Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 1 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 CONSTRUÇÃO DE MÁQUINAS I BANCO DE TREFILA Departamento: Mecânica Modalidade: Projetos Aluno: Letícia da Silva Vilanova Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 2 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA TECNOLOGIA EM PROJETOS MECÂNICOS Trabalho da disciplina de Construção de Máquinas I, desenvolvimento de um projeto didático, banco de trefila. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 3 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 RESUMO Este trabalho tem a finalidade de introduzir as metodologias adquiridas durante o curso para o desenvolvimento de um banco de trefila. O projeto é formulado com base em cálculos matemáticos e princípios físicos para a viabilização dos dimensionamentos dos elementos mecânicos que o constituem. Neste memorial de cálculo exponho as necessidades e soluções que foram definidas na estruturação, prezando pela clareza e racionalidade em seu desenvolvimento. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 4 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - MOTOR .................................................................................................................................... 19 TABELA 2 - CORRENTE GALLE SEGUNDO A DIN 8150 .................................................................... 20 TABELA 3 - RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO DO REDUTOR ............................................................... 23 TABELA 4 - FATOR DE SERVIÇO ............................................................................................................ 24 TABELA 5 - REDUTOR DE 3 ESTÁGIOS ................................................................................................ 27 TABELA 6 - FATOR DE SERVIÇO PARA A TRANSMISSÃO .............................................................. 28 TABELA 7 - DIÂMETROS PITCH MÍNIMOS............................................................................................ 30 TABELA 8 - CLASSIFICAÇÃO DE HP POR CORREIA ......................................................................... 31 TABELA 9 - COMPRIMENTO DE CORREIA ........................................................................................... 32 TABELA 10 - FATOR DE CORREÇÃO DE DISTÂNCIA ....................................................................... 33 TABELA 11 - CLASSIFICAÇÃO DE HPA POR CORREIA .................................................................... 34 TABELA 12 - FATOR DE CORREÇÃO DE COMPRIMENTO DE CORREIAS .................................. 35 TABELA 13 - FATOR DE CORREÇÃO DO ARCO CONTATO ............................................................ 36 TABELA 14 - DIÂMETROS PITCH MÍNIMOS PARA RECÁLCULO .................................................... 37 TABELA 15 - CLASSIFICAÇÃO DE HP POR CORREIA PARA RECÁLCULO ................................. 38 TABELA 16 - COMPRIMENTO DE CORREIA PARA RECÁLCULO ................................................... 39 TABELA 17 - FATOR DE CORREÇÃO DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS PARA RECÁLCULO 40 TABELA 18 - CLASSIFICAÇÃO DE HPA POR CORREIA PARA RECÁLCULO .............................. 41 TABELA 19 - FATOR DE CORREÇÃO DE COMPRIMENTO DE CORREIAS PARA RECÁLCULO ......................................................................................................................................................................... 42 TABELA 20 - FATOR DE CORREÇÃO DO ARCO CONTATO PARA RECÁLCULO ....................... 43 TABELA 21 - POLIAS COM CANAIS STANDARD ................................................................................. 44 TABELA 22 - CONSTANTES M E Y ......................................................................................................... 45 TABELA 23 - DIMENSÕES DOS CANAIS DA POLIA MOTORA ......................................................... 47 TABELA 24 - MOTOR TRIFÁSICO DE INDUÇÃO ................................................................................. 48 TABELA 25 - CHAVETA PARA A POLIA MOTORA ............................................................................... 49 TABELA 26 - DIMENSÕES DOS CANAIS PARA A POLIA MOVIDA .................................................. 50 TABELA 27 - DIMENSÕES DO REDUTOR DE 3 ESTÁGIOS ............................................................. 52 TABELA 28 - CHAVETA PARA A POLIA MOVIDA ................................................................................ 53 TABELA 29 - CHAVETA PARA DIÂMETRO DE 95 mm ........................................................................ 66 TABELA 30 - CHAVETA PARA O DIÂMETRO DE 95 mm.................................................................... 69 TABELA 31 - CHAVETA PARA DIÂMETRO DE 75 mm ........................................................................ 73 TABELA 32 - ACOPLAMENTO 194 .......................................................................................................... 77 TABELA 33 - ROLAMENTO ....................................................................................................................... 80 TABELA 34 - BUCHA ................................................................................................................................... 81 TABELA 35 - CAIXA DO MANCAL ............................................................................................................ 82 TABELA 36 - VIGAS U ................................................................................................................................ 83 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 5 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 – SELEÇÃO DE PERFIL DE CORREIAS HI-POWER II ................................................. 29 LISTA DE DIAGRAMAS DIAGRAMA 1 - DIAGRAMA NA VERTICAL ............................................................................................ 60 DIAGRAMA 2 - DIAGRAMA DAS FORÇAS NA HORIZONTAL ........................................................... 62 Construções de Máquinas IProjeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 6 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 Sumário 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 11 2. DADOS DO PROJETO ................................................................................................................................ 12 3. CÁLCULO DA ÁREA INICIAL ...................................................................................................................... 12 3.1. ÁREA FINAL ...................................................................................................................................... 12 3.2. ÁREA INICIAL .................................................................................................................................... 12 4. CÁLCULO DA FORÇA DE TRAÇÃO (F) ....................................................................................................... 13 4.1. CÁLCULO DO ÂNGULO DE ENTRADA (α) ......................................................................................... 13 4.2. CÁLCULO DA PRESSÃO MÉDIA DE CONFORMAÇÃO (Km) ............................................................... 14 4.3. CÁLCULO DA FORÇA NECESSÁRIA PARA O TRABALHO DE DEFORMAÇÃO (F def) .......................... 