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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAUDE E DO ESPORTE – CEFID EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO FERNANDO SOARES FARIAS EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NA TERCEIRA IDADE: MINI REVISÃO DE LITERATURA FLORIANÓPOLIS 2017 FERNANDO SOARES FARIAS EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NA TERCEIRA IDADE: MINI REVISÃO DE LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte, da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Educação Física. ORIENTADOR: Prof. Dr. Vitor Pereira Costa. FLORIANÓPOLIS 2017 FERNANDO SOARES FARIAS EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NA TERCEIRA IDADE: MINI REVISÃO DE LITERATURA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Ciências da Saude e do Esporte da Universidade do Estado de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do grau em Bacharelado em Educação Física. Banca Examinadora Orientador: Prof. Dr. Vitor Pereira Costa. Membro: Rogério Bulhões Corvino. Membro: Joris Pazin. Florianópolis, 09/11/ 2017. AGRADECIMENTOS A Deus por ter me dado saude, força e ter iluminado meu caminho nesta caminhada. A minha mãe, que me deu todo apoio e sempre esteve no meu lado nos momentos de dificuldade, me incentivando a todo momento e me animando nas horas de desânimo e cansaço, sendo uma heroína na vida e uma pessoa exemplar o qual me orgulho de ser filho. A todo momento pronta para me ajudar, sendo com alimentação, apoio moral ou apenas a presença física em momentos de turbulência, onde o cansaço por vezes me deixava extremamente irritado. Ao meu pai, um herói que sempre me incentivou a seguir bons caminhos, me aconselhando e estando ao meu lado em momentos de dificuldade, sendo uma pessoa exemplar me mostrando desde cedo que sem trabalho duro não há recompensas. Em todas as fases da minha vida me apoiou e me forneceu, juntamente com minha mãe, um estudo de qualidade que me fez chegar até aqui. A minha irmã que sempre esteve ao meu lado quando precisei, dando conselhos e incentivando a seguir em frente. A minha namorada por todo o suporte, companheirismo, compreensão e paciência nos momentos difíceis, entendendo minhas ausências e todo o cansaço durante esta caminhada. Ao prof. Dr. Vitor Pereira Costa pelos ensinamentos e apoio na elaboração deste trabalho. A esta universidade e seu corpo docente por todo o aprendizado e experiências vividas. A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado. RESUMO De acordo com Fleck (1999) os benefícios do treinamento de força para idosos (incluindo aqueles que possuem doença crônica) incluem melhor saude, melhoria das habilidades funcionais (por exemplo mobilidade) e melhor qualidade de vida. Este estudo tem como objetivo analisar se realmente o treinamento de força para a terceira idade pode ser uma maneira de minimizar os efeitos deletérios do envelhecimento, sem trazer riscos para esta população. Foi realizado um levantamento bibliográfico pela base de dados PubMed e foram selecionados 5 artigos publicados exclusivamente entre janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Os principais resultados desta revisão foram que de forma geral o treinamento de força, independentemente da intensidade, é efetivo na redução da pressão arterial sistólica. Além disso, em comparação de gêneros (homens e mulheres) com o mesmo treinamento, ambos obtiveram melhora na agilidade (elevando o score no Short Physical Performance Battery – SPPB) porém o sexo masculino obteve maior hipertrofia muscular. Dessa maneira, conclui-se que o treinamento de força pode ser considerado uma ferramenta eficaz na redução e manutenção dos efeitos deletérios do envelhecimento. Palavras-chave: Strength training. Strength training older. Strength training elderly. ABSTRACT According to Fleck (1999), the benefits of strength training for the elderly (including those with chronic illness) include better health, improved functional skills, and improved quality of life. This study aims to analyze if strength training for the elderly can actually be a way to minimize the undesirable effects of aging, without presenting risks to this population. A bibliographic survey was performed using the PubMed database and the articles published exclusively between January 2015 and December 2016 were selected. The main results of this review were that, in general, strength training, regardless of intensity, is effective in reducing systolic blood pressure. In addition, in comparison of genders (men and women) with the same training, both obtained improvement in agility (raising the score in the Short Physical Performance Battery - SPPB), but male obtained greater muscular hypertrophy (proven by magnetic resonance). It is concluded that strength training can be considered an effective tool in reducing and maintaining the undesirable effects of aging, without presenting health risks to this population. KEYWORDS: Strength training. Strength training older. Strength training elderly. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................... 8 OBJETIVO ....................................................................................................... 10 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 10 MÉTODO.......................................................................................................... 10 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO......................................................................................................... 10 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO ......................................................................................................... 11 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................... 11 CONCLUSÃO .................................................................................................. 15 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 16 8 INTRODUÇÃO . O conceito de força muscular é apresentado por Forno (2011) e Salvador et al (2010), como a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência, envolvendo fatores mecânicos e fisiológicos que determinam a força em algum movimento particular. Com embasamento na literatura atual, sabemos que a força é a capacidade de exercer tensão contra uma resistência e que ocorre por meio de um estímulo neural divididas em ações musculares que de acordo com Bompa (2000) podem ser: 1- isotônica (dinâmica) onde a tensão seria a mesma em toda a amplitude do movimento e podem ser de dois tipos, a primeira é a concêntrica que é definida como a diminuição do comprimento do músculo e ele se encurta (a força vence a resistência) e a segunda é a excêntrica onde é a ação inversa da concêntrica, com o aumento no ângulo da articulação e o músculo retorna ao seu comprimento inicial; 2- isométrica (estática) onde a musculatura desenvolve tensão sem alterar seu comprimento; 3- isocinética: caracterizada por uma contração com velocidade constante em toda a amplitude articular, logo, necessita de equipamentos especiais para proporcionar velocidade constante de contração. Segundo Fleck (1999) os benefícios do treinamento de força para idosos (incluindo aqueles que possuem doença crônica) incluem melhor saúde, melhoria das habilidades funcionais (porexemplo mobilidade) e melhor qualidade de vida. Em um estudo de Harder (2000) foi comprovado que idosos podem demonstrar força substancial, como basistas acima de 65 anos de idade e pesando cerca de 81kg tem levantado mais de 200kg no agachamento e cerca de 160kg no supino. De acordo com Fiatarone e colaboradores (1990) demonstraram que indivíduos acima de 90 anos de idade podem atingir ganhos de força em um 9 período de apenas 8 semanas de treinamento. A partir deste estudo, despertou- se a atenção ao conceito de treinamento de força para adultos mais velhos. Da mesma forma, Takarada e Ishii (2002) publicaram um estudo em que houve aumentos expressivos na força e na área da secção transversa musculares em mulheres com 45 anos de idade seguindo um treinamento de 3 séries de aproximadamente 50% de 1 RM. Dessa maneira, cargas intensas não precisam necessariamente serem utilizadas em todas as sessões de treino. De acordo com um estudo de Fleck (1999), um programa individualizado de treinamento de força é um caminho para diminuir os declínios na força e na massa muscular relacionados com a idade, resultando em melhoria na saude e na qualidade de vida. Contudo, à medida que o indivíduo envelhece, cuidados devem ser tomados a fim de otimizar os efeitos do treinamento, enquanto, simultaneamente, reduz-se os riscos de lesão. Dessa maneira, será o treinamento de força uma alternativa para a melhoria funcional da terceira idade e na redução redução da pressão arterial? 10 OBJETIVO O objetivo principal desta mini revisão é analisar se realmente o treinamento de força para a terceira idade pode ser um recurso para minimizar os efeitos deletérios do envelhecimento sem trazer riscos para a saude desta população. JUSTIFICATIVA Esta pesquisa justifica-se pelo crescente número de idosos (geralmente acometidos por doenças e limitações funcionais) nas academias de musculação. Entre diversas modalidades no mercado fitness, o treinamento de força em sala de musculação pode ser uma excelente maneira de melhorar a qualidade de vida desta população. MÉTODO Para esta mini revisão de literatura, foi realizado um levantamento bibliográfico por meio da base de dados PubMed. Foram utilizadas as palavras- chaves: strength training, strength training older, strength training elderly. A busca foi realizada no período entre fevereiro a abril de 2017 e foram selecionados estudos publicados exclusivamente compreendidos entre janeiro de 2015 a dezembro de 2016. