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Prática IV Microbiologia

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Relatório Prática IV – Microbiologia 
 
Aluna: Anna Paula de Mesquita Martins 
Matrícula: 18111020333 
 
ESTUDO DA MICROARQUEOLOGIA OU ARQUEOMICROBIOLOGIA 
 
As arqueas são células microbianas consideradas habitantes primitivos do 
planeta, se proliferam em condições extremas em ambientes adversos. Podem 
ser divididas em três principais grupos de acordo com as características que 
possuem, podem ser encontradas em áreas termais onde há vulcões ativos, 
sendo assim chamadas de termofílicas, ambientes ricos em gás metano como 
áreas encharcadas, sendo assim chamadas de metanogênicas, e em áreas 
salgadas do planeta de onde se extrai o sal de cozinha, sendo assim 
chamadas de halofílicas. 
 
 Digestão Extracelular mediada pelas Arqueas halófilas
 
Introdução 
Os micróbios halófilos são seres aeróbicos extremófilos cultivados em 
ambientes com altas concentrações de NaCl, como o mar morto e salinas. Se 
proliferam em carnes salgadas sem dar a elas o cheiro comum de carne podre, 
pois atuam sobre os aminoácidos cisteína e metionina removendo o radical tio-
álcool (-SH), gerando gás sulfídrico (H2 S), onde o cheiro é de carne podre. 
 
Objetivos 
Evidenciar a existência de micróbios no ambiente que modificam e degradam 
os alimentos que usamos; 
 
Comprovar a ação da baixa temperatura na diminuição do metabolismo 
microbiano; 
Provar a seletividade do salgamento em relação aos micróbios, como forma de 
conservação de alimentos; 
 
Discutir diferentes formas de conservar alimentos, impedindo que sejam 
deteriorados pela ação dos micróbios. 
 
Materiais 
 1 faca; 
 1 garfo; 
 2 pratos; 
 1 caneta; 
 Sal grosso; 
 3 sacos plásticos; 
 1 bife de carne bovina. 
 
Metodologia 
Lave bem as mãos antes de começar; 
Tire a carne da embalagem em que veio e ponha no prato, depois divida a 
carne em três pedaços iguais cortando cuidadosamente com o garfo e a faca; 
 
Separe um saquinho e escreva “AMBIENTE”, com ajuda do garfo coloque um 
dos pedaços de carne dentro do saquinho e feche bem, sem ar dentro; 
 
Em outro saquinho escreva “GELADEIRA”, com ajuda do garfo coloque um dos 
pedaços de carne dentro do saquinho e feche bem, sem ar dentro, e em 
seguida ponha na geladeira (de preferência na parte mais gelada); 
 
No último pedaço de carne que ainda estará no prato adicione sal grosso, uma 
quantidade suficiente para cobrir todos os lados da carne; 
 
Com ajuda do garfo transfira a carne salgada para dentro do saquinho e feche 
bem, sem ar dentro; 
 
Junte os saquinhos da carne salgada e o AMBIENTE no outro prato limpo e 
mantenha em um local fresco, sem luz do sol por aproximadamente quatro 
dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Discussão 
A carne mantida na geladeira manteve seu aspecto igual durante os quatro 
dias, sem liberar nenhum líquido e mantendo a cor vermelha, com uma leve 
mudança no tom na parte de baixo da carne. 
 
Na carne em temperatura ambiente foi possível perceber mudanças na manhã 
do segundo dia, a coloração mudou para uma cor mais escura e marrom, 
também já foi possível sentir um cheiro desagradável ao se aproximar do 
saquinho. Com o passar dos dias o odor se tornou mais fétido e possível de ser 
sentido à distância. 
 
Na carne salgada também foi possível perceber mudanças na manhã do 
segundo dia, onde se encontrava uma quantidade significativa de líquido no 
saquinho, a coloração mudou para uma cor mais escura e marrom e a carne se 
tornou mais endurecida ao toque. Com o passar dos dias a quantidade de 
líquido aumentou, a carne permaneceu igual ao segundo dia. 
 
Existem microrganismos em todo o ambiente, como no ar e na água, a carne 
permanecendo em temperatura ambiente favoreceu para que esses 
microrganismos se proliferassem, provocando assim a deterioração da carne. 
Em temperaturas mais baixas o metabolismo dos micróbios é reduzido, 
dependendo ainda do quão baixa está a temperatura não existem micróbios 
para realizar a degradação do alimento, conseguindo assim preservar os 
alimentos por um período maior de tempo. 
 