14 4.5. CÁLCULO DA FORÇA NECESSÁRIA PARA VENCER A RESISTÊNCIA INTERNA DO MATERIAL (Fres.) . 15 4.6. CÁLCULO DA FORÇA DE TRAÇÃO (F) ............................................................................................... 16 5. SELEÇÃO DO MOTOR ............................................................................................................................... 17 5.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA EFETIVA ..................................................................................................... 17 5.2. CÁLCULO DO RENDIMENTO TOTAL ................................................................................................. 17 5.3. CÁLCULO DA POTÊNCIA DO MOTOR ............................................................................................... 18 5.4. DADOS DO MOTOR .......................................................................................................................... 18 6. CÁLCULO DA RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO .............................................................................................. 20 6.1. CARGA DE RUPTURA (Cr) ................................................................................................................. 20 6.2. PASSO DA CORRENTE ...................................................................................................................... 20 6.3. DIÂMETRO PRIMITIVO DA RODA DENTADA (Dp) ............................................................................ 21 6.4. ROTAÇÃO DA RODA DENTADA ........................................................................................................ 21 6.5. RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO TOTAL ................................................................................................ 22 6.6. RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO DO REDUTOR ..................................................................................... 22 6.7. RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO DA CORREIA ....................................................................................... 23 7. SELEÇÃO DO REDUTOR ............................................................................................................................ 24 7.1. FATOR DE SERVIÇO .......................................................................................................................... 24 7.2. POTÊNCIA MECÂNICA NOMINAL ..................................................................................................... 25 7.3. ROTAÇÃO DO PROJETO ................................................................................................................... 25 7.4. CÁLCULO DA ROTAÇÃO DE ENTRADA DO REDUTOR ....................................................................... 25 7.5. CÁLCULO DA POTÊNCIA MECÂNICA DO REDUTOR ......................................................................... 25 7.6. CAPACIDADE EQUIVALENTE ............................................................................................................ 26 7.7. CAPACIDADE MECÂNICA ................................................................................................................. 26 7.8. TORQUE NA SAÍDA........................................................................................................................... 26 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 7 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 8. TRANSMISSÃO POR CORREIA EM “V” ..................................................................................................... 28 8.1. FATOR DE SERVIÇO .......................................................................................................................... 28 8.2. POTÊNCIA PROJETADA .................................................................................................................... 29 8.3. ESCOLHA DO PERFIL ........................................................................................................................ 29 8.6. COMPRIMENTO EXPERIMENTAL DA CORREIA ................................................................................ 32 8.7. FATOR DE CORREÇÃO DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS .................................................................. 33 8.8. RECÁLCULANDO A DISTÂNCIA ENTRE CENTROS ............................................................................. 33 8.9. POTÊNCIA TRANSMITIDA POR CORREIA .......................................................................................... 34 8.10. NÚMERO NECESSÁRIO DE CORREIAS .......................................................................................... 36 9. RECÁLCULO DA TRANSMISSÃO DE CORREIA EM “V” .............................................................................. 37 9.1. RECÁLCULO DA DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO PRIMITIVO DAS POLIAS ..................................... 37 9.2. RECÁLCULO EXPERIMENTAL DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS ........................................................ 38 9.3. RECÁLCULO DO COMPRIMENTO EXPERIMENTAL DA CORREIA ...................................................... 39 9.4. RECÁLCULO DO FATOR DE CORREÇÃO DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS ........................................ 40 9.5. RECÁLCULO DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS .................................................................................. 40 9.6. RECÁLCULO DA POTÊNCIA TRANSMITIDA POR CORREIA ................................................................ 41 9.7. RECÁLCULO DO NÚMERO NECESSÁRIO DE CORREIAS .................................................................... 43 9.8. VERIFICAÇÃO DA VELOCIDADE PERIFÉRICA DAS CORREIAS ............................................................ 44 9.9. ESPECIFICAÇÃO DA CORREIA SELECIONADA ................................................................................... 44 9.10. TENSÃO ESTÁTICA DA CORREIA ................................................................................................... 45 9.11. MEDIDA DE TENSÃO POR DESLOCAMENTO ................................................................................ 45 9.12. FORÇA MÍNIMA DE DESLOCAMENTO .......................................................................................... 46 9.13. FORÇA MÁXIMADE DESLOCAMENTO ......................................................................................... 46 10. CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DA POLIA MOTORA ................................................................. 47 10.1. DIÂMETRO EXTERNO ................................................................................................................... 47 10.2. DIÂMETRO INTERNO ................................................................................................................... 47 10.3. LARGURA DA POLIA ..................................................................................................................... 47 10.4. DIÂMETRO DO CUBO ................................................................................................................... 48 10.5. LARGURA DO CUBO ..................................................................................................................... 