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prova de saúde do adolescente

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1- No atendimento à saúde de adolescente, alguns pontos devem ser considerados na abordagem clínica, destacando-se o estabelecimento do vínculo de confiança entre a equipe de saúde da família, o adolescente e sua família. Uma atitude acolhedora e compreensiva também possibilitará a continuidade de um trabalho com objetivos específicos e resultados satisfatórios no dia a dia. Então, um adolescente de 15 anos de idade chegou sozinho e muito apreensivo à Unidade Básica de Saúde da Família, sendo encaminhado à enfermeira. Durante a consulta de enfermagem, após o acolhimento e por meio de escuta ativa, foi realizada a anamnese do adolescente, na qual foi relatado que o paciente não usa preservativo em suas relações sexuais e que tem o sexo oral como prática sexual habitual. Ao exame físico da cavidade oral, foram encontradas inúmeras cáries dentárias e estomatite aftosa na região sublingual. A enfermeira, durante a consulta de enfermagem, identificou fatores que contribuem para o aumento da vulnerabilidade às DST/HIV/AIDS, tais como: o desconhecimento da transmissão das DST e do sexo seguro, além de exposição a fatores de agravos para sua saúde. Considerando a situação apresentada, avalie, entre as condutas descritas nos itens a seguir, as que devem ser adotadas pela enfermeira durante a consulta de enfermagem a esse adolescente:
I - Prover materiais educativos sobre DST/AIDS; prescrever medicamentos sintomáticos para dor; acompanhar a evolução dos problemas detectados, e solicitar comparecimento do responsável para conclusão do atendimento.
II - Orientar o adolescente a evitar o consumo de alimentos ácidos, para não piorar a estomatite; reforçar a
necessidade de higienização oral, visando à prevenção da cárie e encaminhá-lo para tratamento odontológico.
III - Encorajar a discussão sobre sexualidade e incentivar a participação do adolescente e dos parceiros em atividades educativas desenvolvidas na comunidade e na Unidade Básica de Saúde.
IV - Orientar sobre as DST/HIV/AIDS e hepatites virais, com enfoque nas formas de transmissão, sinais e sintomas, comportamentos e atitudes de risco e formas de prevenção, com ênfase no sexo seguro.
É correto apenas o que se afirma em:
I e III
I, II e IV
III e IV
I e II
II, III e IV
 
2- Gabriel, de 13 anos, procurou a Unidade Básica de Saúde queixando-se de dor no joelho direito. Ele diz que tem este sintoma há mais ou menos oito meses. Conta também que se sente preocupado porque está crescendo demais. Ele pergunta se ainda vai continuar crescendo e se o seu desenvolvimento está normal. Participa de uma equipe de futebol, com treinos duas vezes na semana, e diz que no fim de semana anterior levou um empurrão, caindo de joelhos no chão. A partir daí, a dor no joelho direito se intensificou e tem limitado a sua participação nos treinos, visto que frequentemente precisa ir para o "banco" descansar. Nega febre ou calor no local, apresentando, entretanto, um discreto aumento de volume no joelho acometido. O exame físico não evidencia anormalidades, exceto por uma discreta dor localizada na região infrapatelar direita, no tubérculo tibial. Peso 58 Kg, mede 1,70 m e quanto ao desenvolvimento puberal, encontra-se no estágio P3 G3 de Tanner. O médico orientou-o, solicitou exames e marcou a consulta de retorno.
Gabriel retornou à unidade para nova consulta médica. Desta vez estava mais falante e dizia que a dor na região infrapatelar direita havia melhorado. O médico reparou que o adolescente estava inquieto, como se quisesse lhe contar algum segredo. Diante disso disse que estava disponível para conversar sobre qualquer outro assunto que o estivesse incomodando. Gabriel contou que vem sofrendo assédio por parte de uma vizinha casada, que duas vezes propôs que tivessem relações sexuais. Da última vez tentou tirar-lhe a roupa. Segundo ele, nesse momento a presença da empregada interrompeu a situação. Ele diz que está com medo do marido de sua vizinha, mas que sempre vai lá porque faz pequenos biscates para ganhar algum dinheiro. O médico, surpreso com a revelação, perguntou se sua família sabia do ocorrido e se o estava protegendo de alguma forma. O adolescente disse que já conversou com o pai, que teria ficado orgulhoso do filho e não o havia ajudado em nada. Gabriel não conseguiu conversar com a mãe. Ficou envergonhado porque a vizinha é amiga da família. Quanto à prática de esportes, não tem ido aos treinos com medo de voltar a sentir a dor. Como os exames solicitados não estavam prontos, o clínico conversou com Gabriel sobre sua situação de vida e remarcou nova consulta para daqui a um mês. 
 