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO Artigos com foco de pesquisa a treinamentos pliométricos. treinamentos intervalados de alta intensidade, treinamentos funcionais e com utilização de cicloergômetros. Também foram excluídos artigos que tinham como amostra sujeitos atletas, ex-atletas, deficientes visuais, deficientes físicos, diabéticos, amputados, fumantes, com idade inferior a 65 anos, indivíduos que faziam utilização de suplementos e/ou reposição de testosterona, que possuíam alterações cardíacas tais como arritmia e alteração na pressão arterial sem controle medicamentoso. 11 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Estudos que buscassem esclarecer os efeitos do treinamento de força com sujeitos idosos com faixa etária compreendida entre 65 e 80 anos. As pesquisas foram limitadas a estudos publicados apenas na língua inglesa entre 1 janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2016 com indivíduos do sexo masculino e/ou feminino. RESULTADOS E DISCUSSÃO EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NA TERCEIRA IDADE Ao término das pesquisas, foram selecionados 5 estudos para esta mini revisão de literatura e o principal achado deste trabalho de conclusão de curso foi de Cavalcante et. al. (2015) que estudou os efeitos de diferentes intensidades do exercício na hipotensão pós exercício depois de uma sessão de treinamento resistido em mulheres idosas com idade aproximada de 65 anos e com sobrepeso. No estudo, participaram voluntariamente 20 idosas e após o teste de 1RM, foi determinado 40% e 80% da carga e criado um protocolo com 3 séries de 10 a 12 repetições e 90 segundos de intervalo entre cada série. A ordem dos exercícios foi: leg press, extensão de joelho, flexão de joelhos, supino reto, flexão de cotovelo, extensão de cotovelo, puxada frente para costas e flexão de coluna(abdominal). A pressão arterial sistólica e diastólica foi aferida em descanso, durante e após 5’, 10’, 15’, 30’, 45’ e 60’ de exercício e foi comparado com o grupo controle. Por fim, o experimento mostrou-se efetivo na hipotensão sistólica pós exercício: com 40% da carga máxima (30’ após exercício = 113 ± 2 mmHg, 45’ = 112 ± 4 mmHg e 60’ = 110 ± 4 mmHg) e com 80% da carga máxima (30’ após exercício = 111± 3 mmHg, 45’ = 111± 4 mmHg e 60’ = 110± 4 mmHg). Não foi encontrada diferenças na pressão diastólica e nem no batimento cardíaco. Podendo concluir que idosas com hipertensão apresentam hipotensão pós exercício independentemente da intensidade do exercício sem expressiva 12 alteração cardiovascular durante a sessão e que o treinamento de força é uma excelente forma não farmacológica de controle da pressão arterial. Em outro estudo, Cvecka et. al. (2015) analisou o efeito de 8 semanas comparando a eletroestimulação com o treinamento de força em 14 idosos sedentários com idade de 70 ± 3 anos, que estavam separados em 2 grupos. O treinamento de força foi feito em um leg press com um dinamômetro regulado a 16Hz na contração concêntrica e 14Hz na contração excêntrica realizando 5 séries de 12 a 14 segundos de movimento dinâmico (a recomendação era que na fase concêntrica fizesse com a maior velocidade possível e na fase excêntrica por no mínimo 2 segundos). A eletroestimulação foi realizada usando um estimulador com controle de voltagem três vezes por semana e eram feitas 3 séries de 10 minutos durante todas as 8 semanas. Concluiu-se que tanto o treinamento de força quanto a eletroestimulação promoveram benefícios (sentar e levantar da cadeira, aumento da velocidade máxima de marcha e teste de ir e vir) porém foi observado que o treinamento de força foi mais eficiente no controle postural de idosos do que a eletroestimulação. Giallauria et. al. (2015) diz que a sarcopenia relacionada ao envelhecimento pode ser acelerada por vários fatores, dentre eles as alterações hormonais, inatividade física, má nutrição, doenças crônicas e perda da integridade e função do sistema nervoso central e periférico. Além disso, a sarcopenia pode ser compreendida como um ciclo que inicia no declínio gradual de massa corporal, perda de força muscular, reduzida disposição física, perda e autonomia, hospitalização e morte. De acordo com o autor, a sarcopenia é multifatorial e alguns fatores que contribuem para seu início são o metabolismo diminuído das proteínas, perda de unidades motoras, redução de hormônios do crescimento e o estilo de vida. No mesmo artigo, é informado os benefícios do treinamento resistido para a terceira idade: aumento da densidade óssea reduzindo os sintomas da osteoporose, aumenta a síntese proteica, aumenta o IGF-1, aumenta a massa magra, melhora a resistência, melhora a força, diminui os sintomas da depressão, melhora nas atividades diárias, melhora a qualidade do sono e aumenta a prevenção contra quedas. Para tal, é aconselhado um treinamento da seguinte maneira: intensidade de acordo com o batimento cardíaco, com frequência de 2-4 dias na semana, com duração de 20-45 minutos 13 e deverá ser dinâmico, com contrações excêntricas e concêntricas, enfatizando membros inferiores pois são importantes na mobilidade, equilíbrio e na marcha. Em um estudo de Reid et. al. (2015) foi