49 11. CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DA POLIA MOVIDA .................................................................. 50 11.1. DIÂMETRO EXTERNO ................................................................................................................... 50 11.2. DIÂMETRO INTERNO ................................................................................................................... 50 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 8 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 11.3. DIÂMETRO DA ALMA ................................................................................................................... 50 11.4. LARGURA DA POLIA ..................................................................................................................... 51 11.5. ESPESSURA DA ALMA .................................................................................................................. 51 11.6. DIÂMETRO DO CUBO ................................................................................................................... 52 11.7. DIÂMETRO MÉDIO ....................................................................................................................... 53 11.8. LARGURA DO CUBO ..................................................................................................................... 53 12. PESO DAS POLIAS ................................................................................................................................. 55 12.1. POLIA MOTORA ........................................................................................................................... 55 12.2. POLIA MOVIDA ............................................................................................................................ 55 13. DIMENSIONAMENTO DO EIXO ............................................................................................................ 57 13.1. MOMENTO TORSOR NO EIXO ...................................................................................................... 57 13.2. FORÇAS ATUANTES NO EIXO ....................................................................................................... 57 13.2.1. ESPESSURA DA RODA DENTADA .............................................................................................. 57 13.2.2. PESO DA CORRENTE ................................................................................................................. 58 13.2.3. PESO DA RODA DENTADA ........................................................................................................ 58 13.2.4. PESO TOTAL ............................................................................................................................. 58 13.2.5. FORÇA RADIAL ......................................................................................................................... 59 13.3. PLANO VERTICAL.......................................................................................................................... 60 13.3.1. DIAGRAMA DAS FORÇAS NA VERTICAL ................................................................................... 60 13.3.2. SOMÁTORIA DE FORÇAS EM X................................................................................................. 60 13.3.3. SOMÁTORIA DE FORÇAS EM Y ................................................................................................. 60 13.3.4. SOMÁTORIA DE MOMENTOS NO PONTO A ............................................................................ 61 13.3.5. FORÇA RVA .............................................................................................................................. 61 13.3.6. SOMATÓRIA DE MOMENTOS NOS PONTOS A, B, C E D .......................................................... 61 13.4. PLANO HORIZONTAL .................................................................................................................... 62 13.4.1. DIAGRAMA DAS FORÇAS NA HORIZONTAL ............................................................................. 62 13.4.2. SOMATÓRIA DE FORÇAS EM X................................................................................................. 62 13.4.3. SOMATÓRIA DE FORÇAS EM Y ................................................................................................. 62 13.4.4. SOMATÓRIA DE MOMENTOS EM A ......................................................................................... 63 13.4.5. FORÇA RHA .............................................................................................................................. 63 13.4.6. SOMATÓRIA DE MOMENTO NOS PONTOS A,B E C ................................................................. 63 13.5. MOMENTO FLETOR EQUIVALENTE .............................................................................................. 63 13.6. DIMENSIONAMENTO DO EIXO PELO CRITÉRIO DE DOBROVOLSKI ............................................. 64 13.6.1. TENSÃO DO MOMENTO TORSOR ............................................................................................ 64 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 9 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 13.6.2. TENSÃO DO MOMENTO FLETOR ............................................................................................. 64 13.6.3. FATOR ALFA (𝜶) ....................................................................................................................... 65 13.6.4. DIÂMETRO MÍNIMO DO EIXO .................................................................................................. 65 13.6.5. VERIFICAÇÃO DO DIÂMETRO ................................................................................................... 66 13.7. DIMENSIONAMENTO DO EIXO NO MANCAL ............................................................................... 66 13.7.1. PLANO VERTICAL...................................................................................................................... 66 13.7.2. PLANO HORIZONTAL ................................................................................................................ 67 13.7.3. MOMENTO FLETOR EQUIVALENTE .......................................................................................... 67 13.7.4. DIÂMETRO DO EIXO .................................................................................................................67 14. DIMENSIONAMENTO DA CHAVETA PARA RODA DENTADA ................................................................ 69 14.1. CARACTERISTICAS DA CHAVETA .................................................................................................. 69 14.2. COMPRIMENTO DA CHAVETA NA RODA DENTADA .................................................................... 69 14.2.1. TENSÃO DE ESCOAMENTO ...................................................................................................... 69 14.2.2. TENSÃO DE CISALHAMENTO ................................................................................................... 69 14.2.3. COMPRIMENTO PARA ESFORÇO DE ESMAGAMENTO ............................................................ 70 14.2.4. COMPRIMENTO PARA ESFORÇO DE CISALHAMENTO ............................................................. 