Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 MEDICINA VETERIÁRIA (VALUE) ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA CLÍNICA E CONSERVAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES 201901 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS 1. Identificar as espécies de animais silvestres que compõe a casuística regional. I, II, III; VII; VIII; IX; XV ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico. As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) ou ter seu upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua integralidade. O aluno deverá realizar a leitura dos TEXTOS SELECIONADOS e, a seguir, responder os testes de múltipla escolha, para efeito de avaliação do conhecimento. ATIVIDADE 1: AVES SILVSTRES AVALIAÇÃO A avaliação da APS será baseada nos princípios de autonomia pedagógica, feedback significativo e metacognição, culminando na autoavaliação do estudante. A nota da APS será atribuída no valor de 0,0 (zero) até 1,0 (um) ponto e vai compor a nota da A2, com base na rubrica de autoavaliação disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Só poderá realizar a autoavaliação o estudante que finalizar a atividade conforme instruções deste documento, postando-a até o dia solicitado pelo professor. 2 MEDICINA VETERIÁRIA (PREMIUM) ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA CLÍNICA E CONSERVAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES 201901 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS 1. Identificar as espécies de animais silvestres que compõe a casuística regional. II, III, XV, XX ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico. As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard) ou ter seu upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua integralidade. O aluno deverá realizar a leitura dos TEXTOS SELECIONADOS e, a seguir, responder os testes de múltipla escolha, para efeito de avaliação do conhecimento. ATIVIDADE 1: PEIXES ATIVIDADE 2: AVES SILVESTRES AVALIAÇÃO A avaliação da APS será baseada nos princípios de autonomia pedagógica, feedback significativo e metacognição, culminando na autoavaliação do estudante. A nota da APS será atribuída no valor de 0,0 (zero) até 1,0 (um) ponto e vai compor a nota da A2, com base na rubrica de autoavaliação disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Só poderá realizar a autoavaliação o estudante que finalizar a atividade conforme instruções deste documento, postando-a até o dia solicitado pelo professor. 3 Texto base 1: PEIXES Os peixes formam o grupo de vertebrados mais numeroso e mais diversificado, superando a cifra de 40.000 espécies viventes sendo divididos em Agnatha, Chondrichthyes (tubarões e raias) e Ostheichthyes (peixes ósseos). Os peixes apresentam tamanhos e formas variados, a maioria das espécies são marinhas, embora existam muitas de água doce e ainda, toleram grandes variações de temperatura, sendo que algumas espécies podem sobreviver em fontes termais de 42° C enquanto outras podem viver em ambientes com temperaturas próximas a do congelamento. Os primeiros peixes, representados pelos já extintos ostracodermos, peixes Agnatha (sem mandíbulas) surgiram, provavelmente no Cambriano. Acredita-se que os dois grupos atuais mais importantes, Chondrichthyes e Osteichthyes, surgiram no final do Devoniano e final do Siluriano respectivamente. Sendo assim, os tubarões e formas similares apareceram no planeta Terra na Era Paleozóica, Período Devoniano, cerca de 408 milhões de anos atrás. Neste ambiente aquático os peixes, dentre eles os cações, experimentaram uma grande variedade de formas. Ao longo de sua existência, esses seres sofreram especializações evolutivas, adquirindo vários hábitos de vida, ocupando, igualmente, diversos habitats. Uma coisa, porém, ocorreu - mantiveram a tipologia de seus ancestrais, por isso são considerados, por alguns, como animais primitivos, desprezando-se todos os avanços conseguidos em milhões de anos, especificamente com relação aos sentidos e estratégias reprodutivas. O nome Chondrychthyes (do grego chondros, cartilagem, e ichthyos, peixe) reflete a característica distintiva mais marcante desses animais: o esqueleto