ARA1061_3

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PROC. PSICO. BÁSICOS: PERCEP., APREND. E MEMÓRIA - ARA1061
Semana Aula: 3
Bases anatômicas atencionais.
Tema
2. PROCESSOS ATENCIONAIS
Objetivos
Investigar as bases neurobiológicas da atenção;
Tópicos
2.1 BASES ANATÔMICAS ATENCIONAIS
Procedimentos de Ensino-Aprendizagem
Tópicos que devem ser trabalhados nessa aula: História do estudo da atenção; 
Engajamento e Desengajamento da atenção; Processamento Serial e Paralelo; Circuitarias 
do sistema atentivo (alerta, controle executivo e orientação), Teorias de fluxo e filtro de 
informações; Processos controlados (Top Down) e automáticos (Bottom Up); Atenção e 
Consciência. 
Situação-problema: Segundo Sternberg (2016) a atenção é uma relação entre o 
processamento limitado de informações controladas cognitivamente e o montante 
disponível no ambiente externo que é apreendido pelos sistemas sensoriais, memórias 
armazenadas e o pensamento. Ter o conhecimento consciente dessas informações, 
possibilita monitorarmos as interações com o ambiente, relacionando com nossas 
experiências passadas, presentes e planejar as futuras. Após essa contextualização o 
professor deve apresentar as seguintes questões norteadoras: Qual o substrato neuronal da 
atenção? Como o cérebro funciona para gerenciar uma quantidade exorbitante de 
informações sensoriais, do pensamento, da memória, a todo momento, e selecionar dentre 
elas a relevante que será mantida na consciência? 
Metodologia: O docente deve começar a aula com uma abordagem histórica no estudo da 
atenção, por exemplo, William James (1842-1910) um psicólogo e filósofo norte-
americano postulou em 1890 que a atenção: [...] é a tomada de posse pela mente, de 
forma clara e vívida, de um entre diversos objetos ou esquemas de pensamento 
simultaneamente possíveis. O foco e a concentração da consciência, são sua essência. 
Implica na retirada de algumas coisas com a finalidade de lidar efetivamente com outras 
[...]. Uma definição amplamente citada até os dias de hoje. O professor deve apresentar a 
metáfora do holofote e fazer um breve debate com a turma em torno das questões 
norteadoras. Os posicionamentos dos alunos no momento do debate, devem ser 
direcionados para preparar a turma para prática a seguir. Após a parte inicial expositiva e 
dialógica o docente deve desenvolver o roteiro de aula prática 01: O processamento 
auditivo da atenção. 
Ao término da prática o docente deve desenvolver de forma expositiva os tópicos 
sugeridos para essa aula.
Atividade verificadora de aprendizagem: O professor deve conduzir um brainstorm sobre 
a prática em sala de aula e sanar possíveis dúvidas dos alunos sobre a atividade e a 
articulação teórico-prática. Na sequência apresentar exercícios contextualizados 
abordando a neuropsicologia da atenção e permita ao aluno: 1. Reconhecer as bases 
neurobiológicas da atenção 2. Discernir os vários tipos de atenção.
Recursos Didáticos
Sala de aula equipada com quadro branco, pilot, apagador, computador e projetor 
multimídia. Desejável Wi-fi para os alunos e professor acessarem as TICs empregadas 
pelo modelo de ensino. Smartphones (de uso pessoal e de propriedade no aluno). Fones 
de ouvidos (de uso pessoal e de propriedade no aluno). Desejável computador com saída 
para fones de ouvidos. Links de vídeos no youtube ou podcast para servir de estímulo 
com as informações relevantes para a aula prática.
Leitura Específica 
Leia o texto: Movimentos da atenção: um diálogo com William James. Disponível em: 
http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a13/05FerrazKastrup.pdf
Acesso em: 12/11/2020.
Aprenda +
Assista ao vídeo O poder da atenção plena: o que você pratica, se fortalece. 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=IeblJdB2-Vo
(Acesso em: 12/11/2020)
Atividade Autônoma AURA
Olá, seja bem-vindo! Sabemos que você quer aprender mais, por isso, selecionamos duas 
questões que revisitam o tema/tópico ministrado nesta aula. Você deve resolvê-las, 
completando, assim, sua jornada de aprendizagem do dia.
01. Para podermos conceituar consciência precisamos fazer uma distinção entre conteúdo 
consciente e nível da consciência. Assim como outros objetos de estudo da psicologia, a 
consciência exige uma definição operacional. Falamos em conteúdo da consciência 
quando se refere à informação sobre a qual estamos conscientes em qualquer momento. A 
consciência, nesse sentido, é caracterizada pela experiência de percepções, pensamentos, 
consciência do mundo exterior e a consciência do self. O nível de consciência se refere ao 
estado de consciência, ele varia de total inconsciência, encontrada no coma, até o estado 
de vigília. Podemos ainda mencionar percepções não conscientes, como visão cega ou 
estímulos subliminares. Quanto a utilidade da consciência, podemos pensar em 
comunicação social e controle de nossas ações. Um tema de grande complexidade e 
discussão, por exemplo, não existe consenso entre a relação da consciência com atenção, 
mas evidências apoiam que a atenção é necessária, podemos compreender de maneira 
generalizada que a experiência da percepção consciente:
I. nos permite manter controle voluntário e comunicar nossos estados internos (mentais) 
para terceiros.
II. é lenta e depende de processos atencionais serias, e assim, mantem interconexões com 
processos rápidos (paralelos)
III. o sistema atentivo está envolvido na experiência de percepções conscientes, mas o 
sistema pré-atentivo dá suporte mantendo informações não-conscientes influenciando 
processos dos pensamentos e das percepções conscientes.
Avalie as asserções a seguir e responda:
a. As asserções I, II e III são proposições verdadeiras;
b. Apenas as asserções I e II são proposições verdadeiras;
c. Apenas as asserção I e III são proposições verdadeiras;
d. Apenas a asserção I é uma proposição verdadeira;
e. Apenas as asserções II e III são proposições verdadeiras.
02. São processos controlados (Top Down) da atenção:
a. níveis baixos de processamento cognitivo e processos rápidos;
b. esforço intencional e processos rápidos
c. esforço intencional e níveis baixos de processamento cognitivo
d. níveis elevados de processamento cognitivo e conhecimento consciente
e. conhecimento consciente e pouco ou nenhum esforço atencional