLRN oDepreciaçã N RLEEPIBPNL PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) RENDA LÍQUIDA ENVIADA AO EXTERIOR (RLEE) PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) DEPRECIAÇÃO DO CAPITAL FIXO (D) (-) TRIBUTOS INDIRETOS (TI) PRINCIPAIS CONCEITOS PRINCIPAIS CONCEITOS MACROECONÔMICOSMACROECONÔMICOS (=) (-) (=) PRODUTO NACIONAL LÍQUIDO (PNL) SUBSÍDIOS (S) (=) RENDA NACIONAL (RN) TRIBUTOS DIRETOS (TD) (=) TRENSFERÊNCIAS (TR) RENDA PESSOAL DISPONÍVEL (RPD (-) (+) (-) (+) 20/04/2010 17 OO nívelnível dede empregoemprego ee oo saláriosalário emem umauma economiaeconomia éé determinadadeterminada pelapela interaçãointeração entreentre aa demandademanda ee ofertaoferta dede mãomãodede obraobra queque ocorreocorre nono mercadomercado dede trabalhotrabalho.. MERCADO DE TRABALHOMERCADO DE TRABALHO W OFERTA DE MÃO DE OBRA L DEMANDA POR MÃO DE OBRA E w* L* DESEMPREGODESEMPREGO DESEMPREGODESEMPREGO:: aa proporçãoproporção dede trabalhadorestrabalhadores dada economiaeconomia queque nãonão estãoestão empregadosempregados ee procuramprocuram umum empregoemprego;; AA taxataxa dede desempregodesemprego éé definidadefinida comocomo aa razãorazão entreentre oo númeronúmero dede desempregadosdesempregados ee oo totaltotal dada forçaforça dede trabalhotrabalho disponíveldisponível (soma(soma dosdos trabalhadorestrabalhadores empregadosempregados comcom osos desempregados)desempregados).. TemosTemos entãoentão:: L U u resTrabalhado de Força dosDesemprega de Número desemprego de T axa 20/04/2010 18 DESEMPREGODESEMPREGO TAXA DE DESEMPREGO - 1984/12-2008/12 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 1984.12 1986.12 1988.12 1990.12 1992.12 1994.12 1996.12 1998.12 2000.12 2002.12 2004.12 2006.12 2008.12 PERÍODO % TAXA DE DESEMPREGO VALORES REAIS X VALORES NOMINAISVALORES REAIS X VALORES NOMINAIS UmaUma preocupaçãopreocupação relevanterelevante dada macroeconomiamacroeconomia éé oo dede separarseparar oo crescimentocrescimento dede preçospreços dede crescimentocrescimento efetivoefetivo dada quantidadequantidade produzidaproduzida (crescimentos(crescimentos reais)reais).. ValoresValores NominaisNominais:: valoresvalores avaliadosavaliados aa preçospreços correntescorrentes.. ValoresValores ReaisReais:: valoresvalores avaliadosavaliados aa preçospreços constantes,constantes, ouou seja,seja, eliminandoeliminando efeitoefeito dede variaçãovariação dede preçospreços.. ÍndiceÍndice dede preçospreços ouou TaxaTaxa dede InflaçãoInflação:: medemede aa taxataxa dede crescimentocrescimento dodo nívelnível dede preçospreços médiosmédios dosdos bensbens ee serviçosserviços oferecidosoferecidos pelapela economiaeconomia numnum dadodado períodoperíodo dede tempotempo.. 20/04/2010 19 ÍNDICES DE PREÇOSÍNDICES DE PREÇOS ÍndiceÍndice dede LaspeyresLaspeyres:: tomatoma asas quantidadesquantidades dodo períodoperíodo umum comocomo fatorfator dede ponderaçãoponderação.. Onde,Onde, ILIL1212 == éé oo índiceíndice dede preçospreços entreentre oo períodoperíodo 11 ee 22;; PP22ii == éé oo preçopreço dodo bembem ii nono períodoperíodo 22;; PP11ii == éé oo preçopreço dodo bembem ii nono períodoperíodo 11;; QQ11ii == éé aa quantidadequantidade produzidaproduzida dodo bembem ii nono períodoperíodo 11.. 