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TUBERCULOSE HIV

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1. Sabrina é uma travesti de 25 anos. Ela chega na recepção do serviço de saúde tossindo muito. Enquanto Sabrina espera, o enfermeiro do acolhimento, recém-contratado, chama várias vezes por Antônio José da Silva para o atendimento, mas não há resposta. O enfermeiro atende o usuário seguinte. Meia hora se passa e Sabrina, muito irritada, bate na porta do acolhimento e pergunta quando será atendida. Depois de alguma discussão, na porta do consultório, o enfermeiro percebe que o prontuário de Antônio José da Silva é o de Sabrina (nome social). Como você acha que será esse atendimento?
Desconfortável no início, porém com um acolhimento adequado um vínculo de respeito mútuo pode ser criado.
Apesar do mal entendido inicial, é possível reverter o desconforto com um acolhimento adequado.
2. O Sr° Joaquim tem 70 anos e é viúvo. Chegou ao serviço de saúde encaminhado pelo Centro de Saúde de Jacarezinho, localizado na periferia da cidade. Estava em tratamento de tuberculose no Centro de Saúde e fez o teste de HIV após a agente comunitária de saúde insistir muito. O resultado veio positivo. Sr° Joaquim está muito angustiado, pensa que vai morrer logo, não tem ideia de como se infectou e sabe que jamais terá coragem de falar do HIV para os filhos.
Primeiramente conversar com o Sr° Joaquim, escutando atentamente suas dúvidas, medos e angústias. Depois, esclarecer dúvidas e encaminhá-lo adequadamente.
A escuta qualificada aliada às informações sobre os agravos e o funcionamento do serviço demonstram respeito ao usuário e podem transmitir tranquilidade e segurança.
3. O Sr° Francisco tem 42 anos, mora sozinho e não tem vínculos familiares. Atualmente está desempregado. É portador de HIV/Aids há 10 anos, mas tem baixa adesão ao tratamento com antirretrovirais devido à importante intolerância gástrica. Recebeu o diagnóstico de tuberculose pulmonar hoje com duas baciloscopias fortemente positivas. Que conduta deve ser tomada pela equipe?
A equipe deve pensar em um Projeto Terapêutico Singular, primeiramente, levando em consideração as vulnerabilidades sociais e as dificuldades de adesão ao tratamento do Srº Francisco.
Centrar-se no usuário e buscar a compreensão sobre as razões para a não-adesão são o primeiro passo. Após fazer um diagnóstico da situação, a equipe poderá pensar com mais clareza sobre que ações tomar.
4. Paula tem 30 anos e mora sozinha. Não se recuperou da separação do marido e ainda guarda mágoas por ele ter transmitido o HIV a ela. Afastou-se do trabalho e no momento recebe auxílio-doença. Perdeu 15 kg em dois meses e está deprimida. Recebeu recentemente o diagnóstico de tuberculose ganglionar e, depois disso, faltou a diversas consultas por não conseguir andar de ônibus sozinha. Devido à piora clínica, ficou internada durante 10 dias. Constatou-se abandono de tratamento da tuberculose. O tratamento foi reiniciado. Após a alta, aceitou visita domiciliar do Agente Comunitário de Saúde, porém não faz a tomada da medicação na frente dele. A equipe da unidade já fez várias reuniões e algumas estratégias foram tomadas para melhorar a adesão, mas o resultado não foi favorável. O que a equipe deveria fazer nesse caso?
Ampliar a rede de ajuda, com cuidado quanto ao sigilo, além de tentar outras estratégias de adesão.
A equipe, em parceria com a usuária e com uma rede de ajuda, pode encontrar estratégias para melhorar a adesão, a cura da tuberculose e a qualidade de vida da usuária.
5. O Srº João tem 27 anos e vive com o HIV há três anos. Mora na rua, nas redondezas do serviço de saúde, e comparece ao serviço de saúde uma vez por semana para pegar os antirretrovirais. Nos últimos meses perdeu cerca de 10 kg. Apesar da boa adesão ao esquema com antirretrovirais, após investigação diagnóstica, contatou-se que está com tuberculose pulmonar (sensível aos medicamentos de primeira linha). Começou a tomar os medicamentos antituberculose de forma autoadministrada, mas após duas semanas relatou à enfermeira que pensa em parar com o tratamento da tuberculose por causa das náuseas que vem sentindo. Diante desta situação, qual a melhor conduta?
A equipe deve reavaliar clinicamente João e revisar o esquema terapêutico, caso necessário. Além disso, deve oferecer TDO no próprio serviço que maneja antirretrovirais, ou na rua, em parceria com outros equipamentos de proteção social.