70 15. DIMENSIONAMENTO DA CHAVETA PARA O ACOPLAMENTO ............................................................. 72 15.1. COMPRIMENTO DA CHAVETA NA RODA DENTADA .................................................................... 72 15.1.1. TENSÃO DE RUPTURA .............................................................................................................. 72 15.1.2. TENSÃO ADIMISSÍVEL DO MATERIAL ....................................................................................... 72 15.1.3. DIÂMETRO MÍNIMO DO EIXO PARA O ACOPLAMENTO .......................................................... 72 15.1.4. VERIFICAÇÃO DO DIÂMETRO DO EIXO PARA O ACOPLAMENTO ............................................ 73 15.1.5. TENSÃO DE ESCOAMENTO ...................................................................................................... 73 15.1.6. TENSÃO DE CISALHAMENTO ................................................................................................... 74 15.1.7. COMPRIMENTO PARA ESFORÇO DE ESMAGAMENTO ............................................................ 74 15.1.8. COMPRIMENTO PARA ESFORÇO DE CISALHAMENTO ............................................................. 75 16. SELEÇÃO DO ACOPLAMENTO .............................................................................................................. 76 16.1. TORQUE ....................................................................................................................................... 76 16.2. ACOPLAMENTO ........................................................................................................................... 77 17. SELEÇÃO DO ROLAMENTO .................................................................................................................. 78 17.1. VIDA NOMINAL ............................................................................................................................ 78 17.2. CARGA DINÂMICA EQUIVALENTE ................................................................................................ 78 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 10 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 17.3. CAPACIDADE DINÂMICA .............................................................................................................. 78 18. ESPECIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS, MANCAIS E BUCHA ................................................................... 80 18.1. ESPECIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS ............................................................................................ 80 18.3. ESPECIFICAÇÃO DOS MANCAIS .................................................................................................... 82 19. ESTRUTURAS ........................................................................................................................................ 83 19.1. VIGAS U ........................................................................................................................................ 83 20. ANEXOS ................................................................................................................................................ 84 20.1. MOTOR ........................................................................................................................................ 84 20.2. REDUTOR ..................................................................................................................................... 87 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 11 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 1. INTRODUÇÃO A trefilação é um processo de redução de diâmetro, no qual o material é sujeito a deslocar-se através de uma matriz em forma de canal convergente (fieira ou trefila), utilizando a força de tração aplicada na saída da matriz. Este processo é realizado a frio, mas existe determinado aumento de temperatura durante a operação devido as deformações internas e o cisalhamento sofridos pelo material, e pelo atrito gerado entre o material e a superfície da ferramenta. O processo é utilizado para fabricação de barras maciças assimétricas, vergalhões, arames, fios e tubos. Os materiais mais usados para a trefilação são ligas de aços (0,08 – 1,00% C), ligas de cobre e ligas de alumínio partindo de peças pré-fabricadas, produtos laminados e extrudados. A trefilação possui diversas vantagens sendo elas o estiramento e redução de secção transversal, precisão dimensional, superfície uniforme (limpa e polida), e permite (o processo influi nas propriedades mecânicas) a combinação com tratamentos térmicos adequados. O memorial apresenta os cálculos para o dimensionamento dos elementos de máquinas de um banco de trefila. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 12 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 2. DADOS DO PROJETO • Redução de seção: 14% • Diâmetro final = 9,5 mm • Velocidade = 22 m/min 3. CÁLCULO DA ÁREA INICIAL 3.1. ÁREA FINAL 𝑎2 = 𝜋 × 𝑑² 4 𝑎2 = 𝜋 × (9,5)² 4 = 70,8822 𝑚𝑚² Onde: a2 – Área final d – Diâmetro final 3.2. ÁREA INICIAL 𝐹𝑑 = ( 100% − % 100 ) 𝐹𝑑 = ( 100% − 14% 100 ) = ( 86 100 ) = 0,86 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 13 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 𝑎1 = 𝑎2 𝐹𝑑 𝑎1 = 70,8822 0,86 = 82,4212 𝑚𝑚² 𝐴𝑓 = 𝑎1 − 𝑎2 𝐴𝑓 = 82,4212 − 70,8822 = 11,5390 𝑚𝑚² Onde: a1 – Área final a2 – Área inicial A – Área 4. CÁLCULO DA FORÇA DE TRAÇÃO (F) 4.1. CÁLCULO DO ÂNGULO DE ENTRADA (α) 𝛼 = −µ + √µ2 + 1,05 × µ × ( 𝑎1 + 𝑎2 𝑎1 − 𝑎2) 2 × ( 𝑎1 + 𝑎2 𝑎1 − 𝑎2) 𝛼 = −0,05 + √(0,05)2 + 1,05 × 0,05 × ( 82,4212 + 70,8822 82,4212 − 70,8822) 2 × ( 82,4212 + 70,8822 82,4212 − 70,8822) = 0,0296 𝑟𝑎𝑑 Onde: Construções de Máquinas IProjeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 14 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 µ - Coeficiente de atrito (µ = 0,05) α – Ângulo de entrada da barra na matriz a1 – Área final a2 – Área inicial 4.2. CÁLCULO DA PRESSÃO MÉDIA DE CONFORMAÇÃO (Km) 𝐾𝑚 = 𝐾𝑓𝑚 × (1 − 0,385 × 𝛼) 1 + (( 𝐴 2 × 𝑎2) × (1 + 𝜇 𝛼)) 𝐾𝑚 = 46 × (1 − 0,385 × 0,0296) 1 + (( 11,5390 2 × 70,8822 ) × (1 + 0,05 0,0296 )) = 37,3092 𝐾𝑔𝑓 𝑚𝑚² ⁄ Onde: Km – Pressão média de conformação Kfm – Tensão de escoamento média devido à deformação (Kfm = 46 Kgf/mm²) α – ângulo de entrada da barra na matriz a2 – Área inicial 4.3. CÁLCULO DA FORÇA NECESSÁRIA PARA O TRABALHO DE DEFORMAÇÃO (F def) 𝐹𝑑𝑒𝑓 = 𝐾𝑚 × 𝐴 𝐹𝑑𝑒𝑓 = 37,3092 × 11,5390 = 430,5108 𝐾𝑔𝑓 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 15 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 Onde: F def – Força necessária somente para o trabalho de deformação Km – Pressão média de conformação A – Área 4.4. CÁLCULO DA FORÇA NECESSÁRIA PARA VENCER O ATRITO DAS PAREDES (Fatr) 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝛼 𝐹𝑎𝑡𝑟 = 𝐴 𝛼 × 𝐾𝑚 × 𝜇 𝐹𝑎𝑡𝑟 = 11,5390 0,0296 × 37,3092 × 0,05 = 727,2143 𝐾𝑔𝑓 Onde: α – Ângulo de entrada da barra na matriz Km – Pressão média de conformação µ – Coeficiente de atrito (µ = 0,05) A – Área 4.5. CÁLCULO DA FORÇA NECESSÁRIA PARA VENCER A RESISTÊNCIA INTERNA DO MATERIAL (Fres.) 𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 = 0,77 × 𝐾𝑓𝑚 × 𝑎2 × 𝛼 𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 = 0,77 × 46 × 70,8822 × 0,0296 = 74,3152 𝐾𝑔𝑓 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 16 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 Onde: Fresist – Força