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Neoplasia do Colon 3º POSIÇÃO COMO LOCAL DE NOVOS CASOS E MORTE Homens (segue prostata, pulmão/ brônquio) Mulheres (segue mama, pulmão/brônquio) USA: M 5,10% (1:20) H 5,51% (1 :18) • Riso aumenta com a idade, 90% >50 anos • Incidência por ano: M (2,2%) e H (2,8%) Fatores de risco: • fatores genéticos (principal) • fatores extragenéticos: baixa ingesta de fibras (protetor da muscosa, melhora transito intestinal e do bolo fecal) Ácidos biliares (metil colantreno - substancia consideradas cancerígenas presente na gordura animal Baixa ingesta de vegetais ( enzima produzida no intestino AHH - barreira protetorado) * tumor de cólon é > em pacientes com doenças inflamatórias ( retocolite ulcerativa de data de evolução) * índice de mortalidade < 4,3% 3 FORMAS DE NEOPLASIAS COLORRETAL: • Hereditárias • Esporádicas • Familiares Forma hereditária: história familiar, aparecimento da doença em faixa etária mais jovens <50 anos. Aumento da incidenciade neoplasias múltiplas (ca de mama, útero, ovário) - grupo ligado as síndromes polipóides (intestino) que se divide em 2: Polipose hereditária familiar Câncer colorretal não polipose hereditario • Câncer colorretal não polipose hereditário (CCNPH) foi identificado duas síndromes: • síndrome do câncer familiar • síndrome do câncer de colo loco específico (LYNCH I e II) Forma esporádica: ausência de historia familiar do tumor, >50anos (60-80). A lesão é de forma colônica ou retal isolada. Sem > das outras neoplasias múltiplas. Geralmente o câncer é só de cólon (só de intestino). Forma familiar: conceito novo, risco de aumento nos membros da família (jovem e parente de 1º grau), risco aumenta conforme o nº de membros da família acometidos. Geneticamente: 1º grau: PAIS, IRMÃOS, FILHOS, 2º grau: AVÓS, TIOS, TIAS, 3º grau: BISAVÓS, PRIMOS) Sempre investigar os de 1º grau. Parentes de 1º grau com câncer abaixo dos 50 anos tem incidência 4 vezes aumentada. Curiosidade: Modelo de Fearon-vogelstein: Sequência de progressão tumoral: danos aos proto-oncogenes e nos genes de supressão tumoral. Importantes pois ilustra como certas mutações produzem defeitos que levam a uma neoplasia Polipose adenomatosos familiar (mutação de truncarem do gene APC. Síndrome mais relacionada ao tumor de cólon.) - doença hereditária autossômica + de 100 pólipos no intestino. - incide 2ª a 3º década de vida. * pediu uma colonoscopia e paciente apresentou pólipo distribuído pelo cólon todo = celectomia total ( pois o risco de morrer de câncer ante dos 50 é muito grandeº Síndromes com nomes ≠ mas que hoje estão enquadraras dentro de polipose adenomatosos família: Síndrome de Degardner - pólipos adenomatosos por todo cólon + tumores ósseos de mandíbula e de crânio (ou cistos ) desmiodes pelo corpo e o aparecimento e neoplasias periampulares. - essas alterações podem se manifestar antes dos problema intestinais. Ao examinar um paciente você identifica um tumor ósseo crânio ou mandíbula, você olha os braços e as pernas e esse paciente está cheio de cistos desmóides...abre o olho porque você pode estar diante de uma síndrome polipoide. Paciente pode até ter o câncer de cólon assintomático. - tumores desmóides(benigno) do mesentério - neoplasias periampulares ( surgem na proximidade da Ampola de Vater) - essa síndrome tem defeito no gene MYH responsável pelo reparo e lesões oxidativo do DNA da célula. (Alteração/mutação desse gene) e polipose associada. Genes de Reparo de não pareamento: MMR Presentes naquele tipo de cancer nao envolvido com as síndromes polipóides. As mutações desse gene vão levar ao aparecimento de cancer de cólon não polipóide hereditária (CCNPH) - genes guardiãs na integridade do genoma e correção dos erros de replicação do DNA - contribuem na aceleração do crescimento tumoral. Oncogênese- evolvidos também no aparecimento do câncer - câncer de colo esporádico = 50% mutações no RÃS (cromossomos 12)- mutações precoces na sequencia adenoma-carcinoma. - produzem proteínas responsáveis pelo crescimento