formado por tecido cartilaginoso, e não por tecido ósseo. São os tubarões, as quimeras e as raias. Os tubarões possuem uma adaptação única para a eliminação do excesso de NaCl, dentre outros sais, dos alimentos ingeridos, os tiflossólis, um conjunto de pregas intestinais que têm a função de absorver NaCl, concentrar e excretar através das fezes. Respiram através de brânquias contidas nas fendas branquiais, em número de 5 a 7 pares, que se abrem lateralmente à faringe. A maior inovação dos vertebrados foi o aperfeiçoamento, no Siluriano, de peixes com mandíbulas e apêndices pares com suportes internos. O primeiro destes peixes mandibulados, os acanthódios, foram agrupados junto aos placodermes, durante um certo tempo por causa da diversidade, mas não por causas filogenéticas. Resquícios destes primeiros gnastomados revelam poucos indícios sobre a origem da mandíbula e dos apêndices pares. Entretanto, padrões de desenvolvimento embriológicos indicam que a mandíbula e os elementos envolvidos com a sua suspensão são estruturas ligadas ao esqueleto branquial. A fauna atual inclui descendentes dos primeiros vertebrados mandibulados: os Chondrichthyes, que agrupam os tubarões, raias e quimeras. A evolução dos Condrichthyes mostra períodos de mudanças relativamente rápidas nos mecanismos de alimentação e locomotor, ocorreram subsequente mudanças morfológicas e irradiações que levaram ao aparecimento dos chondrichthyes e holocéfalos atuais. As especializações destes peixes nos oferecem a oportunidade de comparar os resultados evolutivos de uma linhagem alternativa com uma linhagem dominante dentro da história evolutiva dos vertebrados. 4 Sendo assim, podemos comparar um ciclostomado e um peixe cartilaginoso para evidenciar alguns aspectos da evolução neste grupo. O sistema circulatório manteve-se inalterado através da evolução das espécies, sendo representado por um único circuito do sangue através dos vasos (circulação simples) e do coração bicavitário, que possui um átrio e um ventrículo, com a função de enviar o sangue proveniente do corpo dos peixes para a oxigenação através das brânquias. Os peixes da classe Osteichthyes possuem esqueleto ósseo. Ocupam ambientes de água doce ou marinhos. As escamas que recobrem o corpo dos osteíctes são de origem dérmica, diferentemente das escamas dos condríctes, de origem epidérmica. São osteíctios da ordem teléosteos a maioria dos peixes conhecidos: pescada, bagre, sardinha, carpa, corvina, piranha, truta, cavalo-marinho, pirambóia, poraquê (peixe-elétrico), enguia e vários outros exemplos. As características comuns a todos os peixes ósseos, com aproximadamente 30.000 espécies atuais, são: animais cordados, vertebrados, gnatostômios que possuem esqueleto formado principalmente por tecido ósseo. São pecilotérmicos. Aquáticos e respiração por brânquias, que estão protegidas pelo opérculo (placa articulada e flexível). Nos peixes dipnóicos, a membrana da bexiga natatória é vascularizadae permite a realização de trocas gasosas entre o ar presente no interior e o sangue. Esses "peixes pulmonados" podem resistir a longos períodos de seca, quando permanecem entocados em buracos no fundo lamacento dos rios. A pirambóia, encontrada no Brasil, é um exemplo de peixe dipnóico. A boca fica localizada anteriormente. Cecos pilóricos do estômago produzem enzimas digestivas, melhorando a capacidade digestória. A nadadeira caudal é homocerca ou dificerca. A forma do corpo em geral é hidrodinâmica, contendo glândulas que secretam muco na pele, facilitando a locomoção no meio aquático. Possuem órgãos dos sentidos e linha lateral. São dióicos e muitas vezes apresentam dimorfismo sexual. A reprodução é sexuada e em geral com fecundação externa. Nas espécies de fecundação interna a nadadeira caudal modificada atua como órgão de cópula. A maioria é ovípara. Há porém, espécies vivíparas. Possuem apenas o anexo saco vitelino. A forma jovem (larval) é o alevino. Muitos peixes de água doce realizam o fenômeno da piracema, isto é, sobem os rios na época da reprodução (anádromos). Os osteíctes são dióicos, mas há casos de reversão sexual, quando um animal muda de sexo em determinada fase da vida. A fecundação geralmente