necessária para vencer a resistência interna do material Kfm – Tensão de escoamento média devido à deformação (Kfm = 46 Kgf/mm²) a2 – Área inicial α – Ângulo de entrada da barra na matriz 4.6. CÁLCULO DA FORÇA DE TRAÇÃO (F) 𝐹 = 𝐾𝑚 × 𝐴 × (1 + 𝜇 𝛼 ) + 0,77 × 𝐾𝑓𝑚 × 𝑎2 × 𝛼 𝐹 = 37,3092 × 11,5390 × (1 + 0,05 0,0296 ) + 0,77 × 46 × 70,8822 × 0,0296 = 1232,0403 𝐾𝑔𝑓 Onde: F – Força de tração Km – Pressão média de conformação A – Área µ – Coeficiente de atrito (µ = 0,05) α – Ângulo de entrada da barra na matriz Kfm – Tensão de escoamento média devido à deformação (Kfm = 46 Kgf/mm²) a2 – Área inicial Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 17 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 5. SELEÇÃO DO MOTOR 5.1. CÁLCULO DA POTÊNCIA EFETIVA 𝑁𝑒 = 𝐹 × 𝑣 75 𝑁𝑒 = 1232,0403 × 0,3666 75 = 6,0222 𝑐𝑣 Conversão de m/min para m/s 𝑉 = 22 ÷ 60 = 0,3666 𝑚/𝑠 Conversão de cv para kw 𝑁𝑒 = 6,0222 × 0,7335 = 4,4173 𝑘𝑤 Onde: Ne – Potência efetiva F – Força de tração v – velocidade 5.2. CÁLCULO DO RENDIMENTO TOTAL 𝜂𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝜂𝑟𝑜𝑙𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 × 𝜂𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 × 𝜂𝑟𝑒𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 × 𝜂𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝜂𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,95 × 0,97 × 0,97 × (0,99)2 × 0,97 = 0,8498 η correia = 0,95 η redutor = 0,97 η acoplamento = 0,97 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 18 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 η rolamentos = 0,99 (2 rolamentos) η corrente = 0,97 5.3. CÁLCULO DA POTÊNCIA DO MOTOR 𝑁 = 𝑁𝑒 𝜂𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑁 = 6,0222 0,8498 = 7,0866 𝑐𝑣 Conversão de cv para kw 𝑁𝑒 = 7,0866 × 0,7335 = 5,1980 𝑘𝑤 5.4. DADOS DO MOTOR Linha do motor: W22 Potência: 7,5 HP Carcaça: 132S Polos: 4 Rotação nominal: 1770 rpm Tensão nominal: 220/380 V Conforme Tabela 1 – Motor. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 19 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 TABELA 1 - MOTOR Observação: Motor retirado do catálogo WEG online. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 20 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 6. CÁLCULO DA RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO 6.1. CARGA DE RUPTURA (Cr) 𝐶𝑟 = 𝐹 × 𝐾 𝐶𝑟 = 1232,0403 × 5 = 6160,2015 𝐾𝑔𝑓 Onde: Cr – Carga de ruptura F – Força de tração K – Fator de segurança 6.2. PASSO DA CORRENTE TABELA 2 - CORRENTE GALLE SEGUNDO A DIN 8150 Observação: Tabela retirada das notas de aula – banco de trefila (página 10). Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 21 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 Como a carga de ruptura (Cr) passou de 6000 Kgf, foi definido uma carga maior para efeitos de segurança. Logo, o passo foi selecionado de acordo com a carga de 8000 kgf, tendo t = 40. 6.3. DIÂMETRO PRIMITIVO DA RODA DENTADA (Dp) 𝐷𝑝 = 𝑡 𝑠𝑒𝑛 180° 𝑧 𝐷𝑝 = 40 𝑠𝑒𝑛 180° 19 = 243,0213 𝑚𝑚 Onde: Dp – Diâmetro primitivo da roda dentada t – Passo da corrente z – Número de dentes da roda dentada Observação: Para fabricação utilizar 244 mm, para reduzir custos e facilitar a usinagem. 6.4. ROTAÇÃO DA RODA DENTADA 𝑛𝑟𝑑 = 𝑉𝑝 𝜋 × 𝐷𝑝 𝑛𝑟𝑑 = 22000 𝜋 × 243,0213 = 28,8156 𝑅𝑃𝑀 Conversão de m/min para mm/min 𝑉 = 22 × 1000 = 22000 𝑚𝑚/𝑚𝑖𝑛 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 22 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 Onde: nrd – Rotação da roda dentada Vp – Velocidade periférica da roda dentada Dp – Diâmetro primitivo da roda dentada 6.5. RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO TOTAL 𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑛 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑛𝑟𝑑 𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 1770 28,8156 = 61,4251 Onde: i total – Relação de transmissão total n motor – Rotação do motor nrd – Rotação da roda dentada 6.6. RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO DO REDUTOR 𝑖 𝑟𝑒𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟= 𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑖 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑖 𝑟𝑒𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 = 61,4251 3 = 20,4750 I redutor = 22,4 (Conforme Tabela 3 – Relação de Transmissão do Redutor). Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 23 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 TABELA 3 - RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO DO REDUTOR Observação: Tabela retirada do catálogo WEG Cestari Redutores (página 15). 6.7. RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO DA CORREIA 𝑖 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 = 𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑖 𝑟𝑒𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 𝑖 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 = 61,4251 22,4 = 2,7422 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 24 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 7. SELEÇÃO DO REDUTOR 7.1. FATOR DE SERVIÇO TABELA 4 - FATOR DE SERVIÇO Observação: Tabela retirada do catálogo Weg da Cestari Helimax (página 7). Fs = 1,25 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 25 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 7.2. POTÊNCIA MECÂNICA NOMINAL 𝑃𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑛𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 × 𝐹𝑠 𝑃𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = 5,1980 × 1,25 = 6,4975 𝐾𝑊 7.3. ROTAÇÃO DO PROJETO 𝑛 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = 𝑛 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑖 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑛 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = 1770 61,4251 = 28,82 𝑅𝑃𝑀 7.4. CÁLCULO DA ROTAÇÃO DE ENTRADA DO REDUTOR 𝑛 𝑒𝑛𝑡𝑟. 𝑟𝑒𝑑. = 𝑛 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑖 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑛 𝑒𝑛𝑡𝑟. 𝑟𝑒𝑑. = 1770 2,7422 = 645,4671 𝑅𝑃𝑀 7.5. CÁLCULO DA POTÊNCIA MECÂNICA DO REDUTOR 6,4975 𝑥 = 645,2473 900 𝑥 = 9,0628 𝐾𝑊 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 26 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 7.6. CAPACIDADE EQUIVALENTE 𝑃1𝑛 = 𝑁𝑒. 𝐹𝑠. 𝜂 1,36 𝑃1𝑛 = 7,0866 × 1,25 × 0,95 1,36 = 6,1877 𝐾𝑊 7.7. CAPACIDADE MECÂNICA 𝐶𝑚 = 𝑃𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 𝑛 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑛 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 𝐶𝑚 = 6,4975 × 1770 29 = 396,5715 7.8. TORQUE NA SAÍDA 𝑀𝑡 = 716,2 × 𝑁 𝑁𝑟𝑑 𝑀𝑡 = 716,2 × 7,5 28,8156 = 186,4094 𝑁𝑚 7.9. REDUTOR SELECIONADO Tamanho: E10 Redução nominal: 22,4 Rotação de entrada: 900 rpm Potência: 10 KW De acordo com a Tabela 5 – Redutor de 3 estágios. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 27 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 TABELA 5 - REDUTOR DE 3 ESTÁGIOS Observação: Tabela retirada do catálogo Weg da Cestari Helimax (página 17). Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 28 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 8. TRANSMISSÃO POR CORREIA EM “V” 8.1. FATOR DE SERVIÇO TABELA 6 - FATOR DE SERVIÇO PARA A TRANSMISSÃO Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 1). Fs = 1,4 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 29 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 8.2. POTÊNCIA PROJETADA 𝐻𝑃𝑃 = 𝐻𝑃 × 𝐹𝑠 𝐻𝑃𝑃 = 7,5 × 1,4 = 10,5 Onde: HP – Potência do motor Fs – Fator de serviço HPP – Potência Projetada 8.3. ESCOLHA DO PERFIL Através da potência projetada (HPP) e da rotação do eixo mais rápido foi determinado o “perfil A” para a correia, utilizando o Gráfico 1 – Seleção de Perfil de Correias Hi-power II. GRÁFICO 1 - SELEÇÃO DE PERFIL DE CORREIAS HI-POWER II Observação: Gráfico retirado do catálogo de correias “V” Gates (página 2). Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 30 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 8.4. DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO PRIMITIVO DAS POLIAS TABELA 7 - DIÂMETROS PITCH MÍNIMOS Observação: Tabela retirada do catálogo de correntes “V” Gates (página 3). Tendo em vista que a tabela acima não apresenta o valor de RPM do motor selecionado, e que o RPM acima seria exacerbado, foi definido uma faixa de rotação um pouco mais baixa. Logo, o diâmetro pitch mínimo recomendado será: ∅ Pitch = 3 × 25,4 = 76,2 mm Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 31 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 TABELA 8 - CLASSIFICAÇÃO DE HP POR CORREIA Observação: Tabela retirada do catálogo de correntes “V” Gates (página 11). 𝐷 = 𝑑 × 𝑖 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 𝐷 = 105 × 2,7422 = 287,931 𝑚𝑚 O diâmetro primitivo da polia maior será 288 mm. 8.5. CÁLCULO EXPERIMENTAL DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS 𝐶 = 3 × 𝑑 + 𝐷 2 𝐶 = 3 × 105 + 288 2 = 301,5 𝑚𝑚𝑚 Onde: C – Distância entre centros d – Diâmetro primitivo da polia menor D – Diâmetro primitivo da polia maior Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 32 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 8.6. COMPRIMENTO EXPERIMENTAL DA CORREIA 𝐿 = 2 × 𝐶 + 1,57 × (𝐷 + 𝑑) + ( (𝐷 − 𝑑)² 4 × 𝐶 ) 𝐿 = 2 × 301,5 + 1,57 × (288 + 105) + ( (288 − 105)2 4 × 301,5 ) = 1247,7786 𝑚𝑚 Logo será utilizado um comprimento de correia de 1280 mm, conforme tabela 9. TABELA 9 - COMPRIMENTO DE CORREIA OBSERVAÇÃO: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 5). Construções de Máquinas I Projeto: BANCODE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 33 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 Comprimento de correia selecionado LC = 1280 mm. Código de referência A-49. 8.7. FATOR DE CORREÇÃO DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS 𝐴 = 𝐿𝐶 − 1,57 × (𝐷 + 𝑑) 𝐴 = 1280 − 1,57 × (301,5 + 105) = 641,795 ℎ = 𝐷 − 𝑑 𝐴 ℎ = 301,5 − 105 641,795 = 0,3062 TABELA 10 - FATOR DE CORREÇÃO DE DISTÂNCIA Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 6). Fator de correção de distância entre centros h = 0,16. 8.8. RECÁLCULANDO A DISTÂNCIA ENTRE CENTROS 𝐷𝐶 = 𝐴 − ℎ × (𝐷 − 𝑑) 2 𝐷𝐶 = 641,795 − 0,16 × (301,5 − 105) 2 = 305,1775 𝑚𝑚 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 34 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 Onde: DC – Distância entre centros recalculada A – LC – 1,57 x (D+d) h – Fator de correção da distância entre centros D – Diâmetro maior d – Diâmetro menor 8.9. POTÊNCIA TRANSMITIDA POR CORREIA TABELA 11 - CLASSIFICAÇÃO DE HPA POR CORREIA Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 11). Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 35 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 TABELA 12 - FATOR DE CORREÇÃO DE COMPRIMENTO DE CORREIAS Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 6). 𝐹𝑔 = 𝐷 − 𝑑 𝐷𝐶 𝐹𝑔 = 301,5 − 105 305,1775 = 0,6439 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 36 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 TABELA 13 - FATOR DE CORREÇÃO DO ARCO CONTATO Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 7). Fg = 0,89 ℎ𝑝 = (ℎ𝑝𝑏 + ℎ𝑝𝑎) × 𝐹𝑐 × 𝐹𝑔 ℎ𝑝 = (3,20 + 0,33) × 0,91 × 0,89 = 2,8589 𝐻𝑃 8.10. NÚMERO NECESSÁRIO DE CORREIAS 𝑁 = 𝐻𝑃𝑃 ℎ𝑝 𝑁 = 10,5 2,8589 = 3,6727 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 37 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 O número de correias excede o limite, devido a isso será recalculado a transmissão de correias em “V”. 9. RECÁLCULO DA TRANSMISSÃO DE CORREIA EM “V” 9.1. RECÁLCULO DA DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO PRIMITIVO DAS POLIAS TABELA 14 - DIÂMETROS PITCH MÍNIMOS PARA RECÁLCULO Observação: Tabela retirada do catálogo de correntes “V” Gates (página 3). Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 38 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 Tendo em vista que a tabela acima não apresenta o valor de RPM do motor selecionado, e que o RPM acima seria exacerbado, foi definido uma faixa de rotação um pouco mais baixa. Logo, o diâmetro pitch mínimo recomendado será: ∅ Pitch = 3 × 25,4 = 76,2 mm TABELA 15 - CLASSIFICAÇÃO DE HP POR CORREIA PARA RECÁLCULO Observação: Tabela retirada do catálogo de correntes “V” Gates (página 11). Como no cálculo anterior o número de correias não foi atendido, o diâmetro primitivo da polia menor será mudado para 120. 𝐷 = 𝑑 × 𝑖 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑖𝑎 𝐷 = 120 × 2,7422 = 329,064 𝑚𝑚 O diâmetro primitivo da polia maior será 330 mm. 9.2. RECÁLCULO EXPERIMENTAL DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS 𝐶 = 3 × 𝑑 + 𝐷 2 𝐶 = 3 × 120 + 330 2 = 345 𝑚𝑚𝑚 Onde: C – Distância entre centros Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 39 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 d – Diâmetro primitivo da polia menor D – Diâmetro primitivo da polia maior 9.3. RECÁLCULO DO COMPRIMENTO EXPERIMENTAL DA CORREIA 𝐿 = 2 × 𝐶 + 1,57 × (𝐷 + 𝑑) + ( (𝐷 − 𝑑)² 4 × 𝐶 ) 𝐿 = 2 × 345 + 1,57 × (330 + 120) + ( (330 − 120)2 4 × 345 ) = 1428,4565 𝑚𝑚 TABELA 16 - COMPRIMENTO DE CORREIA PARA RECÁLCULO Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 5). Comprimento de correia selecionado LC = 1480 mm. Código de referência A-57. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 40 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 9.4. RECÁLCULO DO FATOR DE CORREÇÃO DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS 𝐴 = 𝐿𝐶 − 1,57 × (𝐷 + 𝑑) 𝐴 = 1480 − 1,57 × (330 + 120) = 773,5 ℎ = 𝐷 − 𝑑 𝐴 ℎ = 330 − 120 773,5 = 0,2715 TABELA 17 - FATOR DE CORREÇÃO DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS PARA RECÁLCULO Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 6). Fator de correção de distância entre centros h = 0,14. 9.5. RECÁLCULO DA DISTÂNCIA ENTRE CENTROS 𝐷𝐶 = 𝐴 − ℎ × (𝐷 − 𝑑) 2 𝐷𝐶 = 773,5 − 0,14 × (330 − 120) 2 = 372,05 𝑚𝑚 Onde: DC – Distância entre centros recalculada Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 41 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 A – LC – 1,57 x (D+d) h – Fator de correção da distância entre centros D – Diâmetro maior d – Diâmetro menor 9.6. RECÁLCULO DA POTÊNCIA TRANSMITIDA POR CORREIA TABELA 18 - CLASSIFICAÇÃO DE HPA POR CORREIA PARA RECÁLCULO Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 11). Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 42 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 TABELA 19 - FATOR DE CORREÇÃO DE COMPRIMENTO DE CORREIAS PARA RECÁLCULO Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 6). 𝐹𝑔 = 𝐷 − 𝑑 𝐷𝐶 𝐹𝑔 = 330 −120 372,05 = 0,5644 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 43 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 TABELA 20 - FATOR DE CORREÇÃO DO ARCO CONTATO PARA RECÁLCULO Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 7). ℎ𝑝 = (ℎ𝑝𝑏 + ℎ𝑝𝑎) × 𝐹𝑐 × 𝐹𝑔 ℎ𝑝 = (4,07 + 0,33) × 0,95 × 0,91 = 3,8038 𝐻𝑃 9.7. RECÁLCULO DO NÚMERO NECESSÁRIO DE CORREIAS 𝑁 = 𝐻𝑃𝑃 ℎ𝑝 𝑁 = 10,5 3,4783 = 2,7604 Ao se elevar o diâmetro primitivo da polia menor, foi possível determinar a quantidade de 3 correias para este projeto. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 44 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 9.8. VERIFICAÇÃO DA VELOCIDADE PERIFÉRICA DAS CORREIAS 𝑉 = 𝑑 × 𝑅𝑃𝑀 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 19100 𝑉 = 120 × 1770 19100 = 11,1204 𝑚/𝑠 9.9. ESPECIFICAÇÃO DA CORREIA SELECIONADA TABELA 21 - POLIAS COM CANAIS STANDARD Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 17). Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 45 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 9.10. TENSÃO ESTÁTICA DA CORREIA TABELA 22 - CONSTANTES M E Y Observação: Tabela retirada do catálogo de correias “V” Gates (página 16). 𝑇𝑠 = 34 × (2,5 − 𝐹𝑔) × 𝐻𝑃𝑃 𝐹𝑔 × 𝑁 × 𝑉 + 𝑀 × 𝑉² 𝑇𝑠 = 34 × (2,5 − 0,95) × 10,5 0,95 × 3 × 11,1204 + 0,0090 × (11,1204)² = 18,5726 𝐾𝑔𝑓 9.11. MEDIDA DE TENSÃO POR DESLOCAMENTO 𝑡 = 𝐷𝐶 × [1 − 0,125 × ( 𝐷 − 𝑑 𝐷𝐶 ) 2 ] 𝑡 = 372,05 × [1 − 0,125 × ( 330 − 120 372,05 ) 2 ] = 357,2334 𝑚𝑚 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 46 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 𝐷𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑡 100 𝐷𝑒𝑠𝑙𝑜𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 357,2334 100 = 3,5723 𝑚𝑚 9.12. FORÇA MÍNIMA DE DESLOCAMENTO 𝐹𝑚𝑖𝑛 = 𝑇𝑠 + 𝑌 25 𝐹𝑚𝑖𝑛 = 18,5726 + 1,3 25 = 0,7949 𝐾𝑔𝑓 9.13. FORÇA MÁXIMA DE DESLOCAMENTO 𝐹𝑚á𝑥 = 1,5 × 𝑇𝑠 + 𝑌 25 𝐹𝑚á𝑥 = 1,5 × 18,5726 + 1,3 25 = 1,1664 𝐾𝑔𝑓 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 47 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 10. CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DA POLIA MOTORA 10.1. DIÂMETRO EXTERNO TABELA 23 - DIMENSÕES DOS CANAIS DA POLIA MOTORA Observação: Tabela retirada da apostila de DTM II (página 89). ∅ 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 𝑑 + 2 × 𝑥 ∅ 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 120 + 2 × 5 = 130 𝑚𝑚 10.2. DIÂMETRO INTERNO ∅ 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = ∅ 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 − 2 × ℎ ∅ 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 = 130 − 2 × 13 = 104 𝑚𝑚 10.3. LARGURA DA POLIA 𝐿. 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑎 = 2 × 𝑡 + 𝑠 × (𝑛 − 1) 𝐿. 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑎 = 2 × 9,5 + 15 × (3 − 1) = 49 𝑚𝑚 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 48 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 10.4. DIÂMETRO DO CUBO TABELA 24 - MOTOR TRIFÁSICO DE INDUÇÃO Observação: Tabela retirada do catálogo WEG online. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 49 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 TABELA 25 - CHAVETA PARA A POLIA MOTORA Observação: Tabela retirada da apostila de DTM II (página 75). 𝐷𝑐𝑢𝑏𝑜 = 1,6 × 𝐷𝑒𝑥𝑡 + 2 × 𝑡₂ 𝐷𝑐𝑢𝑏𝑜 = 1,6 × 38 + 2 × 3,4 = 67,6 𝑚𝑚 Utilizar 68 mm para o diâmetro do cubo. 10.5. LARGURA DO CUBO A largura do cubo foi determinada pela tabela retirada do catálogo WEG online, para isso foram considerados o comprimento da ponta de eixo. Desta forma, a largura do cubo a ser utilizado está sendo considerada como 80 mm. Comprimento da chaveta: 63 mm. Comprimento do eixo do motor: 80 mm. 10.6. TRATAMENTO SUPERFICIAL E OPERAÇÃO DE USINAGEM Tratamento superficial: Oxidação. Operação de usinagem: Torneamento. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 50 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 11. CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DA POLIA MOVIDA 11.1. DIÂMETRO EXTERNO TABELA 26 - DIMENSÕES DOS CANAIS PARA A POLIA MOVIDA Observação: Tabela retirada da apostila de DTM II (página 89). 𝐷𝑒𝑥𝑡 = 𝐷 + 2 × 𝑥 𝐷𝑒𝑥𝑡 = 330 + 2 × 5 = 340 𝑚𝑚 11.2. DIÂMETRO INTERNO 𝐷𝑖𝑛𝑡 = 𝐷 − 2 × ℎ 𝐷𝑖𝑛𝑡 = 330 − 2 × 13 = 304 𝑚𝑚 11.3. DIÂMETRO DA ALMA ∅ 𝑎𝑙𝑚𝑎 = ∅ 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜 − 2 × (ℎ + 𝑘) ∅ 𝑎𝑙𝑚𝑎 = 340 − 2 × (13 + 5) = 304 𝑚𝑚 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 51 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 11.4. LARGURA DA POLIA 𝐿. 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑎 = 2 × 𝑡 + 𝑠 × (𝑛 − 1) 𝐿. 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑎 = 2 × 9,5 + 15 × (3 − 1) = 49 𝑚𝑚 11.5. ESPESSURA DA ALMA 𝑒 = 𝐿. 𝑝𝑜𝑙𝑖𝑎 3 𝑒 = 49 3 ≅ 16 𝑚𝑚 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 52 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 11.6. DIÂMETRO DO CUBO TABELA 27 - DIMENSÕES DO REDUTOR DE 3 ESTÁGIOS Observação: Tabela retirada do catálogo WEG Cestari Redutores página 21. Construções de Máquinas IProjeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 53 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 TABELA 28 - CHAVETA PARA A POLIA MOVIDA Observação: Tabela retirada da apostila de DTM II (página 75). 𝐷𝑐𝑢𝑏𝑜 = 1,6 × 𝑑𝑒𝑖𝑥𝑜 + 2 × 𝑡₂ 𝐷𝑐𝑢𝑏𝑜 = 1,6 × 24 + 2 × 3 = 44,4 𝑚𝑚 Utilizar 45 mm para o diâmetro do cubo. 11.7. DIÂMETRO MÉDIO ∅ 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = ∅ 𝑎𝑙𝑚𝑎 + ∅ 𝑐𝑢𝑏𝑜 2 ∅ 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 304 + 45 2 = 174,5 𝑚𝑚 Utilizar 175 mm para o diâmetro médio. 11.8. LARGURA DO CUBO A largura do cubo foi determinada pelo catálogo WEG Cestari Redutores conforme Tabela 21, para isso foram considerados o comprimento da ponta de eixo. Como a ponta Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 54 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 de eixo não permite uma largura maior que 50, foi determinado que largura do cubo será a mesma da polia, ou seja, 49 mm. Comprimento da chaveta: 40 mm. Comprimento do eixo do redutor: 50 mm. 11.9. TRATAMENTO SUPERFICIAL E OPERAÇÃO DE USINAGEM Tratamento superficial: Oxidação. Operação de usinagem: Torneamento. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 55 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 12. PESO DAS POLIAS 12.1. POLIA MOTORA 𝑉 = 𝜋 × 𝑟² × ℎ 𝑉 = 𝜋 × (65)2 × 49 = 650338,22 𝑚𝑚³ 𝑉 = 𝜋 × (34)2 × 31 = 112582,11 𝑚𝑚³ 𝑉 = 𝜋 × (19)2 × 80 = 90729,20 𝑚𝑚³ 𝑉. 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥. = 650338,22 + 112582,11 − 90729,20 = 672191,13 𝑚𝑚³ 𝑃 = 𝑉 × 𝜌 𝑃 = 0,00067219113 × 7860 = 5,2834 𝐾𝑔 Onde: V – Volume; r – Raio; h – Altura; P – Peso; 𝜌 – Peso específico. 12.2. POLIA MOVIDA 𝑉 = 𝜋 × 𝑟² × ℎ 𝑉 = 𝜋 × (170)2 × 49 = 4448809,36 𝑚𝑚³ 𝑉 = 𝜋 × (152)2 × 16,5 = 1197625,38 𝑚𝑚³ 𝑉 = 𝜋 × (12)2 × 49 = 22167,08 𝑚𝑚³ 𝑉. 𝑎𝑝𝑟𝑜𝑥. = 4448809,36 − 2 × 1197625,38 − 22167,08 = 2031391,52 𝑚𝑚³ 𝑃 = 𝑉 × 𝜌 𝑃 = 0,00203139152 × 7860 = 15,97 𝐾𝑔 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 56 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 Onde: V – Volume; r – Raio; h – Altura; P – Peso; 𝝆 – Peso específico. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 57 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 13. DIMENSIONAMENTO DO EIXO 13.1. MOMENTO TORSOR NO EIXO 𝑀𝑡 = 𝐹 × 𝑟 𝑀𝑡 = 1232,0403 × 122 = 150308,92 𝐾𝑔𝑓. 𝑚𝑚 Onde: Mt – Momento torsor; Ft – Força de tração (Ft = 1232,0403 Kgf); r – Raio da roda dentada. 13.2. FORÇAS ATUANTES NO EIXO 13.2.1. ESPESSURA DA RODA DENTADA 𝑒 𝑟𝑑 = 𝑏 + (4 × 𝑛𝑡 × 𝑠) 𝑒 𝑟𝑑 = 25 + (4 × 4 × 3) = 73 𝑚𝑚 Onde: e rd – Espessura da roda dentada; b* = 25; nt* – Número de talas (nt = 4); s* = 3; (*) – Valores retirados da Tabela 2 – Corrente Galle Segundo a DIN 8150 (Página 17). Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 58 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 13.2.2. PESO DA CORRENTE 𝑃. 