Náuseas podem estar relacionadas a alterações hepáticas e devem ser devidamente investigadas. Além disso, é importante tentar o TDO para que João receba o devido apoio durante todo o tratamente.
6. O Srº Emílio tem 39 anos e descobriu ser portador do HIV algumas semanas após receber o diagnóstico de tuberculose. Teve boa adesão aos dois tratamentos autoadministrados, mas não compareceu à consulta do 4º mês de tratamento. No dia seguinte, a técnica de enfermagem da equipe telefonou para o número de contato que ele deixou e descobriu que ele foi preso. Nesse caso, como proceder?
Deve-se comunicar o ocorrido aos programas municipais de DST/aids e de Controle da Tuberculose, buscando garantir ao paciente a continuidade de seu tratamento no Sistema Prisional.
Nesse caso, é importante certificar-se de que o usuário tenha garantido o seu tratamento, atentando com as questões relativas a sigilo e confidencialidade.
7. Cássia tem 23 e é estudante. Descobriu que é soropositiva para o HIV quando tinha 18 anos. Tem boa adesão ao tratamento com antirretrovirais, carga viral zerada e está saudável. Foi orientada pelo seu infectologista a fazer a prova tuberculínica, mas o serviço de saúde não oferece tal exame. Ela procura o balcão de informações para saber como proceder. Que conduta a atendente deve tomar?
Ligar para o serviço de referência em prova tuberculínica e agendar o exame para a paciente.
O serviço que maneja antirretrovirais precisa articular-se com a rede e saber a quem referenciar cada exame necessário. O ideal é que seja acordado com a referência uma forma rápida e fácil de agendar a prova tuberculínica, simplificando a vida dos usuários.
8. Luana tem 19 anos e é usuária de crack há cinco. Recebeu o diagnóstico de tuberculose pleural concomitantemente com o de aids, há quatro meses. Devido ao grau de debilidade em que se encontrava, precisou ficar internada por três meses. Após a alta hospitalar, Luana voltou a morar com a mãe (Jaciara), que cuida dela. Hoje, Jaciara compareceu sozinha ao serviço de saúde pedindo ajuda, pois a filha diz que quer morrer e se recusa a sair de casa. Qual a melhor conduta?
A equipe deve, antes de tudo, buscar uma forma de examinar a paciente, pois a ideação suicida pode estar relacionada aos medicamentos.
Nesse caso, antes de qualquer coisa, a equipe precisa viabilizar uma avaliação clínica da paciente. Isso pode dar-se por meio de articulação com a unidade de atenção básica mais próxima da paciente, ou, idealmente, por meio de uma visita domiciliar com profissionais do serviço que maneja antirretrovirais. É fundamental escutar a demanda da mãe de Luana e buscar uma solução viável para o caso.
9. Pensando no uso de drogas lícitas e ilícitas durante o tratamento da tuberculose em PVHA, qual das seguintes orientações ao paciente é a mais adequada?
Os uso de tais subtâncias deve ser evitado, mas ainda que o paciente não consiga parar ou reduzir o consumo, o tratamento deve ser mantido. É importante que o uso dessas substâncias seja informado ao serviço de saúde que o acompanha.
É importante conversar com o usuário sobre as possíveis consequências do uso de tais substâncias e oferecer apoio para cessação do uso ou para redução de danos.
10. Em relação aos hábitos que podem ajudar no tratamento da tuberculose em PVHA, qual das seguintes orientações é a mais adequada?
É importante que o usuário durma o suficiente e que evite noites em claro. É comum, nos primeiros dias de tratamento, sentir-se cansado e o repouso é aconselhável.
O usuário precisa dormir o suficiente para sentir-se descansado e deve evitar noites em claro.
Complete todas as questões antes de enviar a avaliação. Caso necessário, vocêpoderá fazer outras tentativas para obter a pontuação desejada. Valerá a nota mais alta obtida.
1. O Mycobacterium tuberculosis e o HIV, atuando de modo sinérgico, podem levar o sistema imunológico à exaustão. Nesse sentido, de forma simplificada, o que ocorre nas pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) que as torna mais suscetíveis ao adoecimento por tuberculose?
Nas PVHA, a resposta imune tumoral (celular), mediada por células, está prejudicada e é isso que aumenta a suscetibilidade de reativação de focos latentes de M. tuberculosis.
A imunidade tumoral ou celular, alvo da ação deletéria do HIV, é essencial para o controle da infecção pelo M. tuberculosis. A resposta imune celular, que ocorre predominantemente por meio da ativação de macrófagos e linfócitos, está prejudicada na pessoa vivendo com HIV/aids. Além disso, a depleção de linfócitos T-CD4+, característica da infecção pelo HIV, aumenta a suscetibilidade de reativação de focos latentes de M. tuberculosis.