é externa, e o desenvolvimento é direto. O saco vitelínico é o único anexo embrionário presente em seus embriões. Os peixes ósseos da Classe OSTEICHTHYES (gr. ostei, ósseos + ichthys, peixe) são estruturalmente notáveis pelo esqueleto ósseo, finas e flexíveis escamas, mandíbulas complexas, bexiga natatória e pela estrutura encefálica, diversificados em cerca de 30.000 espécies, reunidas em 42 ordens, algumas fósseis e outras representantes atuais. O menor peixe ósseo é um gobiídeo (Pandaka) das Filipinas de apenas 10 mm de comprimento total contra os 3,80 m do esturjão do Rio Culúmbia. Impressiona ainda o peso do peixe lua (Mola) que ocorre, até pelo menos, Torres (RS) com 900 Kg. Os peixes ósseos são os mais variados e comuns, vivendo tanto em água doce com em água salgada ou salobra, quente ou nas águas geladas dos pólos. Seus representantes mais 5 procurados são o lambarí, o Back Bass, a traíra, o trairão, o robalo, os jundiás, a corvina, o papa-terra e o tucunaré, entre outros tantos. Seus fósseis são mais antigos que os dos peixes cartilaginosos. Contam com cerca de trinta mil espécies com esqueleto ósseo, escamas mesodérmicas (ciclóides, ctanóides, ganóides e alguns sem escamas), boca terminal, bexiga natatória e intestino sem válvula espiral. São menores que os peixes cartilaginosos (um tubarão-baleia tem em média 15 m de comprimento, a raia jamanta mede 5m de comprimento por 6 m de largura.) Entre os maiores peixes ósseos estão o espadarte, com até 5 m, o peixe-lua, com no máximo 4 m, e o esturjão, com 3 m. Testes de múltipla escolha a serem respondidos após a leitura do texto: 1) A principal característica em termos de trato respiratório visível nos peixes da Classe Chondrichthyes é: a) Possuem grande opérculo com inúmeras brânquias avermelhadas b) Possuem 2 ou 3 pares de fendas branquiais que se abrem alternadamente c) Possuem 12 orifícios respiratórios que nunca se fecham d) Possuem 5 a 7 pares de fendas branquiais que se abrem para o exterior e) Possuem 3 a 4 opérculos que se abrem alternadamente. 2) O coração do peixe é formado por: a) 2 átrios, 1 ventrículo, além de válvulas (átrio ventriculares, espiral e semilunares) e trabéculos que evitam a mistura total do sangue arterial e venoso b) 2 átrios e 2 ventrículos, que se comunicam através do forâmen de Panizza, o que permite a mistura parcial do sangue venoso e arterial c) 2 átrios e 1 ventrículo, além das válvulas, embora não ocorra a mistura do sangue arterial e venoso já que cada um passa pelo ventrículo por vez d) 1 átrio e 2 ventrículos, o que permite a mistura parcial do sangue arterial e venoso e) 1 átrio e 1 ventrículo, pois existe somente um circuito da circulação fechada. 3) Os tubarões possuem estruturas no intestino capazes de concentrar e excretar NaCl ingerido em excesso, denominadas: a) Válvulas reguladoras de sal b) Tiflossolis c) Glândulas excretoras de sal d) Deflossolis e) Glândulas de regulação osmótica. Natasha Dias Natasha Dias Natasha Dias 6 Texto base 1: AVES As aves juntamente com os mamíferos foram os dois últimos grandes grupos de vertebrados a surgir. Archaeopteryx, considerada a ave mais antiga, surgiu no Jurássico tardio, há mais ou menos 150 milhões de anos atrás. Assim como os mamíferos, as aves hoje se encontram em todos os continentes, desde a Antártida até o Ártico, ocorrendo nas ilhas mais isoladas, onde existem avifaunas endêmicas. Habitam os oceanos, rios e lagos. Hoje existem cerca de 8700 espécies de aves conhecidas. As aves são animais endotérmicos, isto é, produzem seu próprio calor pelo metabolismo. São homeotermos, pois conseguem manter a temperatura do corpo constante, o que não significa que não ocorram variações, como no caso do curiango, cuja temperatura corpórea pode cair para oito graus, durante períodos de hibernação. As estruturas mais características das aves são as penas e o bico córneo. Sendo que existem outras características estruturais, como as do esqueleto que são também diagnósticas. A estrutura das penas é variável, porém todas possuem a raque, central, que é o eixo de sustentação formado por queratina. O sistema digestivo apresenta modificações como a presença de papo nas aves granívoras e