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RELATÓRIO VIDEO AULA - UNIDADE 2 (1)

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
DISCIPLINA: PRÁTICA CLÍNICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA SAÚDE DO ADULTO
RELATÓRIO UNIDADE 2 VIDEO AULAS 7 e 8: ATENÇÃO SECUNDÁRIA: CONSULTA DE ENFERMAGEM EM AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES – DIABETES MELITO TIPO II.
Luciene Santos de Oliveira (UP19137369) 
 
Vitória da Conquista - BA 
15 de JUNHO 2021
	Introdução 
O processo de trabalho do enfermeiro divide-se basicamente em cinco dimensões: assistencial, gerencial, educativa, pesquisa e participação política. A perspectiva assistencial é caraterizada pela execução de ações de cuidado de enfermagem, tendo como objeto de intervenção as necessidades de cuidado de enfermagem. Já a perspectiva gerencial, constitui-se pela realização de ações voltadas para o cuidado ao paciente, ações voltadas para o cuidado da instituição, organização do ambiente e coordenação do trabalho coletivo da enfermagem (LIMA, 2017). Em relação à dimensão educativa, considera-se o foco formar, capacitar e aperfeiçoar recursos humanos da saúde e ensinar e orientar indivíduos, família e comunidades. Na dimensão pesquisa, o enfermeiro atua de forma a repensar o fazer profissional, identificando novas formas de desenvolver suas ações na busca da construção do conhecimento. E a dimensão política é simbolizada pela força de trabalho de enfermagem e sua representação social (Paula et al., 2014).
Este trabalho focalizará a dimensão assistencial do processo de enfermagem, em particular o cuidado de enfermagem relacionado a pessoas adultas. Serão apresentadas as fases do processo de enfermagem (investigação, diagnóstico, plano assistencial, implementação e avaliação) para o caso de um senhor de 50 anos que foi encaminhado pela unidade básica de saúde (UBS) para a atenção secundária no ambulatório de especialidades. O senhor é portador de Diabetes Melito tipo II e está com dificuldades de controle.
Diabetes melito é uma doença crônica com alta incidência na população. É consequência de um distúrbio no metabolismo de carboidratos resultante da deficiência ou da resistência à insulina disponível, sendo caracterizada pela hiperglicemia. A educação em saúde visando a um melhor controle metabólico pode previnir as complicações dessa patologia.
Objetivos
Usando como referencial a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), o objetivo desse relatório é descrever o caso de um senhor de 50 anos que procurou atendimento em uma UBS após apresentar dificuldades de controlar a sua diabetes. A consulta de enfermagem retratada neste relatório foi apresentada por Coiado (2018) em uma aula na disciplina de Prática Clínica e Processos de Cuidar da Saúde do Adulto da Universidade Paulista (UNIP) – Unidade 2, Aulas 7 e 8. 
Materiais e métodos 
A realização da SAE é do caso de um senhor de 50 anos identificada com descompensações e problemas decorrentes da diabetes mellitus, após passar por consulta de enfermagem em uma unidade básica de saúde (UBS). O enfermeiro faz a investigação sobre o caso e escreve no prontuário da paciente as seguintes informações:
“Senhor EFS, 50 anos, encaminhado pela UBS com DM há 3 anos, faz tratamento com hipoglicemiante oral (sulfunilureia e metformina), mas os exames laboratoriais mostram hiperglicemia persistente. Durante a consulta, relata poliúria, polidpsia e polifagia, além de cansaço e dor nos MMII. Diz que tem problema com o filho mais velho, usuário de drogas. Sai pouco de casa e briga frequentemente com a esposa. É trabalhador autônomo e tem dificuldade para obtenção de renda para sustento da família. Não faz atividade física porque não tem tempo. Apresenta IMC 30 e não consegue realizar a dieta para diabetes. Refere que toma os remédios, mas esquece algumas vezes, verificação de glicemia capilar apenas quando vai ao posto. Na consulta médica foi introduzido insulina NPH.”
