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AGRICULTURA FAMILIAR E REALIDADE SOCIAL Gabriela Lima Queiroz Medicina Veterinária - 6º Semestre Sociologia, Direitos Humanos e Extensão Rural A Agricultura Familiar é caracterizada seguindo alguns requisitos básicos, como: não ser desenvolvida em propriedade rural maior que quatro módulos fiscais, utilizar como mão de obra predominante a própria família nas atividades econômicas e possuir a maior parte da renda da família residente na propriedade proveniente de atividades agropecuárias desenvolvidas no estabelecimento rural. Está estritamente relacionada com a realidade social na qual está inserida, quanto menos desenvolvida for a região na qual a propriedade está localizada, menos ferramentas serão utilizadas na produção rural e menor será o retorno financeiro, em alguns casos, sendo apenas para subsistência. Dados do IBGE demonstram que a agricultura familiar é responsável pela maior parte da produção de alimentos no Brasil, entretanto, as políticas públicas adotadas ainda privilegiam os latifundiários, assim como a distribuição de terras no país é completamente desigual, revelando uma concentração fundiária. Vale salientar que esse fenômeno está enraizado na sociedade brasileira e em sua agricultura desde a sua formação, para tanto, basta observar que os grupos que deram origem à agricultura familiar no Brasil (índios, escravos africanos, mestiços, brancos não herdeiros e imigrantes europeus), sempre tiveram sua mão de obra explorada de forma injusta e recebendo em troca apenas o necessário para sua subsistência e, por diversas vezes, nem isso.
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