a) Que problemas você identifica neste caso?
Resposta: Os problemas identificados neste caso são a dor na região infrapatelar, prática de esportes agressivas que podem acabar machucando o paciente, desenvolvimento puberal em dúvida já que o paciente está preocupado sobre o seu desenvolvimento, o abuso sexual por parte da vizinha.
 
 
b) Como você abordaria a questão do assédio relatada por Almir?
 Resposta: é necessário refletir com o adolescente sobre assédio, procurando perceber sentimentos ambivalentes com relação à situação apresentada, conversar sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e sobre seus direitos, comunicar a Gabriel que deverá ser feita a notificação ao Conselho Tutelar, utilizando as informações da consulta, informar o fato aos responsáveis e notificá-lo ao Conselho Tutelar, comunicar a Gabriel e seus pais que o médico fará uma visita domiciliar à vizinha para solicitar o seu comparecimento à Unidade Básica de Saúde, acompanhar Gabriel a médio e longo prazos, agendando consulta, se houver disponibilidade, com o serviço de Saúde Mental e Serviço Social, mostrar-se aberto ao diálogo sempre que o adolescente precisar, esclarecer o conceito de abuso sexual. 
c) Você concorda com a conduta adotada pelo médico nesta consulta? Por quê?
 Resposta: não, pois o profissional poderia ter contribuído mais, tomado mais medidas e esclarecido mais coisas ao paciente, como por exemplo: é necessário conversar com o adolescente, procurando perceber seus sentimentos em relação ao problema relatado, ajudar Gabriel a refletir sobre a situação que está vivendo, incentivando-o a encontrar as suas próprias soluções de forma autônoma, mostrar-se disponível para que o adolescente possa procurá-lo sempre que sentir necessidade, solicitar que ele traga seu responsável para uma conversa, contatar o Conselho Tutelar para uma discussão em grupo (Conselho Tutelar e Equipe de Saúde) sobre a melhor forma de agir neste caso, procurar integrar Gabriel nas atividades educativas desenvolvidas na Unidade, avaliar a necessidade de atendimento pelo Serviço de Saúde Mental.
3- São muitas as definições que tentam explicar a adolescência. Algumas definições utilizam conceitos (embasados em estudos da psicologia, da educação, da filosofia, da medicina etc), outras definições utilizam recortes etários como é o caso da OMS. É importante saber que os conceitos existem e atendem a objetivos específicos de programas, pesquisas e políticas públicas. A adolescência é um período do desenvolvimento humano no qual ocorrem alterações nas diversas áreas biológicas, psicológicas, sociais e culturais. Acerca desse assunto, alguns autores dividem a adolescência em três etapas. Discorra sobre cada uma delas
Resposta: A Organização Mundial de Saúde define adolescência como sendo o período da vida que começa aos 10 anos e termina aos 19 anos completos. Para a OMS, a adolescência é dividida em três fases: a pré-adolescência, que vai dos 10 aos 14 anos, a adolescência em si, abrangendo dos 15 aos 19 anos, e a juventude, dos 15 aos 24 anos, concluindo o ciclo que liga a infância à adultez.
A pré-adolescência é marcada pelo fenômeno da puberdade, quando nasce a intimidade do indivíduo e o despertar do próprio “eu”, quando se reconhece a crise do crescimento físico, psíquico e a maturação sexual. Por outro lado, não há ainda clareza daquilo que se está enfrentando. É a primeira vez que o indivíduo toma consciência de suaslimitações e fraquezas, e se sente indefeso por causa delas.
Na adolescência (15 aos 19 anos), a pessoa passa do despertar do “eu” para a descoberta consciente do “eu”, ou da própria intimidade. A introversão tem agora um lugar mais evidente, pois o adolescente médio sente necessidade de viver dentro de si mesmo. Por essa razão, a timidez é tão característica desta etapa.
Já na juventude, etapa final da adolescência e início da fase adulta, o indivíduo começa a se compreender e percebe mais claramente a sua integração no mundo onde vive. Apresenta um significativo progresso na superação da timidez e mostra-se menos vulnerável às dificuldades. Não à toa, este período coincide com a época de tomar decisões: futuro, estudos, profissão. O jovem, de fato, começa a projetar a sua vida e estabelece relações mais pessoais e profundas.
 