Por meio do raciocínio crítico o enfermeiro faz a correlação das alterações descritas no caso e as relacionam com a fisiopatologia do quadro do paciente. O enfermeiro avalia e entende o quadro do paciente de modo que possa suficientemente planejar a assistência, prescrever os cuidados de enfermagem e as intervenções e acompanhar a evolução do quadro do paciente. 
Na fase diagnóstica do processo de enfermagem, foi utilizado o sistema de classificação de diagnósticos de enfermagem da North American Nursing Diagnosis Association – International (Nanda‑I), que conceitua diagnóstico de enfermagem como um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade a problemas de saúde/processos vitais reais ou potenciais. Os elementos estruturais da Nanda consistem na definição do diagnóstico, nas características definidoras e nos fatores relacionados. Para o caso analisado temos que:
Quadro 1: Diagnósticos de enfermagem identificados de acordo com os dados de enfermagem
coletados no caso do senhor de 50 anos.
	Problemas identificados
	Diagnóstico de Enfermagem (DE):
	Característica Definidora (CD):
	Fator Relacionado (FR)/Risco
	• Hiperglicemia persistente.
• Poliúria, polidipsia e polifagia.
• Cansaço e dor nos MMII.
• Esquece de tomar remédios.
• Glicemia capilar só quando vai ao posto.
• Introduzido insulina NPH – SC
• Problema com o filho mais velho.
• Briga com a esposa.
• Dificuldade para obtenção de renda para sustento da família.
• IMC 30.
• Refere que não consegue realizar a dieta para diabetes.
	• Controle ineficaz da saúde.
• Processos familiares disfuncionais.
• Obesidade.
	• Dificuldade com o regime terapêutico.
• Abuso verbal de filho, escalada de conflitos, desvantagem financeira.
• IMC > 30Kg/m2.
	• Regime de tratamento complex.
• Habilidades insuficientes de solução de problemas.
• Comportamento alimentar inadequado.
Na fase de planejamento da assistência de enfermagem, utilizamos o sistema de classificação das intervenções de enfermagem NIC (Nursing Interventions Classification) e o sistema de classificação de resultados de enfermagem NOC (Nursing Outcomes Classification). Para o caso apresentado temos que:
Quadro 2: Resultados esperados e intervenções de enfermagem de acordo com os diagnósticos
de enfermagem no caso do senhor de 50 anos.
	Diagnóstico de enfermagem
	Resultado esperado (NOC):
	Intervenções de enfermagem (NIC):
	• Controle ineficaz da saúde.
	• Autocontrole do diabetes. 
	• Educação para a saúde
• Assistência na automodificação
	• Processos familiares disfuncionais.
	• Enfrentamento familiar.
	• Melhora do enfrentamento.
• Promoção do envolvimento familiar.
	• Obesidade.
	• Apetite.
• Comportamento de aceitação: dieta prescrita.
	• Aconselhamento nutricional.
• Monitorização nutricional.
• Controle de ambiente.
• Intermediação cultural.
Na fase de implementação da assistência de enfermagem o enfermeiro leva em consideração as características definidoras do diagnóstico de enfermagem, a viabilidade da execução da intervenção e a aceitação pela paciente. Para o caso abordado temos que:
Quadro 3: Prescrição de enfermagem de acordo com os diagnósticos de enfermagem
identificados no caso do senhor de 50 anos.
	Diagnóstico de enfermagem
	Prescrição de enfermagem
	