2. Nas pessoas vivendo com HIV/aids, o risco de formas atípicas, disseminadas e extrapulmonares de tuberculose é maior. Por que isso acontece?
Na coinfecção tuberculose-HIV, a organização dos granulomas, importantes para conter os bacilos na infecção pelo M. tuberculosis, é deficiente. Isso implica em maior risco de disseminação bacilar no organismo.
Na imunodeficiência grave, a estrutura do granuloma está rompida e o mecanismo de contenção dos bacilos está falho, o que pode ajudar na disseminação dos bacilos e, consequentemente no surgimento de formas disseminadas e extrapulmonares de tuberculose.
3. Quais são os quatro sintomas que compõem o screening (rastreamento) clínico de tuberculose em pessoas vivendo com HIV/aids?
Tosse, febre, emagrecimento e sudorese noturna.
Esses são os quatro sintomas que compõem o screening (rastreamento) clínico inicial de tuberculose em pessoas vivendo com HIV/aids. Qualquer um desses sintomas, a presença de tosse, ou febre, ou sudorese noturna, ou o emagrecimento deve levantar suspeita de tuberculose em pessoas vivendo com HIV.
4. Na investigação diagnóstica de tuberculose pulmonar ativa em pessoas vivendo com HIV/aids, quais são os principais exames complementares?
Baciloscopias (ou teste rápido molecular para tuberculose – TRM-TB), cultura de escarro com identificação da micobactéria e teste de sensibilidade a antimicrobianos.
Além desses exames, outras ferramentas diagnósticas (como radiografia de tórax, tomografia computadorizada e histopatológico) podem ajudar na elucidação diagnóstica de tuberculose pulmonar em PVHA.
5. Sobre a apresentação radiológica da tuberculose pulmonar em pessoas vivendo com HIV/aids, marque a opção correta.
A apresentação radiológica pode ser atípica ou clássica. A apresentação clássica é mais comum em pessoas vivendo com HIV/aids que não estão com o sistema imune gravemente comprometido.
A apresentação da tuberculose será mais atípica quanto maior for a imunodeficiência da pessoa vivendo com HIV ou aids. Pessoas vivendo com HIV/aids sem imunodeficiência, em geral, estão associadas com formas clínicas clássicas.
6. Acerca dos exames baciloscópicos na investigação da tuberculose ativa em pessoas vivendo com HIV/aids, assinale a alternativa correta.
Exames baciloscópicos diretos podem ser negativos em amostras de escarro de PVHA, por isso sempre se recomenda a cultura para BAAR com identificação de micobactéria e teste de sensibilidade antimicrobiana.
Devido à baixa carga bacilar apresentada pelas pessoas vivendo com HIV/aids e com tuberculose ativa, além de baciloscopias, está sempre indicada a cultura do escarro, acompanhada de identificação de micobactéria e teste de sensibilidade. Onde o teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB) já estiver implementado, ele substitui as baciloscopias de escarro em pessoas nunca antes tratadas para tuberculose ativa.
7. Em que se baseia o diagnóstico de infecção latente de tuberculose (ILTB) em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA)?
O diagnóstico de ILTB em PVHA se faz por meio de anamnese clínica e prova tuberculínica (PT).
A prova tuberculínica (PT) não é um bom exame para o diagnóstico da tuberculose ativa, mas é um bom teste para o diagnóstico da infecção latente de tuberculose (ILTB). A PT é considerada negativa quando a leitura é menor do que 5 mm e é considerada positiva quando for maior ou igual a 5 mm. Deve-se, na anamnese clínica, investigar sinais e sintomas de tuberculose ativa, bem como se há história prévia de tuberculose ou contato com outras pessoas que tenham tido tuberculose pulmonar.
8. Quais das seguintes situações não é uma indicação de tratamento da infecção latente de tuberculose (ILTB) em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA), depois de descartada a tuberculose ativa?
Prova Tuberculínica (PT) atual < 5 mm.
Uma vez que a tuberculose ativa tenha sido afastada, se a PVHA tem prova tuberculínica negativa, não há indicação para o tratamento da ILTB. No entanto, caso ela tenha PT atual menor que 5 mm, mas tenha registro documental de PT ≥ 5 mm no passado, ela deve receber o tratamento da ILTB.
