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Questões de Filosofia Faculdade Estacio de Sá/Curso de Psicologia. 1-O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, é um texto do filósofo grego Platão, parte do Livro VII de A República. Através de um diálogo entre as personagens Sócrates e Glauco, Platão faz uma parábola para demonstrar como a escuridão e as trevas da ignorância podem ser superadas pela busca do conhecimento, da verdade. Sobre o mito da caverna no livro A República, de Platão, é correto afirmar: R: simboliza o esforço do homem para alcançar a sabedoria. 2-A Filosofia medieval é determinada pelo diálogo entre a fé religiosa e a razão grega. Constituída na Idade Média, um ponto essencial surge: dogmas religiosos, determinantes para o teocentrismo. Dessa forma, em nome de uma filosofia que integre-se aos dogmas religiosos muito dos conhecimentos gregos produzidos antes de Cristo ficarão guardados em Mosteiros e, posteriormente, são guardados no Vaticano. Em outras palavras: Na Idade Média ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas. Como forma de analisar a constiuição da Filosofia Medieval ela é dividida em dois momentos, que são. R: Patrística e Escolástica. 3-Leia o texto abaixo: "O estado de guerra é um estado de inimizade e destruição [...] nisto temos a clara diferença entre o estado de natureza e o estado de guerra, muito embora certas pessoas os tenham confundido, eles estão tão distantes um do outro ". LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1978. Os filósofos contratualistas elaboraram suas teorias sobre os fundamentos ou origens do poder do Estado a partir de alguns conceitos fundamentais tais como, a soberania, o estado de natureza, o estado civil, o estado de guerra e o pacto social. Com base no texto, marque a alternativa correta: R: O estado de natureza é de relativa paz e harmonia. 4-Zygmunt Bauman: Vivemos o fim do futuro" Em 1963, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman foi censurado e afastado da Universidade de Varsóvia por causa de suas ideias, tidas como subversivas no comunismo. Hoje, aos 88 anos, é considerado um dos pensadores mais eminentes do declínio da civilização. Nesta entrevista, ele fala sobre como a vida mudou nos últimos 20 anos. ÉPOCA: De acordo com sua análise, as pessoas vivem um senso de desorientação. Perdemos a fé em nós mesmos? Zygmunt Bauman: Durante toda a era moderna, nossos ancestrais viveram voltados para o futuro. Eles avaliavam a virtude de suas realizações pelo modelo da sociedade que queriam estabelecer. A visão do futuro guiava o presente. Nossos contemporâneos vivem sem esse futuro. Estamos mais descuidados, ignorantes e negligentes quanto ao que virá. ÉPOCA: Os jovens podem mudar e salvar o mundo? Ou nem os jovens podem fazer algo para alterar a história? Bauman: Sou tudo, menos desesperançoso. Confio que os jovens possam consertar o estrago que os mais velhos fizeram. Mas, para isso, precisam recuperar a consciência da responsabilidade compartilhada para o futuro do planeta e seus habitantes. Também precisam trocar o mundo virtual pelo real. (Adaptado de: GIRON, Luís Antônio. In: Época. São Paulo, Globo, 19.02.2014) Zygmunt Bauman expressa a opinião de que: R: Os jovens poderão alterar positivamente o curso da história, com a condição de passarem a se dedicar às relações da vida real. 5-Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da democracia de pioneiros e empresários, que tampouco desenvolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais. Todos são livres para dançar e para se divertir, do mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todos os setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa. ADORNO, T e HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a análise do texto, é um(a): R: ilusão da contemporaneidade. 6-A filosofia surge na Grécia aproximadamente no século VII a.C. e procura formular questões e respondê-las apenas com auxílio da razão, voltando-se contra o mito, os preconceitos e o senso comum. Nessa busca pelo conhecimento do mundo e do homem, ela se constitui, em sua origem, como uma cosmologia racional de tendência monista. Isso significa que a filosofia surge: R: propondo uma concepção racional da ordem cósmica e buscando um princípio único originário. 7- Leia o texto abaixo: "O estado de guerra é um estado de inimizade e destruição [...] nisto temos a clara diferença entre o estado de natureza e o estado de guerra, muito embora certas pessoas os tenham confundido, eles estão tão distantes um do outro ". LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1978. Os filósofos contratualistas elaboraram suas teorias sobre os fundamentos ou origens do poder do Estado a partir de alguns conceitos fundamentais tais como, a soberania, o estado de natureza, o estado civil, o estado de guerra e o pacto social. Com base no texto, marque a alternativa correta: R: O estado de natureza é de relativa paz e harmonia. 8-A Grã-Bretanha se destacou entre os seus vizinhos europeus por ter destruído seu campesinato e, com isso, também a ligação ¿natural¿ entre o tema trabalho humano e riqueza. Esse marco, abriu caminho para grandes mudanças geopolíticas, que caracterizaram a modernidade sólida e a modernidade líquida. Qual das alternativas abaixo não correspondem a essas realidades: R:A corrida para a expansão espacial e a maximização das tarefas visando eliminar o tempo improdutivo não faziam parte da "racionalidade instrumental" do capitalismo sólido. 