100 1 1 1 1 1 2 12 x QP QP IL i n i i i n i i ÍNDICES DE PREÇOSÍNDICES DE PREÇOS ÍndiceÍndice dede PaaschePaasche:: tomatoma asas quantidadesquantidades dodo períodoperíodo doisdois comocomo fatorfator dede ponderaçãoponderação.. Onde,Onde, PP1212 == éé oo índiceíndice dede preçospreços entreentre oo períodoperíodo 11 ee 22;; PP22ii == éé oo preçopreço dodo bembem ii nono períodoperíodo 22;; PP11ii == éé oo preçopreço dodo bembem ii nono períodoperíodo 11;; QQ22ii == éé aa quantidadequantidade produzidaproduzida dodo bembem ii nono períodoperíodo 22.. 100 2 1 1 2 1 2 12 x QP QP P i n i i i n i i 20/04/2010 20 ÍNDICE DE PREÇOSÍNDICE DE PREÇOS 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 19 94 .0 8 19 94 .1 2 19 95 .0 4 19 95 .0 8 19 95 .1 2 19 96 .0 4 19 96 .0 8 19 96 .1 2 19 97 .0 4 19 97 .0 8 19 97 .1 2 19 98 .0 4 19 98 .0 8 19 98 .1 2 19 99 .0 4 19 99 .0 8 19 99 .1 2 20 00 .0 4 20 00 .0 8 20 00 .1 2 20 01 .0 4 20 01 .0 8 20 01 .1 2 20 02 .0 4 20 02 .0 8 20 02 .1 2 20 03 .0 4 20 03 .0 8 20 03 .1 2 20 04 .0 4 20 04 .0 8 20 04 .1 2 20 05 .0 4 20 05 .0 8 20 05 .1 2 20 06 .0 4 20 06 .0 8 20 06 .1 2 20 07 .0 4 20 07 .0 8 20 07 .1 2 20 08 .0 4 20 08 .0 8 20 08 .1 2 20 09 .0 4 20 09 .0 8 20 09 .1 2 IGP-DI 1994.08 - 2009.10 IGP-DI TAXA DE INFLAÇÃOTAXA DE INFLAÇÃO VARIAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS - 1940-2008 -2 498 998 1498 1998 2498 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 PERÍODO % TAXA DE INFLAÇÃO VARIAÇÃO DO NÍVEL DE PREÇOS - 1940-2008 -2 18 38 58 78 98 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 PERÍODO % TAXA DE INFLAÇÃO 20/04/2010 21 TAXA DE INFLAÇÃOTAXA DE INFLAÇÃO VARIAÇÃO MENSAL DO NÍVEL DE PREÇOS - 1939/02 - 2009/02 -5 5 15 25 35 45 55 65 75 1939.02 1944.02 1949.02 1954.02 1959.02 1964.02 1969.02 1974.02 1979.02 1984.02 1989.02 1994.02 1999.02 2004.02 2009.02 PERÍODO % TAXA DE INFLAÇÃO PRODUTO REAL X PRODUTO PRODUTO REAL X PRODUTO NOMINALNOMINAL ProdutoProduto NominalNominal:: produçãoprodução agregadaagregada avaliadaavaliada aa preçospreços correntescorrentes.. ProdutoProduto RealReal:: produçãoprodução agregadaagregada avaliadaavaliada aa preçospreços constantesconstantes.. DEFLATOR DO PRODUTO:DEFLATOR DO PRODUTO: Real odutoPr Nominal odutoPr tP tP Nominal odutoPr Real odutoPr 20/04/2010 22 MACROECONOMIA ABERTAMACROECONOMIA ABERTA OO conceitoconceito dede economiaseconomias abertasabertas estáestá relacionadorelacionado aoao fatofato dede umauma economiaeconomia poderpoder efetuarefetuar algumaalguma formaforma dede transaçãotransação comcom asas demaisdemais economiaseconomias nono restoresto dodo mundomundo.. OO conceitoconceito dede aberturaabertura abrangeabrange trêstrês noçõesnoções distintasdistintas:: AberturaAbertura nono mercadomercado dede bensbens:: determinadetermina aa possibilidadepossibilidade queque empresasempresas ee consumidoresconsumidores