e proliferação celular. - mutação Ness gene - produção desordenada, crescimento celular desordenado e câncer. Sequência adenoma-carcinoma: hoje reconhecida como principal processo de formação de tumores de intestino. Observações clinicas confirmando a hipótese. Progressão pólipos benignos -> carcinoma invasivo. - adenomatosos > abrigam o cancer com + frequência, quanto > o pólipo > risco de câncer. Tamanho do pólipo > % de Câncer em pólipo >2cm. Presença de tec.adenomatoso benigno residual em grande quantidade de câncer Colorretais invasivos (progressão) e relatos de observações de pólipos benignos não removidos se tornando - malignos. Geralmente progredi em 10 anos. - adenomas são mais frequentes em pacientes com câncer de colorretal Comparando pacientes que fizeram polipectomia (retirada do pólipo) - os que fizeram tiveram incidência menor já os que não fizeram. Paciente com polipose adenomatosos familiar desenvolveram o câncer em 100% das vezes quando não operados. Pólipos: Projeção de dentro da mucosa para o interior da luz do intestino • Pólipos pediculados • Pólipos sésseis (fixos) • Podem ser congênitos, adquirimos. Benignos e malignos ( hoje em dia todo pólipo é considerado lesão pré maligna - precursora de câncer) • Podem ser assintomáticos ou sintomáticos(sangue, diarreia(se pegar parte grande do intestino). Ele altera a absorção e leva a uma diarreia disabsortiva. Já o sangramento ocorre quando o pólipo pediculada esta na passagem das fezes, pequenas lacerações na sua base podem romper vasos e sangrar. • Pode haver perda ponderal no caso da polipose adenomatosos (muitos pólipos espalhadas por todo intestino - sindrome perdedora de proteína) • E pode ser unidos (isolados). Classificação pela aparência histologia desses pólipos: • adenomas tubulares - pequeno, esférico,pediculado ou séssil, superfície lisa e muito vascularizados - 75% dos pólipos presentes no intestino (Os que mais incidem no intestino) • adenomas vilosos - pólipo maior, superfície irregular, bordas mal definidas, plano ou profuso - 10% dos pólipos, mais arriscado • adenomas tubulovilosos - as duas características acima mescladas - 15% dos pólipos. Tem o maior potencial de se transformar em carcinoma Essas atípicas celulares e essas displasias celulares levam ao adenoma viloso. Altera o gene da célula, leva a displasia no tecido = pólipo. E ai vem a Sequência de genes daquela imagem pág anterior. Um pólipo com <1cm 5% chance de transforma em carcinoma invasivo. 2cm 50%. Ou seja > pólipo > chances. Tratamento pólipo: remoção (polipectomia) feita atraves da colonoscopia (para aqueles confinado a muscula da mucosa que não metastiza) Sesseis (colectmia segmentar) Pólipos grandes (que invadem a muscular da mucosa com risco de metatase para linfonodos e da recorrência local (coloscopia marca e cirurgião retira o pedaço/ressecção + extensa) * colonoscopista avisa cirurgião que aquele pólipo esta ultrapassando a muscular, com área de displasia de alto grau na base dele - cirurgião faz a retirada daquela parte do intestino onde tinha o pólipo) Outros pólipos: • Hamartrosos: Pólipo juvenil(crianças, não é comum, geralmente sintomático, sangra, potencial maligno> ) -SÍNDROME DE CA HEREDITÁRIO: síndrome de Peutz-Jeghers: Doença rara, familiar, autossômica dominante, vários pólipos hamartosos espalhadas por todo TGI, caracteriza pela pigmentação da mucosa oral. Cheia de manchas escuras , dedos (extremidades) e face. É isso que ≠ uma sindrome da outra. Defeitos na linhagem germinativa no gene supressor tumoral serina/ treininho quinaste 11 O risco de câncer de intestino, estômago, reto 2 a 10% e câncer extra intestinal como útero, mama, orário, tireoide, pulmão, vesícula biliar, pâncreas • Pólipos de até 5cm ( faz obstrução intestinal= sangramento pelo tamanho e também intussucpção intestinal - intestino começa a contrair para vencer essa barreira = pólipo)• Início na infância e adolescência (+ comum), dor abdominal + sangramento retal (+ comum) , cólica abdominal após alimentação (intuscepção intermitente. - síndrome Cronkhite-Canadá. • Inflamatórios ou Pseudopólipo: Pólipo linfóide Benigno. • Pólipos Hiperplásicos: + comuns, pequenos, sem potencial neoplásico. 