9. Quando indicado, como a infecção latente de tuberculose deve ser tratada em pessoas adultas vivendo com HIV/aids?
O tratamento da ILTB em PVHA é feito com isoniazida na dose de 5 a 10 mg/kg de peso (dose máxima de 300 mg/dia), idealmente, com 270 doses, por um período mínimo de nove meses, que pode ser estendido para 12 meses.
O fármaco usado no tratamento da ILTB é a isoniazida. No Brasil, este medicamento está disponível somente na rede pública em comprimidos de 100 mg. A dose recomendada é de 5 mg/kg a 10 mg/kg de peso até a dose máxima de 300 mg/dia. Há evidências de que o uso da isoniazida por nove meses protege mais do que o uso por seis meses, principalmente em PVHA. Para fazer a opção entre seis meses (com 180 doses) e nove meses (com 270 doses) de tratamento deve-se considerar a viabilidade operacional e a adesão do paciente. A quantidade de doses tomadas é mais importante do que o tempo de tratamento. Por isso, recomenda-se que esforços sejam feitos para que o paciente complete o total de doses programadas, mesmo com a eventualidade de uso irregular, considerando a possível prorrogação do tempo de tratamento com o objetivo de completar as doses previstas, não excedendo esta prorrogação em até três meses do tempo inicialmente programado.
10. Sobre a tuberculose ganglionar, marque a alternativa correta.
Noventa por cento das formas ganglionares acometem as cadeias cervical, supraclavicular e submentoniana. Pode ser uni ou bilateral e o diagnóstico, em geral, é confirmado por punção aspirativa por agulha. O material deve ser encaminhado para baciloscopias, cultura, histopatológico e, quando disponível, para biologia molecular.
De modo geral, os gânglios são indolores e têm consistência firme, mas quando apresentam necrose caseosa central podem ser mais macios e formar massas ganglionares com tendência à fistulização. Quando a biópsia por agulha não define o diagnóstico, pode-se realizar biópsia ganglionar, com exérese de gânglios inteiros, para evitar a fistulização pós-cirúrgica.
11. Sobre a tuberculose pleural, marque a alternativa correta.
A radiografia de tórax é que mais ajuda no diagnóstico. Há sinais de ocupação do espaço pleural, borramento do seio costofrênico e opacidade ascendente das margens laterais do tórax. Em cerca de 50% dos casos, há lesões parenquimatosas. A toracocentese, em geral, define o diagnóstico.
A toracocentese com análise do líquido pleural, em geral, define o diagnóstico. O líquido retirado, normalmente, é claro, serofibrinoso, de cor amarelo palha, com retículos de fibrina que são melhor visualizados ao agitar o líquido pleural. Pode estar levemente sanguinolento. A análise bioquímica do líquido pleural demonstra ser um exsudato (com proteína > 3 g/dl) e desidrogenase láctica (DHL) superior a 250 unidades. A baciloscopia do líquido pleural, em geral, é negativa e a cultura para micobactéria pode ser positiva em 25% a 75 % dos casos.
12. Sobre a tuberculose renal, marque a alternativa correta.Em geral, a tuberculose renal unilateral e é assintomática na maioria dos casos. A piúria estéril é típica e a urocultura para micobactéria é positiva em três amostras é positiva em 80% a 90% dos casos. A urografia excretora é inespecífica nas fases precoces.
A urografia excretora é inespecífica nas fases precoces, mas, tardiamente, pode revelar necrose da papila renal, estreitamento de ureteres, hidronefrose, cavitação do parênquima e até mesmo autonefrectomia (autoexclusão renal).
13. Sobre a tuberculose osteoarticular, marque a alternativa correta.
Dentro das tuberculoses ósseas, a de coluna vertebral corresponde a 1/3 dos casos. Os exames radiológicos mostram um “acunhamento” anterior de dois corpos vertebrais adjacentes.
Na tuberculose vertebral (Mal de Pott), com o passar do tempo, pode haver acometimento do disco vertebral e de outras vértebras adjacentes. A coluna torácica é a mais afetada, seguida da lombar. A área vertebral mais acometida é a anterior.
14. Sobre o exame broncoscópico na investigação de tuberculose pulmonar em pessoas vivendo com HIV/aids, marque a alternativa correta.
Baciloscopia negativa em material de exame broncoscópico não exclui tuberculose ativa em PVHA.
Apesar de útil, a broncoscopia permite o diagnóstico da tuberculose em somente 1/3 dos casos de tuberculose em PVHA, devido à baixa carga bacilar, comum nesses pacientes. O material colhido durante a broncoscopia (biópsia e lavado broncoalveolar) deve ser encaminhado para baciloscopias ou teste rápido molecular (TRM-TB), cultura com identificação de micobactérias e teste de sensibilidade aos antimicrobianos.