carnívoras. O papo é uma porção do esôfago que se alarga em forma de saco para o armazenamento temporário de alimento. Outra modificação importante está presente no estômago onde existe uma câmara posterior chamada moela cuja superfície interna é córnea e cheia de dobras. É nesta região que a areia e as pedras engolidas pelas aves fazem a trituração do alimento, ou seja, a trituração mecânica. A extremidade terminal do tubo digestivo acaba numa cloaca, onde também desembocam as terminações do aparelho reprodutor e urinário. O sistema respiratório das aves também apresenta muitas modificações, sendo mais complexo que o dos outros vertebrados. A laringe, por exemplo, não produz sons, mas modula-os. Os sons são produzidos na siringe localizada na extremidade posterior da traquéia. Os pulmões das aves são menores e estão conectados com nove sacos aéreos cujas funções parecem estar relacionadas com a diminuição do peso específico, facilitando, assim, o vôo, e com a dissipação do calor resultante da contração muscular. Os sacos aéreos ocupam uma grande porção da parte dorsal do corpo adentrando- se nos espaços pneumáticos de muitos ossos. É um sistema complexo onde o fluxo de ar tem um sentido único, em vez de fluxo e refluxo dos mamíferos, sendo a unidade morfo-funcional do parênquima respiratório o parabrônquio. O esqueleto das aves é peculiar. Os ossos são leves nas aves voadoras, sendo que os maiores apresentam cavidades pneumáticas conectadas ao sistema respiratório. Toda esta adaptação diminui o peso específico das aves, facilitando o vôo. A maioria dos ossos do crânio estão fundidos e as maxilas estão alongadas, sustentando o bico córneo. O crânio articula-se com a primeira vértebra cervical por um único côndilo occiptal, e a coluna vertebral apresenta um número de vértebras cervicais muito maior do que em qualquer outro grupo. Estas vértebras são muito flexíveis pois suas superfícies de articulação são em forma de sela (vértebras heterocélicas). O esterno na maioria das aves alarga-se e forma uma quilha aumentando a superfície para a fixação dos músculos necessários ao vôo. O sistema nervoso das aves apresenta os lobos olfativos pouco desenvolvidos. Entretanto os lobos ópticos são muito grandes, e estão relacionados a visão aguçada deste grupo animal. O cerebelo, também é muito desenvolvido e quase tão grande quanto o dos mamíferos. As aves possuem, também,12 pares de nervos cranianos. 7 O sistema urogenital das aves, em muitos aspectos é bem semelhante ao dos répteis, os rins são metanéfricos e em número de dois. Neste grupo, a cloaca recebe tanto a urina, pelo ureter que ali desemboca, como o material fecal e as células germinativas. A grande maioria das aves não possuí bexiga, sendo a única exceção o avestruz. As aves marinhas, assim como certos répteis, bebem a água do mar. O excesso de sal é eliminado pelas glândulas supra-orbitais. A circulação das aves, como o dos mamíferos, apresenta separação completa entre o sangue venoso e o arterial. O coração apresenta quatro câmaras. Os testículos nas aves são pares, e o ducto deferente de cada lado abre-se independentemente na cloaca. Os patos e os gansos desenvolveram um órgão copulador semelhante ao das tartarugas e crocodilos, formado a partir da parede da cloaca. Na maioria das aves apenas o ovário esquerdo é funcional. As diversas glândulas que segregam as membranas em torno dos ovos, como a albumina, bem como as membranas da casca, encontram-se ao longo do oviduto. Testes de múltipla escolha a serem respondidos após a leitura do texto: 1) A unidade morfo-funcional do parênquima respiratório das aves, nos quais ocorre o mecanismo de contra-corrente entre ar e fluxo sanguíneo, é denominado: a) Alvéolo b) Bronquíolo c) Parabrônquio d) Epitélio respiratório e) Endotélio capilar. 2) A ingestão de pedrinhas e outros materiais podem servir para facilitar a trituração dos alimentos ingeridos pelas aves no seguinte segmento: a) Inglúvio b) Esôfago c) Moela ou ventrículo d) Intestino delgado e) Ceco. 3) A estrutura central das penas, que sustenta as barbas e bárbulas, é chamada: a) Raque b) Folículo c) Vexilo d) Plúmula e) Cerda. Natasha Dias Natasha Dias Natasha Dias
Compartilhar