90% < 3 mm. • Recente associação com CA de cólon direito (mulheres idosas, tabagismo) → Alteração adenomatosa. Polipose múltipla do cólon: síndrome autossômica dominante, risco > de câncer gastrointestinal/extrainstestinal Áreas grande intestinal acometida = sangramento, intuscepção, hipoalbuminemia (perda de proteínas) - emagrecimento e desnutrição. Hamartomas/pólipos adenomatosos, 10% risco de câncer. Mutações do gene supressor tumoral SMAD4 (50% dos casos) Tratamento: polipectomia (poucos pólipos e sem ultrapassar a mucosa muscular) , ou colecionista total com anastomose ileorretal com rastreamento endoscópico do reto. (Fazer retossigmoidoscopia pelo menos de 2 em 2 anos para avaliar o reto que ficou.) ou protocolectomia + reconstituição do transito com bolsa ilegal (acometimento do reto). Polipose adenomatosos familiar: MAIS IMPORTANTE. Síndrome polipóse Hereditária. Mutação do gene APC. • Muitos pólipos espalhado no tubo digestivo. Pólipos gástricos 50%, duodenais 50% e ampulares • Pode haver manifestações extra intestinais. Cistos epidérmicos, tumores desmóides( cistos epidérmicos) no abdome, osteomas (presentes em qualquer parte do corpo, face, mandíbula, crânio é tíbia) e tumores cerebrais. Potencial de malignidade nos diversos locais de acometimento (ampular, jejuno e ileo) O QUE ≠ ESSA SÍNDROME DA PEUTZ-JEGHERS é a pigmentação da muscosa oral. • Malignidades extra intestinais raras (ductos biliares hepáticos , vesícula, pancreas, tireoide e figado). Expressão do gene em 100% dos pacientes. Dominância autossômica 50% dos paciente. Todos pacientes com o gene defeituoso irão apresenta o Ca de cólon se não forem tratados. Síndrome de Garner PAF: Cistos sebáceos na cabeça, pescoço, braços, tem osteoma (manbibula e maxilar -> podem estar presentes antes dos sintoma intestinais) , cistos epidérmicos, pólipos colônico. Incomuns antes da puberdade (alertar para PAF). Síndrome Canadá-Cronkhite: Polipose gastrintestinal generalizada. • Alterações ectodérmicas (alopécia, onicodistrofia, hiperpigmentação). Ausência familiar de polipose. Início da vida adulta. • Diarréia e perda de peso. Anemia, edema, tetania (má absorção). Hipocalemia é comum. Relação com carcinomas solitários ou múltiplos. • Tratamento: suporte clínico e cirurgia (complicações). Tratamento cirúrgico dos pacientes com PAF: • Proctocolectomia + reconstrução do trânsito com bolsa ileal no canal anal ou no reto. • Atenção: Pólipos duodenais e ampulares em pacientes com PAF geralmente são anaplásicos. EDA de 2/2 anosapós os 30 anos. • Tumor desmóide abdominal pode ser manifestação extra intestinal da PAF. Os pequenos da parede abdominal (ressecção). Os do mesentério, tratar com imunomoduladores + quimioterapia. Síndrome de Turcot: vários pólipos no cólon o que caracteriza é tumores no encéfalo (tumores cerebrais). Malignos no sistema nervoso central Síndromes de câncer colorretal hereditário CCNPH: Maior frequência EUA e Europa Ocidental. • 3% de todos os casos de CA colorretal. • 15% de cânceres em pacientes com história familiar de CA colorretal. Padrão de transmissão autossômico dominante de risco de câncer. Nesse grupo de pacientes se vê mais a presença dos tumores de cólon direito e do cólon transverso em relação ao cólon descendente e o reto desses pacientes. Predominância de adenocarcinoma mucinosos e pouco diferenciado • idade média 44 anos. • distribuição proximal = 70% dos carcinomas cólon direito • Número elevado de carcinomas sincrônicos (adenomas adjacentes ou não ao tumor. 