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Técnicas Anestésicas em Endodontia pdf

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Técnicas Anestésicas em Endodontia
CRITÉRIOS NA ESCOLHA DO A.L:
● tratamento endodôntico básico (rotina)
● tratamentos endodônticos com sessões de atendimento muito prolongadas ou
cirurgias perirradiculares
● gestantes
● portadores de doença cardiovascular controlada (ASA II)
● portadores de doença cardiovascular não controlada (ASA III)
● técnica anestésica intra óssea
QUAL ANESTÉSICO ESCOLHER?
1) TRATAMENTO ENDODÔNTICO BÁSICO (ROTINA)
● lidocaína a 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
● mepivacaína a 2% com epinefrina 1:100.000
● articaína a 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
2) TRATAMENTO ENDODÔNTICO COM SESSÕES DE
ATENDIMENTO MUITO PROLONGADAS OU EM CIRURGIAS
PERIRRADICULARES
● NA MAXILA: articaína a 4% (infiltrativa)
● NA MANDÍBULA: bloqueio regional com bupivacaína a 0,5 %
com epinefrina 1:200.000
TÉCNICA ANESTÉSICA IDEAL:
1) deve prover profundidade adequada de anestesia
2) o tempo de latência deve ser rápido
3) a duração deve ser suficiente para a execução dos procedimentos
4) o desconforto durante e após a injeção não deve existir ou pelo menos ser
mínimo
5) a injeção deve ser segura para a polpa e para o periodonto
6) a técnica deve ser segura para o paciente em geral, sem expô-lo a maiores
riscos
TUBETE DE PLÁSTICO OU VIDRO?
● O êmbolo não desliza bem no tubete de plástico
● Vidro conserva melhor a solução, pois o velamento entre o êmbolo de silicone
e vidro é mais hermético
● Dificuldade de ler informações no tubete de plástico
● Nos tubetes de plástico é usado o metilparabeno (conservante), com risco para
pacientes alérgicos
● Tubete de vidro facilita a visualização de alteração de cor no anestésico durante
o refluxo
COMO ANESTESIAR SEM INCOMODAR?
1) anestesia tópica
2) injeção lenta da solução (1 minuto por tubete)
3) vibração dos tecidos moles (desviar a atenção)
★ Shabi et al. (2013) realizaram um estudo com o intuito de descobrir qual o efeito da
pré medicação com Ibuprofeno e Dexametasona no sucesso do bloqueio do nervo
alveolar inferior em dentes com pulpite irreversível relativamente a um placebo. Os
resultados obtidos referem que a pré-medicação com Dexametasona aumentou a taxa
de sucesso do referido bloqueio.
★ As técnicas anestésicas locais podem ser classificadas de acordo com o local da
aplicação (intra/extra oral) e da profundidade (terminações nervosas ou bloqueios).
Assim podemos distinguir diversos tipos de técnicas anestésicas, tais como:
Bloqueio do Nervo Alveolar inferior (bloqueio loco-regional do nervo alveolar inferior)
➔ Quantidade: 2ml (1,8ml em 1 tubete)
➔ Dormência de lábios, bochechas e língua não significa que ocorreu anestesia pulpar
➔ Até 80% de chance de fracasso
Ponto de punção: trígono retromolar – 1cm acima do plano oclusal
Dentes anestesiados: desde o 3º molar até à linha média
ÁREA ANESTESIADA: parte inferior do ramo da mandíbula
PONTO DE INJEÇÃO: a frente da rafe pterigomandibular. ¾ da distância do ramo a parte
mais profunda da rafe.
ATENÇÃO:
*NÃO DEPOSITAR O ANESTÉSICO SE NÃO HOUVER O CONTATO COM O OSSO
*EVITAR DOR, NÃO FAZENDO FORÇA NO CONTATO COM O OSSO
★ AGULHA LONGA CALIBRE 25
★ POSICIONAR A CARPULE ENTRE OS PRÉ-MOLARES DO HEMIARCO
OPOSTO
★ TOCAR COM O DEDO A BORDA ANTERIOR DA MANDÍBULA
★ VERIFICAR A RAFE PTERIGOMANDIBULAR
★ ELEVAR A POSIÇÃO DO DEDO EM 1 CM
★ TRAÇAR LINHA IMAGINÁRIA DA METADE DA UNHA DO DEDO ATÉ A
RAFE
★ DIVIDIR EM 4 PORÇÕES
★ INJETAR NA PORÇÃO FINAL (A FRENTE DA RAFE) ¾ da distância
★ TOCAR O OSSO SUAVEMENTE
★ RECUAR 1 MM
★ INJETAR 1,5 ML DO ANESTÉSICO POR 1 MINUTO
★ VERIFICAR SE HÁ SANGUE NO TUBETE
★ RECUAR 1 CM
★ INJETAR O RESTANTE PARA O BLOQUEIO DO NERVO LINGUAL.
O QUE FAZER QUANDO O BNAI FALHAR?
● Anestesia suplementar- infiltrativa
➔ anestesia infiltrativa por vestibular: aumenta o sucesso da anestesia pulpar
➔ possui vantagens por ser de simples execução e assintomática
➔ associada a articaína 4% potencializa sua eficácia
Infiltrativa
Ponto de inserção: fundo do vestíbulo (palatino e vestibular)
Técnica: inserir a agulha ao nível do ápice com o bisel voltado para o mesmo.
*fundo de saco, de tal modo que o longo eixo do conjunto seringa e agulha esteja a 45 graus
em relação ao longo eixo do dente.
Sucesso varia de 38 a 73%
MANDÍBULA: BLOQUEIO DO NERVO INCISIVO
● Inerva dentes anteriores
● injetar 0,5ml no canal mandibular (forame mentoniano)
● complementar por vestibular a nível do ápice do dente
● complementar pela língua (grampo)
MAXILA: APENAS INFILTRATIVA
● técnica + previsível
● alto índice de sucesso
● anestesia pulpar ocorre de 3 a 5 minutos
● injetar anestésico na região palatina (grampo)
Infiltrativa
Ponto de inserção: fundo do vestíbulo (palatino e vestibular)
Técnica: inserir a agulha ao nível do ápice com o bisel voltado para o mesmo.
*fundo de saco, de tal modo que o longo eixo do conjunto seringa e agulha esteja a 45 graus
em relação ao longo eixo do dente.
O QUE FAZER QUANDO A TÉCNICA FALHAR ?
1) Intraligamentar
● técnica suplementar de escolha
● seringa específica para aplicar essa técnica
● a agulha é inserida no sulco gengival (entre a raiz e a crista óssea)
● segurar e sustentar a agulha com os dedos
● aplicar forte pressão no êmbolo da seringa: 10 segundos (sentir resistência)
● técnica dolorosa
Ponto de Punção: sulco gengival no ponto mesial do dente
Técnica: inserir a agulha o mais longe possível do ápice
2) Intrapulpar
● extremamente dolorosa
● consentimento do paciente
● ação imediata, mas curta duração (20 minutos)
● sentir “resistência a inserção” do anestésico
● a pressão provoca degeneração das fibras nervosas
● remover toda a polpa
Ponto de punção: polpa dentária
Técnica: inserir a agulha até ao canal radicular
3) Intra-óssea
● extremamente dolorosa
● consentimento do paciente
● ação imediata, mas curta duração (20 minutos)
● sentir “resistência a inserção” do anestésico
● a pressão provoca degeneração das fibras nervosas
● remover toda a polpa
DICAS PARA NÃO FALHAR:
● Usar agulha curta (angulada)
● travamento da agulha no canal
● usar agulha nova
● ter quantidade de anestésico suficiente

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