Quando as arqueas estão atuando na carne salgada também ocorre a 
degradação, mas o processo é realizado de forma extremamente mais lenta do 
que outros micróbios realizariam, que fariam com que a carne apodrecesse. O 
sal na carne é ideal para as arqueas halófilas, e ajuda a formar uma barreira 
contra outros tipos de micróbios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ambiente 
Geladeira 
Sal 
Depois 
Depois 
Depois 
Conclusão 
O método de conservação de alimentos através do sal é uma das tecnologias 
mais antigas usadas pelos humanos. O método de salga permite conservar um 
alimento em temperatura ambiente por semanas ou até meses sem que esse 
alimento estrague. 
As bactérias halófilas presentes no sal utilizam a carne como forma de alimento 
e ainda auxiliam na preservação e na melhora do sabor da carne. 
Quando mantida em temperatura ambiente, a carne é facilmente degradada 
por outras bactérias e que produzem um odor fétido com o passar do tempo. 
A geladeira ou freezer, uma tecnologia mais moderna se comparada ao método 
de salga, é de grande ajuda para manter alimentos frescos e livres de bactérias 
que tem seu metabolismo reduzido e não suportam as baixas temperaturas. 
 
 Porque a carne da feijoada conservada no sal é mais saborosa do que 
a carne fresca?
 
Carnes para feijoada passam por um processo denominado salga, que faz com 
que os alimentos tenham uma durabilidade muito maior. 
Durante o processo de colonização de halobactérias nas carnes, ocorre a 
digestão parcial deste produto, neste processo, o sabor da carne é modificado 
pela ação dos micróbios halofílicos que nela se proliferam. 
Outro fator é que ao se adicionar sal, a carne começa a liberar líquido, e com a 
perda do líquido, há a concentração de sabor no alimento. 
 
O que diferencia as bactérias bioluminescentes das Arqueas 
halófilas?
 
As bactérias bioluminescentes estão presentes na água do mar e servem de 
alimento para diversos peixes , sua luminosidade é resultante da oxidação 
orgânica de compostos protéicos, as luciferinas. Necessitam de oxigênio e que 
esteja escuro para que a luminescencia apareça. Habitam fragmentos de 
matéria orgânica, que com o crescimento populacional passam a ser visíveis 
devido a luminescência, atraindo assim peixes que se alimentam dessas 
bactérias, as bactérias continuam se multiplicando dentro dos peixes e estes 
ao defecarem liberam mais bactérias no mar. 
As arqueas halófilas vivem em água com alta concentração salina, se 
diferenciam das bactérias por não apresentarem em suas paredes celulares 
peptidioglicanas, sendo constituídas apenas por polissacarídeos, glicoproteínas 
ou proteínas, o RNA das arqueas é mais semelhante dos eucariontes do que 
das bactérias. 
Referências: 
 
Liberto, Maria Isabel Madeira. Microbiologia. v. 1/ Maria Isabel Madeira 
Liberto; Ulysses Garcia Casado Lins; Maulori Curié Cabral. 2. ed. - Rio de 
Janeiro: Fundação CECIERJ, 2005 
 
Liberto, Maria Isabel Madeira. Microbiologia. v. 2 / Maria Isabel Madeira Liberto; 
Maulori Curié Cabral; Ulysses Garcia Casado Lins. - Rio de Janeiro: Fundação 
CECIERJ, 2010. 
 
Carvalho, Luiz Eduardo R. PROCESSOS DE CONSERVAÇÃO. Salga – Notas 
de Aula. 2002. Disponível em: 
<http://www.farmacia.ufrj.br/consumo/disciplinas/tt_conservacao_salga.htm>. 
Acesso em: 22 de Set de 2021. 
 
 
	Relatório Prática IV – Microbiologia
	 Digestão Extracelular mediada pelas Arqueas halófilas
	Objetivos
	Metodologia
	Lave bem as mãos antes de começar;
	Discussão
	Em temperaturas mais baixas o metabolismo dos micróbios é reduzido, dependendo ainda do quão baixa está a temperatura não existem micróbios para realizar a degradação do alimento, conseguindo assim preservar os alimentos por um período maior de tempo.
	Conclusão
	 Porque a carne da feijoada conservada no salé mais saborosa do que a carne fresca?
	 O que diferencia as bactérias bioluminescentes das Arqueas halófilas?
	Referências:
	Liberto, Maria Isabel Madeira. Microbiologia. v. 2 / Maria Isabel Madeira Liberto; Maulori Curié Cabral; Ulysses Garcia Casado Lins. - Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010.
	Carvalho, Luiz Eduardo R. PROCESSOS DE CONSERVAÇÃO. Salga – Notas de Aula. 2002. Disponível em: <http://www.farmacia.ufrj.br/consumo/disciplinas/tt_conservacao_salga.htm>. Acesso em: 22 de Set de 2021.

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