Parte inferior do formulário
15. Que medicamentos, por fase, compõem o esquema de primeira escolha (esquema básico) para o tratamento de tuberculose ativa (exceto meningoencefálica) em adultos e adolescentes ≥ 10 anos vivendo com o HIV/aids?
Fase intensiva (dois meses): Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol + Fase de manutenção (quatro meses): Rifampicina e isoniazida.
A partir de 2010, o esquema básico de tratamento da tuberculose passou a incluir um quarto medicamento à fase intensiva: o etambutol. O esquema básico está indicado para casos novos e retratamentos de tuberculose pulmonar e/ou extrapulmonar (exceto a forma meningoencefalica), infectados ou não pelo HIV. Nos casos de tuberculose meningoencefálica, os medicamentos são os mesmos, mas a fase de manutenção é estendida para sete meses e o tratamento completo dura nove meses.
1. Dentre as alternativas abaixo, marque aquelas que indicam ações de controle da tuberculose que devem ser viabilizadas em Serviços de Atendimento Especializado em HIV/aids para o atendimento das pessoas coinfectadas por tuberculose.
Notificação de tuberculose
A notificação dos casos de tuberculose é compulsória e deve ser realizada pelo profissional que diagnosticou o caso.
Tratamento da infecção latente por tuberculose (ILTB)
O medicamento (isoniazida) deve estar disponível nos serviços atendem pessoas coinfectadas por tuberculose e HIV e procedimentos relativos à informação e à adesão devem ser viabilizados.
Tratamento de tuberculose com esquemas especiais
Muitas vezes, o paciente com HIV tem seu tratamento modificado devido a intercorrências clínicas ou a interações medicamentosas. Esquemas com fármacos individualizados e a rifabutina devem estar disponíveis nos SAE.
Acesso a exames complementares de maior complexidade para o diagnóstico de tuberculose
Muitas vezes, a PVHA não apresenta a forma clássica de tuberculose e seu diagnóstico não é obtido com exames comuns, como a baciloscopia de escarro. Por isso, é importante que o SAE tenha acesso facilitado a exames de maior complexidade.
Notificar tratamento de ILTB
Nos estados em que a notificação de tratamento de ILTB está implantada, deve-se notificar tais tratamentos na ficha. É importante lembrar, que além do modelo nacional de ficha, alguns estados adaptaram-na. Por isso, é importante informar-se junto ao Programa Municipal de Controle da Tuberculose.
Preenchimento de livro de registro e acompanhamento de casos de tuberculose
Ao ser utilizado no SAE, tal livro permite um melhor controle da evolução dos pacientes no serviço, bem como a adequada alimentação dos boletins de acompanhamento.
Tratamento de tuberculose com esquema básico
O tratamento da tuberculose deve ser conduzido pela mesma equipe que trata a infecção pelo HIV/aids.
Acolhimento e aconselhamento do coinfectado por tuberculose e HIV
O acolhimento e aconselhamento, com foco na escuta ativa, voltados às duas doenças, suas diferenças, especificidades e estigmas deve ser provido nos serviços que atendem pessoas coinfectadas por tuberculose e HIV.
Preencher ou informar boletim de acompanhamento de tuberculose
O boletim de acompanhamento é fornecido, mensalmente, pelos Programas de Controle de Tuberculose locais e deve ser preenchido pelo serviço que atende pessoas coinfectadas por tuberculose e HIV.
2. Lúcia tem 45 anos e vive com HIV há sete. Há dois meses recebeu o diagnóstico de tuberculose e iniciou o tratamento com o Esquema Básico na Atenção Básica, onde também recebe o acompanhamento para o HIV. Hoje, durante a consulta médica, referiu náuseas. Ao exame clínico, observou-se icterícia. Sabendo-se que tal quadro pode estar relacionado ao tratamento da tuberculose ou a interações medicamentosas com antirretrovirais e que pode ser necessária a troca de esquemas terapêuticos, para que serviço ela deve ser encaminhada?
Os casos de efeitos adversos ao tratamento da tuberculose e de interações medicamentosas devem ser encaminhados para uma Referência Secundária da rede de atenção à tuberculose ou para um SAE.
Muito bem! Na rede de atenção à tuberculose, as Referências Secundárias são responsáveis, prioritariamente, por elucidação de casos de difícil diagnóstico, pelo manejo de casos complicados em que há comorbidades relevantes (como hepatopatias) e pelo tratamento de efeitos adversos maiores, que podem demandar mudanças de esquema terapêutico. Os SAE também podem atender esses casos, dependendo da estrutura local.