dispõemdispõem dede escolherescolher entreentre adquiriradquirir bensbens nacionaisnacionais ee estrangeirosestrangeiros.. AberturaAbertura dosdos mercadosmercados financeirosfinanceiros:: constituiconstitui aa possibilidadepossibilidade queque osos investidoresinvestidores financeirosfinanceiros têmtêm dede escolherescolher entreentre ativosativos financeirosfinanceiros domésticosdomésticos ouou ativosativos estrangeirosestrangeiros.. AberturaAbertura dodo mercadomercado dede fatoresfatores:: definedefine aa possibilidadepossibilidade queque asas empresasempresas têmtêm dede escolherescolher ondeonde localizarlocalizar aa produçãoprodução ee queque osos trabalhadorestrabalhadores têmtêm dede escolherescolher ondeonde trabalhartrabalhar e,e, queque osos indivíduos,indivíduos, dede umum modomodo geralgeral ,, temtem dede escolherescolher parapara ondeonde migrarmigrar.. O DIAGRAMA DO FLUXO CIRCULAR DA RENDAO DIAGRAMA DO FLUXO CIRCULAR DA RENDA MERCADO DE BENS E SERVIÇOS - As empresas vendem - As famílias compram MERCADO DE FATORES DE PRODUÇÃO - As famílias vendem - As empresas compram FAMÍLIAS - Compram e consomem bens e serviços - São proprietárias de fatores de produção e os vendem EMPRESAS - Produzem e vendem bens e serviços - Contratam e utilizam fatores de produção Bens e Serviços Vendidos Bens e Serviços Comprados Receita Despesa Insumos para a produção Terra, Trabalho e Capital Salário, aluguéis e lucros Renda Fluxo de bens e serviços Fluxo de moeda ECONOMIAS ESTRANGEIRAS ECONOMIAS ESTRANGEIRAS 20/04/2010 23 MACROECONOMIA ABERTAMACROECONOMIA ABERTA UmaUma economiaeconomia estáestá ligadaligada aoao restoresto dodo mundomundo emem virtudevirtude dasdas transaçõestransações comerciaiscomerciais ee financeirasfinanceiras queque realizamrealizam comcom asas economiaseconomias estrangeirasestrangeiras.. OO BalançoBalanço dede PagamentosPagamentos éé umum instrumentoinstrumento dada contabilidadecontabilidade nacionalnacional queque registraregistra asas transaçõestransações comerciaiscomerciais ee financeirasfinanceiras dede umum paíspaís comcom oo restoresto dodo mundomundo.. EleEle registraregistra oo totaltotal dede dinheirodinheiro queque entraentra ee saisai dede umauma economia,economia, nana formaforma dedeimportaçõesimportações ee exportaçõesexportações dede produtosprodutos,, serviçosserviços,, capitalcapital financeirofinanceiro,, bembem como,como, transferênciastransferências unilateraisunilaterais.. ExistemExistem duasduas contascontas principaisprincipais nono BalançoBalanço dede PagamentoPagamento:: ContaConta CorrenteCorrente:: queque registraregistra asas entradasentradas ee saídassaídas devidasdevidas aoao comérciocomércio dede bensbens ee serviços,serviços, bembem comocomo pagamentospagamentos dede transferênciatransferência;; ContaConta CapitalCapital:: registraregistra asas transaçõestransações dede fundos,fundos, empréstimosempréstimos ee transferênciastransferências financeirasfinanceiras.. EXTRUTURA DO BALANÇO DE EXTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOSPAGAMENTOS 1) Conta Correntes:1) Conta Correntes: 1.1) Balanço Comercial1.1) Balanço Comercial 1.1.1) Exportações de bens e serviços;1.1.1) Exportações de bens e serviços; 1.1.2) Importações de bens e serviços;1.1.2) Importações de bens e serviços; 1.2) Saldo de serviços 1.2) Saldo de serviços 1.2.1) Serviços não1.2.1) Serviços não-- fator (fretes, seguros, turismo, etc...) fator (fretes, seguros, turismo, etc...) 1.2.2) Serviços de capital (recebimento de juros, remessas de lucros) 1.2.2) Serviços de capital (recebimento de juros, remessas de lucros) 1.2.3) Serviços de mão1.2.3) Serviços de mão--dede--obra (remessa de trabalhadores do exterior)obra (remessa de trabalhadores do exterior) 1.3) Transferências Unilaterais correntes 1.3) Transferências Unilaterais correntes 1.3.1) Transferências oficiais. 1.3.1) Transferências oficiais. 1.3.2) Outros 1.3.2) Outros 20/04/2010 24 EXTRUTURA DO BALANÇO DE EXTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOSPAGAMENTOS 2) Conta Capital2) Conta Capital 2.1) Investimento direto 2.1) Investimento direto –– 2.1.1) Investimento direto do país 2.1.1) Investimento direto do país 2.1.1.1) Participação no capital 2.1.1.1) Participação no capital 2.1.1.2) Empréstimo entre empresas 2.1.1.2) Empréstimo entre empresas –– 2.1.2) Investimento estrangeiro direto2.1.2) Investimento estrangeiro direto 2.1.2.1) Participação no capital 2.1.2.1) Participação no capital 2.1.2.2) Empréstimo entre empresas2.1.2.2) Empréstimo entre empresas 2) Conta Capital2) Conta Capital 2.2) Investimentos em carteira 2.2) Investimentos em carteira –– 2.2.1) Investimento do país em carteira 2.2.1) Investimento do país em carteira 2.2.1.1) Ações de companhias estrangeiras 2.2.1.1) Ações de companhias estrangeiras 2.2.1.2) Títulos de renda fixa 2.2.1.2) Títulos de renda fixa –– 2.2.2) Investimento estrangeiro em carteira 2.2.2) Investimento estrangeiro em carteira 2.2.2.1) Ações de companhias do país 2.2.2.1) Ações de companhias do país 2.2.2.2) Títulos de renda fixa 2.2.2.2) Títulos de renda fixa EXTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS 20/04/2010 25 2) Conta Capital2) Conta Capital –– 2.3) Derivativos 2.3) Derivativos 2.3.1) Ativos 2.3.1) Ativos 2.3.2) Passivos 2.3.2) Passivos –– 2.4) Outros investimentos 2.4) Outros investimentos 2.4.1) Outros investimentos do país 2.4.1) Outros investimentos do país 2.4.2) Outros investimentos estrangeiros 2.4.2) Outros investimentos estrangeiros 3) Erros e Omissões 3) Erros e Omissões 4) Resultado do Balanço 4) Resultado do Balanço 5) Conta de Capitais Compensatórios 5) Conta de Capitais Compensatórios –– 5.1) Contas de Caixa 5.1) Contas de Caixa 5.1.1) Haveres no exterior 5.1.1) Haveres no exterior 5.1.2) Reservas em ouro5.1.2) Reservas em ouro EXTRUTURA DO BALANÇO DE PAGAMENTOS RegraRegra simplessimples parapara oo saldosaldo dodo BalançoBalanço dede PagamentosPagamentos:: QualquerQualquer pagamentopagamento efetuadaefetuada aa estrangeiroestrangeiro éé consideradoconsiderado umum itemitem dede “déficit”“déficit” nono balançobalanço dede