APS DA DISCILINA DE TRABALHO E SUBJETIVIDADE

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APS DA DISCILINA DE TRABALHO E SUBJETIVIDADE
Mentora: ANA IZABEL OLIVEIRA LIMA 
Componentes: 
André Luiz Pereira Menezes - 202005475
Laudiceia Amorim da Silva dos Santos - 202005370
Rosângela dos Santos Góis da Silva - 202005372
Entrevista sobre a percepção do trabalho
Objetivos: 
· Coletar dados de profissionais afim de identificar a propriedade que esses colaboradores tem em relação ao ambiente de trabalho;
· Identificar alguma forma de preconceito sofrido pelos colaboradores em seu ambiente de trabalho;
· Analisar a visão que o colaborador tem de uma gestão pessoal.
Introdução:
 Nesse conteúdo apresentaremos entrevistas realizadas com profissionais de sua respectiva área, onde as perguntas foram elaboradas através do conhecimento adquirido ao decorrer da disciplina trabalho e subjetividade com base nos estudos dos seguintes temas: o mundo do trabalho, estrutura organizacional, cultura organizacional, socialização e identidade organizacional e vínculos com o trabalho e as organizações. 
Descrição da atividade: Esta atividade foi baseada em uma entrevista composta de cinco perguntas e, foram realizadas com três profissionais, sendo dois na área da saúde e um da área militar.
As entrevistas foram realizadas das seguintes formas: duas delas de forma presencial por se tratar de pessoas próximas e uma de forma remota. Os entrevistados se mostraram bem prestativos e confortáveis em responder as perguntas propostas.
Optamos por utilizar nomes fictícios para preservação das identidades dos entrevistados e o nosso intuito na produção desse trabalho é deixar as informações claras e concisas para o entendimento de quem tiver acesso a ele, seguindo a proposta que nos foi dado pela nossa mentora. 
Esperamos que esse trabalho atinja as expectativas do público alvo.
Discussão:
1. Qual o seu tempo de serviço nessa empresa? Nesse tempo de serviço o que mais lhe fez dedicar-se a ele e, o que em seu ponto de vista mudaria?
A colaboradora que trabalha há 2 anos no Grupo Reviver o que a fez dedicar-se foi a missão de rastreamento preventivo do câncer mamário, além de conhecer tantas histórias nas comunidades que visitam. Ela mudaria para um estudo maior da escolha do ponto de exames.
Para o colaborador que é um militar da Marinha e trabalha há 21 anos nesse ambiente, o que mais lhe fez dedicar-se foi, a oportunidade de ascensão profissional através da meritocracia e não mudaria nada em seu ponto de vista.
Para a colaboradora que é técnica de enfermagem que trabalha há 8 anos o que mais a fez dedicar-se foi a qualidade do trabalho, o ambiente, o acolhimento e todos tem a mesma visão. O que ela mudaria seria a forma da gestão na elaboração das escalas de trabalho, entregando as escalas em um tempo hábil, pois as vezes as escalas demoravam muito para serem produzidas e liberadas e, devido a essa demora, se caso ela tivesse algo planejado para aquele dia, teria que aguardar lá até sair a escala, ou seja, são prejudicados por não poder planejar nada além do ambiente de trabalho.
2. Qual sua visão de uma gestão pessoal?
Para Rosa é Importantíssima. Tendo em vista que entre as suas atribuições tem a de desenvolver novos talentos e ações para manter um ambiente saudável, positivo e motivador para todos os trabalhadores.
Para Junior, a gestão pessoal facilita na aproximação dos funcionários, gerando um ambiente mais humano e menos impessoal.
Para Edna, uma gestão pessoal de qualidade tem que ter uma boa liderança, com um controle consciente de gastos.
3. O que mais o motiva no trabalho e o que te desmotiva?
Na visão de Rosa, o que mais a motiva é a interação com comunidade e a prestação de algo tão importante para prevenção e acompanhamento câncer mamário e o que a desmotiva são todos os riscos que envolvem o trabalho itinerante.
Na visão de Junior, o que o motiva é o reconhecimento profissional da execução das suas tarefas e o que o desmotiva é a falta de material adequado e pessoal, devido às restrições orçamentárias.
Na visão de Edna, o que a motiva é saber que é ouvida em seu ambiente de trabalho e o que a desmotiva é ela não ter autonomia para realizar ideias particulares sem prejudicar outro setor e conflitos na equipe.
4. Como você foi recebido nesse ambiente de trabalho e qual foi a sua percepção da empresa e dos colegas de trabalho em seu primeiro dia?
A rosa foi recebida calorosamente em sua entrada, pois já conhecia o projeto e algumas colaboradoras.
O Junior também foi muito bem recebido em seu ambiente de trabalho.
A Edna foi recebida com acolhimento. Teve a percepção de uma empresa em processo de organização diária devido troca de direção a cada dois anos. Seu primeiro dia foi bem intenso e o processo de adaptação.
5. Você já foi vítima de preconceito no ambiente de trabalho? Se sim, como ocorreu.
Nenhum dos entrevistados sofreram preconceito.
Resultados: Foi observado nos entrevistados dentro de suas respostas que em sumo, todos foram muito bem recebidos em seu primeiro dia em seus ambientes de trabalho, tanto pelo seu gestor, quanto pelos seus colegas. Entretanto um dos entrevistados hoje se encontra em uma equipe em conflito e que provavelmente está tornando esse ambiente desagradável e desconfortável. 
Todos tem uma visão de uma gestão pessoal como de suma importância e que muitas vezes facilita a aproximação dos colaboradores, gerando um ambiente mais humano e menos impessoal.
Quanto a questão do preconceito segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), no Brasil o preconceito é sempre atribuído ao “outro”. Assim, 63,7% dos brasileiros entendem que a raça determina a qualidade de vida dos cidadãos, principalmente no trabalho (71%), em questões judiciais (68,3%) e em relações sociais (65%). Ademais, 93% dos entrevistados admitiram o preconceito racial no Brasil, mas 87% deles afirmaram nunca sentiram-se descriminados; 89% deles afirmam haver preconceito de cor contra negros no Brasil, mas apenas 10% admitiram tê-lo. Por fim, 70% dos brasileiros que vivendo na miséria são negros ou pardos. 
Conclusão:
A CLT em seus artigos 5º e 461 trouxe a proibição da discriminação por motivo de sexo:
“Art 5º – A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.
Art. 461 – Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade.”
Gestão de pessoas é um conjunto de práticas que visa o desenvolvimento do capital humano nas empresas. As técnicas de gestão de pessoas envolvem motivação, retenção e capacitação do colaborador com o objetivo de melhorar seu desempenho (e o da empresa).
Um ambiente de trabalho harmonioso é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. E toda empresa tem pessoas de diversas origens sociais, raciais e culturais que, muitas vezes, não têm muito em comum com o todo. É onde encontramos a maior importância de uma Gestão Pessoal eficiente.
Vale frisar que não se deve confundir discriminação no ambiente de trabalho com assédio, que é um problema diferente, mas igualmente sério. A discriminação ocorre quando há distinção ou exclusão da vítima. Já o assédio moral ou sexual se caracteriza por condutas abusivas que atinjam a integridade física ou psicológica de um indivíduo.
Como podemos observar pelos entrevistados, a importância da Gestão de pessoas, pois os líderes conseguem se aproximar das equipes e entender as principais demandas dos funcionários. Ao trabalhar em um ambiente estimulante, todos precisam se sentir motivados igualmente. Independentemente do nível de hierarquia, quando a coletividade é ouvida, se motiva para trabalhar de maneira conjunta.
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