3. Ademir tem 30 anos e vive com o HIV há três. Há cinco meses recebeu o diagnóstico de tuberculose pulmonar e iniciou o tratamento com o Esquema Básico no SAE. Tudo evoluiu bem, mas, apesar de realizar TDO na Unidade de Atenção Básica mais próxima de sua casa, o resultado da baciloscopia de acompanhamento do 4º mês veio positivo (++/+++). Nessa situação, considerando a suspeita de resistência aos fármacos antituberculose, para que serviço 	ele deve ser encaminhado?
Para uma Referência Terciária da Rede de Atenção à Tuberculose.
Muito bem! Na rede de atenção à tuberculose, as Referências Terciárias são responsáveis, prioritariamente, pelo manejo de (mono, poli e multi) resistência aos fármacos antituberculose. No entanto, os pacientes, após avaliações e pareceres, devem ser contrarreferenciados aos serviços de origem, que seguirão responsáveis pelo manejo clínico e acompanhamento desses casos.
4. Na atenção à PVHA, em que consiste a investigação de tuberculose ativa em todas consultas?
Questionar sobre a presença de tosse, febre, sudorese noturna e emagrecimento.
Muito bem! A presença de qualquer um dos quatro sintomas indica a necessidade de aprofundar a investigação de tuberculose ativa com exames complementares.
5. Glauco tem 53 anos e faz acompanhamento com um infectologista da rede privada desde o diagnóstico da infecção pelo HIV, há 10 anos. Hoje compareceu ao SAE com prescrição médica para iniciar o tratamento da tuberculose. No acolhimento, referiu que gostaria de continuar o tratamento com o seu médico assistente da rede privada. Que conduta deve ser tomada, nesse caso?
Deve-se garantir a dispensa dos medicamentos para os dois tratamentos (tuberculose e HIV), mediante a prescrição do médico da rede privada para tratamento de tuberculose e formulário específico para TARV.
Muito bem! Os encaminhados da rede privada devem ter garantidos a dispensação dos medicamentos para os dois tratamentos, mediante receita médica adequada. Além disso,é importante notificar esses casos no Sistema de Informação em Agravos de Notificação (SINAN). Nesses casos, o acompanhamento médico fica sob responsabilidade do médico assistente da rede privada.
6. Zélia tem 26 anos e há um ano recebeu o diagnóstico de infecção pelo HIV. Não recebia TARV porque mantinha carga viral indetectável e contagem de linfócitos T CD4+ superior a 500 cél/mm3. Hoje, compareceu ao SAE, explicando que permaneceu internada por 10 dias devido a uma tuberculose pleural. Iniciou o tratamento da tuberculose ainda durante a internação e hoje completa 15 dias de Esquema Básico. Em relação à TARV, qual a melhor conduta, nesse caso?
Iniciar a TARV imediatamente.
Muito bem! PVHA que ainda não fazem uso de ARV e recebem o diagnóstico de tuberculose devem ter o tratamento antirretroviral iniciado entre a 2ª e a 8ª semana após o início do tratamento para tuberculose.
7. Durante o tratamento da tuberculose, a PVHA deve comparecer à consulta médica de quanto em quanto tempo?
A partir do início do tratamento da tuberculose, o primeiro retorno deverá ocorrer em até 15 dias. As consultas subsequentes deverão ser mensais até o final do tratamento.
Muito bem! Esta é a periodicidade mínima recomendada para consultas médicas de PVHA durante o tratamento da tuberculose. Pode haver maior frequência, a critério médico, conforme necessidade. Lembre-se: os serviços que atendem pessoas coinfectadas por tuberculose e HIV devem garantir atendimento imediato às pessoas com intercorrências clínicas (reações adversas, interações medicamentosas ou reações paradoxais) ou referenciar para outro serviço, caso necessário
8. Além de antirretrovirais (ARV) e do Esquema Básico para tuberculose, que outros medicamentos são importantes que os serviços disponibilizem para a melhor atenção aos coinfectados por tuberculose e HIV?
Rifabutina e isoniazida.
Muito bem! Os serviços que prestam atendimento a pessoas coinfectadas por tuberculose e HIV devem disponibilizar, além de ARV e do Esquema Básico para tratamento para tuberculose, a Rifabutina e a Isoniazida.
9. Sobre a notificação dos casos no Sistema de Informação em Agravos de Notificação (SINAN), assinale a opção correta.
A notificação da tuberculose no SINAN é compulsória. As informações dos casos devem ser atualizadas mês-a-mês por meio do boletim de acompanhamento.