pagamentospagamentos.. QualquerQualquer pagamentopagamento provenienteproveniente dede estrangeirosestrangeiros constituiconstitui umum itemitem dede “superávit”“superávit” dodo balançobalanço dede pagamentospagamentos.. OO saldosaldo dodo balançobalanço dede pagamentospagamentos éé constituídoconstituído pelapela somasoma dosdos déficitsdéficits (superávits)(superávits) dada contaconta correntescorrentes ee dede dada contaconta capitalcapital.. Saldo do Balanço de PagamentoSaldo do Balanço de Pagamento = = Saldo na Conta CorrenteSaldo na Conta Corrente + + Saldo na Conta Capital.Saldo na Conta Capital. Assim, temos que:Assim, temos que: Receitas > Despesas Receitas > Despesas = Superávit no Balanço de Pagamentos= Superávit no Balanço de Pagamentos Despesas > Receitas Despesas > Receitas = Déficit no Balanço de Pagamentos= Déficit no Balanço de Pagamentos SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS 20/04/2010 26 EXPORTAÇÕES, IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES, IMPORTAÇÕES E SALDO COMERCIALSALDO COMERCIAL -5000 0 5000 10000 15000 20000 25000 19 78 .0 1 19 78 .0 9 19 79 .0 5 19 80 .0 1 19 80 .0 9 19 81 .0 5 19 82 .0 1 19 82 .0 9 19 83 .0 5 19 84 .0 1 19 84 .0 9 19 85 .0 5 19 86 .0 1 19 86 .0 9 19 87 .0 5 19 88 .0 1 19 88 .0 9 19 89 .0 5 19 90 .0 1 19 90 .0 9 19 91 .0 5 19 92 .0 1 19 92 .0 9 19 93 .0 5 19 94 .0 1 19 94 .0 9 19 95 .0 5 19 96 .0 1 19 96 .0 9 19 97 .0 5 19 98 .0 1 19 98 .0 9 19 99 .0 5 20 00 .0 1 20 00 .0 9 20 01 .0 5 20 02 .0 1 20 02 .0 9 20 03 .0 5 20 04 .0 1 20 04 .0 9 20 05 .0 5 20 06 .0 1 20 06 .0 9 20 07 .0 5 20 08 .0 1 20 08 .0 9 20 09 .0 5 M IL Õ ES R $ Exportações, Importações e Saldo Comercial 1978/01 - 2009/07 Exportações Importações Saldo -1500 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 19 94 .0 9 19 94 .1 2 19 95 .0 3 19 95 .0 6 19 95 .0 9 19 95 .1 2 19 96 .0 3 19 96 .0 6 19 96 .0 9 19 96 .1 2 19 97 .0 3 19 97 .0 6 19 97 .0 9 19 97 .1 2 19 98 .0 3 19 98 .0 6 19 98 .0 9 19 98 .1 2 19 99 .0 3 19 99 .0 6 19 99 .0 9 19 99 .1 2 20 00 .0 3 20 00 .0 6 20 00 .0 9 20 00 .1 2 20 01 .0 3 20 01 .0 6 20 01 .0 9 20 01 .1 2 20 02 .0 3 20 02 .0 6 20 02 .0 9 20 02 .1 2 20 03 .0 3 20 03 .0 6 20 03 .0 9 20 03 .1 2 20 04 .0 3 20 04 .0 6 20 04 .0 9 20 04 .1 2 20 05 .0 3 20 05 .0 6 20 05 .0 9 20 05 .1 2 20 06 .0 3 20 06 .0 6 20 06 .0 9 20 06 .1 2 20 07 .0 3 20 07 .0 6 20 07 .0 9 20 07 .1 2 20 08 .0 3 20 08 .0 6 20 08 .0 9 20 08 .1 2 20 09 .0 3 20 09 .0 6 M IL H Õ ES R $ EXPORTAÇÕES, IMPORTAÇÕES E SALDO COMERCIAL 1994/09 - 2009/05 EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO COMERCIAL EXPORTAÇÕES, IMPORTAÇÕES E SALDO COMERCIAL 20/04/2010 27 PRAZOSPRAZOS CurtoCurto PrazoPrazo:: oo queque aconteceacontece nana economiaeconomia dede anoano parapara anoano.. MédioMédio PrazoPrazo:: oo queque aconteceacontece nana economiaeconomia emem umauma décadadécada ouou algoalgo próximopróximo.. LongoLongo PrazoPrazo:: oo queque aconteceacontece nana economiaeconomia emem meiomeio séculoséculo ouou maismais..
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