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Aluna: Hellen dos Santos Bomfim 
4º semestre 
Anhanguera Valparaíso GO 
 
Atividade Discursiva 
 
De acordo com o livro didático, a resposta psicológica mais comum 
diante da morte é o medo. Explique como o medo da morte se 
manifesta em pacientes graves ou terminais e quais suas 
consequências para a vida psíquica desse sujeito: 
 
R: O paciente precisa ser entendido como uma pessoa que precisa de 
atenção. Frente ao risco de morte, a negação desta realidade pode se 
apresentar, e não é incomum que isto ocorra no começo de uma doença séria, 
mais até do que no fim da vida. O tempo de permanência no estágio de 
negação do risco da morte, dependerá de diversos fatores, incluindo: estrutura 
de personalidade, apoio familiar, apoio social, tipo de cultura, idade, forma de 
comunicação do diagnóstico, etc. Outra forma de reação é representada por 
sentimentos de raiva, revolta inveja e ressentimento. 
 
É muito difícil do ponto de vista da família e da equipe de saúde, lidar 
com o este tipo de reação. Deve-se isso ao fato dela se propagar em todas as 
direções, e projetar-se no ambiente, muitas vezes sem razão compreensível. 
Muitas vezes as enfermeiras são alvo constante da raiva destes pacientes, pelo 
fato de estarem mais próximas, no seu dia a dia, do que qualquer outra pessoa: 
médico, familiar, amigos etc. 
 
"Não temos que ter medo da morte, mas sim de uma vida 
inútil", diz Cortella. Se existe algo que todo mundo sabe é que, 
uma hora ou outra, vamos morrer. Mas, apesar de este ser um 
fato inerente à vida, ter ciência dessa informação não é algo 
que necessariamente nos leva a aceitar bem a morte. 
Na mitologia da Grécia antiga Thanatos é um personagem que aparece 
em inúmeros mitos e lendas. Filho de Nix (a Noite) e Érebo (a Escuridão) e irmão 
gêmeo de Hipnos (o Sono), habitava os Campos Elíseos (o paraíso do país de 
Hades, o mundo dos mortos). Thanatos é a personificação e é o deus da morte. 
A Tanatologia é a investigação cientifica que se ocupa em entender os 
efeitos da morte e do morrer nos vivos, não estudando somente a morte real, 
mas também as perdas simbólicas, mortes simbólicas. O luto é um processo de 
adaptação. 
A palavra Tanatologia provém de: Thanatos = morte e Logos = estudo. 
Ou seja, o estudo da morte e do morrer, especialmente em seus aspectos 
psicológicos e sociais. Assim, a Tanatologia é a ciência da vida e da morte que 
visa entender o processo do morrer e do luto. E, simultaneamente, humanizar o 
atendimento aos que estão sofrendo perdas graves, podendo contribuir dessa 
forma na melhor qualificação dos profissionais que se interessam pelos 
Cuidados Paliativos, procedimentos que visam atenuar a dor e o sofrimento e 
aprimorar a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares diante de um 
quadro ou doença terminal. 
Segundo Kübler-Ross (1992) um paciente em estágio terminal e seus 
familiares podem passar por cinco fases no processo do morrer: 
#Negação: ajuda a aliviar o impacto da notícia, servindo como uma 
defesa necessária a seu equilíbrio. Geralmente em pacientes informados 
abruptamente e prematuramente. O paciente desconfia de troca de exames ou 
competência da equipe de saúde. Geralmente o pensamento que traduz essa 
defesa é: “não, eu não, não é verdade”. O médico deve respeitar, porém ter o 
cuidado de não estimular, compactuar ou reforçar a negação. 
#Raiva: o paciente já assimilou seu diagnóstico e prognóstico, mas se 
revolta por ter sido escolhido. Surgem sentimentos de ira, revolta, e 
ressentimento e tenta arranjar um culpado por sua condenação. Geralmente se 
mostra muito queixoso e exigente, procurando ter certeza de não estar sendo 
esquecido, reclamando atenção, talvez como último brado: Não esqueçam que 
ainda estou vivo! Nesta fase deve-se tentar compreender o momento emocional 
do paciente, dando espaço para que ele expresse seus sentimentos, não 
tomando as explosões de humor como agressões pessoais. 
#Negociação: tentativa de negociar o prazo de sua morte, através de 
promessas e orações. A pessoa já aceita o fato, mas tenta adiá-lo. Deve-se 
respeitar e ajudar o paciente. 
#Depressão: aceita o fim próximo, fazendo uma revisão da vida, 
mostrando-se quieto e pensativo. É um instrumento na preparação da perda 
iminente, facilitando o estado de aceitação. Neste momento, as pessoas que o 
acompanham devem procurar ficar próximas e em silêncio. Cabe ressaltar que 
o termo “depressão” não está sendo utilizado aqui para designar a doença 
depressiva, mas sim um estado de espírito. 
E essas fases não ocorrem necessariamente na ordem, e tem pacientes 
que passa duas ou mais vezes, essas fases são confusas e difícil de vivenciar, 
são vários sentimentos, “nós humanos não estamos preparados para a finitude”. 
“A morte é um mistério a ser experimentado por todos nós e 
quando a gente deixa de experimentar esse mistério a gente se 
desumaniza. ” Diz Luciana Dadalto em uma palestra. 
Cuidados Paliativo é o cuidado de proteção contra o sofrimento, que a 
natureza de uma doença grave, incurável, fora de possibilidade de tratamento, 
de controle, que ameaça a continuidade da vida e está em progressão naquela 
pessoa e vai leva-la a morte. 
“Paliativo” vem do Latim “Pallium” que quer dizer Manto, Cobertor. Que 
era uma capa colocada nas costas dos cavaleiros das cruzadas para protegê-
los das intempéries (tempo ruim). 
As doenças se repetem nas pessoas, mas o sofrimento é único, cada um 
tem o seu. O sofrimento tem cinco tons diferentes, cinco frequências diferentes: 
o sofrimento físico, o sofrimento social, o sofrimento familiar, o sofrimento 
emocional e o sofrimento espiritual. 
O sofrimento físico o que é tratado com urgência, porque há risco de vida 
e é preciso controlar os sintomas; o sofrimento emocional cada ser humano é 
único e vai expressar nesse momento que tem consciência da sua finitude. 
Todos sabemos que vamos morrer só não esperamos que seja hoje. A busca do 
"por que está acontecendo isso?" 
O sofrimento familiar, as pessoas não ficam doentes sozinha, fica doente 
também a família, depois se torna o doente da família, e quando morre é um 
buraco que fica nessa situação. E isso precisa ser cuidado. 
E espiritual é fundamental, dá a essência de sermos humanos. A 
espiritualidade não tem muito a ver com religiosidade, mas sim com a forma 
como você se relaciona consigo mesmo, na forma como você se relaciona com 
outro, com a natureza, como o universo e com Deus. 
 
“O amor não passa com a morte”, diz Ana Cláudia Quintana 
Arantes 
 
O luto é um conjunto de reações a uma perda significativa. A característica 
inicial do processo de luto: lembranças, choro, sentimento de tristeza, sendo 
comum também estado de choque, raiva, a hostilidade, a solidão, a agitação, 
ansiedade e a fadiga. Sensações físicas como vazio no estomago e aperto no 
peito. A duração deste processo é inconstante, porém longo e os episódio de 
recaída são comuns.

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