Muito bem! A notificação da tuberculose é realizada, primeiramente, por meio da ficha de notificação. O preenchimento desse instrumento, idealmente, deve ser realizado pelo profissional que diagnosticou o caso. Durante todo o tratamento, há informações que precisam ser atualizadas mês-a-mês, até o encerramento do caso, no boletim de acompanhamento.
10. Que casos precisam ser notificados no Sistema de Informação em Tratamentos Especiais de Tuberculose (SITE-TB)?
Todos os casos de tuberculose que tiverem tratamentos diferentes do Esquema Básico.
Muito bem! O SITE-TB é um sistema online, complementar ao SINAN, que abarca os tratamentos com esquemas especiais, ou seja, tratamentos que não seguem o esquema básico. Esses esquemas podem ser usados devido a intolerâncias medicamentosas, interações medicamentosas e nos casos de resistência aos fármacos do esquema básico.
1. Ao atender uma PVHA que acaba de receber o diagnóstico de tuberculose pulmonar, que precauções devem ser tomadas?
Precauções padrão + precauções por transmissão aérea
Muito bem! As medidas de precaução padrão estão indicadas para o atendimento de qualquer pacientes e, no caso da tuberculose, estão recomendadas as precauções por transmissão aérea (por aerossóis).
2. Qual o conceito de sintomático respiratório deve ser utilizado para a busca ativa no SAE para fins de controle de infecção por tuberculose?
Pessoa com tosse por mais de 2 semanas.
Muito bem! Esse período de tempo é aplicado em busca ativa para fins de biossegurança em qualquer unidade de saúde, considerando pacientes, funcionários e acompanhantes.
3. A busca ativa de sintomáticos respiratórios no SAE deve ser realizada:
Por qualquer profissional, em qualquer atendimento.
Muito bem! Todos profissionais do SAE devem colaborar e realizar a busca de sintomáticos respiratórios.
4. Há uma hierarquia nas medidas de controle da infecção tuberculosa preconizadas para todas as unidades de saúde. Nesse sentido, há consenso que as medidas mais importantes e que devem ser adotadas em qualquer unidade são:
As medidas administrativas
Muito bem! As medidas administrativas ou gerenciais são as mais importantes a serem adotadas e têm maior impacto na prevenção da infecção pelo bacilo da tuberculose em unidades de saúde. Estão relacionadas à prática do trabalho cotidiano e fazem parte da primeira linha na prevenção da disseminação da tuberculose em unidades de saúde.
5. Assinale abaixo as ações que fazem parte das medidas administrativas:
Fazer um diagnóstico situacional propondo soluções
O diagnóstico situacional faz parte das medidas administrativas.
Estabelecer consultas com hora marcada para evitar aglomeração de pacientes e 	compartilhamento prolongado de ambientes
A organização do atendimento de possíveis sintomáticos respiratórios e de pessoas com tuberculose é uma medida administrativa.
Estudar e estabelecer fluxo de pacientes na unidade de saúde
O estabelecimento de fluxos é uma medida administrativa.
Identificar espaço adequado para coleta de escarro
Estabelecer local adequado para coleta de escarro é uma medida administrativa.
Estudar a o melhor local para colocação de ventiladores ou exaustores
Estudos de fluxo de ar para alocação de ventiladores e exaustores são medidas administrativas.
Oferecer máscara cirúrgica ao sintomático respiratório ou PVHA com TB pulmonar ativa enquanto estiver infectante
O uso da mascara cirúrgica por pacientes é uma medida administrativa.
Capacitar para a adequada utilização de máscaras na unidade
Capacitações e ações de educação permanente são medidas administrativas.
6. Sobre o uso da máscara PFF2 por profissional de saúde no SAE podemos afirmar:
Só está indicado na presença de sintomáticos respiratórios ou pessoas vivendo com HIV/aids com diagnóstico de tuberculose ativa.
Atenção! O uso de máscaras pelos profissionais de saúde somente durante o atendimento é de pouca utilidade, já que, quando o paciente deixa o local de atendimento, os bacilos permanecem no ambiente por horas (até mais de 8h), dependendo de sua ventilação e iluminação.
6. Sobre o uso da máscara PFF2 por profissional de saúde no SAE podemos afirmar:
Deve ser utilizada exclusivamente pelo(a) médico(a), no consultório, o durante o atendimento do sintomático respiratório.
Atenção! As máscaras de proteção respiratória devem ser usadas por quaisquer profissionais durante todo o atendimento em determinados locais, e mesmo depois, já que, quando o paciente deixa o local de atendimento, os bacilos permanecem no ambiente por horas (até mais de 8h), dependendo de sua ventilação e iluminação.