comparado os efeitos do treinamento de baixa e alta intensidade para melhorias na força, desempenho físico, ativação neuromuscular e área transversa do músculode membros inferiores em idosos de 78± 5 anos com mobilidade limitada. Os critérios de seleção dos idosos para participar deste estudo foram: ter entre 70 e 85 anos, ser morador da comunidade de Boston, não realizar qualquer tipo de atividade física, relatar dificuldade em levantar e carregar objetos acima de 10lbs e ter índice menor ou igual a 9 no Short Physical Performance Battery (SPPB). Para obtenção dos resultados, foram separados aleatoriamente em 2 grupos: 25 idosos treinavam a 40% de 1RM e 27 idosos treinavam a 70% de 1RM. Os dois grupos realizavam 3 séries de 10 repetições de leg press e extensão de joelhos, 2 vezes na semana por 16 semanas e a ativação neuromuscular foi mensurada por eletromiografia e a área transversa da musculatura por tomografia computadorizada. Os resultados deste estudo foram que o treinamento com baixa carga (40% 1RM) produziu melhorias na força, potência e desempenho físico similares ao treinamento com altas cargas em idosos com mobilidade limitada e que o grupo que treinou a 70% de 1RM obteve um score de aumento no SPPB maior que nos indivíduos que treinavam a 40%. Boit et. al. (2016) estudou as diferenças de sexo na resposta do treinamento resistido em idosos com 71±4 anos. Participaram voluntariamente do estudo (que teve duração de 18 semanas) 10 mulheres e 13 homens. O protocolo seguia da seguinte maneira: cadeira extensora, leg press, flexão de joelhos e flexão plantar em pé, todos sendo realizados em 4 séries de 9 repetições a 70% de 1RM. Foi realizado o Short Physical Performance Battery (SPPB) para analisar a mobilidade e força de membros inferiores. Para obtenção de parâmetros musculares, gordura e água corporal foi utilizado um exame de ressonância magnética e também foi feito um exame de sangue a fim de analisar a glucose plasmática, triglicerídeos, insulina, Il-6 e TNF-α. Como resultado, o treinamento resistido elevou de forma significativa o score do SPPB, assim como uma melhora no torque máximo, mais rapidez para completar o teste de caminhada de 4m e melhora no teste de levantar e sentar da cadeira em ambos 14 os sexos. Além disso, na área de secção transversa do músculo houve um aumento semelhante em ambos os sexos após as 18 semanas porém os músculos responsáveis pela extensão do joelho em homens obteve um aumento maior na força e qualidade muscular comparado com as mulheres. De acordo com o artigo, as mulheres precisam de um estímulo maior no exercício para as mesmas melhorias do que nos homens. Em relação a massa gorda e no exame sanguíneo não houve alterações significativas em ambos os sexos. Dessa maneira, podemos considerar o treinamento de força como uma importante ferramenta para minimizar as adversidades do envelhecimento (como a limitação funcional, a sarcopenia e a pressão arterial elevada) sem prejudicar a integridade dos idosos, tendo em vista que com a orientação e principalmente a progressão apropriada torna-se um método seguro e eficaz para esta população. 15 CONCLUSÃO De acordo com os estudos analisados, percebemos que o treinamento de força promove diversos benefícios à terceira idade e que pode ser implementado uma sessão de treino resistido e ter êxito quanto aos objetivos como a melhora cardiovascular onde é colocado menos estresse sobre o coração e o sistema circulatório, uma maior força devido a uma maior síntese proteica e consequentemente aumento da massa magra, aumento na densidade óssea evitando a osteopenia, diminuição da pressão arterial sistólica, melhora a qualidade do sono, reduz os triglicerídeos, melhora a sensibilidade a insulina (levando a um melhor controle glicêmico, podendo prevenir Diabetes), melhora na prevenção contra quedas devido a alterações neurais (diminuição da perda de unidades motoras), físicas (aumento da massa muscular) e cognitivas (melhora do equilíbrio). Além destes fatores, devemos considerar também que o exercício físico (prescrito de forma correta por um profissional de Educação Física) reduz drasticamente a incidência de patologias neste público que de acordo com o IBGE (2015) atualmente representa 9% da população brasileira (com estimativa para 20% em 2020) e que requer 30 a 40% da demanda nos serviços de saúde. Dessa maneira, torna-se essencial o treinamento de força para idosos a fim de uma maior expectativa de vida e um envelhecimento saudável. 16 REFERÊNCIAS CAVALCANTE, P.A.M.; RICA, R. L.; EVANGELISTA, A. L.; SERRA, A. J.; JUNIOR, A.F.; JUNIOR, F. L. P.; KILGORE, L.; BAKER, J. S.; BOCALINI, D. S. Effects of exercise intensity on postexercise hypotension after resistance training session in overweight hypertensive patients. Dove Medical Press Journal, 2015. REID, K. F.; MARTIN, K. L.; DOROS, G.; CLARK, D. J.; HAU, C.; PATTEN, C.; PHILLIPS, E. M.; FRONTERA, W. R.; FIELDING, R. A. 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