4- Uma adolescente de 17 anos, desacompanhada de um responsável, procura uma Unidade de Pronto Atendimento referindo dismenorreia. Apresenta-se com Sinais Vitais estáveis e bom estado geral.
No acolhimento, a conduta mais adequada a ser tomada pelo Enfermeiro é:
se responsabilizar pelo atendimento, acompanhando a adolescente na consulta médica, para poder informar os responsáveis sobre o diagnóstico.
esclarecer a importância da Família no acompanhamento, porém, a ausência do responsávelnão deve impedir o atendimento médico
avaliar os sinais e sintomas e gravidade do caso, dispensar a adolescente e solicitar retorno comresponsável.
negar o atendimento, pois legalmente é necessária a presença de um responsável para realização deconsulta para qualquer criança ou adolescente.
pedir para a adolescente aguardar na sala de espera, e orientar que ela só será atendida quando umresponsável comparecer à Unidade.
 
5- Ministério da Saúde (2010), na sua publicação “Orientações para o atendimento à saúde do adolescente”, afirma que, na avaliação do desenvolvimento do adolescente, a primeira manifestação da puberdade no sexo masculino é o:
alteração no timbre da voz
crescimento peniano
aparecimento dos pelos pubianos
aumento do volume testicular
crescimento do broto mamário
 
6- Política de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes do Distrito Federal tem o objetivo de desenvolver um conjunto de ações com o propósito de atender aos adolescentes, numa visão biopsicossocial, enfatizando a promoção à saúde, prevenção de agravos, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, melhorando a qualidade de vida dos adolescentes e de suas famílias. Dessa forma, cite 05 competências a serem desenvolvidas pelo profissional para atender o jovem.
Resposta: Algumas competências devem ser desenvolvidas pelo profissional de enfermagem para atender o jovem como: 
· A recepção nos serviços de saúde (A acolhida nos serviços deve ser cordial e compreensiva, para que se sintam valorizados e à vontade nos mesmos).
· A adequação do espaço físico (locais amplos, bem ventilados e limpos, adequados para o desenvolvimento de atividades de grupo que podem ter múltiplos objetivos, tais como a apresentação do serviço, integração com a equipe e educação para a saúde.)
· As ações preventivas como componentes da consulta (Todos os adolescentes e jovens deverão receber esclarecimentos a respeito de seu crescimento físico e desenvolvimento psicossocial e sexual. Deve ser enfatizada a importância de se tornarem ativamente participantes nas decisões pertinentes aos cuidados de sua saúde.
· A entrevista – características do profissional de saúde (A entrevista não deve obedecer a formatos rígidos e preconcebidos, já que se trata de um grupo heterogêneo de indivíduos, com características próprias.)
· Dinâmica da consulta (Em termos ideais, devem existir dois momentos na consulta: o adolescente sozinho e com os familiares/acompanhantes. Entrevistar o adolescente sozinho oferece a oportunidade de estimulá-lo a expor sua percepção sobre o que está acontecendo com ele, e que, de forma progressiva, torne-se responsável pela própria saúde e pela condução de sua vida. Além disso, esse espaço permite que o adolescente/jovem aborde alguns aspectos sigilosos que o estejam preocupando. A entrevista com a família é fundamental para o entendimento da dinâmica e estrutura familiar e para a elucidação de detalhes importantes.
 
7- Elisabeth, 17 anos, iniciou o atendimento pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) após teste de gravidez positivo. Depois de algum tempo, a agente comunitária, responsável pela área em que se situa a residência de Elisabeth, procurou a enfermeira da UBS dizendo que a adolescente "não havia realizado nenhum dos exames solicitados; tinha tentado interromper a gestação e, apesar de não estar passando bem, não procurou o hospital por medo de ser presa." Como você abordaria este caso?
Resposta: É necessário fazer um exame físico dessa paciente verificando as condições que ela se encontra depois de tentar interromper a gravidez, se possível fazer uma visita domiciliar a essa paciente, pois devido a hesitação dessa paciente a procurar ajuda pode influenciar negativamente nessa gestação, como ela não está passando bem é necessário avaliar a paciente, pois em casos de abortamento retido, é necessário a remoção do feto para que ele não entre em processo de putrefação, o que pode é muito perigoso para a Elisabeth, que pode entrar em sepse e morrer. É necessário também prestar atendimento de qualidade e humanizado, que acolha essa paciente e não dê ‘’medo” a essa paciente que já está assustada. Além disso, orientar essa paciente sobre a gestação, e se possível e necessário encaminhar ela para um psicólogo.

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