9-A modernidade líquida é ágil, pois ela acompanha a moda e o pensamento de época. As relações humanas ganham novos contornos, sobretudo diante do avanço constante de ferramentas tecnológicas. A lógica do consumo substituiu a lógica da moral, assim, as pessoas passaram a ser fortemente analisadas não pelo que elas são, mas pelo que elas compram e consomem. Diante de tal afirmativa, é possível concluir que no mundo líquido de Bauman: R: as relações humanas são rápidas e inconstantes. A satisfação de desejos leva à busca de prazer a todo custo, o que vai das relações humanas líquidas até o medo de ser esquecido em relações virtuais. 10- Não é verdade que estão ainda cheios de velhice espiritual aqueles que nos dizem: "Que fazia Deus antes de criar o céu e a terra? Se estava ocioso e nada realizava, dizem eles, "por que não ficou sempre assim no decurso dos séculos, abstendo-se, como antes, de toda ação? Se existiu em Deus um novo movimento, uma vontade nova para dar o ser a criaturas que nunca antes criara, como pode haver verdadeira eternidade, se n'Ele aparece uma vontade que antes não existia?" AGOSTINHO. Confissões, São Paulo: Abril Cultural, 1984. A questão da eternidade, tal como abordada pelo autor, é um exemplo de reflexão filosófica sobre a: R: abrangência da compreensão humana. 11- (UNCISAL / 2011 - Adaptada) Uma das preocupações de certa escola filosófica consistiu em provar que as ideias platônicas ou os gêneros e espécies aristotélicos são substâncias reais, criadas pelo intelecto e vontade de Deus, existindo na mente divina. Reflexões dessa natureza foram realizadas majoritariamente em qual período da história da filosofia? R: Medieval 12- A primeira escola de filósofos científicos surgiu, como já foi dito, na costa jônica (...) onde se cruzavam negociantes vindos do Chipre, Fenícia, Egito, da Grécia continental, da Lídia, Creta e de negociantes dos mares Egeu e Negro, além de representantes dos impérios estabelecidos na Mesopotâmia. Na época, os pensadores faziam os seguintes questionamentos sobre o mundo: Por que tudo muda? Por que se nasce e morre? Por que tudo se multiplica? Por que o diavira noite? O que é a água, o fogo? Como surgiu? De que é feito? Por que semelhantes dão origem a semelhantes? De onde vêm os seres? Para onde vão os seres? VIEGAS, Cláudia Mara de Almeida Rabelo. Filosofia Grega - Pré-socrática. Disponível em: https://claudiamaraviegas.jusbrasil.com.br/artigos/863996064/filosofia-grega-pre-socratica. Acesso em: 11 Mar. 2021. O que caracteriza o método adotado pela Filosofia, utilizando-se da arqué (elemento básico na constituição da natureza) para responder as questões apresentadas por Viegas é: R: buscar uma explicação racional e ordenada da natureza 13- O Renascimento é considerado um período de transição, que marca o início da Modernidade. Entre meados do século XIV e o início do século XVII, desenvolve-se na Europa uma cultura que, em grande medida, contrasta com a predominante na Era Medieval, pois está centrada em elementos como: R: A razão, a ciência e o humanismo. 14- No campo da reflexão acerca da política, a Filosofia Moderna conta com teorias acerca do contrato social como explicação para a superação do estado de natureza. Acerca das ideias de estado de natureza e contrato social, pode-se afirmar que: R: Segundo Thomas Hobbes, na obra Leviatã, o estado de natureza é marcado pelas guerras e pelo medo, que apenas seriam evitados pela submissão ao monarca. 15- A filosofia Grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque faz sem imagem e fabulação; enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado crisálida, está contido o pensamento: tudo é um. (NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 2009.) O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos? R: A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes. 16- O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, é um texto do filósofo grego Platão, parte do Livro VII de A República. Através de um diálogo entre as personagens Sócrates e Glauco, Platão faz uma parábola para demonstrar como a escuridão e as trevas da ignorância podem ser superadas pela busca do conhecimento, da verdade. Sobre o mito da caverna no livro A República, de Platão, é correto afirmar: R: simboliza o esforço do homem para alcançar a sabedoria. 17- (UEPA - 2015) Leia o texto para responder à questão. Platão: A massa popular é assimilável por natureza a um animal escravo de suas paixões e de seus interesses passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus amores e seus ódios; confiar- lhe o poder é aceitar a tirania de um ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor. Quanto às pretensas discussões na Assembleia, são apenas disputas contrapondo opiniões subjetivas, inconsistentes, cujas contradições e lacunas traduzem bastante bem o seu caráter insuficiente. (Citado por: CHATELET, F. História das Ideias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 17) Os argumentos de Platão, filósofo grego da antiguidade, evidenciam uma forte crítica à: R: democracia 18- (Enem/2012) TEXTO I Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras. BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado). TEXTO II Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: "Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha." GILSON, E.: BOEHNER, P. Historia da Filosofia Crista. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que: R: postulavam um princípio originário para o mundo. 19- O primeiro movimento da patrística era composto pelos primeiros professadores da fé cristã e pelos padres apologistas, que tinham a missão de fazer uma defesa do pensamento cristão. "Entre a sabedoria que cria e a sabedoria criada, e entre a justiça que justifica e a justiça que vem da justificação, existe a mesma diferença que há entre a luz que ilumina e a luz refletida.".AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Paulus, 1997. O trecho retirado da obra Confissões de Santo Agostinho, reflete que característica da Patrística? R: A racionalização da fé.
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