7. Qual a melhor configuração e localização para colocação de ventiladores em sala de espera?
Ventilador de parede ou de pé direcionado para área externa da unidade.
Muito bem! Ventiladores colocados dessa forma tendem a direcionar o fluxo de ar para a área externa.
8. Numa unidade de referência para PVHA qual o melhor lugar para coleta de escarro?
Na área externa.
Muito bem! Ao ar livre os aerossóis gerados serão dispersados.
9. Em um SAE todo estruturado, com refrigeração em todos os cômodos sem pressão negativa, qual a melhor solução para viabilizar o atendimento do paciente bacilífero ou sintomático respiratório?
Usar uma sala de referência para atendimento dessas pessoas, sem ar condicionado, arejada e com ventilador voltado para janela. Ou, instalar exaustor na sala, gerando pressão negativa.
Muito bem! Uma sala de referência para atendimento do SR ou de pessoas com TB ativa pode ser uma boa solução para o problema.
10. Assinale a alternativa que apresenta, em ordem de efetividade (da maior para a menor), as medidas de controle de infecção pelo Mycobacterium tuberculosis, considerando a transmissãoaérea dos bacilos:
Medidas administrativas, medidas de engenharia (ou de controle ambiental) e medidas de proteção individual.
Muito bem! As medidas administrativas ou gerenciais são as mais importantes a serem adotadas e têm maior impacto na prevenção da infecção pelo bacilo da tuberculose em unidades de saúde. Estão relacionadas à prática do trabalho cotidiano e fazem parte da primeira linha na prevenção da disseminação da tuberculose em unidades de saúde. Depois das medidas administrativas, em ordem de efetividade, estão as medidas de engenharia (ou de controle ambiental), que dizem respeito à adaptação dos locais e mobiliários existentes. Por último estão as medidas de proteção individual, com o uso de máscaras de proteção respiratória (N95 ou PFF2). Muitos profissionais dedicam a esse item um valor prioritário, negligenciando medidas administrativas e de controle ambiental, que certamente teriam maior impacto na sua proteção e dos demais pacientes.
11. Em relação às medidas de proteção individual, nos serviços que atendem PVHA, em que locais os profissionais de saúde devem usar as máscaras de proteção respiratória? Por quanto tempo?
Na sala de escarro induzido (quando houver) e nas salas em que o paciente com sintomas respiratórios ou com tuberculose de vias aéreas, ainda infectante, será atendido. Deve ser usada durante todo o período de atendimento, mesmo após a saída dos pacientes.
Muito bem! São esses os locais dos serviços que atendem pessoas vivendo com HIV/aids em que a máscara de proteção respiratória deve ser priorizada. O uso de máscaras pelos profissionais de saúde somente durante o atendimento é de pouca utilidade, já que, quando o paciente deixa o local de atendimento, os bacilos permanecem no ambiente por horas (até mais de oito horas), dependendo da ventilação e iluminação locais. Ou seja, é necessário usar a máscara mesmo depois que o paciente saiu das instalações.
1. A emergência e propagação da aids nas últimas décadas foi acompanhada por indicadores desfavoráveis referentes ao controle da tuberculose (TB) no mundo todo. Sobre essa assertiva, podemos afirmar:
A tuberculose impacta sobremaneira a mortalidade em pessoas vivendo com HIV/aids.
Muito bem! A tuberculose é a principal doença oportunista relacionada ao óbito entre PVHA em várias partes do mundo.
2. Sobre a coinfecção TB/HIV, marque a opção correta:
Um dos principais problemas relacionados ao tratamento de TB em PVHA são as potenciais interações com medicamentos usados para a TARV.
Muito bem! Essa é uma das justificativas para que o tratamento da coinfecção seja conduzido por profissionais de saúde com experiência em TARV.
3. David tem 36 anos e recebeu o diagnóstico de tuberculose há um mês em uma unidade de Atenção Básica perto de sua residência. Uma semana após o diagnóstico de tuberculose, foi encaminhado para um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) para fazer o teste diagnóstico da infecção pelo HIV. O exame teve resultado positivo. Diante desse quadro de coinfecção por tuberculose e HIV, em que serviço o Senhor David deve receber atendimento?
Ela deve, idealmente, tratar tanto o HIV, como a tuberculose, em um único serviço serviço de saúde.
Muito bem! Para as pessoas vivendo com HIV/aids que estão com tuberculose ativa, propõe-se que, tanto o tratamento da tuberculose, como do HIV, sejam realizados em um único serviço, o Serviço de Atenção Especializada a Pessoas Vivendo com HIV/aids (SAE) ou qualquer outro serviço de saúde que já realize o manejo de antirretrovirais (ARV).
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