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 × 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑃. 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = 4 × 4,70 = 18,80 𝐾𝑔𝑓 Onde: P. corrente* – Peso da corrente; Metros – 4 metros. (*) – Valores retirados da Tabela 2 – Corrente Galle Segundo a DIN 8150 (Página 17). 13.2.3. PESO DA RODA DENTADA 𝑉 = 𝜋 × 𝑟² × ℎ 𝑉 = 𝜋 × (122)2 × 71,5 = 3343301,752 𝑚𝑚³ 𝑃. 𝑟𝑑 = 𝑉 × 𝜌 𝑃. 𝑟𝑑 = 0,003343301752 × 7860 = 26,30 𝐾𝑔 Onde: P. rd – Peso da roda dentada; V – Volume da roda dentada; r – Raio da roda dentada; e – Espessura da roda dentada; 𝝆 – Peso específico do aço. 13.2.4. PESO TOTAL 𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑃. 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 + 𝑃. 𝑟𝑑. 𝑃𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 18,80 + 26,30 = 45,10 𝐾𝑔 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 59 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 Onde: Ptotal – Peso total; P. corrente – Peso da corrente; P. rd. – Peso da roda dentada. 13.2.5. FORÇA RADIAL 𝑅 = 𝐹𝑡 × 𝑓 𝑅 = 1232,0403 × 1,4 = 1724,86 𝐾𝑔𝑓 Onde: R – Força radial; Ft – Força de tração; f – Fator de segurança. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 60 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 13.3. PLANO VERTICAL 13.3.1. DIAGRAMA DAS FORÇAS NA VERTICAL DIAGRAMA 1 - DIAGRAMA NA VERTICAL 13.3.2. SOMÁTORIA DE FORÇAS EM X ∑ 𝑓𝑥 = 0 13.3.3. SOMÁTORIA DE FORÇAS EM Y ∑ 𝑓𝑦 = 0 𝑅𝑉𝐴 − 45,1 + 𝑅𝑉𝐶 − 13,15 = 0 𝑅𝑉𝐴 + 𝑅𝑉𝐶 = 58,25 (Equação I) Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 61 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 13.3.4. SOMÁTORIA DE MOMENTOS NO PONTO A ∑ 𝑀(𝑎) = 0 (45,1 × 275) − (𝑅𝑉𝐶 × 550) + (13,15 × 940) = 0 −550 × 𝑅𝑉𝐶 = − 24763,5 𝑅𝑉𝐶 = − 24763,5 −550 = 45,02 𝐾𝑔𝑓 13.3.5. FORÇA RVA 𝑅𝑉𝐴 + 𝑅𝑉𝐶 = 58,25 (Equação I) 𝑅𝑉𝐴 + 45,02 = 58,25 𝑅𝑉𝐴 = 58,25 − 45,02 𝑅𝑉𝐴 = 13,23 𝐾𝑔𝑓 13.3.6. SOMATÓRIA DE MOMENTOS NOS PONTOS A, B, C E D ∑ 𝑀𝑎 = 0 ∑ 𝑀𝑏 = (13,23 × 275) = 3638,25 𝐾𝑔𝑓. 𝑚𝑚 ∑ 𝑀𝑐 = (13,23 × 550) − (45,1 × 275) = − 5126 𝐾𝑔𝑓. 𝑚𝑚 ∑ 𝑀𝑑 = (13,23 × 940) − (45,1 × 665) + (45,02 × 390) = 0 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 62 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba1° Semestre 2020 13.4. PLANO HORIZONTAL 13.4.1. DIAGRAMA DAS FORÇAS NA HORIZONTAL DIAGRAMA 2 - DIAGRAMA DAS FORÇAS NA HORIZONTAL 13.4.2. SOMATÓRIA DE FORÇAS EM X ∑ 𝑓𝑥 = 0 13.4.3. SOMATÓRIA DE FORÇAS EM Y ∑ 𝑓𝑦 = 0 𝑅𝐻𝐴 − 1724,86 + 𝑅𝐻𝐶 = 0 𝑅𝐻𝐴 + 𝑅𝐻𝐶 = 1724,86 (Equação I) Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 63 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 13.4.4. SOMATÓRIA DE MOMENTOS EM A ∑ 𝑀(𝑎) = 0 (1724,86 × 275) − (𝑅𝐻𝐶 × 550) −550 × 𝑅𝐻𝐶 = − 474336,5 𝑅𝐻𝐶 = − 474336,5 −550 = 862,43 𝐾𝑔𝑓 13.4.5. FORÇA RHA 𝑅𝐻𝐴 + 𝑅𝐻𝐶 = 1724,86 (Equação I) 𝑅𝐻𝐴 + 862,43 = 1724,86 𝑅𝐻𝐴 = 1724,86 − 862,43 𝑅𝐻𝐴 = 862,43 𝐾𝑔𝑓 13.4.6. SOMATÓRIA DE MOMENTO NOS PONTOS A,B E C ∑ 𝑀𝑎 = 0 ∑ 𝑀𝑏 = (862,43 × 275) = 237168,25 𝐾𝑔𝑓. 𝑚𝑚 ∑ 𝑀𝑐 = (862,43 × 550) − (1724,86 × 275) = 0 13.5. MOMENTO FLETOR EQUIVALENTE 𝑀𝐹𝑒𝑞 = √(𝑀𝑓𝑣)2 + (𝑀𝑓ℎ)² 𝑀𝐹𝑒𝑞 = √(− 5126)2 + (237168,25)² = 237223,64 𝐾𝑔𝑓. 𝑚𝑚 Onde: Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 64 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 MFeq – Momento fletor equivalente; Mfv – Momento fletor na vertical; Mfh – Momento fletor na horizontal. 13.6. DIMENSIONAMENTO DO EIXO PELO CRITÉRIO DE DOBROVOLSKI 13.6.1. TENSÃO DO MOMENTO TORSOR 𝜎𝐼 = 𝜎𝑟𝑢𝑝 3 𝜎𝐼 = 63 3 = 21,0 𝐾𝑔𝑓/𝑚𝑚² Onde: 𝜎𝐼 – Tensão do momento torsor; 𝜎𝑟𝑢𝑝 – Tensão de ruptura do material (𝜎𝑟𝑢𝑝 = 63 𝐾𝑔𝑓 𝑚𝑚2 ). 13.6.2. TENSÃO DO MOMENTO FLETOR 𝜎 (𝐼𝐼𝐼) = 𝜎 (𝐼) 3,8 𝜎 (𝐼𝐼𝐼) = 21,0 3,8 = 5,52 𝐾𝑔𝑓/𝑚𝑚² Onde: 𝜎𝐼 – Tensão do momento torsor; 𝜎𝐼𝐼𝐼 – Tensão do momento fletor. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 65 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 13.6.3. FATOR ALFA (𝜶) 𝛼 = 𝜎(𝐼𝐼𝐼) 𝜎(𝐼) 𝛼 = 5,53 21,0 = 0,263 Onde: 𝛼 – Fator alfa; 𝜎𝐼 – Tensão do momento torsor; 𝜎𝐼𝐼𝐼 – Tensão do momento fletor. 13.6.4. DIÂMETRO MÍNIMO DO EIXO 𝑑 = √ √(𝑀𝐹𝑒𝑞)2 + (𝛼 × 𝑀𝑡)² 0,1 × 𝜎 𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 3 𝑑 = √ √(237223,64)2 + (0,263 × 150308,92)² 0,1 × 5,52 3 = 75,81 𝑚𝑚 𝑑 ≅ 76 𝑚𝑚 Onde: D – Diâmetro do eixo; MFeq – Momento fletor equivalente; 𝛼 – Fator 𝛼; 𝜎 𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 – Tensão de flexão. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 66 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 13.6.5. VERIFICAÇÃO DO DIÂMETRO Como o diâmetro mínimo não pode ser alterado pela chaveta, foi realizado um ajuste no diâmetro do eixo de acordo com as especificações do catálogo de chavetas Paralelas (DIN 6885) da Rezler, conforme Tabela 29 - Chaveta. TABELA 29 - CHAVETA PARA DIÂMETRO DE 95 mm Observação: Tabela retirada do catálogo Rezner – Chavetas Parelas (DIN 6885). 𝐷 − 2 × 𝑡1 ≥ 76 95 − 2 × 9 ≥ 76 77 ≥ 76 Desta forma fica definido que o diâmetro será de 95 mm. 13.7. DIMENSIONAMENTO DO EIXO NO MANCAL 13.7.1. PLANO VERTICAL 𝑀𝑓𝑣 = 𝐷 × 𝑅𝑉𝐶 𝑀𝑓𝑣 = 150 × 45,02 = 6753 𝐾𝑔𝑓. 𝑚𝑚 Onde: Mfv – Momento fletor na vertical; D – Distância em mm definida para cálculo; RVC – Força RVC. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 67 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 13.7.2. PLANO HORIZONTAL 𝑀𝑓ℎ = 𝐷 × 𝑅𝐻𝐶 𝑀𝑓ℎ = 150 × 862,43 = 129364,5 𝐾𝑔𝑓. 𝑚𝑚 Onde: Mfv – Momento fletor na vertical; D – Distância em mm definida para cálculo; RHC – Força RHC. 13.7.3. MOMENTO FLETOR EQUIVALENTE 𝑀𝐹𝑒𝑞 = √(𝑀𝑓𝑣)2 + (𝑀𝑓ℎ)² 𝑀𝐹𝑒𝑞 = √(6753)2 + (129364,5)² = 129540,64 𝐾𝑔𝑓. 𝑚𝑚 Onde: MFeq – Momento fletor equivalente; Mfv – Momento fletor na vertical; Mfh – Momento fletor na horizontal. 13.7.4. DIÂMETRO DO EIXO 𝑑 = √ √(𝑀𝐹𝑒𝑞)2 + (𝛼 × 𝑀𝑡)² 0,1 × 𝜎 𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 3 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 68 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 𝑑 = √ √(129540,64)2 + (0,263 × 150308,92)² 0,1 × 5,52 3 = 62,60 𝑚𝑚 𝑑 ≅ 63 𝑚𝑚 Onde: D – Diâmetro do eixo; MFeq – Momento fletor equivalente; 𝛼 – Fator 𝛼; 𝜎 𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜 – Tensão de flexão. O diâmetro do eixo para o mancal será definido como 85 mm. Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 69 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 14. DIMENSIONAMENTO DA CHAVETA PARA RODA DENTADA 14.1. CARACTERISTICAS DA CHAVETA TABELA 30 - CHAVETA PARA O DIÂMETRO DE 95 mm Observação: Tabela retirada do catálogo Rezner – Chavetas Parelas (DIN 6885). 14.2. COMPRIMENTO DA CHAVETA NA RODA DENTADA 14.2.1. TENSÃO DE ESCOAMENTO 𝜎𝑒 = 𝜎𝑒 𝐹𝑆 𝜎𝑒 = 31 6 = 5,17 𝐾𝑔𝑓/𝑚𝑚² Onde: 𝜎𝑒 − Tensão de escoamento; FS – Fator de Segurança. 14.2.2. TENSÃO DE CISALHAMENTO 𝜏𝑐 = 𝜏𝑐 𝐹𝑆 Construções de Máquinas I Projeto: BANCO DE TREFILA Aluno: Letícia da Silva Vilanova 70 FATEC – Faculdade de Tecnologia de Sorocaba 1° Semestre 2020 𝜏𝑐 = 18,5 6 = 3,08 𝐾𝑔𝑓/𝑚𝑚² Onde: 𝜏𝑐 − Tensão de cisalhamento; FS – Fator de Segurança. 14.2.3. COMPRIMENTO PARA ESFORÇO DE ESMAGAMENTO 𝐿. 𝐸𝑆𝑀. ≥ 4 × 𝑀𝑡 ℎ × 𝑑 × 𝜎𝑒 𝐿. 𝐸𝑆𝑀. ≥ 4 × 150308,92 14 × 95 × 5,17 ≥ 87,44 𝑚𝑚 Onde: L. ESM. – Comprimento para esforço de esmagamento; Mt – Momento torsor; h* = 14; d – Diâmetro do eixo para roda dentada; 𝜎𝑒 – Tensão de escoamento. (*) – Valor retirado da Tabela 30 – Chaveta para D = 95 mm (Página 69). 14.2.4. COMPRIMENTO PARA ESFORÇO DE CISALHAMENTO 𝐿. 𝐶𝐼𝑆. ≥ 2 × 𝑀𝑡 𝑏 × 𝑑 × 𝜏𝑐 𝐿. 𝐶𝐼𝑆. ≥ 2 × 150308,92 25 × 95 × 3,08 ≥ 41,10 𝑚𝑚
Compartilhar