2º tumor no intestino. • Número elevado de carcinomas meta crônicos (pólipos em associação com carcinoma de cólon e reto) • Resultado satisfatório com a cirurgia Forma mais comum CÂNCER DE COLON ESPORÁDICO: Não tem passado familiar ou seja, sai daquelas síndrome autossômica dominantes. Os sinais e sintomas vão ser variados. Depende da localização do tumor é extensão da estenose. (direito ou esquerdo, no reto…). A incidência do tumor de cólon direito vem aumentado em relação ao câncer do cólon esquerdo e reto. Sangramento vermelho vivo nas fezes, sangramento assintomáticos ou a presença de melena. (cuidado). Muito gente acha que a melena (as fezes escurecidas) elas só se manifestam nos casos de hemorragia do estômago, de sangramento do estômago e do duodeno. Isso não é verdade! Você pode ter um paciente com melena provocada por um sangramento no cólon direito se esse trânsito intestinal estiver mais lento. Pode ser decisivo no diagnostico do câncer de intestino. • Ca colorretal: sangramento vermelho-vivo nas fezes (assintomático). • Ca de cólon direito: melena (anemia) • Lembrar: anemia por deficiência de ferro (homens), e mulher que não menstrua (suspeitar de sangramento G.I. • 1/3 dos pacientes com Ca de cólon o nível de Hb é normal e pesquisa de sangue oculto nas fezes negativa Carcinoma do lado esquerdo geralmente é estenosante ( constipação progressiva) - lado esquerdo do intestino é < que o direito Carcinoma do lado direito principalmente assintomático. Sintomático o câncer ja esta bem desenvolvido. Incide próximo ao ceco o tumor consegue crescer antes de provocar sintomas e como o que passa ali é liquido que sai do delgado para começar a formar as fezes (sem sintomas obstrutivos como do lado esquerdo onde já tem fezes formadas, curvaturas e diâmetro estreitado ) Logo lado esquerdo o diagnostico é mais precoce. • Carcinoma no lado esquerdo geralmente são estenosantes (constipação progressiva). • Carcinomas do sigmóide podem simular diverticulite (dor, febre e sintomas obstrutivos). 20% desses casos em doença diverticular. • Carcinomas de sigmóide podem causar fístulas colovesicais ou colovaginais. • Cólon direito (melena, fadiga, anemia. Dor abdominal). Diagnóstico: Colonoscopia padrão ouro (faz diagnóstico e consegue biopsiar) • protese através de endoscópicos (paciente com obstrução do sigmoide você não vai conseguir preparar o cólon dele adequadamente para que possa fazer cirurgia para retirada e anastomose 1ª do cólon). Usa-se a protese por dentro dos tumores para permitir preparação do cólon (lavagem) Obstrução no colo direito é rara por causa do diâmetro do cólon. Apresenta sintomas de obstrução só quando pega próximo da válvula ileocecal. Obstrui todo delgado e o sintoma vai ser de obstrução do delgado e não do cólon. • Tratamento Ca de cólon esporádico: Cirúrgico + tratamento neoadjuvante/adjuvante + radioterapia ou ambos. Rádio e quimio pré operatória, cirurgia, pós operatório com radio e quimioterapia (IDEAL) SUS: colostomia de urgência. Tira paciente da emergência, programa e faz a ressecção do tumor e depois faz a radio e a quimio. Complicações: Infecção de ferida. (E. coli; B. fragilis). • Preparo pré-operatório → importante na prevenção, limpeza mecânica + antibióticos. • Nos casos de tumor irressecável: colostomia. • Cólon Direito: hemicolectomia direita + excisão de 10 cm do íleo terminal + anastomose íleo cólon transverso esquerdo. Tratamento: Ca flexura hepática ou cólon transverso direito → extensão da hemicolectomia direita para incluir a artéria cólica média junto ao seu ramo esquerdo. ➢ Cólon transverso médio → extensão + longe da hemicolectomia direita + anastomose íleo-cólon descendente. ➢ Opção apenas cólon transverso (- frequente) • Tratamento: ➢ Ca de reto → remoção do tumor com margem de segurança adequada ao redor + tecido regional (mesorreto). ➢ 1/3 superior = ressecção não comprometendo o esfíncter anal + anastomose colorretal. ➢ 1/3 médio (8 a 12 cm) = forma anterior dependendo do tamanho ➢ 1/3 distal (abaixo de 8 cm) = ressecção abdominoperineal do reto (MILLES) + colostomiadefinitiva. Dica: Paciente dá entrada no hospital apresentando dor abdominal, distensão, parada de eliminação de fezes e gases, histórico familiar de tumor...e por ai vai. Qual dos dois pólipos tem mais capacidade de se transformar. O tamanho…
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