Controle ineficaz da saúde
	- Orientar e determinar a compreensão do paciente em relação à doença.
- Orientar e treinar a técnica para monitorização da glicemia capilar.
- Orientar a indicação dos medicamentos e a diferença entre a insulina regular e NPH.
- Ensinar a técnica e treinar a autoaplicação da insulina.
- Orientar e determinar a compreensão do paciente em relação ao risco de hipoglicemia e como evitar.
	
Processos familiares disfuncionais
	- Utilizar a comunicação terapêutica para a mobilização familiar e mediação de conflitos.
- Encaminhar para terapia familiar
	
Obesidade
	- Oferecer informação sobre a necessidade de saúde para a modificação da dieta: perda de peso e restrição de açúcares e carboidratos.
- Identificar com o paciente os comportamentos alimentares a serem mudados.
- Estabelecer metas com o paciente a curto e longo prazo em relação às mudanças no estado nutricional.
- Estabelecerestratégias com o paciente para modificar a dieta.
- Discutir hábitos de compra de alimentos e limites orçamentários.
- Pesar o paciente e avaliar circunferência abdominal.
Resultados e discussão
Nos resultados do processo de enfermagem o enfermeiro deve levar em consideração as características definidoras, os fatores relacionados ao diagnóstico de enfermagem que foram estabelecidos e as características do paciente que podem afetar o alcance dos resultados. No caso do senhor de 50 anos, o enfermeiro entendeu que o senhor não fazia uso da insulina e que precisava acompanhar o uso da insulina NPH. A insulina é o hormônio hipoglicemiante. O que a insulina faz é captar a glicose que está no sangue e deixa passar do vaso sanguíneo para dentro da célula do tecido, de modo que a célula do órgão consiga fazer o seu trabalho. 
O enfermeiro percebeu também que o paciente está com poliúria e polidpsia. A poliúria é o aumento do volume urinário, devido a eliminação da glicose pela urina e a polifagia é definida como o aumento da sensação de fome e apetite resultando na ingestão excessiva de nutrientes. O cansaço e a dor nos MMII apresentados são sintomas de uma crise de hiperglicemia. Em relação à insulina, o enfermeiro terá que ensinar o paciente a tomar a insulina sozinho, caso contrário, ele terá que ir diariamente à UBS. 
É importante que o enfermeiro explique para o paciente, usando uma linguagem de fácil entendimento, o que é diabetes; Quais os riscos do aumento da glicose no sangue; Orientar sobre os problemas que a diabetes pode provocar no sistemas do corpo humano. Explicar a diferença da insulina regular para a insulina NPH. A insulina regular é a que tem efeito imediato e a insulina NPH vai fazer efeito em 24 h. 
Deve-se orientar o paciente a não ficar muito tempo sem comer para não correr o risco de ter hipoglicemia. Explicar para o paciente os componentes nutricionais dos alimentos. Quais são os alimentos que tem uma grande quantidade de açúcar e de carboidratos. A importância da diminuição do peso para controle da diabetes para uma melhor qualidade de vida. De acordo com o comportamento alimentar do paciente, explicar o que seria bom ele comer, o que precisa reduzir e o que precisa ser evitado. Estabelecer metas junto com o paciente. 
Assim, mensurar os resultados e identificar os progressos da paciente ao logo do tempo fornece uma ferramenta para mensurar a qualidade do cuidado prestado a paciente e do trabalho do próprio enfermeiro.
Conclusão
Concluímos que o diagnóstico de avaliação feito por um enfermeiro a um paciente é fundamental para se entender os problemas de saúde informados pelo paciente e planejar as intervenções e os cuidados com esse paciente.
 
Bibliografia
• COIADO, C. R. P. Prática Clínica e Processos de Cuidar da Saúde do Adulto. São Paulo: Editora Sol, 2018. 128 p.
• LIMA, M. A. D. S.. Enfermagem e suas dimensões: a gestão do cuidado e o impacto na saúde. In: 28º Semana de Enfermagem, 2017, Hospital das Clínicas de Porto Alegre – Escola de Enfermagem da UFRG. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/165257/001026530.pdf?sequence=1. Acesso em: 01 maio 2021. 
• PAULA, M. et al. Características do processo de trabalho do enfermeiro da estratégia de saúde da família. Rev. Min. Enferm., Belo Horizonte, 18(2), p. 454-462, abr/jun 2014. Disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/v18n2a15.pdf. Acesso em: 01 maio 2021.

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